Questões de Concurso Para terapia ocupacional
Foram encontradas 6.264 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
No processo de terapia ocupacional, as atividades do "agir criativo" não possibilitam que cada sujeito seja reconhecido e se reconheça por outros afazeres, nem mesmo permitem conhecer a história de vida de cada sujeito, pois para isso o indivíduo deve se expressar por sua fala.
O terapeuta ocupacional possui papel ativo na reabilitação e no uso de dispositivos de órteses por oportunizar o acesso, implementação e integração dos aspectos motores e sensoriais do ser humano nas atividades de vida diária (AVDs). No processo de confeccionar órteses aos pacientes, o terapeuta deve estar sempre atento ao objetivo do plano de tratamento no processo de reabilitação, ao paciente e suas características pessoais, tipo de material para confecção da órtese, bem como uma avaliação física anatômica e funcional da região acometida.
É necessário que o terapeuta ocupacional ative a possibilidade de estar atento naquilo que é mais sutil, se abrir para a experiência de um olhar que encontra o outro olhar. Nesse sentido, é correto afirmar que as abordagens corporais se configuram como atividades que podem promover estratégias para o cuidar, sendo uma oportunidade de conscientização da importância do toque e aprendizagem de uma relação de cuidado com o próprio corpo, na busca de sentidos e novas possibilidades.
De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, que estabelecem requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outras disposições, a presença do terapeuta ocupacional é facultativa, deixando a critério da instituição de saúde a decisão de incluir ou não esse profissional em sua equipe de UTI.
Especialmente sobre instrumentos de avaliação no campo da infância e adolescência, é inevitável que o terapeuta ocupacional deve se atentar às particularidades dessa população, onde as mudanças ocorrem de forma mais acelerada quando comparadas a outras fases da vida, repercutindo em todas as áreas do desenvolvimento, o que leva a compreender que um instrumento de avaliação precisa ser sensível a essas mudanças e que a necessidade de reavaliação é constante. Obviamente não é possível capturar todo o dinamismo do fazer humano em processos de avaliação, porém, deve-se optar pelo que é bom o bastante ou o suficiente para substanciar o raciocínio clínico do terapeuta ocupacional, questionando como determinado instrumento irá contribuir para o entendimento global da função ocupacional do sujeito.