Questões de Concurso Para engenharia civil

Os materiais asfálticos aplicáveis na execução dos tratamentos superficiais são os Cimentos Asfálticos de Petróleo (CAPs), os asfaltos diluídos e as emulsões asfálticas.

O CAP deve ser aplicado a frio, sendo utilizado os tipos menos viscosos a fim de se conseguir boa penetração do material asfáltico na camada de agregados.

Os asfaltos diluídos de cura rápida podem ser utilizados desde que a camada de tratamento não esteja sendo executada sobre um revestimento asfáltico existente.

O uso de emulsões asfálticas é bastante corriqueiro para os tratamentos superficiais, em geral aquelas de ruptura rápida, que podem eventualmente ser aquecidas até determinadas temperaturas para a garantia de um bom espargimento do material.

O subleito é constituído de material natural consolidado e compactado, por exemplo, nos cortes do corpo estradal, ou por um material transportado e compactado, no caso dos aterros.

As bases podem ser constituídas por solo estabilizado naturalmente, misturas de solos e agregados (solo-brita), brita graduada, solo estabilizado quimicamente com ligante hidráulico ou asfáltico, concretos, etc.

Quando a camada de base exigida para desempenhar a função de distribuir esforços para as camadas inferiores é muito espessa, procura-se, por razões de natureza construtiva e econômica, dividi-la em duas camadas, criando-se, assim, uma sub-base, geralmente de menor custo.

O emprego de camada de reforço de subleito é obrigatório, pois espessuras maiores de camadas superiores poderiam, em tese, aliviar as pressões sobre um subleito.

A camada de ligação é a camada superficial do pavimento, diretamente em contato com as cargas e com ações ambientais.

A camada de reforço é a nova camada de rolamento, após anos de uso do pavimento existente, executada por razões funcionais, estruturais ou ambas.

A camada de nivelamento é a camada intermediária, também em mistura asfáltica, entre a camada de rolamento e a base do pavimento.

A camada de rolamento, em geral, é a primeira camada de mistura asfáltica empregada na execução de reforços (recapeamento), cuja função é corrigir os desníveis em pista e afundamentos localizados.

Para classificar um solo pela Classificação Unificada, o primeiro aspecto a considerar é a porcentagem de finos presentes no solo, considerando-se finos o material que passa na peneira nº 200 (0,075 mm).

O coeficiente de não uniformidade detecta melhor o formato da curva granulométrica e permite identificar eventuais descontinuidades ou concentração muito elevada de grãos mais grossos no conjunto.

A expressão utilizada para o solo “bem graduado” expressa o fato de que a existência de grãos com diversos diâmetros confere ao solo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista de engenharia.

O formato dos grãos de areia do solo tem muita importância no comportamento mecânico dele, pois determina como eles se encaixam e se entrosam, e como eles deslizam entre si, quando solicitados por forças externas.

O método mais comum de reconhecimento do subsolo é o ensaio de cisalhamento direto.

A sondagem consiste essencialmente em dois tipos de operação: a perfuração e amostragem.

A perfuração do terreno é iniciada com trado tipo cavadeira, com 10 cm de diâmetro.

Durante a sondagem deve-se retirar amostras para identificação visual e ensaios de caracterização do material.

A umidade é a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos.

O grau de saturação é a relação entre o peso das partículas sólidas e o seu volume.

A porosidade é a relação entre o volume de vazios e o volume total.

O índice de vazios é a relação entre o volume de vazios e o volume das partículas sólidas.

Para o reconhecimento do tamanho dos grãos de um solo, realiza-se a análise granulométrica, que consiste de duas fases: peneiramento e sedimentação.

A análise por peneiramento tem como limitação a abertura da malha das peneiras, que não pode ser tão pequena quanto o diâmetro de interesse.

Os índices de consistência indicam a influência dos finos argilosos no comportamento do solo.

O limite de liquidez é definido com o menor teor de umidade com o qual se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se com a palma da mão.

A compactação tem a função de aumentar o contato entre os grãos e tornar o aterro mais homogêneo.

Na compactação, a quantidade de partículas e de água permanecem constantes.

Na compactação, a redução da massa específica corresponde à eliminação de ar dos vazios.

O Ensaio de Proctor pode ser utilizado para o controle da compactação do solo.

A intensidade da evaporação aumenta com o aumento do teor de sal na água.

O vento intervem ativamente no fenômeno da evaporação, aumentando a intensidade dessa por afastar da proximidade das superfícies de evaporação as massas de ar de elevado grau de umidade.

Um aumento de temperatura influi favoravelmente na intensidade de evaporação porque torna maior a quantidade de vapor de água que pode estar presente no mesmo volume de ar, ao se restrigir o grau de saturação do ar.

A intensidade da evaporação é maior em altitudes elevadas.

A área de uma bacia hidrográfica é a área plana definida pela projeção horizontal do divisor de águas.

A forma da bacia influencia no escoamento superficial e, consequentemente, o comportamento do hidrograma resultante de uma determinada chuva.

Uma bacia radial, tendo a saída da bacia na ponta do maior eixo e, sendo a área igual a da bacia circular, o escoamento será mais distribuído no tempo, produzindo, portanto uma enchente menor.

Em uma bacia circular, toda a água escoada tende a alcançar a saída da bacia ao mesmo tempo.

O método de Thiessen consiste em determinar a média aritmética entre as alturas de chuvas medidas na área.

De acordo com o método das isoietas, em vez de pontos isolados de precipitação determinados pelos aparelhos de medida, utilizam-se curvas de igual precipitação, cujo traçado é simples e semelhante ao das curvas de nível, onde a altura da chuva substitui a cota do terreno.

O método aritmético consiste em atribuir um peso aos totais precipitados observados em cada aparelho, possibilitando que a área de influência de cada qual seja considerada na avaliação da média.

O método de Thiessen só apresenta uma boa estimativa se os aparelhos forem distribuídos uniformemente e a área for plana ou de relevo suave.

A curva de permanência permite visualizar de imediato a potencialidade natural do rio, destacando a vazão mínima e o grau de permenência de qualquer valor de vazão.

A curva de permanência permite estimar os efeitos de um pequeno reservatório sobre a vazão mínima garantida.

A curva de permanência expresa em vazões específicas e permite um confronto que ressalta a riqueza hídrica das bacias.

Uma curva de permanência com formato achatado indica uma maior potencialidade de cheias e vazões mínimas mais reduzidas.

Com a finalidade de caracterizar o regime anual, costuma-se estabelecer um fluviograma de vazões mensais, em que cada mês é definido pela vazão máxima observada naquele mês, ao longo do período considerado.

O fluviograma médio fornece uma indicação sobre a distribuição dos períodos de águas e de estiagem do rio.

O fluviograma pode ser constituído por uma linha contínua, indicando a variação do valor da vazão no tempo ou por traços horizontais descontínuos correspondentes às vazões médias de um certo intervalo de tempo unitário.

O fluviograma permite visualizar com facilidade a extensão e distribuição dos períodos extremos de vazão, estiagens e enchentes, em ordem cronológica ao longo do período de observação.

O escoamento pelo orifício pode se dar para um ambiente sob pressão atmosférica ou para uma região ocupada pelo mesmo líquido.

A saída do líquido é denominada por descarga livre quando o escoamento pelo orifício se dá para um ambiente sob pressão atmosférica.

Os orifícios de parede grossa são aqueles em que a veia líquida só está em contato com a linha de contorno, o perímetro do orifício.

A saída do líquido é denominada por descarga afogada quando o escoamento pelo orifício se dá para uma região ocupada pelo mesmo líquido.

O escoamento no ressalto hidráulico é caracterizado por uma elevação brusca no nível de água, sobre uma distância curta.

O ressalto ocupa uma posição fixa em um leito uniforme, desde que o regime de escoamento seja variável.

O ressalto hidráulico é, principalmente, utilizado como dissipador de energia cinética de uma lâmina líquida que desce pelo paramento de um vertedor, evitando um processo erosivo no leito do canal.

O ressalto hidráulico é usado para promover uma boa mistura de produtos químicos utilizados no processo de purificação de água.

Nos condutos livres ou canais, como nos condutos de esgoto e galerias de águas pluviais, o escoamento se processa necessariamente por gravidade.

O escoamento de água através de uma tubulação, sob condições de conduto livre, tem como características o fato de a tubulação ser fechada, a seção ser plena.

Nos condutos forçados, a característica principal é a presença da pressão atmosférica atuando sobre a superfície do líquido.

Nos condutos livres, a pressão que atua sobre o líquido é uma pressão diferente da atmosférica.

Os condutos principais são aqueles de maior diâmetro que têm por finalidade abastecer os condutos secundários.

Os condutos secundários são aqueles de menor diâmetro que têm a função de abastecer diretamente os pontos de consumo dos sistema.

De acordo com a disposição dos condutos principais e o sentido do escoamento nas tubulações secundárias, as redes de distribuição são classificadas como rede ramificada e rede malhada.

A rede é classificada como malhada quando o abastecimento se faz a partir de uma tubulação tronco, alimentada por um reservatório de montante ou mesmo sob pressão de um bombeamento, e a distribuição de água é feita diretamente para os condutos secundários.

No escoamento laminar é preponderante a ação da viscosidade do fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência.

Em geral, o escoamento laminar ocorre em baixas velocidades.

No escoamento laminar, as partículas movem-se em trajetórias irregulares, como movimento aletório.

Em geral, o escoamento laminar ocorre em fluidos muito viscosos.

Papelão.

Vidro.

Óleo lubrificante.

Solvente.

Pilha.

1 – 3 – 2 – 4.

1 – 4 – 2 – 3.

4 – 2 – 3 – 1

2 – 4 – 3 – 1.

4 – 3 – 2 – 1.