Questões de Concurso Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

Foram encontradas 50.161 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3125602 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01


Qual a importância do abraço?

Mariana Chagas


    Em momentos de tristeza, o abraço nos acalma e conforta. Nos dias mais felizes, vem como uma forma de celebração. E, quando nos sentimos sozinhos, é ele que nos mostra que não estamos. O abraço é um gesto universal.

    Abraçamos porque faz bem. Seja um abraço de mãe, quando precisamos daquele colo, ou um abraço animado, entre amizades que não se veem há muito tempo. Existe algo que nos puxa para esse ato, e nos faz sentir vontade de envolver os braços em alguém e se deixar ser envolvido. Afinal, um abraço bem dado mexe com as emoções, chacoalha a química do cérebro e abre espaço para que o corpo sinta os seus efeitos. [...] 

    Apesar dos diversos benefícios, vale ressaltar que abraçar é bom, mas somente quando é da vontade de todos os envolvidos no abraço. Por conta disso, é bom ter certeza de que a pessoa confia em nós, e quer receber o abraço. Uma vez liberado, é só aproveitar dos diversos benefícios. Afinal, seja em momentos de alegria ou de tristeza, não há como negar: abraçar é gostoso, e faz muito bem.


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/qual-a-importancia-do-abraco. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.
O texto afirma que “O abraço é um gesto universal.” Essa afirmativa significa que o abraço é um gesto
Alternativas
Q3125601 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01


Qual a importância do abraço?

Mariana Chagas


    Em momentos de tristeza, o abraço nos acalma e conforta. Nos dias mais felizes, vem como uma forma de celebração. E, quando nos sentimos sozinhos, é ele que nos mostra que não estamos. O abraço é um gesto universal.

    Abraçamos porque faz bem. Seja um abraço de mãe, quando precisamos daquele colo, ou um abraço animado, entre amizades que não se veem há muito tempo. Existe algo que nos puxa para esse ato, e nos faz sentir vontade de envolver os braços em alguém e se deixar ser envolvido. Afinal, um abraço bem dado mexe com as emoções, chacoalha a química do cérebro e abre espaço para que o corpo sinta os seus efeitos. [...] 

    Apesar dos diversos benefícios, vale ressaltar que abraçar é bom, mas somente quando é da vontade de todos os envolvidos no abraço. Por conta disso, é bom ter certeza de que a pessoa confia em nós, e quer receber o abraço. Uma vez liberado, é só aproveitar dos diversos benefícios. Afinal, seja em momentos de alegria ou de tristeza, não há como negar: abraçar é gostoso, e faz muito bem.


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/qual-a-importancia-do-abraco. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.
De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q3125519 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 03



Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 03.


I- Tendo em vista a fala da personagem Anésia no terceiro quadro, percebe-se que, no quarto quadro, sua fala “É, eu sei.” é irônica.

II- Anésia sensibiliza-se com a frustração sentida pela personagem Dolores por não ter conseguido realizar o sonho de ser professora.

III- Anésia considera que falta a Dolores um nível de conhecimento que a permitisse realizar seu sonho de ser professora.

IV- Com sua fala no último quadro, Anésia quer dizer que já esperava que Dolores, pelo seu nível intelectual, não entendesse a sua fala do terceiro quadro.

V- Tendo em vista o que Anésia quis dizer com sua fala no terceiro quadro, deduz-se que o termo “exasperação” é um sentimento negativo.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3125518 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 02



Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto 02.


I- Os termos “talvez” “quase” e “pelo menos” funcionam como operadores argumentativos.

II- A expressão “muito melhor” foi usada para reforçar uma ideia expressa anteriormente.

III- Os tempos presente e futuro do presente do modo indicativo foram usados na construção do texto.

IV- A locução conjuntiva “se” poderia substituir a conjunção “já que”, sem alteração de sentido.

V- O verbo “contentar-se” é pronominal, o pronome “se”, portanto, é parte integrante do verbo.


Estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas
Q3125306 Português
Considerando a estrutura e o conteúdo do texto apresentado, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3125036 Português

SÃO PAULO TEVE O PIOR AR DO MUNDO POR CINCO DIAS

Revista Pesquisa FAPESP

setembro 2024



Entre 120 metrópoles do globo, São Paulo figurou como a grande cidade com a pior qualidade do ar por cinco dias consecutivos, entre 9 e 13 de setembro, segundo ranking feito pelo site suíço IQAir. No período, a maior cidade brasileira passou por dias extremamente secos, com o céu tomado por fumaça proveniente de queimadas em diferentes partes do país, como Amazônia e Pantanal, além de incêndios no próprio território paulista. A qualidade do ar foi considerada como não saudável em vários momentos desses dias e ultrapassou os 150 pontos de uma escala adotada pelo IQAir. O site atualiza a classificação praticamente em tempo real – geralmente a cada hora – da qualidade média do ar das cidades monitoradas. Isso é feito a partir de uma média das informações fornecidas por estações de medição da poluição atmosférica instaladas nesses centros urbanos. O poluente usado como referência para fazer o ranking são as partículas finas inaláveis de até 2,5 micrômetros (MP2,5), que podem ficar em suspensão por muito tempo, serem absorvidas pelo organismo humano e causar problemas de saúde. Elas são provenientes da queima de combustíveis fósseis, de incêndios florestais e da combustão de vegetação. O ranking é mantido por uma empresa que produz equipamentos para tratamento do ar (IQAir) em parceria com organizações não governamentais, como o grupo ambientalista Greenpeace, e os programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).


Retirado e adaptado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/risco-decolesterol-alto-em-jovens/. Acesso em 10 nov 2024.

Considerando a estrutura e o conteúdo do texto apresentado, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3124738 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.


Texto 01


Texto 01 Você lembra quando não existia internet?

Rossandro Klinjey

  Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery
    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.
    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.
    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir sobre o texto.


I- As pessoas que não conviveram com o smartphone na infância, hoje, não se acostumam a conviver com ele.

II- As facilidades trazidas pela internet são inegáveis, todavia ela não consegue substituir a interação face a face.

III- A internet trouxe mais malefícios que benefícios à sociedade, por esse motivo ela deve ser, a todo custo, evitada.

IV- A internet trouxe muitos benefícios à vida das pessoas, mas prejudicou sobremaneira as relações interpessoais.

V- As pessoas estão buscando se reconectarem com o mundo real, para dirimirem a superficialidade do mundo virtual.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3124737 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.


Texto 01


Texto 01 Você lembra quando não existia internet?

Rossandro Klinjey

  Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery
    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.
    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.
    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Considere a seguinte passagem do texto: “Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento.”

O termo “dopamina” está associado ao/à

Alternativas
Q3124736 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.


Texto 01


Texto 01 Você lembra quando não existia internet?

Rossandro Klinjey

  Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery
    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.
    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.
    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Considere a seguinte passagem do texto: “Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.”


A ironia a que essa passagem se refere é o fato de a internet

Alternativas
Q3124498 Português

Leia o texto apresentado para responder a questão a seguir:



Considerando a estrutura e o conteúdo do texto apresentado, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q3124480 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.

Texto 01



Texto 01 Você lembra quando não existia internet?


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir sobre o texto.


I- As pessoas que não conviveram com o smartphone na infância, hoje, não se acostumam a conviver com ele.

II- As facilidades trazidas pela internet são inegáveis, todavia ela não consegue substituir a interação face a face.

III- A internet trouxe mais malefícios que benefícios à sociedade, por esse motivo ela deve ser, a todo custo, evitada.

IV- A internet trouxe muitos benefícios à vida das pessoas, mas prejudicou sobremaneira as relações interpessoais.

V- As pessoas estão buscando se reconectarem com o mundo real, para dirimirem a superficialidade do mundo virtual.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3124479 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.

Texto 01



Texto 01 Você lembra quando não existia internet?


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Considere a seguinte passagem do texto: “Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento.”

O termo “dopamina” está associado ao/à 

Alternativas
Q3124478 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.

Texto 01



Texto 01 Você lembra quando não existia internet?


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Considere a seguinte passagem do texto: “Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.”
A ironia a que essa passagem se refere é o fato de a internet  
Alternativas
Q3124473 Português

INSTRUÇÃO: Leia e analise os textos I e II a seguir para responder a esta questão.  



Texto I (charges)



Texto II


O conteúdo dos textos I e II, se interpretados sob uma perspectiva antirracista, oferece elementos para enfatizar/justificar que:

Alternativas
Q3123981 Português
Leia o texto:
É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal-educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!
Arnaldo Jabor.

Marque a alternativa correta quanto aos assuntos abordados no texto.
Alternativas
Q3123980 Português
Pode-se depreender dos fragmentos abaixo várias questões sociais que foram e são levadas ao conhecimento público através da literatura. Leia e marque a alternativa correta de acordo com os comentários.
Texto 1 “Já vê sobrinho que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, sua prima, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor, porém, não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!...Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!...O senhor é um moço muito digno, muito merecedor de consideração, mas...foi forro à pia batismal, e aqui ninguém o ignora.” O Mulato – Aluísio de Azevedo;

Texto 2 “Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa para justificar sua ausência. A menina...não contestava esses fúteis inventos. [...]
Pensava que ela não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; pois a afeição que lhe tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara à degradação de um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor. Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heroica dedicação, que assiste calma, quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge.
Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o de uma mulher que é toda ela, representava o caos do mundo moral.
Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir desses limbos. Suspeito eu, porém, que a explicação dessa singularidade já ficou assinalada. Aurélia amava mais seu amor do que seu amante; era mais poeta do que mulher; preferia o ideal ao homem. Senhora, de José de Alencar; 

Texto 3 “-Esta obrigação de casar as mulheres é o diabo!...Se não tomam estado, ficam jururus e fanadinhas...; se casam podem cair nas mãos de algum marido malvado...E depois, as histórias!...Ih, meu Deus, mulheres numa casa, é coisa de meter medo... São redomas de vidro que tudo pode quebrar...Enfim, minha filha, enquanto solteira, honrou o nome de meus pais...O Manecão que se aguente, quando a tiver por sua...Com gente de saia não há que fiar... Cruz! Botam famílias inteira a perder; enquanto o demo esfrega o olho.
Esta opinião injuriosa sobre as mulheres é, em geral, corrente nos sertões e traz como consequência imediata e prática, além da rigorosa clausura em que são mantidas, não só o casamento convencionado entre parentes muito chegados para filhos de menor idade, mas sobretudo os numerosos crimes cometidos, mal se suspeite possibilidade de qualquer intriga amorosa entre pessoa da família e algum estranho.” Inocência, de Visconde de Taunay;

Texto 4 “Esse bando que vive da rapina se compõe, pelo que se sabe, de um número superior a 100 crianças das mais diversas idades, indo desde os 8 aos 16 anos. Crianças que, naturalmente devido ao desprezo dado à sua educação por pais pouco servidos de sentimentos cristãos, se entregaram no verdor dos anos a uma vida criminosa. São chamados de “Capitães da Areia” porque o cais é o seu quartel-general. E têm por comandante uma mascote dos seus 14 anos, que é o mais terrível de todos, não só ladrão, como já autor de um crime de ferimentos graves, praticado na tarde de ontem. Infelizmente a Identidade deste chefe é desconhecida.
O que se faz necessário é unia urgente providência da polícia e do juizado de menores no sentido da extinção desse bando e para que recolham esses precoces criminosos, que já não deixam a cidade dormir em paz o seu sono tão merecido, aos Institutos de reforma de crianças ou às prisões. Passemos agora a relatar o assalto de ontem, do qual foi vítima um honrado comerciante da nossa praça, que teve sua residência furtada em mais de um conto de réis e um seu empregado ferido pelo desalmado chefe dessa malta de jovens bandidos.
[...]
Carta do Padre Jose Pedro à Redação do jornal da Tarde
Sr. Redator do Jornal da Tarde.
Saudações em Cristo.

Tendo lido, no vosso conceituado jornal, a carta de Maria Ricardina que apelava para mim como pessoa que podia esclarecer o que é a vida das crianças recolhidas ao reformatório de menores, sou obrigado a sair da obscuridade em que vivo para vir vos dizer que infelizmente Maria Ricardina tem razão. As crianças no aludido reformatório são tratadas como feras, essa é a verdade. Esqueceram a lição do suave Mestre, sr. Redator, e em vez de conquistarem as crianças com bons tratos, fazem-nas mais revoltadas ainda com espancamentos seguidos e castigos físicos verdadeiramente desumanos. Eu tenho ido lá levar às crianças o consolo da religião e as encontro pouco dispostas a aceitá-lo devido naturalmente ao ódio que estão acumulando naqueles jovens corações tão dignos de piedade. O que tenho visto, sr. Redator, daria um volume.
Muito grato pela atenção.
Servo em Cristo,
Padre José Pedro
(Carta publicada na terceira página do Jornal da Tarde, sob o título Será Verdade? e sem comentários.) Capitães de Areia, Jorge Amado.
Alternativas
Q3123931 Português
Texto 01


Você lembra quando não existia internet?

Rossandro Klinjey


   Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

   E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

  Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado. 
Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir sobre o texto.

I- As pessoas que não conviveram com o smartphone na infância, hoje, não se acostumam a conviver com ele.
II- As facilidades trazidas pela internet são inegáveis, todavia ela não consegue substituir a interação face a face.
III- A internet trouxe mais malefícios que benefícios à sociedade, por esse motivo ela deve ser, a todo custo, evitada.
IV- A internet trouxe muitos benefícios à vida das pessoas, mas prejudicou sobremaneira as relações interpessoais.
V- As pessoas estão buscando se reconectarem com o mundo real, para dirimirem a superficialidade do mundo virtual.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3123758 Português

O que pode ser feito no DF para enfrentar a crise climática?
As condições climáticas estão cada vez mais adversas, e a nossa rotina precisa mudar. Além dessa quantidade de dias sem chuva, o clima do DF é extremamente seco, com variações de temperatura muito grandes. Não tem organismo que dê conta dessas variações, fisiologicamente falando. Isso tem um impacto, especialmente, para idosos, para crianças e pessoas que têm alguma comorbidade associada. Então, é fundamental se atentar à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Ingestão de água em quantidade maior; espaços onde você dorme, evitando aqueles que estejam abafados e com poeira, optar por locais ventilados; deixar toalha na beira da cama; evitar exposição à alta temperatura, onde o ar é mais seco. O uso de máscara é recomendado para não inalar fuligem e fumaça. São medidas muito simples, que irão melhorar, de maneira considerável, a qualidade de vida. Sobre a população vulnerável, é a que está próxima da área com o maior número de queimadas. O fogo chega muito perto da casa dessas pessoas, a qualidade de vida delas com essas intempéries fica precária e vão adoecer mais. (...) Políticas públicas específicas para essa população têm que ser para ontem.
https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/10/6956894 



Conforme o texto , o comentário correto é:

Alternativas
Q3123757 Português
De acordo com o texto a seguir, marque a alternativa correta quanto aos comentários.
O que pode ser feito no DF para enfrentar a crise climática?
As condições climáticas estão cada vez mais adversas, e a nossa rotina precisa mudar. Além dessa quantidade de dias sem chuva, o clima do DF é extremamente seco, com variações de temperatura muito grandes. Não tem organismo que dê conta dessas variações, fisiologicamente falando. Isso tem um impacto, especialmente, para idosos, para crianças e pessoas que têm alguma comorbidade associada. Então, é fundamental se atentar à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Ingestão de água em quantidade maior; espaços onde você dorme, evitando aqueles que estejam abafados e com poeira, optar por locais ventilados; deixar toalha na beira da cama; evitar exposição à alta temperatura, onde o ar é mais seco. O uso de máscara é recomendado para não inalar fuligem e fumaça. São medidas muito simples, que irão melhorar, de maneira considerável, a qualidade de vida. Sobre a população vulnerável, é a que está próxima da área com o maior número de queimadas. O fogo chega muito perto da casa dessas pessoas, a qualidade de vida delas com essas intempéries fica precária e vão adoecer mais. (...) Políticas públicas específicas para essa população têm que ser para ontem.
https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/10/6956894 
Alternativas
Q3123716 Português
Leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade – ANTIGAMENTE.
         Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia.
         As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entremente, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta e azulava, dando às de Vila-Diogo.                   Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar o sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano. Estes, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.
       Havia os que tomavam chá em criança e, ao visitarem uma família da maior consideração, sabiam cuspir na escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente”. Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”; ao que o cumprimentado respondia: “Para sempre seja louvado”. E os eruditos, se alguém espirrava – sinal de defluxo – eram impelidos a exortar: “Dominus tecum”.
         Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. É verdade que às vezes os meninos eram encapetados, e chegavam a pitar escondido atrás da igreja. As meninas não: verdadeiros cromos, umas teteias.
         Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim-por-tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas.
        Uns raros amarravam cachorros com linguiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um “cabrito”, não tivesse catinga. Acolhiam com satisfação a visita do cometa, que, andando por ceca e meca, traziam as novidades “de baixo”, ou seja, do Rio de Janeiro. Ele vinha dar uma prosa e deixar presente ao dono da casa um canivete roscofe. As donzelas punham carmim e chegavam à sacada para vê-lo apear do macho faceiro. Infelizmente, alguns eram mais que velhacos: eram grandessíssimos tratantes.
         Acontecia o indivíduo apanhar uma constipação; ficando perrengue, mandava um próprio chamar o doutor e, depois, ia à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtysica.
         Antigamente os sobrados tinham assombrações; os meninos, lombrigas; asthma, os gatos; os homens portavam ceroulas, botinas e capa de goma; a casimira tinha de ser superior e mesmo X.P.T.O. London; não havia fotógrafos, mas retratistas e os cristãos não morriam: descansavam. Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
(Carlos Drummond de Andrade, Quadrante, 14ª Edição, Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1966)
Alternativas
Respostas
2721: B
2722: D
2723: B
2724: A
2725: C
2726: B
2727: D
2728: D
2729: C
2730: C
2731: D
2732: D
2733: C
2734: B
2735: B
2736: D
2737: D
2738: E
2739: D
2740: C