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I - O restabelecimento da dimensão vertical com a utilização de prótese parcial removível com infraestrutura metálica é primordial, previamente à realização de qualquer tratamento restaurador no paciente, principalmente para preparação do leito para colocação de implantes.
PORQUE
II - A diminuição da dimensão vertical altera a harmonia facial do paciente, uma vez que provoca perda da tonicidade da musculatura e altera o contorno facial.
Sobre as afirmativas I e II, é CORRETO afirmar que
Coluna I
1) Quando um recém-nascido é infectado, recebe um diagnóstico errôneo de “dentes nascendo”, caracterizadas pela formação de vesículas, seguidas de ruptura e coalescência, deixando úlceras irregulares revestidas de fibrina.
2) Aumento gengival semelhante a um tumor que é uma resposta condicionada exagerada e inespecífica a pequenos traumas.
3) A característica clínica mais comum destas infecções gengivais é o eritema da gengiva inserida, muitas vezes associado a uma superfície granulada. Em indivíduos saudáveis, essa lesão raramente se manifesta na gengiva.
4) As lesões cutâneas são caracterizadas por pápulas com estrias esbranquiçadas (estrias de Wickham), muitas vezes, formam padrões reticulares, habitualmente bilaterais.
5) Essa condição é caracterizada pelo aumento difuso da gengiva, muitas vezes cobrindo a maior parte das superfícies dentárias, ou mesmo cobrindo-as completamente. As lesões se desenvolvem independentemente da remoção efetiva da placa.
Coluna II
( ) Granuloma piogênico
( ) Fibromatose gengival hereditária
( ) Gengivoestomatite herpética primária
( ) Candidíase eritematosa crônica
( ) Líquen plano oral
A sequência que preenche CORRETAMENTE a coluna II, de cima para baixo, é:
I. Todos os pacientes esperam certo desconforto depois de qualquer procedimento cirúrgico e isso não precisa ser discutido com o paciente antes do início do procedimento. A primeira dose da medicação analgésica deve ser administrada só depois de os efeitos da anestesia local diminuírem, quando o paciente chegar em casa. A dor pós-operatória não é difícil de se controlar, mesmo se a administração da medicação analgésica for adiada.
II. Se no momento da extração houver a fratura do dente, o ideal é interromper o procedimento, devendo-se administrar antibióticos profiláticos e encerrar o procedimento para evitar infecção secundária, e agendar outro momento para remoção do fragmento a fim de evitar ampliação do campo cirúrgico e possível hemorragia.
III. Caso durante um procedimento cirúrgico oral, um paciente apresente um quadro de hemorragia inesperada e significativa, deve-se interromper imediatamente o procedimento, aplicar pressão direta na área de sangramento e avaliar a causa da hemorragia antes de decidir os próximos passos.
IV. Embora não seja corriqueiro, pois identifica uma atenção inadequada na avaliação préoperatória, pode ocorrer a extração do dente errado, quando solicitado por outro profissional. Se o dente errado for extraído e o cirurgião-dentista perceber esse erro imediatamente, o dente deve ser logo reimplantado no alvéolo.
V. A técnica recomendada para garantir uma amostra adequada e representativa de uma lesão oral durante uma biópsia incisional consiste na realização de cirurgia para remover toda a lesão para análise e a realização de uma sutura oclusiva para evitar hemorragia.
VI. Os ramos do quinto nervo craniano, que proporcionam inervação à mucosa e à pele, são as estruturas neurais adjacentes com maior probabilidade de serem lesionadas durante a exodontia. Se o nervo mentoniano for lesionado, o paciente experimentará parestesia ou anestesia do lábio e do queixo, mas se ele for seccionado em sua saída do forame mentual ou rompido ao longo de seu curso, é provável que a função do nervo mentoniano não retorne.
É CORRETO o que se afirma em
I. É muito comum a existência do canal mésio-vestibular acessório (MV2), e para melhor observação da raiz, sem muita sobreposição, a incidência radiográfica que melhor representaria essa raiz, dissociando sua imagem das outras raízes, é a mesiorradial.
II. A odontalgia atípica, termo usado para descrever uma condição dolorosa persistente na cavidade oral que não pode ser prontamente atribuída a uma causa conhecida, relacionase a uma dor com duração de mais de quatro meses, sem imagem radiográfica de alteração, sem causa clínica observável, com identificação de dor de dente ou dor no local do dente, normalmente descrita como difusa, ardente, lancinante ou até latejante. Na realidade, não há relação com alterações dentárias e, sim, com um subconjunto de dores neuropáticas, podendo ser considerada como resultante de lesões nas fibras sensoriais que alimentam a polpa extirpada ou o dente extraído.
III. É fundamental determinar o estado de vitalidade da polpa, seja normal, com pulpite ou com necrose pulpar. Medidas de transmissão da sensibilidade pulpar via resposta do sistema nervoso e replicação de sintomas incluem estímulos térmicos, estímulos diretos na dentina e estímulos elétricos. Uma resposta normal ao frio é tipicamente aguda e rápida, mas deve ser equivalente às respostas dos dentes adjacentes e contralaterais de controle. Uma resposta falso-negativa é comum quando o produto frio é aplicado em dentes com metamorfose cálcica.
IV. Lesões periapicais de origem endodôntica geralmente apresentam características radiográficas como: solução de continuidade da lâmina dura, rarefações ósseas associadas ao dente e a existência de relação causa efeito. Mas alterações radiopacas também podem ocorrer, como a osteíte condensante, que resulta em maior densidade adjacente do osso trabecular, característica patognomônica associada a uma lesão endopério.
É CORRETO o que se afirma em
I. A técnica do paralelismo só pode ser executada com o uso de posicionadores específicos, tanto para uso em filmes radiográficos, quanto para uso de receptores digitais, além do uso de cilindros localizadores de 40 cm, com redução do diâmetro do diafragma de chumbo e colimação adequada.
II. Com a maior facilidade de obter informações nas Tomografias Cone Beam, as técnicas de localização, como Clark e Richards (do objeto por vestibular), caíram em desuso, principalmente durante os procedimentos endodônticos, enquanto se desenvolvem as ações de tratamento em dentes multirradiculares.
III. O processo zigomático da maxila, o seio maxilar do lado direito e o túber da maxila são acidentes radiográficos radiopacos, observáveis na radiografia dos dentes 16/17/18.
IV. Quanto à justificativa para um exame radiográfico, é importante ressaltar que os achados de imagem devem ajudar potencialmente a direcionar o diagnóstico e/ou o plano de tratamento do paciente. No entanto, também podem ser realizadas radiografias administrativas (aquelas obtidas por outras razões que não o diagnóstico), embora não beneficiem o paciente, seja para o diagnóstico ou para o plano de tratamento do paciente, desde que seja autorizado pelo gestor do plano de saúde.
V. Quando o ângulo do feixe central de raios x é direcionado para a bissetriz do ângulo formado entre plano oclusal e longo eixo do dente, a imagem obtida será deformada, apresentando encurtamento da imagem dos dentes da região.
É INCORRETO o que se afirma em