Questões de Concurso
Para engenharia
Foram encontradas 15.146 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
TEXTO:
Missa do Galo (excertos)
Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.
(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)
O que sobressai, nesse texto, é a:
TEXTO:
Missa do Galo (excertos)
Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.
(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)
Segundo o texto, o ambiente doméstico dessa família é caracterizado:
TEXTO:
Missa do Galo (excertos)
Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.
(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)
Pela descrição do texto depreende-se que a família era:
TEXTO:
Missa do Galo (excertos)
Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.
(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)
No segmento “com a existência da comborça...” (2º§), a palavra sublinhada significa:
Uma luminária funciona como o descrito a seguir.
• A lâmpada admite três estados: desligada, luminosidade fraca e luminosidade forte.
• Estando a lâmpada desligada, se o botão for pressionado uma vez, a lâmpada é acesa com luminosidade fraca e, se o botão for pressionado duas vezes em menos de 5 segundos, a lâmpada é acesa com luminosidade forte.
• Estando a lâmpada acesa com luminosidade fraca, se o botão for pressionado novamente após 5 segundos do acendimento, a lâmpada apaga.
• Estando a lâmpada acesa com luminosidade forte, se o botão for pressionado, a lâmpada apaga.
O controle da luminária está implementado num CLP, em que a variável booleana de entrada B está associada ao botão (B = 1 para botão pressionado), e as variáveis booleanas de saída L1 e L2 estão associadas ao acendimento da lâmpada com luminosidades fraca e forte, respectivamente (L1, L2 = 1 acende a lâmpada com a luminosidade correspondente). A figura abaixo apresenta o programa na linguagem LADDER que implementa o comportamento especificado.
.
O trecho em LADDER que completa na caixa indicada na figura de modo que as especificações sejam atendidas é
Alguns arranjos de lâmpadas azuis e vermelhas serão instalados sobre uma árvore para enfeitar uma residência nas festas natalinas. Cada lâmpada azul consome 4,5 W e exige uma corrente de 150 mA, enquanto que cada lâmpada vermelha consome 6 W e exige 200 mA.
Sabe-se que foram utilizados 10 arranjos iguais com um número (Na) de lâmpadas azuis ligadas em série, e outros 15 arranjos semelhantes com um número (Nv) de lâmpadas vermelhas. Estes arranjos foram montados com o objetivo de adaptar as lâmpadas à tensão disponível de 120 V DC.
Além disso, foi usado um dispositivo pisca-pisca, alternando o acendimento das lâmpadas, ou seja, as azuis ficam 1 s acesas com as vermelhas apagadas, e 2 s apagadas com as vermelhas acesas. O número total de lâmpadas usadas e a potência total consumida, em W, respectivamente, são
Considere as afirmativas abaixo a respeito de componentes utilizados em circuitos eletrônicos de potência.
I – O TRIAC possui três terminais, em que um deles controla o fluxo de corrente nos outros dois, permitindo a condução de corrente em qualquer sentido.
II – O SCR possui três terminais, em que um deles controla o fluxo de corrente nos outros dois, permitindo a condução de corrente em um único sentido.
III – O DIAC tem dois terminais e apresenta o mesmo aspecto de um diodo. Este conduz em um único sentido quando aplicada uma tensão acima de um valor estabelecido em seus terminais.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são) APENAS
No circuito elétrico, resistivo, esquematizado na figura acima e alimentado por uma bateria de 20 V, foram feitas, na fiação, três emendas manuais que estão indicadas no circuito e representadas por: e1, e2 e e3. Foi observado que as emendas podem apresentar, de forma aleatória, defeitos considerados intermitentes. O defeito consiste em abrir o circuito nos pontos em que essas emendas estão marcadas. Durante a operação, foi efetuada uma medida de tensão de 4 V entre os terminais X e Y. No exato momento da medida, que emenda(s) apresentava(am) o defeito?
Um determinado sistema SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) conta com um computador pessoal no qual está instalado o sistema supervisório com todas as funcionalidades e várias RTUs (Remote Terminal Units). Este SCADA trabalha com o protocolo OPC (OLE for Process Control), conforme especificado pela OPC Fundation, sendo que os componentes OPC estão corretamente configurados. Com base no contexto acima, é correto afirmar:
Comparando-se um motor elétrico de indução com um motor síncrono, é correto afirmar:
Com relação aos sensores de proximidade indutivos (sensor de posição discreto), é correto afirmar:
Considerando o contexto dos sensores angulares de posição, baseados em sensores ópticos (encoders ópticos), é correto afirmar:
Com relação à comparação entre padrões de interface de comunicação serial propostos pela EIA (Electronics Industries Association), é correto afirmar:
Tem-se um controlador de malha fechada, usando controle PID (Proporcional + Integral + Derivativo) para estabilizar a temperatura em um sistema de estufa. Num determinado momento, o operador do sistema, percebendo que o valor da temperatura real estava distante do valor de referência ajustado (Set Point), atuou em um dos controles do controlador e observou que, depois de sua interferência, o valor da temperatura não variou, até que, algum tempo depois, o sistema entrou em oscilação com a temperatura variando no entorno de seu valor anterior, sem convergir a nenhum valor. O operador então retornou o controle atuado à sua posição original e, depois do sistema estabilizado, atuou em um segundo controle. Após esta segunda tentativa, ele observou que a temperatura oscilou em torno do Set Point, porém, desta vez, convergiu a um valor tal que minimizou muito o erro em regime. É correto afirmar que na primeira tentativa o operador
O protocolo MODBUS, utilizado em redes industriais, no modo RTU apresenta em seu frame (quadro) um campo que geralmente é denominado CRC CHECK. Esse campo
A medição de um sinal analógico em um Analisador de Espectro resultou em 3 raias: a primeira na frequência de 1 200 Hz, a segunda na frequência de 2 400 Hz e a terceira na frequência de 3 600 Hz. Segundo o critério de Nyquist, a mínima frequência de amostragem, para que este sinal seja convertido e enviado a um controlador, deve ser:
Um determinado microcontrolador possui um timer (temporizador) com capacidade de 16 bits. Este temporizador é incrementado a cada descida do pulso de clock e gera uma interrupção quando ocorre um overflow (estouro da capacidade). Sabendo-se que a frequência de clock é de 1 MHz, o valor, em hexadecimal, que deve ser carregado inicialmente neste temporizador para que este gere uma interrupção após exatamente 10 ms (10 milissegundos) de sua ativação é