Questões de Concurso
Para arquitetura e urbanismo
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O texto a seguir é referência para as questões 01 a 05.
Darwin: o super-herói
Em seu brilhante trabalho de mitologia comparativa, Joseph Campbell (1904-1987) verificou que os heróis de todas as culturas e religiões humanas compartilham um arco de vida similar, que ele chamou de “monomito”. No livro O herói de mil faces, ele descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios previsíveis: separação – iniciação – retorno.
O arco de vida de Darwin acidentalmente seguiu de maneira fiel o script monomítico de Campbell. Separação: o jovem destinado a se tornar pároco na Inglaterra vitoriana e ter uma vida monótona abandona seu país para uma aventura de volta ao mundo no navio Beagle. Iniciação: na viagem de cinco anos (dos quais ele passou 2/3 do tempo em terra), Darwin vence várias agruras, como constante enjoo no mar, perde a fé religiosa, descobre sua vocação de naturalista e coleta uma fantástica coleção de espécimes biológicos. Retorno: Darwin completa sua aventura no isolamento de sua mansão campestre e emerge como autor da Origem das espécies, um livro contendo ideias que deram novo sentido à biologia e modificaram radicalmente a visão que a humanidade tem de si própria e de seu lugar no universo. Certamente uma trajetória mitológica perfeita – não é de se surpreender que Darwin tenha se tornado um super-herói.
Muita gente pensa erroneamente que evolução por seleção natural é algo hipotético, em que uma pessoa pode acreditar ou não. Pelo contrário, a evolução darwiniana hoje é uma verdade científica. Poucas teorias científicas conseguiram amealhar tanta evidência a seu favor. Em alguns casos, podemos observar a evolução darwiniana ocorrendo bem em frente dos nossos olhos! Vejamos um exemplo.
Um dos maiores flagelos atuais da humanidade, a pandemia de Aids, paradoxalmente nos dá uma oportunidade única: ver a evolução por seleção natural ocorrendo em tempo real. Isso acontece porque o vírus HIV replica-se com enorme rapidez e também porque a enzima responsável, a transcriptase reversa, é predisposta a erros. Em consequência, o HIV está constantemente sofrendo mutações, gerando no paciente um enxame de variantes virais sujeitas às forças da seleção natural.
Quando um medicamento anti-HIV entra na corrente sanguínea, a seleção natural favorece as variantes resistentes do vírus, que então sobrevivem, se multiplicam e passam a predominar em pouco tempo. Este processo darwiniano é basicamente o mesmo que ocorreu nas centenas de milhões de anos da evolução da vida na Terra, só que agora é medido em dias e horas. Não há desenho nem direcionalidade, apenas as forças combinadas do acaso e da necessidade gerando cepas cada vez mais resistentes.
Uma estratégia para tentar driblar esse processo de seleção é o uso concomitante de vários fármacos antirretrovirais com alvos diferentes, a chamada terapia tríplice. Assim, para sobreviver, o vírus precisaria ter múltiplas resistências simultaneamente, o que é muito improvável. Infelizmente a variabilidade genética é tamanha que tal multirresistência ocorre em alguns casos. Dessa maneira, para doentes com Aids, a evolução por seleção natural é uma inimiga! Entretanto, recentemente foi descoberto que ela pode ser manipulada a favor do paciente. Isso, como sói acontecer, foi descoberto acidentalmente.
Em 1997 a médica alemã Veronica Miller, da Universidade Goethe, em Frankfurt, estava tratando um paciente simultaneamente com vários medicamentos anti-HIV quando observou que não só havia resistência do vírus a todos eles, como também o paciente já estava apresentando sinais de toxicidade medicamentosa. Na falta de alternativas, ela decidiu suspender todos os medicamentos até que os sintomas tóxicos desaparecessem. Após três meses sem tratamento o paciente foi reexaminado e, para surpresa de todos, a resistência viral havia desaparecido! Em outras palavras, em 90 dias a população do HIV havia evoluído de um estado de resistência a todos os fármacos a um estado de suscetibilidade a todos eles. O que havia ocorrido?
Logo se constatou a razão. Na presença dos medicamentos, as cepas resistentes predominavam, mas algumas cópias do vírus infectante original não resistente (o chamado tipo selvagem) sobreviviam nos linfócitos. Quando os medicamentos foram suspensos, a vantagem seletiva das cepas resistentes desapareceu e o tipo selvagem, melhor adaptado a esse ambiente sem fármacos, começou a se replicar com enorme velocidade e logo substituiu as mutantes resistentes. A partir dessa constatação, nasceu o chamado “tratamento de interrupções estruturadas” da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado ortodoxamente em princípios darwinianos!
(PENA, Sérgio Danilo. Ciência Hoje on line – 12 jan. 2007 – adaptado.)
Segundo o texto, é correto afirmar:
O texto a seguir é referência para as questões 01 a 05.
Darwin: o super-herói
Em seu brilhante trabalho de mitologia comparativa, Joseph Campbell (1904-1987) verificou que os heróis de todas as culturas e religiões humanas compartilham um arco de vida similar, que ele chamou de “monomito”. No livro O herói de mil faces, ele descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios previsíveis: separação – iniciação – retorno.
O arco de vida de Darwin acidentalmente seguiu de maneira fiel o script monomítico de Campbell. Separação: o jovem destinado a se tornar pároco na Inglaterra vitoriana e ter uma vida monótona abandona seu país para uma aventura de volta ao mundo no navio Beagle. Iniciação: na viagem de cinco anos (dos quais ele passou 2/3 do tempo em terra), Darwin vence várias agruras, como constante enjoo no mar, perde a fé religiosa, descobre sua vocação de naturalista e coleta uma fantástica coleção de espécimes biológicos. Retorno: Darwin completa sua aventura no isolamento de sua mansão campestre e emerge como autor da Origem das espécies, um livro contendo ideias que deram novo sentido à biologia e modificaram radicalmente a visão que a humanidade tem de si própria e de seu lugar no universo. Certamente uma trajetória mitológica perfeita – não é de se surpreender que Darwin tenha se tornado um super-herói.
Muita gente pensa erroneamente que evolução por seleção natural é algo hipotético, em que uma pessoa pode acreditar ou não. Pelo contrário, a evolução darwiniana hoje é uma verdade científica. Poucas teorias científicas conseguiram amealhar tanta evidência a seu favor. Em alguns casos, podemos observar a evolução darwiniana ocorrendo bem em frente dos nossos olhos! Vejamos um exemplo.
Um dos maiores flagelos atuais da humanidade, a pandemia de Aids, paradoxalmente nos dá uma oportunidade única: ver a evolução por seleção natural ocorrendo em tempo real. Isso acontece porque o vírus HIV replica-se com enorme rapidez e também porque a enzima responsável, a transcriptase reversa, é predisposta a erros. Em consequência, o HIV está constantemente sofrendo mutações, gerando no paciente um enxame de variantes virais sujeitas às forças da seleção natural.
Quando um medicamento anti-HIV entra na corrente sanguínea, a seleção natural favorece as variantes resistentes do vírus, que então sobrevivem, se multiplicam e passam a predominar em pouco tempo. Este processo darwiniano é basicamente o mesmo que ocorreu nas centenas de milhões de anos da evolução da vida na Terra, só que agora é medido em dias e horas. Não há desenho nem direcionalidade, apenas as forças combinadas do acaso e da necessidade gerando cepas cada vez mais resistentes.
Uma estratégia para tentar driblar esse processo de seleção é o uso concomitante de vários fármacos antirretrovirais com alvos diferentes, a chamada terapia tríplice. Assim, para sobreviver, o vírus precisaria ter múltiplas resistências simultaneamente, o que é muito improvável. Infelizmente a variabilidade genética é tamanha que tal multirresistência ocorre em alguns casos. Dessa maneira, para doentes com Aids, a evolução por seleção natural é uma inimiga! Entretanto, recentemente foi descoberto que ela pode ser manipulada a favor do paciente. Isso, como sói acontecer, foi descoberto acidentalmente.
Em 1997 a médica alemã Veronica Miller, da Universidade Goethe, em Frankfurt, estava tratando um paciente simultaneamente com vários medicamentos anti-HIV quando observou que não só havia resistência do vírus a todos eles, como também o paciente já estava apresentando sinais de toxicidade medicamentosa. Na falta de alternativas, ela decidiu suspender todos os medicamentos até que os sintomas tóxicos desaparecessem. Após três meses sem tratamento o paciente foi reexaminado e, para surpresa de todos, a resistência viral havia desaparecido! Em outras palavras, em 90 dias a população do HIV havia evoluído de um estado de resistência a todos os fármacos a um estado de suscetibilidade a todos eles. O que havia ocorrido?
Logo se constatou a razão. Na presença dos medicamentos, as cepas resistentes predominavam, mas algumas cópias do vírus infectante original não resistente (o chamado tipo selvagem) sobreviviam nos linfócitos. Quando os medicamentos foram suspensos, a vantagem seletiva das cepas resistentes desapareceu e o tipo selvagem, melhor adaptado a esse ambiente sem fármacos, começou a se replicar com enorme velocidade e logo substituiu as mutantes resistentes. A partir dessa constatação, nasceu o chamado “tratamento de interrupções estruturadas” da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado ortodoxamente em princípios darwinianos!
(PENA, Sérgio Danilo. Ciência Hoje on line – 12 jan. 2007 – adaptado.)
Que argumento(s) fundamenta(m) o ponto de vista do autor de que Darwin é um super-herói?
1. A similaridade entre seus dados biográficos e os estágios da metamorfose homem/herói mítico estudada por Campbell.
2. Os superpoderes adquiridos por Darwin a partir da formulação da teoria da evolução por seleção natural.
3. A contribuição do biólogo para o desenvolvimento de terapias inovadoras para a Aids.
4. A importância para a biologia e para a humanidade da obra Origem das espécies.
5. A perda da fé durante a volta ao mundo no navio Beagle.
Estão corretos os argumentos:
O programa Autocad, versão 2000 ou superior, permite a inserção de arquivos de desenho de forma semelhante à inserção de blocos. A respeito das opções encontradas na caixa de diálogo principal de External Reference, é correto afirmar que
É possível combinar desenhos com diferentes escalas no mesmo arquivo elaborado no Autocad. O Paper Space permite que se crie e exibam múltiplas vistas do Model Space através das viewports (janelas de visualização). Considere abaixo os recursos do modo de exibição Paper Space no Autocad versão 2000 ou superior.
I. Cotar no Paper Space exige ajuste de escala do dimensionamento à escala da janela de visualização a partir da qual se está realizando o dimensionamento.
II. É possível mover, copiar e esticar janelas de visualização e até mesmo fazer com que se superponham.
III. A visibilidade dos layers (camadas) não pode ser controlada individualmente para cada janela de visualização.
IV. Estando no Paper Space, é possível editar objetos em uma janela de visualização no Model Space usando o Floating Model Space.
É correto o que se afirma APENAS em
Ao longo dos últimos anos o Autocad evoluiu para um ambiente multitarefa de janelas que permitem trabalhar mais rapidamente e com menos esforço. Com respeito à manipulação de arquivos no Autocad versão 2000 ou superior, é correto afirmar que
Atenção: As questões de números 47 a 49 referem-se a NBR 9050, norma brasileira de "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos".
Para vestiários determina que
Atenção: As questões de números 47 a 49 referem-se a NBR 9050, norma brasileira de "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos".
Para biblioteca e centros de leitura determina que
Atenção: As questões de números 47 a 49 referem-se a NBR 9050, norma brasileira de "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos".
Para mesas ou superfícies para refeições ou trabalho, previstas em espaços acessíveis, determina
Atualmente existem diversos sistemas tecnológicos utilizados na área automação, segurança e telecomunicações prediais e residenciais, incluindo redes de lógica e telefonia. A respeito desses sistemas, considere as afirmações abaixo.
I. O Sistema de Segurança deverá supervisionar e monitorar apenas os pontos distribuídos pela área externa da edificação e apresentar informações para um operador localizado na sala de Vigilância.
II. O Sistema de Cabeamento Primário é a parte do sistema responsável pela conexão entre Quadro de Entrada (DG), Rack Principal, Racks dos Pavimentos e seus respectivos Voice Panel, Patch-Panel e equivalentes.
III. O Sistema de Cabeamento Secundário permite que qualquer ponto nas áreas de trabalho assuma função de conexão de telefone ou computador por uma simples troca dos patch-cords nos racks periféricos.
IV. O Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio não deverá ser integrado ao Sistema de Controle de Acesso, de modo a impedir que alarmes de incêndio travem indesejavelmente as saídas de emergência.
É correto o que se afirma APENAS em:
Topografia é uma ciência aplicada, baseada na geometria e na trigonometria. Sobre os conceitos e instrumentos que utiliza, é correto afirmar que:
O produto de bom desempenho térmico e acústico e de baixa massa, resultante da reação química entre cal, cimento, areia e pó de alumínio que, a partir da cura em vapor a alta pressão gera silicato de cálcio, denomina-se:
A estaca moldada in situ, de custo bastante baixo, onde um tubo de aço com um mandril interno é cravado no terreno, até ser atingida a resistência necessária do solo. Na sequência, o mandril é retirado e lançado concreto seco no interior do tubo enquanto esse é removido, denomina-se:
A norma com aplicação no controle, desenvolvimento e sistemas de qualidade de obra, que especifica requisitos do Sistema de Qualidade para Uso, quando um contrato entre duas partes exige a demonstração da capacidade do fornecedor para projetar e fornecer produtos, destinando-se primordialmente à prevenção de não conformidades em todos os estágios, desde o projeto até a assistência técnica, denomina-se:
Na demolição de edificação com mais de dois pavimentos ou de altura superior a 6 m e distando menos de 3 m do alinhamento do terreno, caberá ao construtor:
I. a responsabilidade quanto aos danos que a demolidora venha a causar a terceiros, edificações e transeuntes, independente do contrato entre as partes.
II. a execução de galeria de 3 m de altura sobre o passeio, com bordas fechadas por tapumes com no mínimo 1 m de altura.
III. a execução de bandejas salva-vidas planas em todo o perímetro da obra, com dimensão mínima de 1 m.
IV. a execução de calhas fechadas com inclinação mínima de 45°, quando da retirada do entulho por gravidade.
É correto o que se afirma APENAS em:
A representação gráfica das trajetórias aparentes do Sol, projetadas no plano do horizonte do observador, para cada latitude específica, denomina-se
Há condições de se obter internamente às edificações temperaturas dentro dos limites do conforto humano, utilizando-se apenas recursos relativos à climatização natural, nos locais onde a temperatura externa média (Te) é de
Os cálculos de um projeto acústico constarão essencialmente de:
I. transmissão dos sons através das paredes, cortinas, lajes, etc.
II. superfícies de absorção.
III. superfícies de reverberação.
IV. fator de isolamento acústico.
É correto o que se afirma em:
Para auditórios ao ar livre recomenda-se:
I. que a forma do auditório seja deduzida da correspondência entre as formas de boa visibilidade e boa audibilidade.
II. que a platéia tenha uma inclinação de pelo menos 12°, pois se for plana, o enfraquecimento do som será de 1 a 2 dB por fileira.
III. que o palco esteja rodeado de paredes de fundo, laterais e tetos refletores.
IV. no caso de concha acústica, que as reflexões produzidas sejam paralelas à inclinação da platéia.
É correto o que se afirma em:
Uma onda sonora se desloca com uma velocidade que depende da
I. frequência.
II. amplitude de oscilação.
III. pressão do meio.
IV. temperatura do meio.
É correto o que se afirma em:
Quando desejamos controlar a intensidade luminosa de uma lâmpada incandescente, utilizamos recursos para variar:
I. a corrente que passa pelo filamento.
II. a potência que aquece o filamento.
III. a tensão aplicada nos terminais da lâmpada, intercalando um reostato, ou seja, uma resistência variável.
IV. a tensão aplicada, com um equipamento eletrônico denominado genericamente de dimmer.
É correto o que se afirma APENAS em: