Questões de Concurso
Para educação física
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A variedade de tipos de lutas, como judô, karatê, taekwondo, jiu-jitsu e capoeira, reflete a riqueza cultural e histórica de diferentes sociedades ao redor do mundo. Cada modalidade não apenas ensina técnicas de combate, mas também transmite valores éticos, filosofias e tradições que enriquecem a compreensão dos alunos sobre diversidade cultural e respeito mútuo.
A utilização estratégica das danças como ferramenta pedagógica na Educação Física escolar requer uma compreensão profunda das relações entre movimento corporal, cultura e identidade, possibilitando aos alunos uma experiência enriquecedora que transcende os limites da sala de aula e contribui para a formação integral do indivíduo.
O princípio da sobrecarga progressiva (ou crescente) é resultante de uma relação entre os estímulos, as adaptações que eles causam e o aumento da sobrecarga, sendo as características desse princípio: as exigências feitas aos atletas devem ser aumentadas de forma sistemática quanto aos parâmetros de: condicionamento físico, coordenação, técnica, tática, força de vontade etc.
A prática sistemática de ginástica nas aulas de Educação Física não apenas promove a saúde física dos estudantes, mas também otimiza suas funções cognitivas, evidenciando uma inter-relação entre atividade física, saúde cardiovascular e processos mentais superiores.
Além da hipertrofia muscular, outros fatores também contribuem para o incremento da força, como a melhoria da coordenação neuromuscular (recrutamento mais eficiente das unidades motoras), adaptações nos tendões e no tecido conjuntivo, e ganhos de densidade mineral óssea.
O modelo esportivista, também chamado de mecanicista, tradicional e tecnicista, começou a ser criticado principalmente a partir da década de 1980. Entretanto, essa concepção esportivista ainda está presente na sociedade e na escola atual.
Além dos benefícios físicos, como coordenação motora e condicionamento físico, as lutas oferecem uma oportunidade única para os alunos desenvolverem habilidades sociais, emocionais e cognitivas essenciais. Isso inclui o desenvolvimento da autodisciplina, autoconfiança, resiliência emocional, capacidade de resolver problemas e tomar decisões sob pressão.
Para além dos benefícios imediatos, como aprimoramento da aptidão física e controle emocional, a prática contínua das artes marciais ao longo da vida pode ter um impacto substancial na saúde e bem-estar geral. Esses benefícios proporcionam a redução do risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e diabetes, e a promoção da longevidade e qualidade de vida.
Decorrente do estilo de vida moderno, o aumento progressivo da obesidade ocasiona o surgimento da síndrome metabólica, caracterizada por anormalidades como hipertensão arterial e diabetes tipo II.
Os jogos e brincadeiras na Educação Física são fundamentais para promover a plasticidade cerebral e o desenvolvimento integrado dos sistemas sensoriais, motores e cognitivos dos alunos.
No Ensino Médio, é importante a inclusão de programas escolares que valorizem o aprendizado e a prática de exercícios de elevação e manutenção da frequência cardíaca em limites submáximos, alongamento e flexibilidade, relaxamento e compensação com o objetivo profilático que desencadearão, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.
A Educação Física desempenha um papel essencial na promoção da saúde ao propiciar, de maneira pedagogicamente embasada e reflexiva, o acesso e a compreensão das práticas da cultura corporal de movimento no contexto escolar, integrando-as de forma integral e coerente ao currículo educacional. Essa abordagem visa não apenas a incentivar a participação ativa em atividades físicas, mas também fomentar uma compreensão crítica e aprofundada dos benefícios para a saúde associados à prática regular de exercícios físicos.
A omissão da ginástica no currículo educacional acarreta consequências substanciais para a formação integral dos alunos, comprometendo não apenas sua dimensão física, mas também os domínios cognitivos, emocionais e sociais, privando-os da vivência e da compreensão dos valores intrínsecos à diversidade da cultura corporal, em um contexto educativo que demanda uma abordagem integrada e abrangente para o desenvolvimento pleno dos indivíduos.
A educação inclusiva é verdadeiramente importante porque promove a igualdade de oportunidades, valoriza a diversidade e prepara os alunos para serem membros ativos e responsáveis de uma sociedade plural. Além disso, ela está alinhada com os princípios fundamentais dos direitos humanos e da justiça social, contribuindo para um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos.
A prática de exercícios de alongamento pode proporcionar benefícios, tais como melhora da postura corporal, aumento da flexibilidade, alívio do estresse, ativação da circulação sanguínea, aumento da consciência corporal e também, previne lesões esportivas e lesões por esforço repetitivo (LER).
Em casos de sobrepeso e obesidade, o alto risco de lesões por exercícios de alto impacto pode prejudicar a adesão ao treinamento aeróbico e a progressão deste, devendo-se considerar alternativas de baixo impacto, como hidroginástica e minitrampolim.
Na intenção de sistematizar a ginástica dentro da escola brasileira, surgem os métodos ginásticos (gímnicos). Oriundos das escolas sueca, alemã e francesa, esses métodos conferiam à Educação Física uma perspectiva eugênica, higienista e militarista, na qual o exercício físico deveria ser utilizado para aquisição e manutenção da higiene física e moral (Higienismo), preparando os indivíduos fisicamente para o combate militar (Militarismo).
As características intrínsecas da carga de treino, conhecidas como "leis da carga de treino", representam os princípios inalteráveis que regem a adaptação fisiológica ao estímulo do treinamento, exigindo do treinador um entendimento profundo para aplicar estrategicamente esses princípios na prescrição de treinos eficazes.
Segundo as diretrizes da Educação Física, a avaliação deve exclusivamente restringir-se ao domínio motor, sem considerar as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
Na perspectiva tradicional da Educação Física, a avaliação era exclusivamente voltada para a autoavaliação do aluno, na qual ele, por meio da prática do exercício, deveria perceber se o desenvolvimento corporal estava adequado para os objetivos que se pretendia alcançar, uma vez que no início das aulas de Educação Física o objetivo era militar.