Questões de Concurso Sobre regência em português

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Q575717 Português
      A fama de Auguste Saint-Hilaire não teve a projeção da de seu irmão Geoffroy, o continuador de Lamarck; o seu nome não figura, como o do outro, em todas as enciclopédias. Para nós, entretanto, a memória que importa, a que nos deve ser sobremodo cara é a do irmão menos ilustre. Nenhum estrangeiro deixou entre nós lembrança mais simpática.

      Roquete Pinto narra o encantado interesse com que na fazenda dos seus avós devorava, adolescente, as páginas das Viagens. “Os livros de Auguste Saint-Hilaire", diz ele, “leem-se aos quinze anos como se fossem romances de aventuras, tão pitorescos são os aspectos e a linguagem que neles se encontram." E assinala o grande carinho, a bondade, a tão justa medida no louvor e na crítica das nossas coisas.

      Essa obra formidável do sábio francês representa seis anos de viagens pelo nosso interior através de regiões muitas vezes inóspitas. Pelo desconforto dos nossos dias, apesar das estradas de ferro e do automóvel, podemos avaliar as dificuldades e fadigas de uma jornada a Goiás em 1816. Em dezembro de 1816 Saint-Hilaire partiu para Minas, que atravessou de sul a norte, furando depois até Boa Vista, então capital de Goiás.

      Três vezes voltou Saint-Hilaire ao interior do Brasil: em 1818 ao Espírito Santo, onde percorreu as regiões mal-afamadas do rio Doce; em 1819 através de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, até a Cisplatina; finalmente em 1822 a São Paulo por uma larga digressão ao sul de Minas. Ao todo 2.500 léguas!

      Por tudo isso, por tantos trabalhos, por tanta abnegação, tão lúcido afeto e simpatia, e para diferenciá-lo do irmão, mais mundialmente glorioso, podemos chamar Auguste Saint-Hilaire o “nosso" Saint-Hilaire.

      Escrevia sem sombra de ênfase nem pedantismo. A propósito de suas Lições de morfologia vegetal, escreveu Payer, citado pelo sr. Tobias Monteiro: “Um dos característicos da obra de Saint-Hilaire é ser exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza do julgamento parece apenas bom senso".

      Precisamos ler muitos homens como Auguste SaintHilaire.

          (Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. O “nosso" Saint-Hilaire. Crônicas da província do Brasil. 2.ed. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.199-202) 
Essa obra formidável do sábio francês representa seis anos de viagens pelo nosso interior...

O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está em: 

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Q574934 Português
Leia a tira e responda à questão. 

                                   

                       (Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a regência dos termos destacados está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q574931 Português
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase seguinte, no que se refere à ocorrência do acento indicativo de crase.

O autor chegou ________confessar que alguns de seus hábitos não levavam_________ uma satisfação genuína, e se reportou _________ocasião em que foi acolhido na choupana de um velho caboclo do Acre, _________ quem se referiu com gratidão e nostalgia.
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Q574930 Português
Quanto à regência verbal padrão, a frase correta é:
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Q574392 Português
Está plenamente adequado o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase:
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Q574305 Português

Cada um no seu tablet: conheça o perfil das crianças brasileiras na web


Há tempos a internet não é lugar frequentado apenas por adultos. As crianças aprendem a navegar na web antes mesmo de amarrar os cadarços. Um levantamento da AVG Technologies comprova que 57% dos pequenos de até 5 anos sabem usar aplicativos em smartphones, mas só 14% são capazes de dar um laço nos cordões dos sapatos.

Além de ter acesso a dispositivos eletrônicos cada vez mais cedo, o público infantil tem uma tendência ao uso privativo da internet. As informações são do relatório mais recente da ICT Kids Online Brazil. O estudo foi realizado com pessoas de 9 a 16 anos, e indica que meninos e meninas acessam a rede principalmente de casa. E o Brasil é onde as crianças mais acessam a internet por dispositivos móveis, como smartphones e tablets − um terço delas estão conectadas.

Apesar do amplo acesso à web dentro de casa, a realidade não é a mesma no ambiente escolar. A pesquisa chama a atenção para o pouco uso da rede nas escolas brasileiras.


(Adaptado de: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2015/09/04/interna_tecnologia,497349/cada-um-no-seutablet-conheca-o-perfil-das-criancas-brasileiras-na-we.shtml. Acessado em: 05.09.2015)

A frase escrita com clareza e correção, quanto à norma-padrão da língua portuguesa, é:
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Q572414 Português
Nas frases a seguir assinale a opção em que a regência verbal está INCORRETA:
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Q572156 Português
                                            Chicungunha

   
     Como se a dengue fosse pouco, bate à porta o vírus chicungunha, transmitido pelo mesmo mosquito.
      No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 337 casos no dia 11 de outubro, número que saltou para 824 em duas semanas, distribuídos principalmente entre Oiapoque, no Amapá, Feira de Santana e Riachão do Jacuípe, na Bahia.
      A disseminação rápida é atribuída à ausência de imunidade na população e à distribuição dos mosquitos-vetores capazes de transmitir o vírus: Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos da dengue.
      O nome chicungunha veio da língua Kimakonde, com o significado de “homem que anda arqueado", referência às dores articulares da enfermidade.
      Como a história da dengue e da febre amarela, a do chicungunha é indissociável do comportamento humano. O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se____________ ambientes __________ os homens armazenavam água.
      A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou _________Ásia e ___________ Américas.
      O chicungunha já é uma ameaça para nós, como demonstra a velocidade de disseminação na Bahia e no Amapá.

                                                                    (Folha de S.Paulo, 15 nov. 2014. Adaptado)
Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as lacunas do texto:

     O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se__________ ambientes _________ os homens armazenavam água.

     A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou _______  Ásia e ________ Américas.
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Q570959 Português
Indique a alternativa correta na qual a regência utilizada obedece ao padrão da gramática normativa.
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Q570843 Português

Leia atentamente o texto Na pobreza e na riqueza, de José Luiz Fiorin, para responder à questão. 


Em Este pede a Abraão que permita que Lázaro molhe a ponta de um dedo para refrescar-lhe a língua (linhas 12 e 13), o pronome lhe refere-se
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Q570384 Português
A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo
IVAN MARTINS
    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio. 
   Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.
    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito. 
   Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
  Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo". E, assim como a outra, dispensa “eu também". Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
Em “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.", existe uma inadequação gramatical quanto à
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Q570086 Português

A importância do ato de ler

Paulo Freire 


1º   Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos. 
2º   Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler.  
3º   Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. 
4º   A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me  preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.  
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto: 
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Q569910 Português

                   Como o celular influencia no comportamento das formigas?

                                                                                                                         Por Heverton Paulo

    Podemos afirmar com toda certeza que, hoje em dia, o celular é para as pessoas o que a água é para uma planta: completamente essencial. O aparelho eletrônico tornou-se quase um “membro” extra de indivíduos de toda e qualquer faixa etária, sexo, ou escolaridade. Para enviar mensagens, fazer ligações, ouvir música e assistir vídeos, acessar a internet, tirar fotos e até se localizar em algum lugar – GPS -, o celular é usado para quase tudo que se possa imaginar.

    Entretanto, já parou para pensar que esse aparelho, aparentemente inofensivo, também pode afetar a sua saúde? Pois saiba que a radiação (mesmo que mínima) e as ondas magnéticas emitidas por um telefone celular podem alterar o cérebro de uma pessoa.

    Segundo um estudo norte-americano conduzido pela Doutora Nora Volkow, em 2009, reuniu 47 voluntários que tiveram dois celulares desligados colocados em cada orelha e, logo depois, seus cérebros foram escaneados usando o método PET scan. Depois desse um segundo escaneamento foi feito, mas dessa vez com o celular da orelha direita ligado e com uma chamada ativa durante 50 minutos.

    Constatou-se que a área perto da antena do celular sofreu um aumento de 7% em consumo de glicose em relação ao escaneamento anterior, se tornando um pouco mais ativa. Como a ligação era sem áudio, a área do cérebro que apresentou atividade no segundo escaneamento não estava relacionado com o interlocutor pensando ou conversando com uma pessoa do outro lado da linha.

    Que as ondas do celular podem afetar mesmo que minimamente o cérebro humano, isso já foi comprovado cientificamente. Mas será que o aparelho também pode afetar animais? Bem, as formigas parecem provar que sim, segundo um recente vídeo que está viralizando nas redes sociais.

    O vídeo mostra um iPhone no chão com uma certa ‘multidão’ de formigas ao redor dele. O comportamento dos insetinhos é aparentemente normal, correndo confusas e desordenadas. Entretanto, assim que o celular recebe uma ligação e começa a tocar, algo incrível acontece: as formigas imediatamente, como que comandadas por um ser invisível, entram em uma formação circular e começam a rodear o celular organizada e metodicamente, de maneira veloz e precisa.

    Não existe uma explicação 100% concreta de tal fenômeno, mas algumas teorias fazem sentido. Segundo o site Ciência Hoje, as formigas possuem partículas magnéticas em suas antenas, que as fazem seguir caminhos de acordo com a orientação magnética da Terra. O sinal do iPhone teria interferido nesse sistema, confundido os insetos e fazendo com que eles agisse da maneira vista no vídeo.

                      Texto adaptado. Fonte: http://www.ultracurioso.com.br/como-o-celular-influencia-no-

                                                                                                            comportamento-das-formigas/

Assinale a alternativa gramaticalmente adequada quanto ao conteúdo apresentado entre parênteses.
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Q569902 Português

                                  Espectadores têm chance de “degustação” das

                                       Paralimpíadas. Ingressos estão à venda

                                                                                                                                          07/09/2015

    Cadeiras de roda e próteses entre bicicletas, skates e patins: a integração entre atletas paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de Freitas marcou a celebração da data de um ano para as Paralimpíadas Rio 2016, nesta segunda-feira (7.09). Durante o Festival Paralímpico, que teve dois dias de programação na capital fluminense, os espectadores puderam ter um gostinho de como serão os primeiros Jogos da América do Sul, no ano que vem.

   O cronômetro que marca o tempo até o dia do evento foi acionado de dentro de uma roda de confraternização que reuniu atletas brasileiros e estrangeiros, o mascote das Paralimpíadas, Tom, autoridades e dirigentes. O ministro do Esporte, George Hilton, esteve presente ao lado do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e dos presidentes dos comitês paralímpicos internacional e brasileiro (Phillip Craven e Andrew Parsons).

    “Quero dizer que neste um ano para os Jogos, os esforços são para que a gente tenha não apenas um grande evento, mas que possamos despertar a cultura desportiva em todo o território nacional. O Rio terá a missão de espalhar por todo o país a chama paralímpica, e nós daremos todo o apoio que for preciso para que o paradesporto no Brasil continue nos orgulhando”, disse George Hilton. Andrew Parsons lembrou que o 7 de setembro também marca o início da venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos. “Nossa meta é vender 3,3 milhões de entradas. Se conseguirmos, vai ser o maior número de ingressos vendidos de toda a história da Paralimpíada. Os preços são bem convidativos, tem ingresso a R$ 10, é muito barato. A ideia não é fazer uma grande arrecadação, mas expor o esporte paralímpico ao maior número de pessoas possível”, afirmou.

                                 Fonte: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/noticias/espectadores-tem-chance-

                                                 de-degustacao-das-paralimpiadas-no-rio-ingressos-estao-avenda

Em “Ingressos estão à venda”,
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Q567361 Português

                                                        Desenredo

      Do narrador seus ouvintes:

      – Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos.

          Dedicou-se a endireitar-se.

          [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

ROSA, João Guimarães.Tutameia – Terceiras estórias . Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40. 

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio.

ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo em “Dependiam eles de milagre.” é:
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Q567276 Português
Mulheres cuidam mais da saúde do que homens 
    Segundo pesquisa, 71,2% dos entrevistados pelo IBGE haviam se consultado com um médico pelo menos uma vez no último ano. Entre elas, o índice foi de 78% - contra 63,9% deles.
    As mulheres brasileiras vão mais ao médico do que os homens. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e o IBGE. A publicação revelou que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens.
    Elas também são mais aplicadas nos cuidados com os dentes: 47,3% das brasileiras disseram terem ido ao dentista uma vez nos 12 meses anteriores, ante 41,3% dos homens. A diferença também aparece na questão da higiene bucal: 91,5% do público feminino pesquisado respondeu que escova os dentes duas vezes ao dia, ao passo que a taxa foi de 86,5% no masculino.
    A pesquisa também investigou o atendimento nos serviços de saúde, público e privado. De acordo com os resultados, 71% da população brasileira procura estabelecimentos públicos de saúde para atendimento. Destes, 47,9% afirmaram que utilizam as Unidades Básicas de Saúde como principal porta de entrada para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
    Além disso, o levantamento mostrou ainda que os serviços públicos mais procurados depois das Unidades Básicas de Saúde são os de emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento Público - com 11,3% da população - e hospitais e serviços especializados como ambulatórios, com 10,1% da população. Já os consultórios e clínicas particulares atraem 20,6% dos brasileiros e as 
emergências privadas são procuradas por 4,9% deles.
    A Pesquisa Nacional de Saúde coletou informações em 64 000 residências brasileiras em 1 600 municípios entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014.
(Com Estadão Conteúdo) Adaptado de: < http://veja.abril.com.br/noticia/ saude/mulheres-cuidam-mais-da-saude-do-que-homens> Acesso em 06 jun. 2015.
Em “A pesquisa também investigou o atendimento nos serviços de saúde [...]”, há um verbo
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Q566883 Português

                       

De acordo com as regras de regência verbal estabelecidas pela norma-padrão da Língua Portuguesa, o elemento destacado está adequadamente empregado em:
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Ano: 2015 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2015 - CRESS-PR - Agente Fiscal |
Q566832 Português
Para responder à questão, leia o texto abaixo.

Migrantes pegam trens com destino à Alemanha e à Áustria.

Centenas de migrantes que estavam bloqueados em campos de refugiados improvisados em estações de Budapeste, na Hungria, conseguiram embarcar com destino à Alemanha e à Áustria. Famílias com crianças estão no grupo que conseguiu entrar nos trens. Centenas também embarcaram na Macedônia em direção à Sérvia.
A empresa que opera o sistema de trens na Hungria informou que a composição que vai para Munique parou em Hegyeshalom, cidade na fronteira com a Áustria, à espera da "ação das autoridades".
A polícia austríaca informou que quem pediu asilo à Hungria não pode prosseguir viagem. Já aqueles que querem pedir refúgio à Áustria podem se mover por duas semanas no país. Depois disso, eles podem ser devolvidos para o último país de trânsito.
Budapeste
Muitos refugiados aproveitaram que não havia forças de segurança para correr até os trens que partiam para Viena, Munique e Berlim, de acordo com a agência France Presse.
A checagem dos documentos era feita pelas autoridades dentro do trem, segundo a Reuters. De acordo com o canal local M1, no entanto, embarcaram apenas migrantes que tinham comprado as passagens e dispunham de documentos válidos.
(1) vários dias, muitas pessoas (2) espera de asilo na Alemanha, Áustria ou em um país escandinavo permaneceram em acampamentos improvisados e pediam que (3) autoridades deixassem o grupo seguir viagem.
Na Macedônia, o governo forneceu trens, que partem duas vezes por dia, para os imigrantes que se dirigem à Servia. Em um acampamento improvisado, as pessoas receberam ajuda humanitária antes de embarcar em comboios escoltados pela polícia e pelo exército macedônio.
[...]
Nos últimos dias, as autoridades detiveram 36 pessoas por tráfico de seres humanos, que enfrentarão investigações policiais, indicou o relatório do Ministério do Interior húngaro.
Os ministros do Interior da França, da Alemanha e do Reino Unido pediram à presidência da União Europeia que organize uma reunião nas duas próximas semanas sobre a chegada de grande quantidade de imigrantes às fronteiras do bloco.
Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que impulsionam milhares de pessoas a deixar países como Síria, Afeganistão, Iraque, Líbia e Eritreia.
                                                                                                                                                                  (g1.globo.com/)
As lacunas marcadas com (1), (2) e (3), no texto, poderiam ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
Alternativas
Q566594 Português
Assinale a alternativa cuja frase exemplifica um desvio de regência segundo as normas da língua-padrão.
Alternativas
Q566454 Português
Um portal da internet escreveu a seguinte mensagem comemorativa do Dia do Cliente: “Mais que parabenizá- lo, queremos agradecê-lo por fazer parte da nossa história, firmando cada vez mais a nossa parceria. Para nós, todo dia é dia do cliente! Considere-se homenageado" Há um desvio de regência nessa mensagem, pois o correto é
Alternativas
Respostas
4021: B
4022: B
4023: A
4024: D
4025: C
4026: B
4027: D
4028: A
4029: B
4030: A
4031: D
4032: E
4033: E
4034: C
4035: B
4036: D
4037: D
4038: C
4039: A
4040: A