Questões de Concurso
Para engenharia
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Com fulcro na NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, deverão ser adotadas medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações, EXCETO:
A proteção contra incêndios nas plataformas deve ser desenvolvida por meio de uma abordagem estruturada, considerando os riscos existentes para os trabalhadores com os seguintes objetivos específicos, EXCETO:
“Trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o trabalhador é obrigado a suportar pressões maiores que a atmosférica e onde se exige cuidadosa descompressão.” Assinale a alternativa que define corretamente o termo “campânula”:
A técnica de identificação de perigos e análise de riscos que identifica sequências de acontecimentos que podem suceder um evento iniciador é:
São considerações do Nexo Técnico Epidemiológico – NTEP, EXCETO:
O Perfil Profissiográfico Previdenciário tem como finalidade:
I. Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em especial, o benefício de que trata a Subseção V dessa Seção.
II. Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo.
III. Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores.
IV. Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Analise as afirmativas:
I. Entende-se por Limite de Tolerância, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
II. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 120 dB (Linear), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 110 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (Fast), oferecerão riscos grave e iminente.
III. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “B” e circuito de resposta lenta (Slow). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
IV. Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Com base no Código de Ética Profissional da Engenharia, no exercício da profissão são deveres do profissional, ante à profissão, EXCETO:
De acordo com o Código de Ética Profissional da Engenharia, são direitos coletivos universais inerentes a profissão, suas modalidades e especializações, EXCETO:
Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, EXCETO:
Em certo condomínio popular, onde residem 800 famílias, foi feita uma pesquisa sobre a separação do lixo, em que foram consideradas duas categorias: orgânicos e recicláveis (papel, metal, plástico e vidro). Os resultados da pesquisa estão expressos na tabela abaixo.
Respostas |
Frequência absoluta |
|||
Nós não separamos orgânicos e recicláveis... |
... mas gostaríamos de fazê-lo. |
117 |
457 |
|
... nem gostaríamos de fazê-lo. |
340 |
|||
Nós apenas separamos orgâni- cos e recicláveis... |
... mas gostaríamos também de separar recicláveis em vidro, metal, plástico e papel. |
57 |
250 |
|
... mas não gostaríamos de separar os recicláveis em vidro, metal, plástico e papel. |
193 |
|||
Nós separamos orgânicos e recicláveis e, estes últimos, em vidro, metal, plástico e papel. |
35 |
|||
Não responderam. |
58 |
Dentre as famílias que sabidamente praticam algum tipo de separação do lixo, a probabilidade de escolher, ao acaso, uma que tenha interesse em separar vidro, metal, plástico e papel, mas ainda não o faça é de
Considere a tabela abaixo.
Produtos |
Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por áreas urbanas (2008-2009) |
||||||||
Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por áreas urbanas dos Municípios das Capitais (Kg) | |||||||||
Porto Velho |
Rio Branco |
Manaus |
Boa Vista |
Belém |
Macapá |
Palmas |
São Luís |
Teresina |
|
Arroz |
35 |
24 |
20 |
32 |
18 |
14 |
28 |
40 |
42 |
Feijão |
9 |
7 |
10 |
7 |
10 |
7 |
6 |
6 |
9 |
(Adaptado de: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares. 2008-2009)
A partir dos dados da tabela, é possível concluir que, nas áreas urbanas consideradas, a média da aquisição per capita anual de arroz supera a da aquisição per capita de feijão em, aproximadamente,
Um casal começa a planejar sua festa de casamento a partir das seguintes estimativas:
Convite |
01 convite para cada convidado R$ 4,00 (unidade) |
Trajes dos noivos |
R$ 5.000,00 |
Espaço para a festa |
R$ 3.500,00 |
Decoração |
R$ 5.000,00 |
Buffet |
R$ 200,00 por convidado |
Vinho |
1 taça para cada convidado R$ 10,00 (taça) |
Doces e bolos |
R$ 30,00 por convidado |
Foto e vídeo |
R$ 8.000,00 |
De acordo com essas estimativas, desconsiderando outros gastos, o custo total C da festa de casamento, em reais, em função do número de convidados n, pode ser expresso pela fórmula
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, considere o texto abaixo.
A Geografia
Foi em um negócio de ferros velhos, durante a guerra mundial, que o Procópio Viana passou de modesto vendedor da casa Portela & Gomes a honrado capitalista da nossa praça. Com a bolsa repleta de amostras de arroz, de feijão, de milho, de farinha, anda acima e abaixo a vender nos retalhistas, quando um deles o incumbiu de negociar os maquinismos de uma velha fábrica desmantelada. O rapaz ganhou no negócio quinze contos, e não quis mais saber de outro comércio. E, em breve, comprava até navios velhos, vendendo-os a estrangeiros, conseguindo reunir, com essas transações, os seus quatro milhares de contos.
Rico, pôs-se o Procópio a viajar. E era de regresso desse passeio através dos continentes que contava, no Fluminense, a um grupo de senhoras, as suas impressões de turista.
− Visitei Paris, Londres, Madri... − dizia ele, com ênfase, sacudindo a perna direita, o charuto ao canto da boca, a mão no bolso da calça. − Fui ao Cairo, a Roma, a Berlim, a Viena...
E após um instante:
− Estive em Tóquio, em Pequim, em Singapura...
A essas palavras, que punham reflexos de admiração e de inveja nos olhos das moças que o ouviam, mlle*. Lili Peixoto aparteou, encantada:
− O senhor deve conhecer muito a Geografia... Não é?
− Ah! não, senhora! − interveio, logo, superior, o antigo caixeiro de Portela & Gomes.
− A Geografia, eu quase não conheço.
E atirando para o espaço uma baforada do seu charuto cheiroso:
− Eu passei por lá de noite...
*mademoiselle: expressão francesa usada para se referir respeitosamente a moça ou mulher.
(Adaptado de: CAMPOS, Humberto de. Grãos de mostarda. www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000155.pdf)
1 − A Geografia, eu quase não conheço.
2 − Eu passei por lá de noite...
A frase que sintetiza o conteúdo dessas falas de Procópio Viana, evidenciando o teor explicativo da afirmação 2 com relação à afirmação 1, e escrita de acordo com a norma-padrão da língua é:
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, considere o texto abaixo.
A Geografia
Foi em um negócio de ferros velhos, durante a guerra mundial, que o Procópio Viana passou de modesto vendedor da casa Portela & Gomes a honrado capitalista da nossa praça. Com a bolsa repleta de amostras de arroz, de feijão, de milho, de farinha, anda acima e abaixo a vender nos retalhistas, quando um deles o incumbiu de negociar os maquinismos de uma velha fábrica desmantelada. O rapaz ganhou no negócio quinze contos, e não quis mais saber de outro comércio. E, em breve, comprava até navios velhos, vendendo-os a estrangeiros, conseguindo reunir, com essas transações, os seus quatro milhares de contos.
Rico, pôs-se o Procópio a viajar. E era de regresso desse passeio através dos continentes que contava, no Fluminense, a um grupo de senhoras, as suas impressões de turista.
− Visitei Paris, Londres, Madri... − dizia ele, com ênfase, sacudindo a perna direita, o charuto ao canto da boca, a mão no bolso da calça. − Fui ao Cairo, a Roma, a Berlim, a Viena...
E após um instante:
− Estive em Tóquio, em Pequim, em Singapura...
A essas palavras, que punham reflexos de admiração e de inveja nos olhos das moças que o ouviam, mlle*. Lili Peixoto aparteou, encantada:
− O senhor deve conhecer muito a Geografia... Não é?
− Ah! não, senhora! − interveio, logo, superior, o antigo caixeiro de Portela & Gomes.
− A Geografia, eu quase não conheço.
E atirando para o espaço uma baforada do seu charuto cheiroso:
− Eu passei por lá de noite...
*mademoiselle: expressão francesa usada para se referir respeitosamente a moça ou mulher.
(Adaptado de: CAMPOS, Humberto de. Grãos de mostarda. www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000155.pdf)
− O senhor deve conhecer muito a Geografia...
A frase em que o vocábulo “muito” está empregado com o mesmo sentido e a mesma função que os verificados na construção acima é:
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, considere o texto abaixo.
A Geografia
Foi em um negócio de ferros velhos, durante a guerra mundial, que o Procópio Viana passou de modesto vendedor da casa Portela & Gomes a honrado capitalista da nossa praça. Com a bolsa repleta de amostras de arroz, de feijão, de milho, de farinha, anda acima e abaixo a vender nos retalhistas, quando um deles o incumbiu de negociar os maquinismos de uma velha fábrica desmantelada. O rapaz ganhou no negócio quinze contos, e não quis mais saber de outro comércio. E, em breve, comprava até navios velhos, vendendo-os a estrangeiros, conseguindo reunir, com essas transações, os seus quatro milhares de contos.
Rico, pôs-se o Procópio a viajar. E era de regresso desse passeio através dos continentes que contava, no Fluminense, a um grupo de senhoras, as suas impressões de turista.
− Visitei Paris, Londres, Madri... − dizia ele, com ênfase, sacudindo a perna direita, o charuto ao canto da boca, a mão no bolso da calça. − Fui ao Cairo, a Roma, a Berlim, a Viena...
E após um instante:
− Estive em Tóquio, em Pequim, em Singapura...
A essas palavras, que punham reflexos de admiração e de inveja nos olhos das moças que o ouviam, mlle*. Lili Peixoto aparteou, encantada:
− O senhor deve conhecer muito a Geografia... Não é?
− Ah! não, senhora! − interveio, logo, superior, o antigo caixeiro de Portela & Gomes.
− A Geografia, eu quase não conheço.
E atirando para o espaço uma baforada do seu charuto cheiroso:
− Eu passei por lá de noite...
*mademoiselle: expressão francesa usada para se referir respeitosamente a moça ou mulher.
(Adaptado de: CAMPOS, Humberto de. Grãos de mostarda. www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000155.pdf)
... um deles o incumbiu de negociar os maquinismos de uma velha fábrica desmantelada... (1º parágrafo)
No que respeita às regras de regência, a forma verbal sublinhada pode ser substituída, sem que demais alterações sejam feitas na frase, por
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, considere o texto abaixo.
A Geografia
Foi em um negócio de ferros velhos, durante a guerra mundial, que o Procópio Viana passou de modesto vendedor da casa Portela & Gomes a honrado capitalista da nossa praça. Com a bolsa repleta de amostras de arroz, de feijão, de milho, de farinha, anda acima e abaixo a vender nos retalhistas, quando um deles o incumbiu de negociar os maquinismos de uma velha fábrica desmantelada. O rapaz ganhou no negócio quinze contos, e não quis mais saber de outro comércio. E, em breve, comprava até navios velhos, vendendo-os a estrangeiros, conseguindo reunir, com essas transações, os seus quatro milhares de contos.
Rico, pôs-se o Procópio a viajar. E era de regresso desse passeio através dos continentes que contava, no Fluminense, a um grupo de senhoras, as suas impressões de turista.
− Visitei Paris, Londres, Madri... − dizia ele, com ênfase, sacudindo a perna direita, o charuto ao canto da boca, a mão no bolso da calça. − Fui ao Cairo, a Roma, a Berlim, a Viena...
E após um instante:
− Estive em Tóquio, em Pequim, em Singapura...
A essas palavras, que punham reflexos de admiração e de inveja nos olhos das moças que o ouviam, mlle*. Lili Peixoto aparteou, encantada:
− O senhor deve conhecer muito a Geografia... Não é?
− Ah! não, senhora! − interveio, logo, superior, o antigo caixeiro de Portela & Gomes.
− A Geografia, eu quase não conheço.
E atirando para o espaço uma baforada do seu charuto cheiroso:
− Eu passei por lá de noite...
*mademoiselle: expressão francesa usada para se referir respeitosamente a moça ou mulher.
(Adaptado de: CAMPOS, Humberto de. Grãos de mostarda. www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000155.pdf)
A construção do humor no texto associa-se, entre outros aspectos,
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, considere o texto abaixo.
COP-21 já foi. E agora, o que virá?
O Acordo do Clima aprovado em Paris em dezembro de 2015 não resolve o problema do aquecimento global, apenas cria um ambiente político mais favorável à tomada de decisão para que os objetivos assinalados formalmente por 196 países sejam alcançados.
Como todo marco regulatório, o acordo estabelece apenas as condições para que algo aconteça, e, nesse caso, não há sequer prazos ou metas. As propostas apresentadas voluntariamente pelos países passam a ser consideradas “metas” que serão reavaliadas a cada 5 anos, embora a soma dessas propostas não elimine hoje o risco de enfrentarmos os piores cenários climáticos com a iminente elevação média de temperatura acima de 2 ºC.
Sendo assim, o que precisa ser feito para que o Acordo de Paris faça alguma diferença para a humanidade? A 21a Conferência do Clima (COP-21) sinaliza um caminho. Para segui-lo, é preciso realizar muito mais − e melhor − do que tem sido feito até agora. A quantidade de moléculas de CO2 na atmosfera já ultrapassou as 400 ppm (partes por milhão), indicador que confirmaria − segundo o Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU − a progressão rápida da temperatura acima dos 2 °C.
A decisão mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis. Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás (75% da energia do mundo é suja) se modifique no curto prazo?
Para piorar a situação, apesar dos investimentos crescentes que acontecem mundo afora em fontes limpas e renováveis de energia (solar, eólica, biomassa, etc.), nada sugere, pelo andar da carruagem, que testemunhemos a inflexão da curva de emissões de gases estufa. Segundo a vice-presidente do IPCC, a climatologista brasileira Thelma Krug, a queima de combustíveis fósseis segue em alta e não há indícios de que isso se modifique tão cedo.
Como promover tamanho freio de arrumação em um planeta tão acostumado a emitir gases estufa sem um novo projeto educacional? Desde cedo a garotada precisa entender o gigantesco desafio civilizatório embutido no combate ao aquecimento global.
O Acordo do Clima é certamente um dos maiores e mais importantes da história da diplomacia mundial. Mas não nos iludamos. Tal como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotada pela ONU em 1948), o Acordo sinaliza rumo e perspectiva, aponta o que é o certo, e se apresenta como um compromisso coletivo. Tornar o Acordo realidade exige atitude. Diária e obstinada.
(Adaptado de: TRIGUEIRO, André. http://g1.globo.com/natureza/blog/mundo-sustentavel/2.html)
Mas não nos iludamos. (7º parágrafo)
Reescrevendo-se a frase acima com a forma verbal na voz passiva, a construção correspondente deverá ser:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, considere o texto abaixo.
COP-21 já foi. E agora, o que virá?
O Acordo do Clima aprovado em Paris em dezembro de 2015 não resolve o problema do aquecimento global, apenas cria um ambiente político mais favorável à tomada de decisão para que os objetivos assinalados formalmente por 196 países sejam alcançados.
Como todo marco regulatório, o acordo estabelece apenas as condições para que algo aconteça, e, nesse caso, não há sequer prazos ou metas. As propostas apresentadas voluntariamente pelos países passam a ser consideradas “metas” que serão reavaliadas a cada 5 anos, embora a soma dessas propostas não elimine hoje o risco de enfrentarmos os piores cenários climáticos com a iminente elevação média de temperatura acima de 2 ºC.
Sendo assim, o que precisa ser feito para que o Acordo de Paris faça alguma diferença para a humanidade? A 21a Conferência do Clima (COP-21) sinaliza um caminho. Para segui-lo, é preciso realizar muito mais − e melhor − do que tem sido feito até agora. A quantidade de moléculas de CO2 na atmosfera já ultrapassou as 400 ppm (partes por milhão), indicador que confirmaria − segundo o Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU − a progressão rápida da temperatura acima dos 2 °C.
A decisão mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis. Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás (75% da energia do mundo é suja) se modifique no curto prazo?
Para piorar a situação, apesar dos investimentos crescentes que acontecem mundo afora em fontes limpas e renováveis de energia (solar, eólica, biomassa, etc.), nada sugere, pelo andar da carruagem, que testemunhemos a inflexão da curva de emissões de gases estufa. Segundo a vice-presidente do IPCC, a climatologista brasileira Thelma Krug, a queima de combustíveis fósseis segue em alta e não há indícios de que isso se modifique tão cedo.
Como promover tamanho freio de arrumação em um planeta tão acostumado a emitir gases estufa sem um novo projeto educacional? Desde cedo a garotada precisa entender o gigantesco desafio civilizatório embutido no combate ao aquecimento global.
O Acordo do Clima é certamente um dos maiores e mais importantes da história da diplomacia mundial. Mas não nos iludamos. Tal como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotada pela ONU em 1948), o Acordo sinaliza rumo e perspectiva, aponta o que é o certo, e se apresenta como um compromisso coletivo. Tornar o Acordo realidade exige atitude. Diária e obstinada.
(Adaptado de: TRIGUEIRO, André. http://g1.globo.com/natureza/blog/mundo-sustentavel/2.html)
Uma palavra empregada com sentido exclusivamente figurado está sublinhada na seguinte passagem do texto: