Questões de Concurso Nível médio

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Q3066812 Português
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:

Solidariedade
(Ferreira Gullar)

Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as contradições da condição humana. No quintal de sua casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de espantar as saúvas, mas com cuidado, para também não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a paciência, Décio compreendeu que a única maneira de salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir nesse processo natural, as saúvas também precisam de comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome. Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura realidade da vida: um comendo o outro.

Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar de fugir das contradições, Décio mergulha nelas, enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus do Rio para São Paulo, sentado no último banco, suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a viagem, Décio, preocupado com seu incômodo companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus, perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num táxi.

Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer algumas compras para o jantar. Na esquina adiante, Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio. – Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu, ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber, compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro das compras, que, de seu, não tinha um tostão no bolso.

Para encurtar a conversa, chegaram na casa assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo, num esforço sobre-humano para evitar que seu protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida, deparou com um cômodo todo dividido por tabiques, lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas, no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por quê, a casa foi invadida por policiais armados que levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.

GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção, prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para jovens).
Releia o fragmento do texto e responda: “O homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.” A palavra sublinhada está grafada com a letra L, mas pode também ser grafada com a letra U. As construções abaixo trazem as palavras MAL ou MAU, sendo que uma delas apresenta ERRO de grafia. Marque a alternativa em que isso acontece:
Alternativas
Q3066811 Português
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:

Solidariedade
(Ferreira Gullar)

Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as contradições da condição humana. No quintal de sua casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de espantar as saúvas, mas com cuidado, para também não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a paciência, Décio compreendeu que a única maneira de salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir nesse processo natural, as saúvas também precisam de comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome. Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura realidade da vida: um comendo o outro.

Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar de fugir das contradições, Décio mergulha nelas, enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus do Rio para São Paulo, sentado no último banco, suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a viagem, Décio, preocupado com seu incômodo companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus, perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num táxi.

Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer algumas compras para o jantar. Na esquina adiante, Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio. – Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu, ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber, compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro das compras, que, de seu, não tinha um tostão no bolso.

Para encurtar a conversa, chegaram na casa assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo, num esforço sobre-humano para evitar que seu protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida, deparou com um cômodo todo dividido por tabiques, lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas, no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por quê, a casa foi invadida por policiais armados que levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.

GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção, prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para jovens).
Assinale a opção INCORRETA, de acordo com o texto:
Alternativas
Q3066735 Noções de Informática
Marque a alternativa que melhor define o que é o proxy:
Alternativas
Q3066734 Noções de Informática
Sobre a manutenção de computadores, um dano eventual decorrente da queda de um notebook é consertado através de um processo de manutenção chamado de:
Alternativas
Q3066733 Noções de Informática
O Notepad (ou Bloco de notas, em português) é um editor de texto simples que é incluído em todas as versões do Microsoft Windows. Além do Notepad, qual o nome do outro editor de texto que vem instalado nativamente no Microsoft Windows.
Alternativas
Q3066729 Conhecimentos Gerais
O Brasil participa juntamente com a Argentina, Paraguai e Uruguai do seguinte Bloco Econômico:
Alternativas
Q3066727 História e Geografia de Estados e Municípios
Em Princesa Isabel ocorreu em 1930 um episódio conhecido como Revolta de Princesa. Marque V para Verdadeiro e F para Falso:
( ) Houve proclamação da independência do município de Princesa, deixando o mesmo de fazer parte do Estado da Paraíba.
( ) O Coronel João Dantas foi o principal organizador da Revolta em Princesa Isabel.
( ) As divergências tem origens econômicas, uma vez que o presidente da Paraíba, João Pessoa, elevou os impostos entre os estados com o objetivo da escoar a produção a partir do porto de Cabedelo.
Alternativas
Q3066722 Matemática
Joana, uma microempreendedora individual, conseguiu, para abrir a sua marmitaria, um empréstimo de R$ 4.000,00 pelo programa Empreender. Ela investiu em insumos e equipamentos todo o valor do empréstimo. Sua estimativa é de que o valor médio de revenda de suas marmitas seja de R$ 16,00. Joana pretende pagar o empréstimo em apenas 2 meses, pois essa carência não implicará em juros. Assim, considerando que Joana deseja pagar metade da dívida ao final do primeiro mês e a outra metade ao final do segundo mês do empréstimo e que há insumos suficientes para essa produção, o número mínimo de marmitas que ela precisa vender em cada um desses dois primeiros meses de seu negócio, é:
Alternativas
Q3066721 Matemática
O carro de José está fazendo 14 km/litro. Com 3/5 o tanque, José percorreu 378 km. Caso ele tivesse enchido o tanque, a distância percorrida, considerando-se a mesma média de consumo de seu carro, seria de:
Alternativas
Q3066717 Matemática
O candidato ao cargo de vereador, Leão, desejando melhorar sua campanha, encomenda, pelo Mercado Free, 5.000 santinhos de dimensões 7cm X 10 cm, no valor de R$ 245,00, conforme o anúncio a seguir:
Para a fabricação desse material de campanha, a empresa utiliza o papel reciclado (mais econômico e sustentável). Sabe-se que a área de cada santinho mede 70 cm2 e que 1 m2 equivale a uma área de 100 cm x 100 cm. Nessas condições, o valor cobrado, por metro quadrado de santinhos, para a produção dessa encomenda, de acordo com os dados do anúncio, é:
Alternativas
Q3066716 Português
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:

Solidariedade
(Ferreira Gullar)

Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as contradições da condição humana. No quintal de sua casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de espantar as saúvas, mas com cuidado, para também não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a paciência, Décio compreendeu que a única maneira de salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir nesse processo natural, as saúvas também precisam de comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome. Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura realidade da vida: um comendo o outro.

Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar de fugir das contradições, Décio mergulha nelas, enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus do Rio para São Paulo, sentado no último banco, suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a viagem, Décio, preocupado com seu incômodo companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus, perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num táxi.

Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer algumas compras para o jantar. Na esquina adiante, Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio. – Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou levar você lá – disse Décio, agarrando o homem de modo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu, ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber, compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro das compras, que, de seu, não tinha um tostão no bolso.

Para encurtar a conversa, chegaram na casa assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo, num esforço sobre-humano para evitar que seu protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida, deparou com um cômodo todo dividido por tabiques, lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas, no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por quê, a casa foi invadida por policiais armados que levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.


GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção, prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para jovens).
Releia e responda: “Abandonou a planta à sanha das saúvas...” Considerando este fragmento do texto dê a classificação à oração destacada:
Alternativas
Q3066713 Português
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:

Solidariedade
(Ferreira Gullar)

Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as contradições da condição humana. No quintal de sua casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de espantar as saúvas, mas com cuidado, para também não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a paciência, Décio compreendeu que a única maneira de salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir nesse processo natural, as saúvas também precisam de comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome. Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura realidade da vida: um comendo o outro.

Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar de fugir das contradições, Décio mergulha nelas, enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus do Rio para São Paulo, sentado no último banco, suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a viagem, Décio, preocupado com seu incômodo companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus, perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num táxi.

Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer algumas compras para o jantar. Na esquina adiante, Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio. – Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou levar você lá – disse Décio, agarrando o homem de modo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu, ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber, compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro das compras, que, de seu, não tinha um tostão no bolso.

Para encurtar a conversa, chegaram na casa assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo, num esforço sobre-humano para evitar que seu protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida, deparou com um cômodo todo dividido por tabiques, lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas, no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por quê, a casa foi invadida por policiais armados que levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.


GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção, prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para jovens).
Releia e responda: “Subiu com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo, num esforço sobrehumano para evitar que seu protegido rolasse escada abaixo.” Dê a classe gramatical da palavra em destaque:
Alternativas
Q3066626 Governança de TI
A análise de viabilidade em Gestão de TI é um processo crucial que visa avaliar a viabilidade técnica, econômica, operacional e organizacional de um projeto antes de sua execução. Sobre a análise de viabilidade, avalie as afirmativas a seguir:

I. Nos projetos de TI, a análise de viabilidade visa determinar se o projeto é possível, útil e desejável, sendo crucial para garantir que o projeto atenda às necessidades do negócio. II. O PMBOK Guide, referência em gerenciamento de projetos, afirma que o principal objetivo da análise de viabilidade é identificar e avaliar as alternativas disponíveis para a execução do projeto.
III. A análise de viabilidade financeira se concentra na avaliação dos custos do projeto em relação aos benefícios esperados, onde também é verificado o retorno sobre o investimento (ROI), um dos principais fatores na análise de viabilidade de um projeto já que a execução só será realizada se for rentável.
IV. Uma análise de viabilidade bem realizada permite reduzir a incerteza e fornece uma base sólida para a tomada de decisões sobre a continuidade do projeto, ou seja, se está alinhado com as boas práticas de gerenciamento de projetos, conforme o PMBOK Guide.

Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3066625 Segurança da Informação
A certificação digital é uma tecnologia que utiliza criptografia para fornecer segurança em transações eletrônicas, autenticando digitalmente as partes envolvidas e garantindo a integridade das informações. Assinale a alternativa que mostra corretamente o nome do protocolo utilizado para emissão e revogação de certificados digitais na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil)?
Alternativas
Q3066624 Redes de Computadores
As topologias de redes estão relacionadas a estrutura física ou lógica pela qual os dispositivos em uma rede estão interconectados. Cada topologia possui características distintas que afetam a eficiência, escalabilidade e confiabilidade da rede. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma característica da topologia de rede "Barramento" (Bus)?
Alternativas
Q3066623 Gerência de Projetos
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome da ferramenta utilizada para realizar a análise de impactos, custos, riscos e benefícios de mudanças em projetos?
Alternativas
Q3066622 Segurança da Informação
A criptografia é uma técnica de segurança cujo objetivo fundamental é transformar dados em um formato ilegível para terceiros não autorizados, garantindo que apenas aqueles com a chave apropriada (simétrica ou assimétrica) possam entender ou modificar a informação. Qual é a principal diferença entre a criptografia simétrica e criptografia assimétrica?
Alternativas
Q3066621 Sistemas Operacionais
O sistema de arquivos do Windows gerencia a organização, armazenamento e recuperação de dados em dispositivos de armazenamento, como discos rígidos, SSDs e unidades externas e desempenham um papel essencial na organização e segurança dos dados. Julgue as seguintes afirmativas sobre direitos de acesso, segurança e integridade em sistemas de arquivos Windows:

I. O NTFS (New Technology File System) é o sistema de arquivos padrão no Windows e suporta recursos avançados de permissões, como herança e auditoria.
II. O grupo "Worksheet" no Windows é sempre equivalente ao grupo de administradores, possuindo os mesmos direitos de acesso a arquivos e pastas.
III. O BitLocker é uma ferramenta do Windows que oferece criptografia para volumes inteiros, abordando as ameaças de roubo ou exposição de dispositivos perdidos, roubados ou desativados inadequadamente.

Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3066620 Banco de Dados
Analise a seguir as afirmativas sobre conceitos e arquitetura de Banco de Dados:

I. O modelo hierárquico organiza dados em uma estrutura em fila cronológica, onde cada registro "filho" tem dois campos "raiz". Registros "filhos" são classificados em uma ordem indexada e essa ordem é utilizada como a ordem lógica para armazenagem no banco de dados.
II. Em um Banco de Dados Relacional, uma chave estrangeira é utilizada para estabelecer uma ligação entre duas tabelas, referenciando a chave primária de uma delas.
III. Transações em Bancos de Dados garantem a atomicidade, consistência, isolamento e durabilidade, assegurando que operações sejam realizadas com sucesso ou totalmente desfeitas em caso de falha.

Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3066619 Noções de Informática
Os servidores de impressão são dispositivos ou softwares responsáveis por gerenciar e facilitar as tarefas de impressão em uma rede de computadores. Avalie as seguintes assertivas sobre servidores de impressão:

I. Uma principal característica do servidor de impressão é gerar um local descentralizado na rede para impressão, propiciando por segurança apenas ao administrador da rede o controle de páginas impressas e definição na ordem de prioridade das solicitações.
II. Um servidor de impressão, conhecido também como "print server", é o responsável por receber os trabalhos de impressão enviados pelos computadores, gerenciá-los e encaminhá-los à impressora apropriada para sua execução.
III. Servidores de impressão dedicados são dispositivos criados exclusivamente para gerenciar e distribuir trabalhos de impressão numa rede. Eles são tipicamente utilizados em ambientes corporativos maiores, onde há um alto volume de impressões e diversas impressoras em uso.
IV. Um benefício dos servidores de impressão é proporcionar acesso centralizado a impressoras para os usuários.

Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
2641: C
2642: D
2643: A
2644: D
2645: C
2646: D
2647: C
2648: B
2649: E
2650: C
2651: B
2652: A
2653: E
2654: D
2655: D
2656: B
2657: B
2658: B
2659: B
2660: C