Questões de Concurso Para técnico de manutenção júnior - elétrica

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Q278072 Eletricidade
As redes aéreas de distribuição na entrada de subestações são extremamente vulneráveis às descargas atmosféricas que, em determinadas condições, podem provocar sobretensões elevadas ocasionando queima de equipamentos.


Para proteger os sistemas elétricos dos surtos de tensão, que também podem ter origem durante uma manobra de chave secionadora ou disjuntor, o equipamento que deve ser utilizado é o

Alternativas
Q278071 Eletricidade
Um motor elétrico de indução com rotor gaiola é acoplado a uma bomba centrífuga. Na tubulação de recalque da bomba é colocado um medidor de vazão que efetua a leitura da vazão de líquido e envia os valores a um controlador de vazão. Se a vazão estiver abaixo do valor pré-ajustado, o motor deve aumentar a sua rotação. Caso o valor da vazão esteja acima do valor pré-ajustado, é feita a operação inversa.

O elemento para comando do motor mais indicado para essa operação é o

Alternativas
Q278070 Engenharia Civil
Com o AutoCad 2012, podem ser criadas várias formas 3D básicas, como caixas, cunhas, toroides, entre outras, que, combinadas, podem criar formas mais complexas.
Essas formas 3D básicas são conhecidas como

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Q278069 Engenharia Civil
No AutoCad 2012, ao selecionar-se um certo tipo de objeto ou determinados comandos, por padrão, pode ser exibido(a) na faixa de opções do aplicativo, um(a)

Alternativas
Q278066 Português
                                             A vida de um homem normal

Uma noite, voltando de metrô para casa, como fazia cinco vezes por semana, onze meses por ano, ele ouviu uma voz. Estava exausto, com o nó da gravata frouxo no pescoço, o colarinho desabotoado, a cabeça jogada para trás, o walkman a todo o volume e os fones enterrados nos ouvidos. De repente, antes mesmo de poder perceber a interrupção, a música que vinha ouvindo cessou sem explicações e, ao cabo de um breve silêncio, no lugar dela surgiu uma voz que ele não sabia nem como, nem de quem, nem de onde. Ergueu a cabeça. Olhou para os lados, para os outros passageiros. Mas era só ele que a ouvia. Falava aos seus ouvidos. Recompôs-se. A voz lhe disse umas tantas coisas, que ele ouviu com atenção, que era justamente o que ela pedia. Poderia ter cutucado o vizinho de banco. Poderia ter saído do metrô e corrido até em casa para anunciar o fato extraordinário que acabara de acontecer. Poderia ter sido tomado por louco e internado num hospício. Poderia ter passado o resto da vida sob o efeito de tranquilizantes. Poderia ter perdido o emprego e os amigos. Poderia ter vivido à margem, isolado, abandonado pela família, tentando convencer o mundo do que a voz lhe dissera. Poderia não ter tido os filhos e os netos que acabou tendo. Poderia ter fundado uma seita. Poderia ter feito uma guerra. Poderia ter arregimentado seus seguidores entre os mais simples, os mais fracos e os mais idiotas. Poderia ter sido perseguido. Poderia ter sido preso. Poderia ter sido assassinado, crucificado, martirizado. Poderia vir a ser lembrado séculos depois, como líder, profeta ou fanático. Tudo por causa da voz. Mas entre os mandamentos que ela lhe anunciou naquela primeira noite em que voltava de metrô para casa, e que lhe repetiu ao longo de mais cinquenta e tantos anos em que voltou de metrô para casa, o mais peculiar foi que não a mencionasse a ninguém, em hipótese alguma. E, como ele a ouvia com atenção, ao longo desses cinquenta e tantos anos nunca disse nada a ninguém, nem à própria mulher quando chegou em casa da primeira vez, muito menos aos filhos quando chegaram à idade de saber as verdades do mundo. Acatou o que lhe dizia a voz. Continuou a ouvi-la todos os dias, sempre com atenção, mas para os outros era como se nunca a tivesse ouvido, que era o que ela lhe pedia. Morreu cinquenta e tantos anos depois de tê-la ouvido pela primeira vez, sem que ninguém nunca tenha sabido que a ouvia, e foi enterrado pelos filhos e netos, que choraram em torno do túmulo a morte de um homem normal. CARVALHO, Bernardo. A vida de um homem normal. In: Boa companhia: contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 11-12.
O emprego do pronome lhe respeita algumas regras sintáticas, conforme ocorreu no trecho abaixo, retirado do Texto I. “Poderia ter vivido à margem, isolado, abandonado pela família, tentando convencer o mundo do que a voz lhe dissera." (L. 22-24)
O pronome lhe está também empregado de acordo com a norma-padrão no seguinte período:
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Respostas
466: C
467: B
468: D
469: E
470: C