Questões de Concurso Para fisioterapia

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As células musculares, ósseas e do tecido conjuntivo precisam se comunicar para coordenar a reparação tecidual. Por exemplo, durante a fase inicial de inflamação após uma lesão muscular, as células imunes liberam mediadores elétricos que sinalizam para as células-tronco musculares se mobilizarem e iniciarem o processo de reparo.

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O uso de agentes físicos, como calor e frio, tem efeitos terapêuticos na recuperação de lesões musculoesqueléticas: Na fisioterapia, o calor pode ser aplicado para aumentar o fluxo sanguíneo local, relaxar os músculos e aliviar a dor em condições como entorses e distensões. Por outro lado, a aplicação de frio pode reduzir a inflamação, diminuir o metabolismo local e aliviar a dor em lesões agudas, como contusões e tendinites.

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Na doença arterial periférica, ocorre um alargameno das artérias que irrigam os membros, resultando em dor e redução da capacidade de caminhar. Em pacientes com esses sintomas, é recomendada a fisioterapia cardiovascular, que pode desempenhar um papel importante na melhoria da circulação sanguínea periférica e no alívio dos sintomas da DAP. Isso pode incluir exercícios de caminhada supervisionados, treinamento de marcha, técnicas de reabilitação vascular e educação sobre hábitos de vida saudáveis.

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A acupuntura é eficaz no tratamento da dor e de certas condições de saúde. Ela não possui a capacidade de corrigir desalinhamentos ósseos ou curar fraturas graves por si só. Essas condições exigem frequentemente intervenções médicas, como cirurgias ortopédicas, imobilização e fisioterapia específica para recuperação óssea. 

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O pH tecidual afeta diretamente a função muscular. Durante a atividade física, o metabolismo aeróbico pode levar à produção de ácido lático, que pode diminuir o pH do tecido muscular, causando fadiga. Na fisioterapia, o controle do pH é importante para otimizar o desempenho muscular e prevenir a fadiga excessiva. Estratégias como o controle da respiração, o equilíbrio entre atividades aeróbicas e anaeróbicas e a hidratação adequada ajudam a regular o pH tecidual.

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O emprego de técnicas de terapia manual avançadas, como a técnica de energia muscular (MET) ou a mobilização neural, possibilita ao fisioterapeuta identificar e corrigir disfunções musculoesqueléticas e neurais subjacentes, restaurando padrões de movimento saudáveis e prevenindo recorrências de lesões em pacientes de todas as idades e níveis de condicionamento físico.

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Durante a recuperação de lesões musculares, o tecido danificado pode gerar espécies reativas de oxigênio (ROS), resultando em estresse oxidativo, o que pode levar a danos adicionais ao tecido e a retardar a recuperação. A ativação do sistema antioxidante celular, composto por enzimas como superóxido dismutase e glutationa peroxidase, é fundamental para neutralizar os ROS e proteger as células contra danos durante a fisioterapia, facilitando assim a recuperação e a regeneração dos tecidos.

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A estimulação de pontos específicos na face durante a acupuntura pode influenciar os centros de controle do apetite no cérebro, reduzindo a fome e os desejos por alimentos. Assim, essa ação pode ser eficaz como uma abordagem complementar no manejo do peso, promovendo mudanças de estilo de vida saudáveis para os pacientes.

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A cinesioterapia também pode incluir técnicas de reeducação postural e controle motor para corrigir padrões de movimento disfuncionais e prevenir futuras lesões. Nesses casos, o controle motor e a postura adequada são fundamentais para a prevenção de lesões e para manter a funcionalidade. Através de exercícios comuns de musculação, por exemplo, e técnicas de feedback sensorial, os pacientes podem aprender a melhorar a postura e controlar seus movimentos de forma mais eficaz, reduzindo assim o risco de recorrência de lesões. 

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A integração de abordagens de terapia manual baseadas em evidências, como a terapia de liberação aderente miofascial (ART) ou a técnica de liberação de tecidos ativos (ATR), capacita o fisioterapeuta a tratar efetivamente uma variedade de condições musculoesqueléticas, desde síndromes de dor miofascial até disfunções articulares complexas, contribuindo para a melhoria do bem-estar geral e da qualidade de vida do paciente.

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Durante a reabilitação, o exercício físico intenso pode levar à produção de radicais livres e ao estresse oxidativo, que podem prejudicar os tecidos musculares e retardar a recuperação. Os oxidantes, como as vitaminas C e E, bem como enzimas oxidantes endógenas, desempenham um papel importante na neutralização dos radicais livres e na proteção contra o estresse oxidativo. Na fisioterapia, a compreensão do papel dos oxidantes na bioquímica é crucial para desenvolver estratégias nutricionais e de suplementação que promovam a recuperação e a saúde muscular. 

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Após uma consulta com um fisioterapeuta, uma paciente de 32 anos do sexo feminino que acabou de dar à luz uma criança, teve como indicação a realização de fisioterapia aquática, isso se deve ao fato de esse tipo de fisioterapia poder proporcionar alívio das dores nas costas, fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e melhora da circulação. Os exercícios na água são suaves para as articulações, o que é especialmente importante durante o pós-parto.

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Durante a avaliação de um paciente com lesão no tornozelo, o fisioterapeuta pode usar a anatomia palpatória para identificar áreas de dor, edema e restrição de movimento. Isso pode ajudar a determinar a extensão da lesão e guiar o desenvolvimento de um plano de tratamento individualizado, que pode incluir técnicas de mobilização articular, exercícios terapêuticos e modalidades de fisioterapia.

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Ao utilizar a anatomia palpatória, o fisioterapeuta pode identificar as estruturas anatômicas relevantes, como ossos, músculos e articulações, para aplicar técnicas de mobilização articular em pacientes com restrições de movimento. Por exemplo, ao tratar um paciente com rigidez no ombro, o fisioterapeuta pode usar a palpação para localizar a articulação glenoumeral e aplicar técnicas de mobilização específicas para restaurar a amplitude de movimento.

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A anatomia palpatória não deve ser utilizada pelo fisioterapeuta para avaliar a integridade dos tecidos moles, como tendões e ligamentos, em pacientes com lesões musculoesqueléticas.

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Um paciente que sofreu uma fratura de joelho pode receber uma órtese para ajudar na estabilidade durante a reabilitação. Já um amputado de perna pode utilizar uma prótese para restaurar a função perdida. Isso se deve ao fato de órteses serem dispositivos externos utilizados para fornecer suporte, estabilidade e correção de posicionamento, enquanto as próteses são dispositivos artificiais projetados para substituir uma parte do corpo ausente. 

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Além das intervenções diretas, a fisioterapia respiratória incorpora uma abordagem multidisciplinar, colaborando com equipes médicas e de enfermagem para desenvolver planos de cuidados individualizados, fornecendo orientações sobre técnicas de higiene brônquica, instruções para exercícios respiratórios domiciliares e estratégias de manejo de oxigenoterapia, visando a continuidade dos cuidados e a otimização da função pulmonar após a alta hospitalar.

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Pacientes com lesões medulares enfrentam desafios significativos na reabilitação devido à perda de função motora e sensorial. Na fisioterapia aquática, técnicas específicas, como a natação e o uso de exercícios de fortalecimento, podem ajudar esses pacientes a recuperar a mobilidade e a força muscular. Além disso, exercícios de transferência de peso na água podem simular a marcha e melhorar a coordenação para pacientes que estão aprendendo a andar novamente.

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Após lesões musculares ou durante a reabilitação, os processos metabólicos desempenham um papel crucial na reparação e no crescimento muscular. A síntese de aminoácidos musculares, a regulação do metabolismo energético e a remoção de resíduos resultantes de lise são aspectos importantes da bioquímica envolvida na recuperação muscular. Compreender esses processos ajuda os fisioterapeutas a desenvolverem planos de tratamento eficazes para promover a recuperação muscular.

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A insuficiência cardíaca é uma condição crônica na qual o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz para atender às necessidades do corpo. A fisioterapia cardiovascular pode ajudar a melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca, através de programas de exercícios coletivos de marcha e caminhadas com duração igual ou superior a 30 min, monitoramento da frequência cardíaca e da pressão arterial durante o exercício, e educação sobre conservação de energia e gerenciamento de sintomas.