Questões de Concurso
Para terapia ocupacional
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A Previdência Social, de acordo com o Art. 201 da Constituição da República Federativa do Brasil, é organizada sob a forma de regime geral, tem caráter contributivo e filiação obrigatória, prevê cobertura dos seguintes eventos:
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo. Assinale a alternativa cuja frase os elementos do sujeito unidos por ou, onde a conjunção exprime exclusão, a concordância verbal está CORRETA:
Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se como uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os interessados e atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos.
(MEIRELLES, Hely Lopes. Malheiros Editores. São Paulo.)
Marque a opção que registra, corretamente, todas as modalidades de licitação.
I. Centros de saúde II. Centros de Atenção Psicossocial III. Leitos psiquiátricos em hospitais gerais IV. Centros de convivência
São equipamentos e serviços que estão inseridos na RAPS
Uma investigação sistemática fornece a especificidade e a evidência empírica que indicam até que ponto a intervenção resolveu a parte do problema que pertencia ao campo de atuação da terapia ocupacional.
Tendo como referência o caso clínico hipotético precedente, julgue o próximo item.
O vírus SARS-Cov-2 é considerado um agente biológico e a covid-19 é reconhecida como uma doença relacionada ao trabalho pela exposição ao vírus e pela capacidade de causar danos à saúde dos trabalhadores.
Julgue o próximo item, relativos a essa situação hipotética e a aspectos diversos a ela pertinentes.
A importante função de holding, conceituada por Winnicott, envolve as provisões necessárias ao terapeuta ocupacional para além da afetiva, como a preparação do ambiente e dos recursos materiais que serão utilizados durante os atendimentos.
Texto I
Não vivemos sem monstros
Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.
Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.
Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.
O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.
Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.
Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.
Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.
(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)
Assinale a afirmativa que admite transposição para a voz passiva.
Será construído um pilar de concreto retangular, cuja medida da sua base corresponde ao número ímpar antecessor da medida da sua altura, que também é representada por um número ímpar, e o perímetro é de 0,4 m. Assinale a alternativa em que a medida da base do pilar está CORRETA:
Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras
Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]
Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]
O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]
É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.
(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)
Com base no texto 'Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras', marque a opção INCORRETA
I - A CIF é um modelo para a organização e a documentação de informações sobre funcionalidade e incapacidade e embasa a sua intervenção na funcionalidade humana.
II - A CIF conceitualiza a funcionalidade como uma interação dinâmica entre a condição de saúde de uma pessoa, os fatores ambientais e os fatores pessoais.
III - A CIF oferece uma abordagem social com múltiplas perspectivas que se refletem no modelo multidimensional.
IV - A CIF coloca todas as condições de saúde em posição de igualdade, permitindo que elas sejam comparadas, em termos da sua funcionalidade relacionada, através de um modelo comum.
V - A CIF é constituída de componentes, os quais consistem em um domínio, e cada domínio consiste em categorias, que são as unidades de classificação.
Estão CORRETAS as afirmativas
1. A luta antimanicomial iniciou no Brasil na década de 60 a partir da organização dos trabalhadores da saúde mental. 2. O projeto de lei Paulo Delgado, o qual data do final dos anos 70, é um marco na luta antimanicomial e no processo de reabilitação psicossocial. 3. A Constituição Federal de 1998 prevê os direitos de cidadania a todos os brasileiros e pode ser considerado um marco para a reforma psiquiátrica. 4. A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser considerada um marco importante na garantia do direito à cidadania das pessoas com doença mental. 5. O princípio da descentralização no SUS pode ser considerado fundamental no processo de desinstitucionalização na reforma psiquiátrica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
( ) O terapeuta ocupacional pode prescrever e desenvolver recursos de tecnologia assistiva como adaptações para o posicionamento no leito, para fins de manutenção/ recuperação do desempenho ocupacional. ( ) A avaliação, o treino, a adaptação, a orientação e a supervisão do sujeito durante a realização de suas Atividades de Vida Diária não devem ser feitos com pacientes de COVID19 na UTI. ( ) Especificamente com relação aos pacientes críticos com COVID-19, o terapeuta ocupacional não deve utilizar abordagens não-farmacológicas para a prevenção e reversão dos casos de delirium. ( ) Os terapeutas ocupacionais podem lançar mão de sua expertise para avaliar as necessidades e potencialidades do paciente crítico com COVID-19 e intervir utilizando os sistemas de comunicação alternativa e aumentada a fim de favorecer a sua comunicação com profissionais de saúde e seus familiares.
As afirmativas são, respectivamente,