Questões de Concurso
Para terapia ocupacional
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I. O terapeuta ocupacional como parte da equipe multiprofissional deverá discutir sobre as ações a serem realizadas com o paciente, com o intuito de gerar intervenções humanizadas no contexto da UTI (Araújo Neto, Silva, Zanin, Andrade & Morais, 2016). Dentro da ótica da humanização, as necessidades de cuidados com o paciente serão compartilhadas entre equipe-usuário-família, incentivando o protagonismo e corresponsabilidade dos sujeitos envolvidos (Brasil, 2010). PORQUE II. No que se refere à atuação do terapeuta ocupacional na UTI, tem se que ela deverá ser iniciada o mais precoce possível, pois a imobilização do paciente poderá acarretar efeitos secundários à internação. Os atendimentos serão pautados na funcionalidade e necessidades primárias do paciente, bem como no estímulo dos seus componentes motores, cognitivos, sensoriais e psicossociais, independentemente do nível de consciência do indivíduo assistido. A abordagem também será extensiva aos familiares e cuidadores dos pacientes atendidos (American Occupational Therapy Association, 2015; Barbosa & Reis, 2017).
I. O Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção (Pediatric Evaluation of Disability Inventory- PEDI), é um dos instrumentos tradicionalmente utilizados na prática clínica e em investigações científicas para avaliação de AVDs, sob o ponto de vista de desempenho e assistência recebida. II. Na escola, a avaliação do terapeuta ocupacional considera a participação da criança/adolescente em atividades acadêmicas e atividades não acadêmicas. III. Um dos instrumentos padronizados comumente utilizado na avaliação da participação da criança na escola é a Avaliação da Função Escolar (School Function Assessment – SFA). IV. A avaliação de como a criança brinca fornece informações importantes relacionadas às competências cognitivas, motoras ou sociais.
I. O brincar deve ser valorizado tendo um fim em si mesmo, não apenas como meio para a criança adquirir habilidades para o futuro, mas como algo que dá significado e prazer no presente. II. É dever do terapeuta escolher a atividade que será realizada antecipadamente. III. A utilização do brincar enquanto recurso terapêutico, comum nos casos de crianças com deficiência grave, na qual o terapeuta ocupacional utiliza o brinquedo como recurso para a criança manusear o objeto, para chamar sua atenção, para distraí-la ou motivá-la não representam o brincar de fato, pois a criança torna-se um ser passivo quando o brincar é utilizado para se conseguir algo da criança, ou até como forma de recompensa. IV. O terapeuta ocupacional deve facilitar o brincar da criança, favorecendo que este seja uma atitude intrinsecamente motivada, internamente controlada e com suspensão da realidade.
I. O uso de evidências científicas tem se tornado competência importante na prática do terapeuta ocupacional para auxiliar nas decisões clínicas. II. A evidência científica deixa de ser um produto direcionado exclusivamente a pesquisadores e docentes. III. O contexto da prática baseada em evidências implica em instrumentalizar terapeutas para se tornarem cientistas. IV. A abordagem da terapia ocupacional centrada no cliente é antagônica à prática baseada em evidências.
I. Os terapeutas ocupacionais atuam no contexto social e nas políticas públicas a fim de manter o histórico da profissão enraizado em ações assistencialistas e caritativas, como preconizado pelo SUS. II. As ações do terapeuta ocupacional vão ao encontro dos princípios do SUS, que consideram as várias dimensões do processo saúde-doença, a fim de garantir a promoção, proteção, cura e reabilitação dos indivíduos e do coletivo. III. As ações são voltadas para as necessidades sociais de saúde sob a perspectiva da integralidade, caminhando para o desenvolvimento de ações que vão além dos princípios reducionistas médico-organicistas. IV. Os terapeutas ocupacionais compreendem os sujeitos como seres biopsicossociais, buscando, por meio do acolhimento e da escuta qualificada (condutas preconizadas pelo SUS), identificar as reais necessidades do indivíduo de forma a propiciar a ele a possibilidade de exercício de seus direitos e, com isso, a qualidade de vida de forma continuada.
I. Cabe ao terapeuta ocupacional no espaço escolar a viabilização do processo de inclusão através de assessoria ao professor, funcionários e aos membros da comunidade. II. Cabe ao terapeuta ocupacional contribuir para o encaminhamento da criança com necessidades especiais para a escola regular e atuar junto com a escola para oferecer atividades que efetivamente permitam o desenvolvimento, a aprendizagem e a inclusão da criança. III. Cabe ao terapeuta ocupacional no ambiente escolar intervir com adaptações de mobiliários e recursos pedagógicos, apontando a importância da orientação ao professor quanto ao posicionamento do aluno e às mudanças posturais. IV. O terapeuta ocupacional pode contribuir para aproximação da escola e família com o objetivo de propor melhora no desenvolvimento da criança não apenas relacionado às necessidades educacionais especiais, mas também à vida diária do aluno fora da escola.
I. O grupo de atividades utiliza a atividade como recurso terapêutico. II. Na prática clínica do terapeuta ocupacional, todos os indivíduos se beneficiam do contexto grupal. III. Nos grupos de terapia ocupacional, o holding associa-se às provisões necessárias oferecidas pelo terapeuta ocupacional e incluem não só o afeto, mas a preparação do ambiente e dos materiais que serão utilizados para desenvolver uma atividade. IV. Um grupo fechado é aquele em que não há o ingresso de novos participantes após o início do processo, de modo que apenas quando há a saída de um dos participantes, outro entra para substituí-lo.