Questões de Concurso
Para relações internacionais
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Após anúncio do presidente Obama, em 2014, o governo norte-americano implantou medidas migratórias que beneficiaram milhões de indivíduos sem documentos no país, com a regularização de seu status migratório. A medida amparou majoritariamente imigrantes latinos que passaram a dispor de direitos atribuídos a cidadãos norte-americanos e a imigrantes documentados.
O movimento de normalização das relações com Cuba, a partir de 2014, constitui um marco da política externa do governo do presidente Barack Obama para a América Latina. A respeito das relações hemisféricas dos EUA durante a gestão Obama, julgue (C ou E) o item subsecutivo.
Os EUA indispuseram-se com o secretário-geral da
Organização dos Estados Americanos (OEA), que se recusou
a convocar sessão do Conselho Permanente da OEA para tratar
de alteração da ordem constitucional na Venezuela e do
referendo revogatório defendido pela oposição venezuelana.
O aumento da influência política chinesa no mundo correspondeu a um aumento da rivalidade com o Japão nos campos político, de defesa e militar, diante de fatos como a adoção, pelos japoneses, de uma nova diretiva de defesa nacional, o fim da proibição de exportações de armas e o aumento do orçamento de defesa.
No tocante às relações China-Rússia, Pequim absteve-se na votação da Resolução n.º 68/262 da Assembleia-Geral das Nações Unidas, referente à integridade territorial da Ucrânia — ainda que tenha subsequentemente demonstrado respeito pela independência, pela soberania e pela integridade territorial daquele país —, tendo em vista suas sensibilidades específicas em relação ao Tibet.
O incremento do prestígio político da China nos últimos anos pode ser aquilatado pelo novo modelo de relação entre potências (new model of great power relations), sugerido pelos chineses aos EUA em 2013 e adotado no final de 2014, durante o encontro dos presidentes Barack Obama e Xi Jinping, em Washington.
Diante da nova preeminência política da China no cenário global, o país tem reconsiderado, em foros internacionais recentes — como na cúpula dos BRICS, em Fortaleza, em 2014, e na reunião de chanceleres da CELAC, em Pequim, em 2015 —, sua tradicional oposição à reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, por meio do apoio à fórmula que contempla o acréscimo de seis novos membros permanentes com direito de veto, a maioria dos quais países não industrializados.
Não obstante a expansão da oferta chinesa de bens e serviços de alto valor agregado, o país defronta-se com claros limites à expansão de sua competitividade global, diante do estancamento dos seus índices de produtividade do trabalho, desde meados da década passada.
Em abril de 2016, a China anunciou programa de exploração de nova rota marítima, na região do Ártico, como forma de expandir suas linhas comerciais no hemisfério norte.
Em 1952, no auge da Guerra da Coreia, emblemática de um sistema mundial bipolar, o Brasil oficializou seu apoio à China Nacionalista, instalando embaixada em Taipé.
No Brasil, a rigidez ideológica do regime militar, ainda sob o influxo da Guerra Fria, impediu que o país normalizasse suas relações com Pequim, o que somente se deu com a redemocratização, ocorrida em 1985.
Fernando Collor de Melo foi o primeiro presidente brasileiro a empreender visita oficial à China e à Ásia continental.
Sob a vigência da Política Externa Independente, em 1961, o Brasil enviou à República Popular da China uma missão comercial chefiada pelo vice-presidente João Goulart, o que agravou a desconfiança dos militares e da direita brasileira para com Goulart.
O Brasil absteve-se na votação da resolução da ONU que, em 1950, declarou ser a República Popular da China culpada pela agressão da Coreia do Norte à Coreia do Sul.
Sob a justificativa de que o caso grego seria um reflexo da guerra política desenvolvida pelo comunismo internacional nos diversos países, com o objetivo de dominar o mundo, o Brasil apoiou a intervenção de potências ocidentais na guerra civil grega.
Na IV Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Américas, em 1951, o chanceler brasileiro defendeu a necessidade de promoção do desenvolvimento como melhor forma de impedir o avanço da ideologia comunista na América Latina.
Em 1947, o Brasil rompeu relações diplomáticas com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
As teorias das relações internacionais formuladas por Hans Morgenthau e, mais recentemente, por John Mearsheimer, ao postularem a promoção da segurança como finalidade última da ação dos Estados, caracterizam-se pelo realismo defensivo.
De acordo com o liberalismo institucional, as instituições internacionais, como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e a União Europeia, ajudam a promover a cooperação entre os Estados, mitigando, assim, as consequências da anarquia do sistema internacional.
A teoria da interdependência complexa, desenvolvida por institucionalistas liberais como Robert Keohane e Joseph Nye, é caracterizada pela não hierarquização de temas de política internacional.
O reforço do multilateralismo — como observado a partir da evolução da OMC nas últimas décadas —, os crescentes custos econômicos e políticos do isolamento, a imposição de padrões ambientais, sociais e de segurança, as exigências de competitividade e a busca crescente de maior qualificação profissional, entre outros fatores, limitam consideravelmente as estratégias nacionais de desenvolvimento baseadas em modelos autárquicos ou protecionistas.