Questões de Concurso Sobre figuras de linguagem em português

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Q1736730 Português

Leia atentamente o poema Canção de Cecília Meireles, escritora brasileira, para responder a questão 


Canção


Pus o meu sonho num navio e o

navio em cima do mar; - depois,

abri o mar com as mãos,

para o meu sonho naufragar


Minhas mãos ainda estão

molhadas do azul das ondas

entreabertas, e a cor que escorre

de meus dedos colore as areias

desertas.


O vento vem vindo de longe, a

noite se curva de frio; debaixo

da água vai morrendo meu

sonho, dentro de um navio...


Chorarei quanto for preciso,

para fazer com que o mar

cresça, e o meu navio chegue

ao fundo e o meu sonho

desapareça.


Depois, tudo estará perfeito; praia

lisa, águas ordenadas, meus olhos

secos como pedras e as minhas

duas mãos quebradas. 

A figura de linguagem presente nos versos “Minhas mãos ainda estão molhadas / do azul das ondas entreabertas,” é:
Alternativas
Q1732873 Português
Faça a leitura do poema e responda a questão.

Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Assinale a alternativa que contém figuras de linguagem presentes no poema:

Alternativas
Q1731386 Português
O trecho a seguir apresenta uma figura de linguagem, que é a omissão de um termo da oração ou uma oração inteira: “O tema deste estudo são os livros O quinze, de Rachel de Queiroz, e Vidas secas de Graciliano Ramos. O primeiro foi publicado pela primeira vez em 1930”. Assinale a alternativa correta para esse trecho:
Alternativas
Q1731383 Português
Texto : Ele entrou, trazendo ainda nos olhos a fadiga da noite ruim, quase passada em claro, no vaivém da rede, que participava de sua inquietação e de seu nervoso, agitando-se num balanço seco e rangedor, ram, rem, ram, rem!...como se estivesse também neurastênica e exausta. Durante a vigília triste mais do que nunca o atormentara a angústia de seu isolamento, a medonha desolação em que andava a sua vida. A seca, com aquele sol eterno, Conceição com sua indiferença tão fria e longínqua, e o gado moribundo, os roçados calcinados, tudo crescia a seus olhos, na sombra espessa do quarto, em desmedidas proporções de pesadelo. Afinal sua energia e sua paciência se revoltavam; naquela hora de opressão, o que queria era uma solução cortante, rápida, que acabasse de vez com a espera sem fim dum ano tão comprido e tão mau.  
(Queiroz, R. O quinze. https://vivelatinoamerica.files.wordpress.com/2016/03/o_quinze _obra_-_rachel_de_queiroz.pdf)


Como se chamam as figuras de linguagens das frases em negrito, respectivamente, do texto?
Alternativas
Q1729421 Português
Leia atentamente a tirinha da garotinha Mafalda a seguir para responder à questão.

2.png (621×189)
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1729419 Português

Leia atentamente o poema Lundu do escritor difícil, de Mário de Andrade, escritor brasileiro, para responder à questão.


Lundu¹ do escritor difícil

Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila²,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.


Cortina de brim caipora,

Com teia caranguejeira

E enfeite ruim de caipira,

Fale fala brasileira

Que você enxerga bonito

Tanta luz nesta capoeira

Tal-e-qual numa gupiara³.


Misturo tudo num saco,

Mas gaúcho maranhense

Que para no Mato Grosso,

Bate este angu de caroço

Ver sopa de caruru4 ;

A vida é mesmo um buraco,

Bobo é quem não é tatu!


Eu sou um escritor difícil,

Porém culpa de quem é!…

Todo difícil é fácil,

Abasta a gente saber.

Bajé, pixé5 , chué6 , ôh “xavié”

De tão fácil virou fóssil,

O difícil é aprender!

Virtude de urubutinga7

De enxergar tudo de longe!


Não carece vestir tanga

Pra penetrar meu caçanje8 !

Você sabe o francês “singe”9

Mas não sabe o que é guariba?

— Pois é macaco, seu mano,

Que só sabe o que é da estranja10 .

ANDRADE, Mário de. Poesias completas. Edição crítica de Diléa Zanotto Manfio. Belo Horizonte:Ed) Itatiaia, 2005. 


1. Lundu: “Peça popular apenas cantada, de caráter brejeiro, derivada da dança do mesmo nome, muito em voga nos salões da sociedade colonial, a partir do século XIX, influindo em algumas formas do folclore brasileiro atual”. (Dicionário Michaelis Online)

2. Enquizila: Aquilo que provoca quizila, ou seja, “Sentimento de repulsa ou aversão por alguém ou algo, sem uma explicação racional; antipatia, ojeriza”. (Dicionário Michaelis Online)

3. Gupiara: “Depósito de cascalho em lugar elevado, acima do nível das águas”. (Dicionário Michaelis Online)

4. Sopa de caruru: Prato afro-brasileiro; entre os ingredientes, está o caruru, vegetal comestível.

5. Pixé: “Diz-se de comida queimada ou em que entrou fumaça”. (Dicionário Michaelis Online)

6. Chué: “Ordinário ou de pouco valor; apoucado, reles”. (Dicionário Michaelis Online)

7. Urubutinga: Espécie de urubu.

8. Caçanje: “Português malfalado ou mal escrito”. (Dicionário Michaelis Online)

9. Singe: Do francês, macaco.

10. Estranja: Relativo ao estrangeiro. 

Nos versos “Não carece vestir tanga/Pra penetrar meu caçanje” , no trecho em destaque há a seguinte figura de linguagem:
Alternativas
Q1729417 Português

Leia atentamente o poema Lundu do escritor difícil, de Mário de Andrade, escritor brasileiro, para responder à questão.


Lundu¹ do escritor difícil

Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila²,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.


Cortina de brim caipora,

Com teia caranguejeira

E enfeite ruim de caipira,

Fale fala brasileira

Que você enxerga bonito

Tanta luz nesta capoeira

Tal-e-qual numa gupiara³.


Misturo tudo num saco,

Mas gaúcho maranhense

Que para no Mato Grosso,

Bate este angu de caroço

Ver sopa de caruru4 ;

A vida é mesmo um buraco,

Bobo é quem não é tatu!


Eu sou um escritor difícil,

Porém culpa de quem é!…

Todo difícil é fácil,

Abasta a gente saber.

Bajé, pixé5 , chué6 , ôh “xavié”

De tão fácil virou fóssil,

O difícil é aprender!

Virtude de urubutinga7

De enxergar tudo de longe!


Não carece vestir tanga

Pra penetrar meu caçanje8 !

Você sabe o francês “singe”9

Mas não sabe o que é guariba?

— Pois é macaco, seu mano,

Que só sabe o que é da estranja10 .

ANDRADE, Mário de. Poesias completas. Edição crítica de Diléa Zanotto Manfio. Belo Horizonte:Ed) Itatiaia, 2005. 


1. Lundu: “Peça popular apenas cantada, de caráter brejeiro, derivada da dança do mesmo nome, muito em voga nos salões da sociedade colonial, a partir do século XIX, influindo em algumas formas do folclore brasileiro atual”. (Dicionário Michaelis Online)

2. Enquizila: Aquilo que provoca quizila, ou seja, “Sentimento de repulsa ou aversão por alguém ou algo, sem uma explicação racional; antipatia, ojeriza”. (Dicionário Michaelis Online)

3. Gupiara: “Depósito de cascalho em lugar elevado, acima do nível das águas”. (Dicionário Michaelis Online)

4. Sopa de caruru: Prato afro-brasileiro; entre os ingredientes, está o caruru, vegetal comestível.

5. Pixé: “Diz-se de comida queimada ou em que entrou fumaça”. (Dicionário Michaelis Online)

6. Chué: “Ordinário ou de pouco valor; apoucado, reles”. (Dicionário Michaelis Online)

7. Urubutinga: Espécie de urubu.

8. Caçanje: “Português malfalado ou mal escrito”. (Dicionário Michaelis Online)

9. Singe: Do francês, macaco.

10. Estranja: Relativo ao estrangeiro. 

Leia atentamente as afirmações a seguir:


I – Neste poema, Mário de Andrade enfatiza o seu esforço de criação de uma expressão literária nacional, e, para tanto, utiliza vocabulário que resgata as regiões do Brasil.

II – Além da linguagem, Mário de Andrade resgata as raízes culturais do país, como a culinária e a representação artística.

III – Na primeira estrofe, Mário de Andrade faz uso da figura de linguagem antítese, ao empregar as palavras “difícil/fácil” e “luz/escurez”. Essas antíteses evidenciam a contradição vivenciada pelos intelectuais brasileiros que, com os olhos no estrangeiro, não conseguem compreender este poeta brasileiro.


É (São) correta(s) a(s) afirmação(ões):

Alternativas
Q1729410 Português

Leia com atenção a poesia de Carlos Drummond de Andrade, escritor brasileiro, publicada em 1940 no livro Sentimento do Mundo, para responder à questão abaixo:


Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,

que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio porque esse não existe,

existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,

o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,

o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,

cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,

cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,

depois morreremos de medo

e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Nos versos “o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,/ cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas”, há uma figura de linguagem. Assinale a alternativa que indica corretamente qual é esta figura de linguagem:
Alternativas
Q1729335 Português
Na frase de Vinicius de Moraes E rir meu riso e derramar meu pranto encontramos a figura de linguagem:
Alternativas
Q1727786 Português
Sobre as figuras de linguagem assinale a alternativa que apresenta onomatopeia :
Alternativas
Q1727234 Português
Leia atentamente o poema A Flor e a Náusea, publicado em 1945, de Carlos Drummond de Andrade, escritor brasileiro, para responder à questão.


A Flor e a Náusea


Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre: Não, o
tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas,
alucinações e espera. O tempo pobre, o
poeta pobre fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são
surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova. As
coisas. Que tristes são as coisas,
consideradas sem ênfase.

Vomitar este tédio sobre a cidade. Quarenta
anos e nenhum problema resolvido, sequer
colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos
os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais E
soletram o mundo, sabendo que o
perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao
menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo e dou a poucos
uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua! Passem de
longe, bondes, ônibus, rio de aço do
tráfego. Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem
os negócios, garanto que uma flor
nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país
às cinco horas da tarde e lentamente
passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças
avolumam-se.

Pequenos pontos brancos movem-se
no mar, galinhas em pânico. É feia.
Mas é uma flor. Furou o asfalto, o
tédio, o nojo e o ódio. 
Leia atentamente as afirmações a seguir, acerca das figuras de linguagem presentes no poema:

I – No segundo verso – “vou de branco pela rua cinzenta.” –, ocorre a figura de linguagem “antítese”.
II – No terceiro verso – “Melancolias, mercadorias espreitam-me.” –, ocorre a figura de linguagem “prosopopeia”.
III – No trigésimo quinto verso – “Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego” – ocorre a figura de linguagem “metáfora”.

É (São) correta(s) a(s) afirmação(ões):
Alternativas
Q1727224 Português
Leia atentamente o poema Geometria dos ventos de Rachel de Queiroz, escritora brasileira, para responder à questão.


Geometria dos Ventos

Eis que temos aqui a Poesia, a grande
Poesia Que não oferece signos nem
linguagem específica, não respeita sequer
os limites do idioma. Ela flui, como um rio.
como o sangue nas artérias, tão
espontânea que nem se sabe como foi
escrita.
E ao mesmo tempo tão elaborada - feito
uma flor na sua perfeição minuciosa, um
cristal que se arranca da terra já dentro
da geometria impecável da sua
lapidação. Onde se conta uma história,
onde se vive um delírio; onde a condição
humana exacerba, até à fronteira da loucura,
junto com Vincent e os seus girassóis de fogo,
à sombra de Eva Braun, envolta no mistério
ao
mesmo tempo
fácil e insolúvel da sua tragédia,
Sim, é o encontro com a Poesia. 
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1727223 Português
Leia atentamente o poema Geometria dos ventos de Rachel de Queiroz, escritora brasileira, para responder à questão.


Geometria dos Ventos

Eis que temos aqui a Poesia, a grande
Poesia Que não oferece signos nem
linguagem específica, não respeita sequer
os limites do idioma. Ela flui, como um rio.
como o sangue nas artérias, tão
espontânea que nem se sabe como foi
escrita.
E ao mesmo tempo tão elaborada - feito
uma flor na sua perfeição minuciosa, um
cristal que se arranca da terra já dentro
da geometria impecável da sua
lapidação. Onde se conta uma história,
onde se vive um delírio; onde a condição
humana exacerba, até à fronteira da loucura,
junto com Vincent e os seus girassóis de fogo,
à sombra de Eva Braun, envolta no mistério
ao
mesmo tempo
fácil e insolúvel da sua tragédia,
Sim, é o encontro com a Poesia. 
A figura de linguagem presente nos versos “Ela flui, como um rio./ como o sangue nas artérias,” é::
Alternativas
Q1725833 Português

Leia atentamente o poema a seguir, de Manoel de Barros, escritor brasileiro, para responder à questão. 


O apanhador de desperdícios

    Uso a palavra para compor meus silêncios.     

    Não gosto das palavras

    fatigadas de informar.     

    Dou mais respeito

    

    às que vivem de barriga no chão

    tipo água pedra sapo.

    Entendo bem o sotaque das águas

    Dou respeito às coisas desimportantes

    e aos seres desimportantes.


     Prezo insetos mais que aviões.     

     Prezo a velocidade     

     das tartarugas mais que a dos mísseis.     

     Tenho em mim um atraso de nascença.

      Eu fui aparelhado


     para gostar de passarinhos.

    Tenho abundância de ser feliz por isso.

     Meu quintal é maior do que o mundo.

     Sou um apanhador de desperdícios:

     Amo os restos

    

     como as boas moscas.

     Queria que a minha voz tivesse um formato

     de canto.

     Porque eu não sou da informática:

     eu sou da invencionática.

     Só uso a palavra para compor meus silêncios. 

        

     MANOEL DE BARROS. Disponível em: Http://www.revistabula.com/2680-os-10-melhores-poemas-de-manoel-de-barros/. Acesso em: 10 dez. 2017

A figura de linguagem presentes nos versos “Dou mais respeito/ às que vivem de barriga no chão” (versos 4 e 5) é:
Alternativas
Q1722913 Português

”Mauro é um rapaz bem robusto.”

“Este aluno é um santo, só falta se pendurar no ventilador.”

“Seu olhar aterrador estilhaçou o copo sobre a mesa.”

“Meteu-se em camisa de onze varas.”


As figuras de linguagem presentes nas orações acima correspondem respectivamente a :

Alternativas
Q1722301 Português

A tirinha abaixo exemplifica a figura de linguagem conhecida como:

Imagem associada para resolução da questão

Disponível de Internet.

Alternativas
Q1632189 Português
Assinale alternativa em que foi empregada a prosopopeia.
Alternativas
Q1632131 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma Figura de Linguagem denominada de Aliteração.
Alternativas
Q1632113 Português
Assinale a alternativa que contenha uma figura de linguagem denominada Antítese.
Alternativas
Q1632002 Português
Na oração “A bola entrou como um raio.”, a figura de linguagem existente na oração é uma
Alternativas
Respostas
2241: A
2242: C
2243: B
2244: B
2245: D
2246: D
2247: B
2248: D
2249: C
2250: C
2251: C
2252: A
2253: D
2254: C
2255: C
2256: C
2257: A
2258: A
2259: A
2260: A