Questões de Concurso Para secretariado

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Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764380 Legislação Federal

Segundo a Lei 7.377, de 30/09/1985, que dispõe sobre o Exercício da Profissão de Secretário, afirma que são atribuições do Secretário Executivo:

I. Taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações, inclusive em idioma estrangeiro.

II. Planejamento, organização e direção de serviços de secretaria.

III. Redação de textos profissionais, exceto em idioma estrangeiro.

IV. Conhecimentos protocolares.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764379 Arquivologia

A gestão e preservação de documentos é de responsabilidade do arquivista, que necessita para sua rotina de trabalho, diferenciar conceitos inerentes ao tema. Entre esses, o conceito de suporte na área de arquivos é:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764378 Administração Geral

Existem vários tipos de liderança, entre elas a autocrática, que possui algumas características bem definidas, entre elas:

I. A divisão das tarefas fica a critério do grupo, ficando os membros livres para a escolha dos grupos de trabalho.

II. As diretrizes são debatidas pelo grupo.

III. O líder não participa dos processos.

IV. O líder procura ser um membro normal do grupo.

Sobre a liderança autocrática é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764377 Redação Oficial

Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, a única diferença entre eles é que o aviso é:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764376 Redação Oficial

Os pronomes e vocativos são muito utilizados na redação oficial. Demonstram por parte do emitente conhecimento sobre o manual que regulamenta seu uso no Brasil. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764375 Redação Oficial

A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

I. A generalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia confundir o leitor.

II. O uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão.

III. A formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos.

IV. A precisão, que faz desaparecer do texto os excessos de verbos que nada lhe acrescentam.

Segundo o Manual de Redação Oficial, são afirmativas corretas:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764374 Direito Constitucional

Sabemos que no artigo 37 da Constituição Federal, temos alguns princípios "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…)”. A utilização de todos os princípios é fundamental, porém, dois deles são destacados nos aspectos gerais da redação oficial, são eles:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764363 Noções de Informática

Analise as afirmativas abaixo sobre os operadores aritméticos do Microsoft Excel e identifique a resposta correta.

I. O “*” (asterisco) representa a multiplicação.

II. A “/” (barra) representa a divisão.

III. O “^“ (acento circunflexo) representa a exponenciação.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764353 Português

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.

A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

Em: “Faltara à escola” temo o uso da crase. Assinale a alternativa em que o uso da crase esteja INCORRETO:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764352 Português

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.

A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas pela mesma regra de INEXPUGNÁVEL:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764351 Português

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.

A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

A palavra TRISTEZA que aparece no trecho: Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.” Deve ser classificada como:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764350 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

Assinale a alternativa que apresenta o mesmo significado que a palavra INEXPUGNÀVEL:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764349 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

Em: “Ficaria feio esconder-me debaixo da cama,” o uso da ênclise se dá por quê:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764348 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

No trecho; “pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido” temos a presença do pronome LHE. Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764347 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

O tempo verbal que predomina no texto é:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764346 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

Segundo o texto, um adulto chorar surpreendeu ao escritor pelo fato de acreditar que:

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Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764344 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

O trecho “Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa?” demonstra:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: CRM-SC Prova: IESES - 2018 - CRM-SC - Secretária Executiva |
Q2764343 Português

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A moça em prantos

O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.

Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.

Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.

E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.

Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?

Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.

(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)

Segundo o texto, a pedra citada refere-se a:

Alternativas
Q2763345 Administração Pública

O planejamento, organização e coleta de informações para a consecução de objetivos e metas de empresas é pertinente ao Secretário Executivo. Para tal, se torna altamente valoroso que o profissional do secretariado executivo domine o conceito de avaliação de desempenho.

Em 2007, pela Lei n.º 66-B, foi regulamentado o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP), que “visa contribuir para a melhoria do desempenho e qualidade de serviço da Administração Pública, para a coerência e harmonia da ação dos serviços, dirigentes e demais trabalhadores”.

Alguns conceitos e métodos de avaliação de desempenho se destacam, dentre eles o conceito de avaliação a 360 graus, que, tal qual o SIADAP, visa avaliação de funcionários de todos os níveis hierárquicos indiscriminadamente.


Assinale a alternativa correta sobre a Avaliação a 360 graus.

Alternativas
Q2763344 Administração Geral

Para muitos autores, a capacidade de comunicação representa uma das qualidades mais importantes do secretário executivo, uma vez que o bom desempenho deste profissional está profundamente relacionado com o uso correto da comunicação, que deve ser pautada no processamento adequado e eficiente da informação.

O mundo moderno facilitou este processo por facilitar a comunicação remota e principalmente pela abundância de informação. Porém é essencial que haja a correta gestão e processamento dessas informações, para propiciar a adequada comunicação.


Fazendo atenção a estas considerações, dentre as seguintes alternativas, assinale aquela que contém ao menos um item incapaz de auxiliar o Secretário Executivo na transmissão, gestão e processamento de informação:

Alternativas
Respostas
441: D
442: B
443: B
444: B
445: A
446: A
447: C
448: D
449: C
450: D
451: B
452: D
453: A
454: D
455: B
456: A
457: D
458: D
459: A
460: C