Questões de Concurso Para teologia

I, III, II.

III, II, I.

I, II, III.

III, I, II.

II, III, I.

Ritos de Purificação.

Ritos ligados ao ciclo da vida

Ritos de fundo sociocultural e religioso.

Ritos com conotação mística.

Rito de Passagem.

Agnosticismo.

Ateísmo.

Proselitismo.

Ceticismo.

Materialismo.

II, I, III, V, IV.

III, I, II, V, IV.

I, II, III, V, IV.

V, IV, III, II, I.

IV, III, V, II, I.

Indulgência.

Ceticismo.

Dogmatismo.

Historicismo.

Anarquismo.

Catecismo.

Ortodoxia.

Espiritismo.

Sincretismo Religioso.

Cristianismo.

Transcendência.

Imanência.

Sagrado.

Sobrenatural.

Contingente.

IV, V, III, II, I.

III, II, I, IV, V.

V, IV, II, I, III.

III, V, IV, II, I.

V, IV, III, II, I.

Podem ser descritos como objetos, imagens, pessoas ou tradições de um determinado grupo religioso, os quais são sempre utilizados como elementos de culto e adoração na esfera sagrada.

Os símbolos religiosos encarnam o sentimento de idolatria entre os seguidores de uma determinada religião, funcionando como uma forma de trazer um adepto mais perto de seu deus ou deuses.

Trata-se de uma representação icônica destinada a representar uma religião específica ou um conceito específico dentro de uma determinada religião.

O uso de símbolos é uma das formas mais antigas de comunicação entre os seres humanos e as divindades. É o meio mais eficaz de se efetuar a verdadeira religião (como significado de religação da criatura com o seu Criador).

Através de símbolos nos comunicamos religiosamente, transmitindo mensagens aos deuses, convicções, crenças, histórias, sentimentos. Mas para que os símbolos desempenhem sua função de comunicação, é necessário que as pessoas conheçam seu significado e devotem a eles total crença.

Os textos sagrados escritos, para algumas tradições religiosas, são criados a partir da manifestação ou da inspiração divina, ou seja, o próprio divino se faz presente de alguma maneira para enviar a mensagem ao homem religioso.

Os textos sagrados são uma forma confiável de expressar e disseminar os ensinamentos das diversas tradições e manifestações religiosas, por manterem-se fidedignos ao longo dos tempos históricos, sem a interferência direta ou indireta de outros textos.

Para os mulçumanos, a revelação suprema de Deus está no Alcorão, que creem ter vindo por intermédio do profeta Elias.

Para os hindus, a revelação suprema de Deus está nos Vedas, os quais correspondem às escrituras sagradas que narram a vida e a obra de Lao Tsé.

Judeus e cristãos aceitam o Antigo Testamento como Palavra de Deus. Os judeus acrescentam o Novo Testamento, nascido da vida e missão de Jesus, em quem identificam a manifestação completa da revelação de Deus.

O cristianismo defende que o ciclo de nascimento-morte é interminável até a “lei de causa e efeito da consciência” ou “karma” estar satisfeita.

As religiões orientais admitem que a alma sobrevive após a morte, no Inferno ou no Céu, sendo o Purgatório um “estado intermediário” entre as duas situações.

A doutrina da reencarnação é um tema central na maioria das religiões orientais, enquanto a doutrina da ressurreição é preferencialmente adotada pelas religiões ocidentais.

As religiões ocidentais defendem que o Céu e o Inferno são apenas “residências temporárias”, após a qual, a alma tem de voltar à Terra ou reencarnar de modo que a pessoa possa continuar a sua evolução da consciência.

As religiões orientais vislumbram a morte como um mecanismo de “autorrenovação” do Universo, de modo que a evolução da consciência possa ocorrer.

A verdade de fé dispensa a necessidade de fundamentos que não sejam a própria experiência da fé; o que a possibilita ditar fundamentos às outras formas de verdade.

A verdade de fé não é permanente e igualmente não poderá ser universal, pois encontra-se sempre condicionada à experiência histórica e cultural das comunidades ou dos indivíduos.

A verdade de fé pode contrapor-se à verdade histórica, mas não pode interpretá-la. A fé se fundamenta e se legitima na verdade histórica, possibilitando a expressão do incondicional.

A verdade de fé procura descrever as coisas a partir de suas estruturas e relações; sendo assim, sua verdade está em descrever o mais exatamente possível essas estruturas e relações a partir de métodos de verificação que permitam a repetição da experiência.

A verdade de fé é designada como juízo correto, que se conforma com o já dado e evidente. Nesse sentido, a verdade de fé abraça toda a forma de incerteza, da condição de não se fundamentar uma pretensa apreensão da realidade.

A espiritualidade é um conjunto específico de crenças e práticas organizadas, geralmente compartilhadas por uma comunidade ou grupo.

A religião é mais uma prática individual, a qual se relaciona com o processo de desenvolvimento de crenças em torno do significado da vida e da conexão com os outros.

Ser religioso é condição necessária para ser espiritualizado.

As pessoas que se identificam com qualquer combinação de religião e espiritualidade são automaticamente espiritualizadas.

Embora todas as religiões enfatizem a espiritualidade como uma parte importante da fé, é possível ser espiritualizado sem necessariamente fazer parte de uma comunidade religiosa organizada.

Ética nas religiões se resume em respeitar os fundamentos de sua própria religião, sem desmerecer ou prejudicar outras religiões.

Todas as religiões têm uma ética normativa que busca nos mostrar o que é certo e o que é errado em cada religião.

Ética e religião são duas realidades distintas e até mesmo autônomas, partindo-se do pressuposto de que não há nenhuma relação estabelecida entre elas.

A religião se origina de fontes diversas, enquanto a ética se origina da fé dos indivíduos de que determinados ensinamentos vêm da parte de Deus.

A ética tem seus próprios princípios e sua razão de ser, não necessitando, desta forma, da religião. A religião, por sua vez, deve ter uma dimensão moral; desta forma, necessita da ética, sendo na prática reduzida a ela.

O pluralismo religioso é uma condição observada em sociedades nas quais ocorre a hegemonia de uma única religião, ou onde a hegemonia religiosa tende a desaparecer.

Nas sociedades democráticas, os grupos religiosos são chamados ao reconhecimento e à convivência parcialmente pacífica entre as diferentes denominações religiosas.

A diversidade religiosa e o pluralismo religioso se preocupam em estabelecer limites ao diálogo inter-religioso como forma de evitar o desenvolvimento do fundamentalismo religioso.

O pluralismo religioso pode ser considerado uma consequência da democratização das sociedades, onde se consideram todos os sujeitos religiosos como legítimos.

Nas sociedades democráticas são reconhecidos à diferença dos indivíduos e grupos sociais. A diversidade religiosa, nessas sociedades, é entendida como um pensamento filosófico que diz ser todos os tipos de religiões iguais, verdadeiras e válidas.

O Antigo Testamento é a narrativa israelense de suas crenças, visão de mundo e história religiosa. Ele integra a primeira parte da Bíblia Hebraica, e engloba o total da Bíblia Cristã.

Os israelenses dividiram o Antigo Testamento em cinco grupos: Lei, História, Poesia ou Livros de Sabedoria, Profecias e os Livros de Deuteronômios.

A Bíblia Sagrada corresponde a um conjunto de textos, originalmente escritos em hebraico, aramaico e grego koiné, incluindo instruções, histórias, poesias e profecias, entre outros gêneros literários. Apresenta-se dividida em duas grandes partes: o Antigo Testamento - ou Velho Testamento e o Novo Testamento.

O Novo Testamento corresponde aos textos bíblicos antigos que foram encontrados em 1947, nas cavernas próximas ao Mar Morto, pergaminhos datados de cerca de dois mil anos, guardados em jarras durante milênios.

O Novo Testamento ou Nova Aliança é uma expressão usada pelos cristãos para indicar a nova aliança estabelecida por Deus com os homens através de Moisés.

Um exemplo típico de desrespeito à diversidade religiosa no cotidiano é quando encontramos, numa mesma região geográfica, lugares reservados para cultos e rituais de diferentes religiões.

A diversidade religiosa representa a liberdade dos indivíduos de manifestarem sua crença em qualquer divindade, desde que respeitem e reconheçam todas as demais manifestações religiosas, seus dogmas, doutrinas e divindades como verdadeiras e garantam a todos os indivíduos a liberdade de escolha entre as religiões.

A diversidade religiosa simboliza o respeito de todos os indivíduos frente a todas as denominações religiosas, garantindo a todos os indivíduos a liberdade de escolha entre as religiões oficialmente reconhecidas pelo Estado.

A diversidade religiosa explica que não existe uma única religião que seja verdadeira e que esteja acima das outras. Todas as religiões são verdadeiras, todas as divindades representam o mesmo Deus, criador do universo e da humanidade. Todas as doutrinas e dogmas representam o bem. Assim como há diferentes locais e culturas, há diferentes religiões e crenças.

A diversidade religiosa se manifesta nas diferentes crenças, cultos e rituais ao redor do mundo, professadas por pessoas que vivem em diversos lugares e culturas.

Assim como o rito, o ritual será realizado exclusivamente de maneira coletiva, utilizando ferramentas específicas para a sua efetivação.

A palavra “ritual” tem origem no latim e é um termo que se refere ao conjunto de ações, símbolos, palavras ou gestos, os quais são realizados com o objetivo de celebrar uma tradição e alcançar um determinado resultado.

Enquanto o ritual é o conceito por trás de tudo, o rito é a prática. Dessa forma, a celebração do rito, isto é, a concretização dos costumes, das regras estabelecidas e dos ensinamentos tradicionais é chamada de ritual.

A palavra “rito” tem origem no sânscrito e é um termo que se refere aos costumes variáveis, já estabelecidos por meio de regras ou normas de uma cerimônia de determinada cultura ou religião.

Um rito é baseado nas crenças das pessoas que o realizam e é uma forma de simbolizar e transmitir as ideias e os conceitos de algum tipo de ritual.

Segundo o último censo, a população brasileira é majoritariamente cristã, sendo sua maior parte protestante, devido à colonização portuguesa.

O catolicismo foi a religião oficial do Estado brasileiro até a promulgação da Constituição de 1988, quando o Decreto 119-A, do governo provisório republicano, decretou o Estado como laico, ou seja, o Estado e as religiões foram separados.

Até a promulgação da Constituição de 1988, poderiam existir outras religiões e crenças no Brasil, mas não havia a liberdade de culto. As denominadas religiões não católicas não poderiam fazer cultos ou rituais públicos.

Hoje, existem diversas religiões no Brasil, como o espiritismo, o protestantismo, o budismo e religiões afro-brasileiras, como a Umbanda, o Mictlán e o Candomblé.

O Brasil é um país que possui uma rica diversidade religiosa, consequência de uma grande miscigenação cultural, que ocorreu ao longo dos vários processos imigratórios que o país sofreu na sua história.

As interferências da vida humana transformam as condições de vida de determinado povo e essas mesmas interferências refletem na prática ritual. Dessa forma, podemos afirmar que, embora sejam os ritos apreendidos, repetidos e repassados de indivíduo para indivíduo, de geração a geração, eles se mantêm imutáveis no tempo histórico e no espaço geográfico.

O rito, então, não é uma celebração fechada no tempo e no espaço, antes, porém, transcende as delimitações físicas dos locais onde acontecem. No entanto, os cultos preservam características fixas, independentes do tempo histórico e do espaço geográfico.

O envolvimento com as intenções veladas das pessoas se dá pelos símbolos que elas usam no seu cotidiano. Em diferentes instâncias, como a família, a igreja e a escola, as pessoas, a qualquer tempo, carregam consigo sua natureza simbólica, a qual é imutável no tempo histórico e no espaço geográfico.

As crenças, ritos, rituais e cultos são efetivados e sentidos por diferentes pessoas, em diferentes tempos históricos e em diferentes regiões geográficas, de diferentes formas e contribuem essencialmente para a formação e evolução das sociedades religiosas.

Um determinado rito observado em certo lugar não pode ser (re)significado por novas observações fora dos modelos sociais em que nasceu, se desenvolveu e foi realizado durante um espaço de tempo.