Questões de Concurso
Para intérprete de libras - médio
Foram encontradas 269 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Julgue o item subsequente.
A história da educação de surdos no Brasil é marcada por
períodos de repressão ao uso da Língua de Sinais, como
a imposição do oralismo pelo Instituto Nacional de
Educação dos Surdos (INES), que proibiu o uso da Libras
e punia os alunos que a utilizavam.
Julgue o item subsequente.
A formação dos professores de Libras deve incorporar
uma compreensão profunda dos aspectos psicológicos
da educação de alunos surdos, incluindo as teorias do
desenvolvimento cognitivo e emocional, para criar um
ambiente de aprendizagem acolhedor e eficaz.
A precisão na configuração das mãos é dispensável para a interpretação de sinais em Libras por parte dos intérpretes, sendo uma escolha meramente estética que não afeta a compreensão semântica ou sintática dos sinais. Por exemplo, um intérprete pode optar por qualquer configuração ao sinalizar termos técnicos em uma aula de biologia, sem comprometer a clareza e a exatidão do conteúdo transmitido aos alunos surdos.
O intérprete de Libras no contexto educacional enfrenta desafios específicos relacionados à transposição de conteúdos metafóricos e culturais da Língua Portuguesa para a Libras, o que exige não apenas fluência linguística, mas também uma profunda compreensão intercultural para garantir a equivalência de significados e a manutenção da integridade educativa.
A formação contínua dos intérpretes de Libras é dispensável após a obtenção da certificação inicial, considerando que as habilidades de interpretação são inalteráveis e não requerem atualização, mesmo diante das constantes inovações nas metodologias pedagógicas, dos avanços nas tecnologias de comunicação assistiva, e das dinâmicas culturais e linguísticas que permeiam o ambiente educacional inclusivo.
A formação de professores de Libras deve incluir uma compreensão aprofundada da fonologia, morfologia e sintaxe da Libras, assim como um conhecimento robusto sobre as estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem visual-espacial dos alunos surdos.
A atuação do intérprete de Libras é essencial para garantir a acessibilidade e a compreensão dos conteúdos acadêmicos pelos alunos surdos, especialmente em um contexto histórico marcado por décadas de políticas educacionais oralistas, que negligenciaram a Língua de Sinais e impuseram significativas barreiras linguísticas e culturais, perpetuando a exclusão educacional dos surdos até as recentes mudanças legislativas.
As expressões faciais e corporais em Libras são elementos redundantes e ornamentais, sem exercer influência substancial na estrutura sintática ou semântica dos sinais, sendo meramente acessórios que não alteram o significado ou a gramática da comunicação em língua de sinais.
A formação continuada dos intérpretes de Libras não deve incluir o desenvolvimento de competências interculturais que permitam a mediação eficaz entre culturas surda e ouvinte, visando a uma comunicação inclusiva e contextualizada no ambiente escolar.
A Libras, por ser uma língua visual-espacial, não compartilha princípios linguísticos subjacentes com as línguas orais sendo considerada inferior em termos de complexidade gramatical, refletindo uma estrutura rudimentar e limitada em comparação com as línguas faladas.
A abordagem comunicativa no ensino de Libras, complementada pela abordagem direta, é eficaz na promoção da competência comunicativa dos alunos, possibilitando uma aprendizagem mais contextualizada e significativa.
Julgue o item subsequente.
A eficácia da inclusão escolar de alunos surdos não
depende exclusivamente da presença do intérprete de
Libras, mas também de adaptações curriculares e
materiais didáticos específicos que atendam às
necessidades linguísticas e culturais dos alunos surdos.
A ausência dessas adaptações compromete a qualidade
do ensino e impede uma verdadeira inclusão educacional,
destacando a necessidade de uma abordagem
pedagógica abrangente que inclua formação continuada
de professores e desenvolvimento de recursos
acessíveis.
A análise discursiva de professores de Libras como segunda língua revela uma autopercepção positiva sobre sua prática docente, mas também destaca a necessidade de aprimoramento contínuo das metodologias de ensino.
A morfologia da Libras utiliza mecanismos como a incorporação e a classificação para formar palavras. Esses processos morfológicos, distintos das línguas orais, permitem que a Libras expresse conceitos abstratos e específicos através da modificação espacial e do movimento das mãos, o que pode ser desafiador para interpretação em tempo real em contextos educacionais.
A formação continuada de professores de Libras deve contemplar a integração de teorias avançadas de linguística aplicada e educação inclusiva, possibilitando a adoção de práticas pedagógicas inovadoras que atendam às necessidades complexas dos alunos surdos.
A mensuração da atividade elétrica cerebral, como no caso dos potenciais evocados relacionados a eventos (ERP), é uma técnica obsoleta e pouco utilizada na neurociência cognitiva moderna.
A competência do professor de Libras em criar e adaptar materiais didáticos visuais e multimodais é crucial para a facilitação da aprendizagem, mas não exige um profundo entendimento das teorias de multimodalidade e semiótica.
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) estabelece que é dever do Estado assegurar a acessibilidade comunicacional para pessoas com deficiência auditiva, incluindo a oferta de intérpretes de Libras em instituições de ensino.
A Libras não exerce nenhuma influência na formação da identidade cultural dos surdos brasileiros, sendo meramente um meio de comunicação funcional desprovido de impacto social ou cultural significativo, independentemente das interações sociais e das práticas culturais da comunidade surda.
As propriedades cinésicas distintivas dos sinais na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo a direcionalidade, a amplitude, a frequência repetitiva e o plano tridimensional dos movimentos, apresentam nuances e variações que são intrinsecamente diversas das características paralinguísticas observadas na comunicação verbal de indivíduos ouvintes. Essas variações não apenas influenciam a semântica e a pragmática dos sinais, mas também refletem uma complexa interação entre fatores linguísticos e socioculturais que moldam a percepção e a produção de sinais pelos usuários de Libras.