Questões de Concurso Para farmacêutico

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Q2695471 Farmácia

O Clerance (ml/min) do ácido acetilsalicílico é de:

Alternativas
Q2695468 Farmácia

Quanto à heparina no tratamento de trombose e trombofilias é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Q2695466 Farmácia

Para evitar uma crise na deficiência de G6PD deve-se evitar o uso de, EXCETO:

Alternativas
Q2695465 Farmácia

A quelação do ferro deve ser realizada em pacientes com ferro maior que:

Alternativas
Q2695464 Farmácia

São mecanismos fisiológicos adaptativos à anemia, EXCETO:

Alternativas
Q2695462 Farmácia

Nas patogêneses das infecções do trato urinário (ITU) refere-se a adequação dos mecanismos de defesa do hospedeiro, EXCETO:

Alternativas
Q2695461 Farmácia

São características das colônias na Cultura em Ágar Cled, EXCETO:

Alternativas
Q2695459 Farmácia

São consequências da não refrigeração da amostra na Urocultura, EXCETO:

Alternativas
Q2695457 Farmácia

Na absorção dos fármacos, o coeficiente de partição octanol/água (P) indica a tendência de um composto em se difundir em óleo ou água. O logaritmo deste coeficiente é o LogP. O valor ideal para fármacos fica entre:

Alternativas
Q2695455 Farmácia

Considera-se uma infecção por Trichuris trichiura do tipo intensa com infestação a partir de:

Alternativas
Q2695448 Farmácia

Quanto ao líquido cefalorraquidiano (LCR) é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Q2695441 Farmácia

No líquido sinovial, o valor de referência para o fator reumatóide (Látex) é de:

Alternativas
Q2695439 Farmácia

A enzima 5’- NT é utilizada principalmente para que aplicação clínica?

Alternativas
Q2695437 Farmácia

O anticoncepcional oral eleva o nível sérico da ceruloplasmina cobre através de:

Alternativas
Q2695435 Farmácia

Na Biotransformação dos Fármacos; a hidrólise do suxametônio pela colinesterase plasmática ocorre no:

Alternativas
Q2695218 Português

094 paisagem com remédios


Na Baixada do Glicério um prédio inacabado

foi conquistado por sofás velhos, encerados puídos,

cachorros e pessoas vira-latas. Muito perto,

o entreposto do Inamps bafeja uma fumaça de remédios

vencidos. Filas e filas de receitas médicas

encardidas, empunhadas as orações. Gosmentos de

vergonha das suas sujeiras, os engenheiros cobrem

o Tamanduateí com placas de concreto. Deixarão

correr uma autoestrada moderníssima por cima. Os

meninos vão rachar a cabeça nessas pistas lisinhas.

Quem viver verá na TV.


(São Paulo - Brasil - 1993)

(Fernando Bonassi. Passaporte. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. p. 94.)

Assim como em ‘autoestrada’, não se emprega mais o hífen em:

Alternativas
Q2694330 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

No texto,

Alternativas
Q2694329 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

Exerce a mesma função de “de classes” (L.12) a expressão

Alternativas
Q2694328 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

O período cuja sintaxe de concordância está incoerente é

Alternativas
Q2694327 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


O termo affluenza - uma contração de afluência e influenza, definida como uma “condição dolorosa e contagiosa

2 de sobrecarga, dívida, ansiedade e desperdício, resultante da busca incessante por mais” – costuma ser considerado

3 meramente uma palavra da moda, criada para expressar nosso desdém pelo consumismo. Apesar de usado em tom de

4 brincadeira, o termo pode conter mais verdades que muitos de nós gostaríamos de acreditar.

5 A palavra foi até mesmo usada na defesa de um motorista embriagado no Texas, no ano passado. O réu, um

6 garoto de 16 anos, afirmava que a riqueza de sua família deveria eximi-lo da morte de quatro pessoas. O rapaz foi condenado

7 a dez anos de liberdade vigiada e terapia (paga por sua família), enfurecendo muitos por causa de uma suposta leniência da

8 lei.

9 O psicólogo G. Dick Miller, um dos especialistas que testemunharam no julgamento, argumentou que o jovem

10 sofria de affluenza, o que pode tê-lo impedido de compreender as consequências de seus atos.

11 “Me arrependi de usar o termo”, disse Miller, mais tarde, à CNN. “Todo mundo parece ter se concentrado nisso.”

12 A affluenza pode ser real ou imaginária, mas o dinheiro de fato muda tudo – e aqueles de classes sociais mais

13 altas tendem a se enxergar de maneira diferente. A riqueza (a busca dela) já foi ligada a comportamentos imorais – e não

14 só em filmes como O Lobo de Wall Street.

15 Psicólogos que estudam o impacto da riqueza e da desigualdade no comportamento humano descobriram que o

16 dinheiro tem uma influência poderosa em nossos pensamentos e ações, muitas vezes sem que percebamos e

17 independentemente das nossas circunstâncias econômicas. Apesar de riqueza ser um conceito subjetivo, a maioria das

18 pesquisas atuais mede a riqueza em escalas de renda, status do emprego ou circunstâncias socioeconômicas, como nível

19 educacional e riqueza passada de geração para geração.

20 Vários estudos apontam que a riqueza pode não combinar com a empatia e a compaixão. Uma pesquisa publicada

21 na revista Psychological Science indicou que pessoas de menor renda conseguem ler melhor as expressões faciais dos outros

22 - um indicador importante de empatia – do que as mais ricas.

23 “Muito do que vemos é uma orientação básica das classes mais baixas a serem mais empáticas que as classes

24 mais altas”, disse à Time Michael Kraus, co-autor do estudo. “Os indivíduos que possuem renda mais baixa têm de

25 responder cronicamente a inúmeras vulnerabilidades e ameaças sociais. Você precisa confiar nos outros para que eles te

26 digam se existe uma ameaça social ou uma oportunidade, e isso faz de você uma pessoa mais apta a perceber emoções.”

27 Apesar de a falta de recursos levar a uma maior inteligência emocional, ter mais recursos pode levar a maus

28 comportamentos. Pesquisadores da Universidade de Berkeley apontaram que até mesmo dinheiro de mentira pode levar as

29 pessoas a agir com menos consideração em relação aos outros. Os pesquisadores observaram que, quando dois estudantes

30 jogam Banco Imobiliário e um deles recebe muito mais dinheiro que o outro, o jogador mais rico demonstra certo

31 desconforto inicial, mas depois passa a agir agressivamente, ocupando mais espaço, movimentando suas peças

32 ruidosamente e provocando o jogador com menos dinheiro.

33 Não é surpresa neste mundo descobrir que a riqueza pode causar uma sensação de “direitos morais adquiridos”

34 Um estudo feito por pesquisadores de Harvard e da Universidade de Utah constatou que só de pensar em dinheiro,

35 algumas pessoas adotam comportamentos antiéticos. Depois de serem expostos a palavras relacionadas a dinheiro, os

36 participantes se mostraram mais propensos a mentir e a se comportar imoralmente.

37 “Mesmo se formos todos bem intencionados, e mesmo que acreditemos poder discernir entre o certo e o errado,

38 há fatores que influenciam nossas decisões além de nossa percepção”, disse Kristin Smith-Crowe, professora-associada de

39 administração da Universidade de Utah e uma das co-autoras do estudo, ao MarketWatch.

40 O dinheiro pode não causar vício ou abuso de substâncias, mas a riqueza já foi ligada a uma maior

41 susceptibilidade a problemas de vício. Vários estudos apontam que crianças ricas são mais vulneráveis a problemas de

42 abuso de substâncias, potencialmente por causa da pressão para ser bem-sucedidas e do isolamento dos pais. Estudos

43 também indicam que filhos de pais ricos não estão necessariamente livres de problemas de adequação – na verdade, há

44 pesquisas que mostram que, em várias medidas de inadequação, adolescentes de alto status socioeconômico têm índices

45 mais altos que colegas pobres. Os pesquisadores acreditam que essas crianças têm maiores chances de internalizar o

46 problema, o que pode estar relacionado a abuso de substâncias.

47 A busca da riqueza pode se tornar um comportamento compulsivo. Como explica a psicóloga Tian Dayton, a

48 necessidade compulsiva de obter dinheiro é muitas vezes considerada parte de uma classe de comportamentos conhecida

49 como vício processual, ou “vício comportamental”, que é diferente do abuso de substâncias:

50 [...]

51 Não há correlação direta entre renda e felicidade. Após um certo nível de renda, suficiente para atender

52 necessidades básicas, a riqueza não faz tanta diferença no bem-estar geral e na felicidade. Pelo contrário, ela pode até ser

53 prejudicial: pessoas extremamente ricas sofrem mais de depressão. Alguns dados sugerem que o dinheiro em si não causa

54 insatisfação – mas a busca incessante por riqueza e bens materiais pode levar à infelicidade. Valores materialistas já foram

55 ligados à baixa satisfação nos relacionamentos.


DISPONÍVEL EM: https://www.huffpostbrasil.com/2014/04/16/a-influencia-que-o-dinheiro-exerce-sobre-o-nossopensamento-e-co_a_21668240/

A alternativa cuja oração transcrita o verbo tem concordância facultativa é

Alternativas
Respostas
2661: D
2662: C
2663: E
2664: E
2665: B
2666: D
2667: D
2668: A
2669: B
2670: C
2671: B
2672: C
2673: B
2674: D
2675: C
2676: B
2677: A
2678: C
2679: B
2680: A