Questões de Concurso Para fonoaudiólogo

O fonoaudiólogo intimado a depor é obrigado a comparecer perante autoridade para declarar-lhe o que for questionado e deverá revelar como testemunho todos os fatos de que tenha conhecimento no exercício da sua profissão.

O fonoaudiólogo deve manter sigilo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência de sua relação com o cliente, desde que seu silêncio não ponha em risco a saúde deste ou da comunidade.

Os resultados de exames não deverão ser fornecidos a terceiros interessados, nem sob a concordância do próprio examinado ou de seu representante legal.

O fonoaudiólogo não está obrigado a guardar sigilo sobre as informações de outros profissionais que estejam comprometidos com um caso sob investigação.

crescimento ósseo-mandibular.

desenvolvimento facial.

favorecimento da mobilidade de língua dentro da cavidade oral.

diminuição do espaço oral.

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Caracteriza-se por qualquer desvio do padrão normal adulto da deglutição. Pode ser definida como o pressionamento da língua contra a superfície lingual dos dentes incisivos e caninos ou a protusão daquela entre os dentes da arcada superior e inferior.

Trata-se de uma das funções da laringe e é obtida através do seu fechamento esfincteriano e de sua elevação no pescoço; é a função de proteção das vias aéreas à deglutição.

Consiste em uma dificuldade de produção oral ocasionada por alterações anatômicas e(ou) fisiológicas dos órgãos articulatórios e cuja causa é de origem periférica.

Trata-se de dificuldade em deglutir, segundo várias etiologias. Tem como características sonolência, tosse freqüente durante e após a alimentação, e perda de peso.

O diagnóstico realizado na escola não deve ser utilizado para elaboração de laudos e encaminhamentos para tratamento fora do contexto escolar.

As avaliações feitas na escola não devem ser realizadas, em hipótese alguma, de forma individual.

O diagnóstico poderá ser realizado mediante o uso de testes padronizados, teste de elaboração pessoal e(ou) observação direta em sala de aula, em diferentes situações interativas ou de resolução de tarefas.

O diagnóstico e a avaliação não devem ser feitos de forma coletiva, direcionados a todas as crianças de uma classe sucessivamente, como um teste rápido de screening (varredura).

I e III.

II e IV.

I, III e V.

II, IV e V.

O tratamento, mesmo com freqüentes interrupções, apresentará resultado satisfatório.

A motivação do paciente, assim como dos pais ou responsáveis, interfere positivamente no tratamento desenvolvido.

Além da disfunção velofaríngea, outros distúrbios podem interferir no progresso do tratamento, tais como deficiência auditiva e distúrbios psiquiátricos.

A má mobilidade velofaríngea — paredes laterais e palato mole — já é um indicativo de que nem mesmo o procedimento cirúrgico poderá beneficiar de forma satisfatória o paciente.

I e II.

I e III.

II e IV.

III e IV.

Os pólipos de cordas vocais estão associados ao abuso vocal e são geralmente bilaterais. Apresentam-se como massa sólida na junção do terço anterior e terço médio das cordas vocais e são mais comuns em crianças e mulheres jovens. A maioria dos casos se resolve apenas com fonoterapia.

O edema de Reinke é uma fenda na porção membranosa das cordas vocais; geralmente bilateral e decorrente do aumento na camada superficial da lâmina própria, ele provoca rigidez na corda vocal, resultando em disfonia.

Os cistos de cordas vocais, geralmente unilaterais, são massas preenchidas por fluido; dividem-se em epidermóides e de retenção e o tratamento geralmente é cirúrgico.

Os nódulos de cordas vocais são massas pedunculares ou sésseis, geralmente unilaterais, que se apresentam com aspecto por vezes gelatinoso, hialino ou fibróide.

realização de exames de audiometria admissional, periódico e demissional

monitoramento audiométrico durante a jornada de trabalho

definição do tempo de exposição a ruídos e especificação dos níveis de ruídos para novas instalações

orientação quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (protetores auriculares)

Denomina-se perda auditiva condutiva o quadro audiológico de perda auditiva exagerada ou simulada.

Nas perdas auditivas mistas a lesão está localizada na via auditiva central, ou seja, na porção do nervo coclear e de suas conexões, que se encontram entre o núcleo coclear e o córtex do lobo temporal.

As perdas neurossensoriais resultam de distúrbios que comprometem a cóclea e(ou) o nervo auditivo.

As perdas auditivas funcionais e centrais resultam de doenças que atingem a orelha externa e(ou) orelha média, diminuindo, desta forma, a quantidade de energia sonora a ser transmitida.

As próteses auditivas retroauriculares apresentam todos os componentes eletrônicos localizados dentro de uma caixa, em formato de vírgula, que se adapta atrás do pavilhão auricular.

Os circuitos das próteses auditivas intra-aurais ocupam parte do meato acústico externo e a concha do pavilhão auricular, de forma completa ou incompleta (tipo concha ou meia-concha)

As próteses auditivas intra-auriculares apresentam todos os seus componentes inseridos dentro do molde auricular do usuário, na área da concha e meato acústico externo.

As próteses auditivas do tipo intracanal ocupam os meatos acústicos interno e externo do usuário e se subdividem em intracanal e microcanal.

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controle automático de ganho.

ventilação

atenuador acústico.

efeito corneta.

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A cóclea é dividida pelo labirinto membranoso em três partes: rampa timpânica, ducto coclear e rampa vestibular. As rampas vestibular e timpânica possuem importante função na condução da energia sonora para as estruturas sensoriais da rampa média.

No ápice da cóclea, as rampas timpânica e vestibular se comunicam através do modíolo, o que possibilita que as ondas provocadas pelo estribo na perilinfa do vestíbulo possam ser conduzidas da rampa vestibular para rampa timpânica.

A membrana basilar é uma estrutura gelatinosa com forma ondulada, transparente, sem núcleos celulares; encontra-se localizada sobre o órgão de corti e é fundamental na estimulação dos estereocílios ou cílios quando o ducto coclear é estimulado pela onda sonora.

O ligamento espiral, epitélio receptor estimulado por meio de ondas sonoras, é formado por células ciliadas sensoriais e células de sustentação.

I, II e III.

I, apenas.

II, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

A atuação fonoaudiológica junto a cantores ocorre por meio do ensino de técnicas de canto e produção de voz no canto, não sendo necessária a entrada do professor de canto.

O atendimento fonoaudiológico do profissional da voz deve ser valorizado apenas frente aos problemas vocais, não importando questões ambientais e fatores individuais de hábitos de vida e da atividade laboral.

Há duas modalidades principais de uso profissional da voz: a fala e o canto. Desta forma, a atuação fonoaudiológica junto a profissionais da voz falada inclui os atores, categoria de maior ocorrência de problemas vocais.

As alterações vocais no exercício profissional da voz podem ser definidas como transtornos vocais ocupacionais, desenvolvidos em decorrência direta de questões ambientais e pessoais no exercício de uma profissão.

A intervenção vocal junto a profissionais da voz, tais como cantores, atores, jornalistas, advogados, professores, dubladores, dentre outros, é realizada, exclusivamente, pelo fonoaudiólogo, por ser este o profissional com currículo completo e, portanto, mais habilitado para essa atuação.

A avaliação acústica, por ser um exame objetivo, depende apenas de um instrumental confiável, não sendo necessária a experiência prévia do avaliador.

Apesar de apresentar um papel secundário no diagnóstico diferencial das disfonias, a avaliação acústica tem a vantagem de propiciar medidas subjetivas e utilizar um instrumental relativamente simples e barato.

A avaliação acústica, apesar de ser um método avaliativo não-invasivo, utiliza um instrumental extremamente sofisticado e caro, o que diminui a motivação dos fonoaudiólogos a adotarem na clínica fonoaudiológica.

A análise acústica, aliada à avaliação otorrinolaringológica e à avaliação perceptivo-auditiva da voz é bastante útil, principalmente, para os não profissionais da voz, já que estes apresentam pouco conhecimento sobre o aparelho fonador.

Dentre as motivações para o uso das medidas acústicas, encontra-se dar apoio diagnóstico às observações subjetivas; detectar níveis de perturbação fonatória acima dos valores referenciais de uma população não disfônica em campanhas de voz; auxiliar no monitoramento terapêutico; permitir uma devolutiva mais eficaz ao paciente com uso de gráficos e imagens; e, amparar defesas do médico e fonoaudiólogo em disputas judiciais.

I, II e III.

I, apenas.

II, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.