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A teoria ortodoxa da taxa de juros pertence, na verdade, a um estágio de pressupostos de abstrações econômicas diferentes do que atualmente estamos utilizando. Isto porque [segundo Keynes] a taxa de juros e a eficiência marginal do capital referem-se particularmente ao caráter indefinido de expectativas reais; elas resumem o efeito, sobre as decisões de mercado dos homens, de todo tipo de dúvidas vagas e de flutuantes estados de confiança e coragem. Ou seja, elas pertencem a um estágio de nossa teoria no qual não estamos mais supondo um futuro definido e calculável. A teoria ortodoxa, por outro lado, refere-se a um mundo simplificado, em que sempre existe pleno-emprego e do qual a dúvida e as flutuações de confiança são excluídas, não havendo ocasião para manter saldos inativos, e no qual os preços devem constantemente estar num nível que, apenas para satisfazer o motivo transacional e sem deixar a qualquer excedente ser absorvido pelos motivos de precaução e de especulação, faz com que o estoque total de moeda valha uma taxa de juros idêntica à eficiência marginal do capital correspondente ao pleno-emprego.
KEYNES, J. M. A teoria da taxa de juros. In: SZMRECSÁNYI, T. (org.). John Maynard Keynes, Economia. Artigos selecionados de John Maynard Keynes. São Paulo: Ática, 1978. p.160-166. Adaptado.
De acordo com a teoria proposta por Keynes, as taxas de juros de mercado são fortemente condicionadas pelo(a)
I – Limites para a variação real das despesas primárias.
II – Limites para a variação real das despesas com juros incidentes sobre o estoque total da dívida bruta do setor público, como proporção do PIB.
III – Meta para a obtenção de resultado fiscal primário.
IV – Fixação de nível máximo para o estoque total da dívida bruta do setor público, como proporção do PIB.
O regime fiscal brasileiro vigente, também conhecido como “novo arcabouço fiscal”, instituído pela Lei Complementar no 200/2023, contempla a(s) regra(s) prevista(s) em
A institucionalidade do mercado de dívida no Brasil passou a ser estruturada da seguinte maneira: há um grande mercado de dívida pública, o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), que contempla dois submercados, com níveis primário e secundário: o mercado monetário (e neste há o mercado overnight, bem como o mercado interbancário) e o mercado de títulos públicos para fins fiscais. Com essa nova sistemática, no mesmo mercado SELIC há a atuação do Tesouro, cujo objetivo é gerir a dívida pública e financiamento do governo, e também a atuação do Banco Central, realizando a política monetária por intermédio das operações de mercado aberto.
DORNELAS, L. N.D. ; TERRA, F. H. B. SELIC: o mercado brasi- leiro de dívida pública. Campinas: Alínea, 2021. p.50. Adaptado.
Considerando-se a institucionalidade do mercado de dívida pública no Brasil, o Banco Central do Brasil (BCB), ao executar a política monetária mediante operações no mercado aberto, realiza compra e venda de títulos emitidos
Considerando-se os dados do IBGE, no 4o Trimestre de 2023, o valor da Renda Nacional Bruta brasileira, em R$ milhões, a preços correntes, foi de
Uma empresa S.A. produz um único produto nas seguintes condições:
Considere que não existe estoque inicial para janeiro e não há impostos. As únicas despesas são as de vendas e as administrativas no valor de R$ 2.000,00 para cada mês.
Levando-se em conta as informações apresentadas, constata-se que o resultado líquido pelo custeio por absorção e pelo custeio direto são, respectivamente,
Considerando-se que todas as prestações sejam pagas até a data do vencimento e que não haja quaisquer descontos (ou taxas) adicionais nesse período, além dos juros do financiamento, o valor nominal total a ser pago, em milhares de reais, pelo comprador, nesse financiamento, será igual a