Questões de Concurso Para patologia clínica

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Assistente de Laboratorio |
Q2908216 Técnicas em Laboratório

Classificação Periódica dos Elementos

Dentre os diversos equipamentos de um laboratório, o que é utilizado para triturar e pulverizar substâncias sólidas é o(a)

Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Assistente de Laboratorio |
Q2908214 Técnicas em Laboratório

Classificação Periódica dos Elementos

Leia as afirmativas abaixo, no que se refere ao tipo de lixo gerado nos diferentes laboratórios e seu destino.

I. Lixo patológico inclui tecidos e partes de órgãos removidos durante cirurgias incluindo, nicropsias e procedimentos laboratoriais. Este tipo de lixo deve ser incinerado ou autoclavado antes do descarte.

II. Lixo biológico inclui sangeu, exsudatos, secreções, aspirados, fezes e autros fluidos corporais que não devem ser descartados diretamente no sistema de esgoto. Este tipo de lixo deve ser tratado de forma que se transforme em um lixo que não ofereça risco ambiental.

III. Pérfuro-cortantes inclui material capaz de causar perfurações ou cortes na pele. Entre eles incluem-se agulhas de seringas, pipetas e tubos quebrados. Estes deveram ser auto-clavados e descartados no lixo comum.

Das afirmativas apresentadas, está(ão) correta(s) somente

Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Assistente de Laboratorio |
Q2908186 Técnicas em Laboratório

Classificação Periódica dos Elementos

A grande diversidade de seres vivos é reunida em diferentes grupos em função de suas características morfológicas e biológicas. Dessa forma, um organismo unicelular, que não apresente núcleo diferenciado e que pode causar infecções ao homem, provavelmente será um(a):

Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Assistente de Laboratorio |
Q2908183 Técnicas em Laboratório

Classificação Periódica dos Elementos

Dependendo da finalidade do laboratório, vários equipamentos precisam ser utilizados pelo profissional em sua rotina diária de trabalho. Com relação aos equipamentos utilizados em um laboratório de análise de amostras biológicas, é correto afirmar que

Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Assistente de Laboratorio |
Q2908176 Técnicas em Laboratório

Classificação Periódica dos Elementos

Muitas vezes, no trabalho diário do laboratório, é preciso utilizar algumas fórmulas para o preparo de soluções. Existem livros onde essas fórmulas podem ser consultadas e, dependendo do autor, diferentes unidades de medida podem ser utilizadas. Assinale a alternativa na qual os valores apresentados correspondem correta e respectivamente a: 1grama, 50 miligramas, 500 microlitros, 10 decilitros e 1000 mililitros.

Alternativas
Q2898455 Biomedicina - Análises Clínicas

Os cistos de Entamoeba coli podem ser diferenciados dos cistos de Entamoeba histolytica pela seguinte característica :

Alternativas
Q2898437 Técnicas em Laboratório

Proteinúria leve a moderada, hematúria variável e cilindro hemático no sedimento urinário, são achados laboratoriais para o diagnóstico de:

Alternativas
Q2898415 Técnicas em Laboratório

Em uma urocultura positiva, qual dos testes citados abaixo é utilizado para separar as espécies bacterianas Klebsiella pneumoniae de Klebsiella oxytoca?

Alternativas
Q2882430 Biomedicina - Análises Clínicas

Considerando os aspectos relacionados ao preparo da lâmina à microscopia de microrganismos, bem como as soluções apresentadas no texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882428 Técnicas em Laboratório

Considerando o preparo de materiais para uso em laboratório de microbiologia, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882427 Técnicas em Laboratório

Considere uma solução de antimicrobiano 1 mg/mL; meio de cultura líquido Mueller–Hinton e inóculos de microrganismos apresentando 108 unidades formadoras de colônias por mL. Deseja-se determinar parâmetros de ação do antimicrobiano, como a concentração inibitória mínima, por exemplo. Com relação aos aspectos da sensibilidade de microrganismos a antimicrobianos, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882416 Técnicas em Laboratório

Considerando os primeiros socorros a serem prestados em caso de acidente no laboratório, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882415 Biomedicina - Análises Clínicas

Com relação às medidas de segurança para prevenir e controlar acidentes no laboratório, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882413 Técnicas em Laboratório

Acerca do armazenamento de compostos, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882404 Técnicas em Laboratório

Considerando a curva de calibração mencionada no texto e sua aplicação às técnicas cromatográficas, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2882403 Biomedicina - Análises Clínicas

Considerando a análise cromatográfica para a dosagem de metanefrinas mencionada no texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2801219 Segurança e Saúde no Trabalho

Os equipamentos de segurança protegem a equipe e o laboratório contra a exposição aos agentes infecciosos.


Em relação às cabines de segurança biológica, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2790926 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


Dona Ana


Até a última batida do coração do marido, dona Ana esteve ao lado.

Não foi fácil. Seu Antônio era educado e agradável no trato social, mas intempestivo, intolerante e voluntarioso com a esposa e os dois filhos. Dava a impressão de que as interações com pessoas pouco íntimas esgotavam na rua seu estoque de tolerância.

Aos sete anos, vendia de casa em casa os pastéis que a mãe viúva fritava, enquanto os cinco filhos ainda dormiam. Aos quinze, veio sozinho para São Paulo com a obrigação de ganhar o sustento da família. Dormiu três dias na rua, antes de conseguir emprego num depósito de ferro velho.

Quando ficou doente, aos sessenta e oito anos, tinha mais de duzentos empregados, duas fazendas e uma imobiliária para administrar os imóveis de sua propriedade.

Dona Ana tinha três irmãs e um pai militar que proibia as filhas de chegar depois de escurecer e que só permitia que ela saísse com o noivo aos domingos, desde que acompanhada pela irmã caçula, rotina mantida até a semana anterior ao casamento.

Casada, aceitou sem rebeldia o autoritarismo do consorte. Deu à luz dois filhos criados com o rigor do pai e a dedicação abnegada da mãe, num ambiente doméstico que beirava a esquizofrenia: alegre e descontraído na presença dela, sisudo e silencioso à chegada do pai.

Quando nasceu o casal de netos, a avó os cobriu de carinho. Passava os dias de semana com eles para que as noras pudessem trabalhar; nos fins de semana em que ficava sem vê-los, morria de saudades.

A doença do patriarca mudou a rotina. Com o marido em casa e os filhos ocupados na condução dos negócios do pai, coube a ela cuidar e atender às solicitações do doente, que exigia sua presença dia e noite e não aceitava um copo d´água das mãos de outra pessoa.

Nas fases finais, oito quilos mais magra, abatida e sonolenta, parecia mais debilitada do que o marido.

Viúva, fez questão de permanecer no mesmo apartamento, apesar da insistência dos filhos e das noras para que fosse morar com eles.

Os familiares estranharam quando pediu que não deixassem mais os netos com ela. Acharam que a perda do marido havia causado um trauma que lhe roubara a felicidade e a disposição para a lida com os pequenos, suspeita que se agravou quando constataram que a mãe não os procurava. Nos fins de semana, era inútil convidá-la para as refeições, ir ao cinema ou viajar com eles. Quando as crianças queriam vê-la, os pais precisavam levá-las até ela.

Numa dessas ocasiões, filhos e noras tentaram convencê-la a procurar um psiquiatra, um medicamento antidepressivo a livraria daquela tristeza solitária. A resposta foi surpreendente:

― Vocês acham que mulher deprimida sai de casa para comprar este vestido lindo que estou usando?

Além do que, explicou, não se sentia nem estava solitária: descobrira no Facebook várias amigas dos tempos de solteira, viúvas como ela. Reuniam-se a cada dois ou três dias para cozinhar, tomar vinho e dar risada. Às terças e quintas, iam ao cinema; aos sábados, lotavam uma van que as levava ao teatro.

No carro, a caminho de casa, os filhos estavam desolados:

― Como pode? Essa alegria toda, três meses depois da morte do papai?

― Deve estar em processo de negação, acrescentou a nora mais nova.

Nos meses seguintes, voltaram a insistir tantas vezes no tratamento psiquiátrico, que ela os proibiu de tocar no assunto, sob pena de não recebê-los mais.

A harmonia familiar desandou de vez num domingo de verão. Sem conseguir falar com a mãe por dois dias, os filhos decidiram procurá-la. O zelador do prédio avisou que não adiantava subir, dona Ana saíra com a mala na quinta-feira, sem revelar quando voltaria.

Segunda-feira depois do jantar, os filhos foram vê-la. Com ar consternado, revelaram estar preocupadíssimos com o comportamento materno, achavam que a perda do marido com quem havia convivido quase meio século, comprometera sua sanidade mental.

Num tom mais calmo do que o dos rapazes, a mãe contou que, na volta do enterro, abriu uma garrafa de vinho pela primeira vez na vida, sentou naquele sofá em que se achavam e pensou em voz alta:

― Vou fazer setenta anos. De hoje em diante não dou satisfação para mais ninguém.

VARELLA, Dráuzio. Dona Ana. Drauzio Varella. 4 abr. 2016. Disponível em: < http://drauziovarella.com.br/drauzio/dona-ana/ >. Acesso em: 20 abr. 2016 (Adaptação).

O texto lido é um exemplo de

Alternativas
Q2790925 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


Dona Ana


Até a última batida do coração do marido, dona Ana esteve ao lado.

Não foi fácil. Seu Antônio era educado e agradável no trato social, mas intempestivo, intolerante e voluntarioso com a esposa e os dois filhos. Dava a impressão de que as interações com pessoas pouco íntimas esgotavam na rua seu estoque de tolerância.

Aos sete anos, vendia de casa em casa os pastéis que a mãe viúva fritava, enquanto os cinco filhos ainda dormiam. Aos quinze, veio sozinho para São Paulo com a obrigação de ganhar o sustento da família. Dormiu três dias na rua, antes de conseguir emprego num depósito de ferro velho.

Quando ficou doente, aos sessenta e oito anos, tinha mais de duzentos empregados, duas fazendas e uma imobiliária para administrar os imóveis de sua propriedade.

Dona Ana tinha três irmãs e um pai militar que proibia as filhas de chegar depois de escurecer e que só permitia que ela saísse com o noivo aos domingos, desde que acompanhada pela irmã caçula, rotina mantida até a semana anterior ao casamento.

Casada, aceitou sem rebeldia o autoritarismo do consorte. Deu à luz dois filhos criados com o rigor do pai e a dedicação abnegada da mãe, num ambiente doméstico que beirava a esquizofrenia: alegre e descontraído na presença dela, sisudo e silencioso à chegada do pai.

Quando nasceu o casal de netos, a avó os cobriu de carinho. Passava os dias de semana com eles para que as noras pudessem trabalhar; nos fins de semana em que ficava sem vê-los, morria de saudades.

A doença do patriarca mudou a rotina. Com o marido em casa e os filhos ocupados na condução dos negócios do pai, coube a ela cuidar e atender às solicitações do doente, que exigia sua presença dia e noite e não aceitava um copo d´água das mãos de outra pessoa.

Nas fases finais, oito quilos mais magra, abatida e sonolenta, parecia mais debilitada do que o marido.

Viúva, fez questão de permanecer no mesmo apartamento, apesar da insistência dos filhos e das noras para que fosse morar com eles.

Os familiares estranharam quando pediu que não deixassem mais os netos com ela. Acharam que a perda do marido havia causado um trauma que lhe roubara a felicidade e a disposição para a lida com os pequenos, suspeita que se agravou quando constataram que a mãe não os procurava. Nos fins de semana, era inútil convidá-la para as refeições, ir ao cinema ou viajar com eles. Quando as crianças queriam vê-la, os pais precisavam levá-las até ela.

Numa dessas ocasiões, filhos e noras tentaram convencê-la a procurar um psiquiatra, um medicamento antidepressivo a livraria daquela tristeza solitária. A resposta foi surpreendente:

― Vocês acham que mulher deprimida sai de casa para comprar este vestido lindo que estou usando?

Além do que, explicou, não se sentia nem estava solitária: descobrira no Facebook várias amigas dos tempos de solteira, viúvas como ela. Reuniam-se a cada dois ou três dias para cozinhar, tomar vinho e dar risada. Às terças e quintas, iam ao cinema; aos sábados, lotavam uma van que as levava ao teatro.

No carro, a caminho de casa, os filhos estavam desolados:

― Como pode? Essa alegria toda, três meses depois da morte do papai?

― Deve estar em processo de negação, acrescentou a nora mais nova.

Nos meses seguintes, voltaram a insistir tantas vezes no tratamento psiquiátrico, que ela os proibiu de tocar no assunto, sob pena de não recebê-los mais.

A harmonia familiar desandou de vez num domingo de verão. Sem conseguir falar com a mãe por dois dias, os filhos decidiram procurá-la. O zelador do prédio avisou que não adiantava subir, dona Ana saíra com a mala na quinta-feira, sem revelar quando voltaria.

Segunda-feira depois do jantar, os filhos foram vê-la. Com ar consternado, revelaram estar preocupadíssimos com o comportamento materno, achavam que a perda do marido com quem havia convivido quase meio século, comprometera sua sanidade mental.

Num tom mais calmo do que o dos rapazes, a mãe contou que, na volta do enterro, abriu uma garrafa de vinho pela primeira vez na vida, sentou naquele sofá em que se achavam e pensou em voz alta:

― Vou fazer setenta anos. De hoje em diante não dou satisfação para mais ninguém.

VARELLA, Dráuzio. Dona Ana. Drauzio Varella. 4 abr. 2016. Disponível em: < http://drauziovarella.com.br/drauzio/dona-ana/ >. Acesso em: 20 abr. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Aos sete anos, vendia de casa em casa os pastéis que a mãe viúva fritava, enquanto os cinco filhos ainda dormiam.”


Assinale a alternativa que indica a relação existente entre os períodos, marcada pela palavra destacada.

Alternativas
Q2790923 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


Dona Ana


Até a última batida do coração do marido, dona Ana esteve ao lado.

Não foi fácil. Seu Antônio era educado e agradável no trato social, mas intempestivo, intolerante e voluntarioso com a esposa e os dois filhos. Dava a impressão de que as interações com pessoas pouco íntimas esgotavam na rua seu estoque de tolerância.

Aos sete anos, vendia de casa em casa os pastéis que a mãe viúva fritava, enquanto os cinco filhos ainda dormiam. Aos quinze, veio sozinho para São Paulo com a obrigação de ganhar o sustento da família. Dormiu três dias na rua, antes de conseguir emprego num depósito de ferro velho.

Quando ficou doente, aos sessenta e oito anos, tinha mais de duzentos empregados, duas fazendas e uma imobiliária para administrar os imóveis de sua propriedade.

Dona Ana tinha três irmãs e um pai militar que proibia as filhas de chegar depois de escurecer e que só permitia que ela saísse com o noivo aos domingos, desde que acompanhada pela irmã caçula, rotina mantida até a semana anterior ao casamento.

Casada, aceitou sem rebeldia o autoritarismo do consorte. Deu à luz dois filhos criados com o rigor do pai e a dedicação abnegada da mãe, num ambiente doméstico que beirava a esquizofrenia: alegre e descontraído na presença dela, sisudo e silencioso à chegada do pai.

Quando nasceu o casal de netos, a avó os cobriu de carinho. Passava os dias de semana com eles para que as noras pudessem trabalhar; nos fins de semana em que ficava sem vê-los, morria de saudades.

A doença do patriarca mudou a rotina. Com o marido em casa e os filhos ocupados na condução dos negócios do pai, coube a ela cuidar e atender às solicitações do doente, que exigia sua presença dia e noite e não aceitava um copo d´água das mãos de outra pessoa.

Nas fases finais, oito quilos mais magra, abatida e sonolenta, parecia mais debilitada do que o marido.

Viúva, fez questão de permanecer no mesmo apartamento, apesar da insistência dos filhos e das noras para que fosse morar com eles.

Os familiares estranharam quando pediu que não deixassem mais os netos com ela. Acharam que a perda do marido havia causado um trauma que lhe roubara a felicidade e a disposição para a lida com os pequenos, suspeita que se agravou quando constataram que a mãe não os procurava. Nos fins de semana, era inútil convidá-la para as refeições, ir ao cinema ou viajar com eles. Quando as crianças queriam vê-la, os pais precisavam levá-las até ela.

Numa dessas ocasiões, filhos e noras tentaram convencê-la a procurar um psiquiatra, um medicamento antidepressivo a livraria daquela tristeza solitária. A resposta foi surpreendente:

― Vocês acham que mulher deprimida sai de casa para comprar este vestido lindo que estou usando?

Além do que, explicou, não se sentia nem estava solitária: descobrira no Facebook várias amigas dos tempos de solteira, viúvas como ela. Reuniam-se a cada dois ou três dias para cozinhar, tomar vinho e dar risada. Às terças e quintas, iam ao cinema; aos sábados, lotavam uma van que as levava ao teatro.

No carro, a caminho de casa, os filhos estavam desolados:

― Como pode? Essa alegria toda, três meses depois da morte do papai?

― Deve estar em processo de negação, acrescentou a nora mais nova.

Nos meses seguintes, voltaram a insistir tantas vezes no tratamento psiquiátrico, que ela os proibiu de tocar no assunto, sob pena de não recebê-los mais.

A harmonia familiar desandou de vez num domingo de verão. Sem conseguir falar com a mãe por dois dias, os filhos decidiram procurá-la. O zelador do prédio avisou que não adiantava subir, dona Ana saíra com a mala na quinta-feira, sem revelar quando voltaria.

Segunda-feira depois do jantar, os filhos foram vê-la. Com ar consternado, revelaram estar preocupadíssimos com o comportamento materno, achavam que a perda do marido com quem havia convivido quase meio século, comprometera sua sanidade mental.

Num tom mais calmo do que o dos rapazes, a mãe contou que, na volta do enterro, abriu uma garrafa de vinho pela primeira vez na vida, sentou naquele sofá em que se achavam e pensou em voz alta:

― Vou fazer setenta anos. De hoje em diante não dou satisfação para mais ninguém.

VARELLA, Dráuzio. Dona Ana. Drauzio Varella. 4 abr. 2016. Disponível em: < http://drauziovarella.com.br/drauzio/dona-ana/ >. Acesso em: 20 abr. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Seu Antônio era educado e agradável no trato social, mas intempestivo, intolerante e voluntarioso com a esposa e os dois filhos.”


Assinale a alternativa em que a reescrita desse trecho altera seu sentido original com a substituição da palavra destacada.

Alternativas
Respostas
601: C
602: A
603: B
604: C
605: D
606: C
607: A
608: A
609: D
610: D
611: D
612: D
613: B
614: A
615: A
616: C
617: C
618: A
619: A
620: C