Questões de Concurso Sobre relação entre indivíduo e sociedade em sociologia
Foram encontradas 1.342 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Texto para a questão
Na obra O Suicídio (1897), Durkheim se propôs analisar o fenômeno sob um outro prisma, investigando o conjunto dos suicídios cometidos numa certa sociedade num período de tempo. Seu objetivo era justamente o de demonstrar que o ato aparentemente individual do suicídio estava diretamente relacionado ao grau maior ou menor de coesão/integração do indivíduo à sociedade. A tese central é de que o suicídio varia na razão inversa do grau de integração dos grupos sociais (religião, família, sociedade política) dos quais o indivíduo faz parte. Assim, por exemplo, notou que a baixa nas taxas médias de suicídio coincide com períodos de crise e revoluções, na medida em que nesses períodos há o envolvimento dos indivíduos em movimentos de cunho social mais amplo, o que faz diminuir as taxas de suicídio. Da mesma forma, argumenta que o fato de as estatísticas indicarem um número menor de suicídio entre mulheres seria explicado pelo fato destas não participarem tão ativamente da vida coletiva quanto os homens. No que se refere à religião, os protestantes são os mais propensos ao suicídio, seguidos pelos católicos e, por último, pelos judeus: as diferenças nesses casos seriam devido às estruturas religiosas capazes de integrar os indivíduos.
L. M. Lemos e B. B. Gusmão. Émile Durkheim: Contribuições para se pensar a sociedade. Rio de Janeiro: Revista Vértices, ano 5, n.º 2, maio/ago./2003, p. 81-3 (com adaptações)
Olga M. A. F. Coulon e Fábio C. Pedro Dos Estados nacionais à Primeira Guerra Mundial. Belo Horizonte: UFMG: mimeo, 1995 (com adaptações).
A Ilustração, movimento filosófico que sucedeu o Renascimento, deu um passo além, visto que
Texto para a questão.
Sofia ouviu passos que se aproximavam do outro lado. Então a porta se abriu. Era Alberto Knox. Ele havia trocado de roupa, mas também estava fantasiado. Alberto usava meias brancas até a altura dos joelhos, uma calça vermelha bem larga, também até a altura dos joelhos, e uma jaqueta amarela com gordos enchimentos nos ombros. Sua figura fez Sofia lembrar-se do curinga de um baralho. Se ela não estava enganada, aquele era um traje típico do Renascimento. (...)
— O fato de a religião e a ciência estabelecerem entre si um relacionamento mais livre levou a um método científico novo e a um novo fervor religioso. Estavam assim estabelecidas as bases para duas importantes transformações ocorridas nos séculos XV e XVI: o Renascimento e a Reforma. Por Renascimento entende-se um período abrangente de apogeu cultural que se iniciou em fins do século XIV. Ele começou no Norte da Itália e depois se expandiu rapidamente rumo ao norte ao longo dos séculos XV e XVI.
— Você não disse que “renascimento” significa “nascer de novo”?
— Disse. E o que viria a nascer de novo eram a arte e a cultura da Antigüidade. Por isso falamos também do humanismo do Renascimento: depois da longa Idade Média, que via todos os aspectos da vida a partir de um prisma divino, o homem volta a ocupar o centro de tudo. A égide deste movimento era a seguinte: “De volta às fontes!”, e a principal fonte era o humanismo da Antigüidade. “Desenterrar” esculturas antigas e manuscritos da Antigüidade tornou-se quase um esporte popular. Aprender grego também virou moda, o que levou a um reestudo da cultura grega. O estudo do humanismo grego também tinha um objetivo pedagógico: o estudo de temas humanistas levava a uma “formação clássica”, capaz de elevar o homem a um nível superior de existência. Costumava-se dizer que “os cavalos nascem, ao passo que os homens se formam”.
J. Gaarder. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia. das Letras,1998, p. 212-18 (com adaptações).
Texto para a questão.
Sofia ouviu passos que se aproximavam do outro lado. Então a porta se abriu. Era Alberto Knox. Ele havia trocado de roupa, mas também estava fantasiado. Alberto usava meias brancas até a altura dos joelhos, uma calça vermelha bem larga, também até a altura dos joelhos, e uma jaqueta amarela com gordos enchimentos nos ombros. Sua figura fez Sofia lembrar-se do curinga de um baralho. Se ela não estava enganada, aquele era um traje típico do Renascimento. (...)
— O fato de a religião e a ciência estabelecerem entre si um relacionamento mais livre levou a um método científico novo e a um novo fervor religioso. Estavam assim estabelecidas as bases para duas importantes transformações ocorridas nos séculos XV e XVI: o Renascimento e a Reforma. Por Renascimento entende-se um período abrangente de apogeu cultural que se iniciou em fins do século XIV. Ele começou no Norte da Itália e depois se expandiu rapidamente rumo ao norte ao longo dos séculos XV e XVI.
— Você não disse que “renascimento” significa “nascer de novo”?
— Disse. E o que viria a nascer de novo eram a arte e a cultura da Antigüidade. Por isso falamos também do humanismo do Renascimento: depois da longa Idade Média, que via todos os aspectos da vida a partir de um prisma divino, o homem volta a ocupar o centro de tudo. A égide deste movimento era a seguinte: “De volta às fontes!”, e a principal fonte era o humanismo da Antigüidade. “Desenterrar” esculturas antigas e manuscritos da Antigüidade tornou-se quase um esporte popular. Aprender grego também virou moda, o que levou a um reestudo da cultura grega. O estudo do humanismo grego também tinha um objetivo pedagógico: o estudo de temas humanistas levava a uma “formação clássica”, capaz de elevar o homem a um nível superior de existência. Costumava-se dizer que “os cavalos nascem, ao passo que os homens se formam”.
J. Gaarder. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia. das Letras,1998, p. 212-18 (com adaptações).