Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

Foram encontradas 9.799 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2773173 Português

Leia o texto VI para responder às questões 11 a 14.



Texto VI


ANTIGAMENTE – Carlos Drummond de Andrade

1 Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e

2 eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam

3 anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os

4 janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-

5 de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses

6 debaixo do balaio. E se levantam tábua, o remédio era

7 tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia.

8 As pessoas, quando corriam, antigamente, era para

9 tirar o pai da forca. Algumas jogavam verde para colher

10 maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa.

11 O que não impedia que, nesse entrementes, esse ou

12 aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam

13 alguém que lhes passasse a manta e azulava, dando às

14 de vila-diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o

15 quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomava

16 cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens iam ao

17 animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo,

18 chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de

19 aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em

20 camisas de onze varas; não admira que dessem com os

21 burros n’água. (...)

.

Glossário:

Janotas = elegantes, bem vestidos

Pé-de-alferes = namorador

Debaixo do balaio = esconder

Levantam tábua = levar um fora

Para evitar repetições, o pronome “Algumas” (na linha 9) substituiu o substantivo:

Alternativas
Q2771575 Português

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo: as lacunas da frase abaixo:


"Quem _____ estragado que ______ de ___________________".

Alternativas
Q2769316 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.


Economizar é ser sustentável


Mesmo tendo condições financeiras suficientes para extravagâncias consumistas, hoje é urgente pensar no meio ambiente e no uso consciente dos recursos naturais. Existem várias maneiras de economizar, evitando o desperdício.

Pode-se trocar lâmpadas incandescentes pelas econômicas, usar máquina de lavar roupas no volume máximo ou passar as roupas da semana de uma só vez.

Além disso, evitar usar a mangueira como “vassoura hidráulica”, não deixar torneiras pingando, trocar a descarga do banheiro por uma que consuma menor quantidade de água, fechar a torneira enquanto se escovam os dentes ou se lava a louça e coletar água da chuva para reaproveitamento também são medidas suficientes.

Na hora das compras, para adquirir somente o necessário, é importante evitar levar crianças, nunca ir com fome e levar sempre a lista de compras.

São muitas as dicas para economizar e ainda ajudar o planeta. Quanto menos se produzir lixo e se consumirem os recursos naturais, melhor para todos. Geralmente, necessitamos de muito menos do que pensamos.


(Revista Cidade Nova. no 6, jun de 2015. Adaptado)

No trecho – Mesmo tendo condições financeiras suficientes para extravagâncias…–, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Q2768076 Português

Texto para responder às questões de 01 a 10.


O apagão poderá nos trazer alguma luz


Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada nanossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. À onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. À euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: *Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia faita água, de noite falta luz"”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou atapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra- universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai divídiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerier do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas notumas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.


JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. ““<www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out.2016. (Fragmento)

Sob a égide da norma culta, a única substituição que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:

Alternativas
Q2765559 Português

Festa íntima


Nem todos têm a fortuna de comemorar o décimo aniversário de seu automóvel. Os que têm não se podem furtar ao prazer de uma festa íntima, com recordações amáveis e o elogio do aniversariante.

O nosso encontro deu-se numa pequena e adorável cidade da Holanda. Pela avenida principal, vejo-lhe ainda as árvores, o vento que descia os degraus dourados do sol. Muitos adolescentes a caminho da escola. Um ritmo de alegria matinal, simples e comunicativo.

O automóvel resplandecia na perfeição intacta da sua recente fabricação. O vendedor fitava-o com orgulho, amava-o com um amor de especialista, grave e sincero. Nós o amávamos timidamente, ainda, contemplando-lhe linhas, esmaltes, metais, forro... – mas o vendedor proclamava, acima de tudo, a excelência da máquina. Era um homem sensível e engenhoso. Até nos queria vender um dispositivo especial que fazia descer uma leve cortina d’água para lavar o vidro da frente.

Partimos emocionados. O vendedor dizia-nos adeus com bondade. Recomendava-nos certo óleo, moderação na rodagem... E quando nos voltamos, na derradeira despedida, continuava a acompanhar o carro com olhos de pai despedindo-se de um filho.

Ele aprendeu a rodar pela terra da Holanda, e seu padrinho foi um holandês. Entre as nuvens de bicicletas daquelas encantadoras cidades, sua presença era um pouco escandalosa. [...]

Em cada posto de gasolina, todos o vinham observar por dentro e por fora. Os entendidos em máquinas caíam em êxtase. Era um assombro, o que viam e o que adivinhavam.

E assim foi ele vivendo a sua infância pelos campos floridos da Bélgica, fazendo levantar os olhos aos belos cavalos brancos que pasciam; e conheceu os castelos do Loire e a luz formosa do sul da França; e deslumbrou as donzelinhas espanholas que passavam pela tarde, abraçadas e risonhas, e deslizou pelas estradas de Portugal. [...]

E assim chegou ao Brasil, viu as paisagens cariocas, fluminenses, mineiras e paulistas. Talvez estranhasse, às vezes, o clima (ah! os patrões obrigam a tanto)!

Mas logo as distâncias o seduziam e atirava-se por elas feliz e leve como se fosse voar.

Carro tão sensato jamais houve: não cometeu nunca a menor infração e até se desvia a temo para que os outros não as cometam. Com o tempo, tem tido suas pequenas crises: mas os mecânicos continuam a amá-lo tanto quanto seu vendedor, e tratam-no com o carinho de um médico devotado por um paciente precioso.

E eis que agora cumpre dez anos. E jamais nos ocorreria trocá-lo por outro mais novo, fosse qual fosse a atração do modelo. Nós o amamos como a uma pessoa viva, a um amigo fiel, a um companheiro impecável. Faz parte da família. Vence todos os obstáculos das estradas e das ruas, resiste a todas as gasolinas; quando enguiça é porque as adversidades são enormes. Outros, quebravam-se. Ele pára, espera que o ajudem, e logo recupera seu alento, sua coragem, sua vontade de bem servir. Mesmo entre as criaturas humanas, poucos se lhe podem comparar.

Eis porque festejamos com ternura este aniversário. Que lhe podemos oferecer de presente? Uma boa lubrificação, um bom passeio por uma bela estrada, ao longo da qual se possa expandir seu coração trabalhador. E buzinaremos a nossa alegria por onde passarmos, celebrando as suas virtudes e proclamando-lhe a nossa gratidão.


(MEIRELES, Cecília – Inéditos, 1968 – Literatura Comentada – Ed. Abril.)

Em “E assim foi ele vivendo a sua infância pelos campos floridos da Bélgica.” (7º§), a correção semântica é preservada substituindo-se o termo destacado por

Alternativas
Q2764729 Português

Leia o texto para responder às questões de números 02 a 07.


Numa cidade de 12 milhões de habitantes, como São Paulo, não há de ser simples a logística para distribuir remédios gratuitos às farmácias estatais e garantir o acesso tempestivo a quem deles depende.

Falhas pontuais acontecem. Cabe ao poder público saná-las de pronto e por elas desculpar-se, sem recorrer a pretextos burocráticos para explicar a inoperância. Eles não têm como minorar o desconforto do doente que fica sem medicamento a que tem direito.


(Folha de S.Paulo, 03.07.2016)

Assinale a alternativa em que a passagem “Falhas pontuais acontecem. Cabe ao poder público saná-las de pronto e por elas desculpar-se...” (2o parágrafo) está corretamente reescrita, de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Q2764728 Português

Leia o texto para responder às questões de números 02 a 07.


Numa cidade de 12 milhões de habitantes, como São Paulo, não há de ser simples a logística para distribuir remédios gratuitos às farmácias estatais e garantir o acesso tempestivo a quem deles depende.

Falhas pontuais acontecem. Cabe ao poder público saná-las de pronto e por elas desculpar-se, sem recorrer a pretextos burocráticos para explicar a inoperância. Eles não têm como minorar o desconforto do doente que fica sem medicamento a que tem direito.


(Folha de S.Paulo, 03.07.2016)

Considerando o uso do acento indicativo da crase em conformidade com a norma-padrão, assinale a alternativa em que as passagens “e garantir o acesso tempestivo a quem deles depende” (1o parágrafo) e “que fica sem medicamento a que tem direito” (2o parágrafo) estão corretamente reescritas.

Alternativas
Q2764677 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 undefined As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

undefined Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 undefined A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

undefined Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

undefined Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)

“Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância?” (Linha 14) Tendo em vista esse trecho, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2764542 Português

Considere o texto 3, a seguir, para responder às questões 11 a 15.

Texto 3

Ciência e o sentido da vida

Marcelo Gleiser

[1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

[2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

[3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

[4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

[5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

[6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

[7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

[8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

[9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado

Considere este trecho:


Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada (...).

A opção em que se encontra a reescrita desse trecho sem rupturas de sentido é

Alternativas
Q2764535 Português

As questões de 01 a 09 devem ser respondidas com base no texto 1. Leia-o atentamente, antes de responder a todas essas questões.

Texto 1

A arte de envelhecer

Dráuzio Varella


[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de 6 Concurso IFSUDESTE • 2016 • Revisor de Texto Braille sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

No trecho: “Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação.”, a palavra grifada pode ser substituída, sem perdas semânticas, por

Alternativas
Q2762682 Português

AS QUESTÕES DE 01 A 10 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


MENTE SADIA



1 _____ Experimente jogar uma pelada depois de meses sem chegar perto da bola. As

2 dores musculares do dia seguinte são o sinal de que seu corpo está atrofiado. O

3 mesmo vale para a mente.

4 _____ Assim como o resto do corpo, o cérebro também envelhece. Ao longo dos anos,

5 essa massa de 1,4Kg não escapa dos ataques dos radicais livres e de outros danos

6 celulares. Como consequência, os neurônios ficam cada vez mais frágeis, até que

7 começam a morrer. Aos poucos, o cérebro vai encolhendo e perdendo parte de seus

8 86 bilhões de neurônios. De acordo com uma pesquisa recente da University of

9 Western Ontário, no Canadá, depois dos 26 anos o órgão perde 20 gramas por década.

10 Ou seja: depois dos 80 anos, o cérebro já perdeu quase 10% de sua massa – e isso está

11 relacionado a sintomas clássicos do envelhecimento, como a perda de memória de

12 curto prazo.

13 _____ [...] Quando o cérebro está ativo, imerso em atividades intelectuais, a corrosão

14 do órgão, aparentemente, é menor. “Quanto mais os neurônios são usados, mais

15 fortes ficam as conexões entre eles”, explica o neurologista Norberto Frota,

16 presidente da Academia Brasileira de Neurologia. Entre as atividades que ele

17 recomenda estão jogos de tabuleiro, palavras cruzadas, estudar uma língua nova e até

18 mesmo discutir política. E é preciso pegar pesado. “Não basta ler um livro. O ideal é

19 fazer um resumo ou contar a história para alguém. É necessário processar a

20 informação”, afirma.

21 _____ Incorporar desafios mentais na rotina pode, além de prevenir, até mesmo

22 reverter o envelhecimento cerebral que já está em andamento.


Adaptado de DOSSIÊ SUPERINTERESSANTE. FOREVER YOUNG – MENTE SADIA, ed. 359-A, abr. 2016, p.38-39.

“Incorporar desafios mentais na rotina pode, além de prevenir, até mesmo reverter o envelhecimento cerebral que já está em andamento.” (L.21/22)


A respeito da frase acima, pode-se afirmar, corretamente, que:

Alternativas
Q2762510 Português

TEXTO I

(trecho)


Os que não são idiótes (no sentido grego: os que se voltam para a vida privada menosprezando completamente a vida pública) jamais podem ignorar como a grande mídia mistifica a realidade e manipula a opinião pública.

– partidárias, eleitorais, ideológicas e, sobretudo, pecuniárias. Já sabemos que nas democracias venais contemporâneas o dinheiro deslavadamente gera poder e que o poder desavergonhadamente gera dinheiro. A mídia, na medida em que filtra e manipula conteúdos, apresenta-se como uma das pontes privilegiadas de ligação dessa política institucionalmente argentária.


Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/como-a-grande-midia-mistifica-e-manipula-a-realidade/



TEXTO II

(trecho)


A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.


Fonte: http://www.infoescola.com/historia/politica-do-pao-e-circo/

No trecho “Já sabemos que nas democracias venais contemporâneas”, o vocábulo destacado só pode ser substituído, considerando o contexto, por:

Alternativas
Q2762473 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis questões.



(Fonte: Piadas engraçadas. Disponível em: https://sites.google.com/site/wwpiadasengracadascom/caipiras. Acesso em: 17 mar 2016.)

Quanto à reescrita de frases, assinale a alternativa que reescreve uma das sentenças do texto com erro(s) quanto à norma padrão da língua portuguesa:

Alternativas
Q2759907 Português

TEXTO I


Ser deficiente é privilégio de ser diferente


___Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?

___Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, vem sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...

___Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí. Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.

___Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.


PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção

Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Quando o pai vem se desculpar [...], eu logo interrompo: [...], a palavra em negrito poderia ser substituída, nesse contexto, por

Alternativas
Q2759856 Português

O exemplo do Brasil

O aquecimento global está alterando de forma rigorosa o clima em determinadas partes do mundo. É cada vez mais frequente a ocorrência de eventos climáticos extremos, tais como grandes inundações, secas severas, tufões devastadores e chuvas mais concentradas em um breve espaço de tempo. Outras consequências ocasionadas pelas mudanças climáticas, como elevação no nível do mar e derretimento das geleiras, também estão previstas.

A energia, porém, não sofrerá tanto com o aquecimento.

Essencial para a manutenção do nível de conforto de bilhões de pessoas em todo o planeta, mais de 80% da matriz global é proveniente de combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás natural. Outra fonte importante é a energia nuclear.

Porém, as reservas fósseis, formadas há milhões de anos, são finitas. Estima-se que o petróleo, se extraído à velocidade atual, será extinto dentro de, no máximo, 50 anos. E, além do esgotamento físico desse recurso, o acesso às reservas mundiais é desigual. Hoje, metade do petróleo produzido no planeta provém de países com regimes políticos complexos no Oriente Médio, responsáveis pelas flutuações no preço do barril. [...]

No planeta, as energias renováveis representam menos de 10% das matrizes. O Brasil é, curiosamente, um dos países com exemplos interessantes de solução. Aqui, quase a metade da matriz energética é proveniente de fontes renováveis, uma condição bastante favorável em relação ao resto do mundo. Tal posição se dá pela alta porcentagem da energia produzida por usinas hidrelétricas e fontes alternativas, como a biomassa. Sob o ponto de vista de geração de eletricidade, somos referência global. [...]

Embora nosso potencial hidrelétrico seja enorme — mais de 260 mil megawatts de capacidade total —, apenas um terço está instalado, ou seja, em operação. Grande parte do restante, porém, situa-se na bacia Amazônica, palco de controvérsias devido a problemas socioambientais gerados pela construção de grandes barragens. Além disso, a região fica distante dos grandes centros consumidores do Sul e do Sudeste.

A usina de Belo Monte, no Pará, é o exemplo que melhor reúne esse choque de visões. Mesmo com manifestações de ambientalistas contrários a sua construção — cujo projeto promete acrescentar quase 12 mil megawatts de capacidade instalada à matriz energética nacional —, o governo adotou como questão de honra tocar adiante a construção da usina. Com isso, infelizmente, criou-se no âmbito governamental uma falsa dicotomia de que a proteção tal como desejam os ambientalistas é caracterizada como inimiga do desenvolvimento.

Fonte: GOLDEMBERG, José. NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. 2012.

Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/o-exemplo-do-brasil

“Grande parte do restante, porém, situa-se na bacia Amazônica, palco de controvérsias devido a problemas socioambientais gerados pela construção de grandes barragens”.

Assinale o vocábulo que pode substituir a palavra destacada sem alterar o sentido da frase:

Alternativas
Q2758392 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


Casas mais ricas têm mais tipos de insetos, diz estudo


Por Helô D'Angelo



01 __Se você sonha em morar numa mansão com um jardim gigante, naquele bairro nobre da

02 cidade, pense duas vezes. Segundo um estudo da Academia de Ciências da Califórnia, essas casas

03 chiquérrimas têm duas vezes mais espécies de insetos do que as mais simples.

04__Os cientistas investigaram a presença de insetos em 100 casas na Carolina do Norte – 50

05 mansões e 50 lares mais pobres –, em bairros ricos e pobres. Eles descobriram que, nos casarões,

06 havia 100 espécies diferentes – entre elas, aranhas, mosquitos, centopeias e baratas. Já nas

07 casas mais modestas, os caras encontraram menos da metade dessa diversidade.

08__Veja bem: não é que as casas mais ricas tenham mais insetos – a diversidade de espécies

09 só é maior nesses casos. No começo, os cientistas achavam que isso acontecia porque as mansões

10 tinham jardins, mas só essa explicação não dava conta do mistério, já que as residências pobres

11 muitas vezes tinham jardins e hortas do mesmo tamanho ou até maiores do que os das casas

12 ricas.

13__Então, os pesquisadores acreditam que a concentração maior de espécies nos lares chiques

14 aconteça por causa do "efeito de luxo": em bairros nobres, geralmente há mais vegetação,

15 parques e praças, além dos jardins das casas em si, o que torna mais fácil para os insetos – e

16 outras espécies, como pássaros, lagartos e morcegos – se reproduzirem.

17__Com esse estudo, os caras concluíram que a urbanização tem um impacto ainda maior do

18 que se imaginava na biodiversidade das cidades – mas que manter áreas verdes dentro e fora

19 das casas pode ajudar a preservá-la.


(http://super.abril.com.br/ciencia/casas-mais-ricas-tem-mais-tipos-de-insetos-diz-estudo – texto adaptado para essa

prova.)

Em “mas só essa explicação não dava conta do mistério” (l. 10), a conjunçãosublinhada NÃO poderia ser substituída por:

Alternativas
Q2758310 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.


Saúde e bem-estar dependem de relações íntimas de qualidade


Por Amanda Mont'Alvão Veloso


  1. asdTer dinheiro ou fama comumente é associado .... conquista de felicidade, e tais desejos já
  2. foram apontados como o objetivo de vida mais importante de norte-americanos nascidos nos
  3. anos 1980 e 1990. A dedicação e esforço no trabalho seriam o caminho para se _______ mais resultados.
  4. Mas uma pesquisa realizada durante 75 anos nos Estados Unidos mostrou que os ingredientes
  5. fundamentais para uma vida saudável e cheia de bem-estar são relações íntimas e de qualidade
  6. com a família, com os amigos e com a comunidade.
  7. asdAs conclusões do Estudo do Desenvolvimento Adulto, promovido pela Universidade de
  8. Harvard, foram abordadas por seu diretor, o psiquiatra e psicanalista americano Robert Waldinger,
  9. em uma conferência no TED 2015. “E se pudéssemos observar uma vida inteira à medida que ela
  10. decorre no tempo? E se pudéssemos estudar as pessoas desde a altura em que eram adolescentes
  11. até chegarem .... velhice para vermos o que mantém as pessoas felizes e saudáveis?”. Durante 75
  12. anos, a pesquisa acompanhou a vida de 724 homens, ano após ano, abordando o trabalho, a vida
  13. doméstica e a saúde, além de realizar exames médicos. Cerca de 60% dos pesquisados, a maioria
  14. já com 90 anos, ainda estão vivos e participam no estudo. Há cerca de 10 anos, o estudo passou a
  15. integrar também as esposas desses homens.
  16. asdO próximo passo, segundo Waldinger, é estudar os mais de 2000 filhos dos homens
  17. pesquisados. A população pesquisada foi dividida em dois grupos desde o começo, em 1938. No
  18. primeiro, homens que estudaram em Harvard e que, em sua maioria, lutaram na Segunda Guerra
  19. Mundial. Já o segundo era composto por adolescentes dos bairros mais pobres de Boston, vindos
  20. de algumas das famílias mais problemáticas e mais desfavorecidas da região. Os destinos desses
  21. homens foram variados: se tornaram operários fabris e advogados, assentadores de tijolos e
  22. médicos, e um deles foi presidente dos EUA.
  23. asdOs 75 anos de acompanhamento mostraram .... Waldinger três lições, e nenhuma delas diz
  24. respeito a riqueza, fama, ou a trabalhar cada vez mais. A primeira delas é que as relações sociais
  25. são boas para nós, e a solidão mata: “As pessoas que têm mais ligações sociais com a família, com
  26. amigos e com a comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais tempo do
  27. que as pessoas que têm menos relações. A experiência da solidão acaba por ser __________. As
  28. pessoas que são mais isoladas do que gostariam descobrem que são menos felizes, a sua saúde
  29. piora mais depressa na meia idade, o seu funcionamento cerebral diminui mais cedo e vivem menos
  30. tempo do que as pessoas que não se sentem sozinhas.”
  31. asdA segunda lição mostrou que o que importa é a qualidade de nossas relações íntimas: "Viver
  32. no meio de conflitos é muito prejudicial para a saúde. Os casamentos altamente conflituosos, por
  33. exemplo, sem grande _________, revelam-se muito maus para a saúde, pior talvez do que um
  34. divórcio. Viver no meio de relações boas, calorosas, é protetor.” O estudo mostrou que o grau de
  35. satisfação que os homens sentiam nas suas relações foi decisivo para um envelhecimento mais feliz
  36. e saudável. “As pessoas que se sentiam mais satisfeitas com as suas relações, aos 50 anos, foram
  37. as mais felizes aos 80 anos”. “Os nossos homens e mulheres mais felizes disseram, aos 80 anos,
  38. que nos dias em que tinham mais dores físicas a sua disposição continuava feliz. Mas .... pessoas
  39. que tinham relações infelizes, nos dias em que tinham mais dores físicas, elas eram reforçadas pelo
  40. sofrimento emocional”.
  41. asdA terceira e última lição é que as boas relações protegem não só o corpo, como também o
  42. cérebro: “Uma relação bem estabelecida com outra pessoa, aos 80 anos, é protetora. As pessoas
  43. que têm relações em que sentem que podem contar com outra pessoa em alturas de necessidade
  44. mantêm uma memória mais viva durante mais tempo. As pessoas com relações em que sentem
  45. que não podem contar com o outro são as que experimentam um declínio de memória mais precoce.
  46. As boas relações não têm que ser sempre fáceis. Alguns dos nossos octogenários podem discutir
  47. dia sim, dia não. Mas enquanto sentirem que podem contar um com o outro, quando as coisas
  48. aquecem, essas discussões não se fixam na memória.”
  49. asdPelas lições aprendidas, a tal felicidade parece fácil, não? Waldinger tem uma resposta para
  50. isso: somos seres humanos e lidar com a família e com os amigos é algo complicado, que dura a
  51. vida toda. “O que gostaríamos mesmo é de uma receita rápida, qualquer coisa que possamos
  52. arranjar que nos dê uma via boa e a mantenha dessa forma. As relações são conturbadas e
  53. complicadas.”
  54. asdPara se apoiar em boas relações, ele sugere atitudes cotidianas e acessíveis, como substituir
  55. a TV por tempo com as pessoas, fazer passeios, animar uma relação amorosa adormecida e falar
  56. com algum familiar com quem não se fala há anos. “Essas contendas familiares têm um efeito
  57. terrível na pessoa que guarda rancores”.


Texto adaptado para esta prova: http://super.abril.com.br/comportamento/saude-e-bem-estar-dependem-de-relacoes-

intimas-de-qualidade

Em ‘Mas enquanto sentirem que podem contar um com o outro, quando as coisas aquecem, essas discussões não se fixam na memória’ (l. 47-48), desconsiderando as alterações sintáticas, a conjunção sublinhada NÃO poderia ser substituída por:

Alternativas
Q2758303 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.


Saúde e bem-estar dependem de relações íntimas de qualidade


Por Amanda Mont'Alvão Veloso


  1. asdTer dinheiro ou fama comumente é associado .... conquista de felicidade, e tais desejos já
  2. foram apontados como o objetivo de vida mais importante de norte-americanos nascidos nos
  3. anos 1980 e 1990. A dedicação e esforço no trabalho seriam o caminho para se _______ mais resultados.
  4. Mas uma pesquisa realizada durante 75 anos nos Estados Unidos mostrou que os ingredientes
  5. fundamentais para uma vida saudável e cheia de bem-estar são relações íntimas e de qualidade
  6. com a família, com os amigos e com a comunidade.
  7. asdAs conclusões do Estudo do Desenvolvimento Adulto, promovido pela Universidade de
  8. Harvard, foram abordadas por seu diretor, o psiquiatra e psicanalista americano Robert Waldinger,
  9. em uma conferência no TED 2015. “E se pudéssemos observar uma vida inteira à medida que ela
  10. decorre no tempo? E se pudéssemos estudar as pessoas desde a altura em que eram adolescentes
  11. até chegarem .... velhice para vermos o que mantém as pessoas felizes e saudáveis?”. Durante 75
  12. anos, a pesquisa acompanhou a vida de 724 homens, ano após ano, abordando o trabalho, a vida
  13. doméstica e a saúde, além de realizar exames médicos. Cerca de 60% dos pesquisados, a maioria
  14. já com 90 anos, ainda estão vivos e participam no estudo. Há cerca de 10 anos, o estudo passou a
  15. integrar também as esposas desses homens.
  16. asdO próximo passo, segundo Waldinger, é estudar os mais de 2000 filhos dos homens
  17. pesquisados. A população pesquisada foi dividida em dois grupos desde o começo, em 1938. No
  18. primeiro, homens que estudaram em Harvard e que, em sua maioria, lutaram na Segunda Guerra
  19. Mundial. Já o segundo era composto por adolescentes dos bairros mais pobres de Boston, vindos
  20. de algumas das famílias mais problemáticas e mais desfavorecidas da região. Os destinos desses
  21. homens foram variados: se tornaram operários fabris e advogados, assentadores de tijolos e
  22. médicos, e um deles foi presidente dos EUA.
  23. asdOs 75 anos de acompanhamento mostraram .... Waldinger três lições, e nenhuma delas diz
  24. respeito a riqueza, fama, ou a trabalhar cada vez mais. A primeira delas é que as relações sociais
  25. são boas para nós, e a solidão mata: “As pessoas que têm mais ligações sociais com a família, com
  26. amigos e com a comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais tempo do
  27. que as pessoas que têm menos relações. A experiência da solidão acaba por ser __________. As
  28. pessoas que são mais isoladas do que gostariam descobrem que são menos felizes, a sua saúde
  29. piora mais depressa na meia idade, o seu funcionamento cerebral diminui mais cedo e vivem menos
  30. tempo do que as pessoas que não se sentem sozinhas.”
  31. asdA segunda lição mostrou que o que importa é a qualidade de nossas relações íntimas: "Viver
  32. no meio de conflitos é muito prejudicial para a saúde. Os casamentos altamente conflituosos, por
  33. exemplo, sem grande _________, revelam-se muito maus para a saúde, pior talvez do que um
  34. divórcio. Viver no meio de relações boas, calorosas, é protetor.” O estudo mostrou que o grau de
  35. satisfação que os homens sentiam nas suas relações foi decisivo para um envelhecimento mais feliz
  36. e saudável. “As pessoas que se sentiam mais satisfeitas com as suas relações, aos 50 anos, foram
  37. as mais felizes aos 80 anos”. “Os nossos homens e mulheres mais felizes disseram, aos 80 anos,
  38. que nos dias em que tinham mais dores físicas a sua disposição continuava feliz. Mas .... pessoas
  39. que tinham relações infelizes, nos dias em que tinham mais dores físicas, elas eram reforçadas pelo
  40. sofrimento emocional”.
  41. asdA terceira e última lição é que as boas relações protegem não só o corpo, como também o
  42. cérebro: “Uma relação bem estabelecida com outra pessoa, aos 80 anos, é protetora. As pessoas
  43. que têm relações em que sentem que podem contar com outra pessoa em alturas de necessidade
  44. mantêm uma memória mais viva durante mais tempo. As pessoas com relações em que sentem
  45. que não podem contar com o outro são as que experimentam um declínio de memória mais precoce.
  46. As boas relações não têm que ser sempre fáceis. Alguns dos nossos octogenários podem discutir
  47. dia sim, dia não. Mas enquanto sentirem que podem contar um com o outro, quando as coisas
  48. aquecem, essas discussões não se fixam na memória.”
  49. asdPelas lições aprendidas, a tal felicidade parece fácil, não? Waldinger tem uma resposta para
  50. isso: somos seres humanos e lidar com a família e com os amigos é algo complicado, que dura a
  51. vida toda. “O que gostaríamos mesmo é de uma receita rápida, qualquer coisa que possamos
  52. arranjar que nos dê uma via boa e a mantenha dessa forma. As relações são conturbadas e
  53. complicadas.”
  54. asdPara se apoiar em boas relações, ele sugere atitudes cotidianas e acessíveis, como substituir
  55. a TV por tempo com as pessoas, fazer passeios, animar uma relação amorosa adormecida e falar
  56. com algum familiar com quem não se fala há anos. “Essas contendas familiares têm um efeito
  57. terrível na pessoa que guarda rancores”.


Texto adaptado para esta prova: http://super.abril.com.br/comportamento/saude-e-bem-estar-dependem-de-relacoes-

intimas-de-qualidade

Levando em consideração o sentido empregado no texto, a palavra ‘satisfação’ (l. 35) pode ser substituída corretamente por:

Alternativas
Q2758302 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.


Saúde e bem-estar dependem de relações íntimas de qualidade


Por Amanda Mont'Alvão Veloso


  1. asdTer dinheiro ou fama comumente é associado .... conquista de felicidade, e tais desejos já
  2. foram apontados como o objetivo de vida mais importante de norte-americanos nascidos nos
  3. anos 1980 e 1990. A dedicação e esforço no trabalho seriam o caminho para se _______ mais resultados.
  4. Mas uma pesquisa realizada durante 75 anos nos Estados Unidos mostrou que os ingredientes
  5. fundamentais para uma vida saudável e cheia de bem-estar são relações íntimas e de qualidade
  6. com a família, com os amigos e com a comunidade.
  7. asdAs conclusões do Estudo do Desenvolvimento Adulto, promovido pela Universidade de
  8. Harvard, foram abordadas por seu diretor, o psiquiatra e psicanalista americano Robert Waldinger,
  9. em uma conferência no TED 2015. “E se pudéssemos observar uma vida inteira à medida que ela
  10. decorre no tempo? E se pudéssemos estudar as pessoas desde a altura em que eram adolescentes
  11. até chegarem .... velhice para vermos o que mantém as pessoas felizes e saudáveis?”. Durante 75
  12. anos, a pesquisa acompanhou a vida de 724 homens, ano após ano, abordando o trabalho, a vida
  13. doméstica e a saúde, além de realizar exames médicos. Cerca de 60% dos pesquisados, a maioria
  14. já com 90 anos, ainda estão vivos e participam no estudo. Há cerca de 10 anos, o estudo passou a
  15. integrar também as esposas desses homens.
  16. asdO próximo passo, segundo Waldinger, é estudar os mais de 2000 filhos dos homens
  17. pesquisados. A população pesquisada foi dividida em dois grupos desde o começo, em 1938. No
  18. primeiro, homens que estudaram em Harvard e que, em sua maioria, lutaram na Segunda Guerra
  19. Mundial. Já o segundo era composto por adolescentes dos bairros mais pobres de Boston, vindos
  20. de algumas das famílias mais problemáticas e mais desfavorecidas da região. Os destinos desses
  21. homens foram variados: se tornaram operários fabris e advogados, assentadores de tijolos e
  22. médicos, e um deles foi presidente dos EUA.
  23. asdOs 75 anos de acompanhamento mostraram .... Waldinger três lições, e nenhuma delas diz
  24. respeito a riqueza, fama, ou a trabalhar cada vez mais. A primeira delas é que as relações sociais
  25. são boas para nós, e a solidão mata: “As pessoas que têm mais ligações sociais com a família, com
  26. amigos e com a comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais tempo do
  27. que as pessoas que têm menos relações. A experiência da solidão acaba por ser __________. As
  28. pessoas que são mais isoladas do que gostariam descobrem que são menos felizes, a sua saúde
  29. piora mais depressa na meia idade, o seu funcionamento cerebral diminui mais cedo e vivem menos
  30. tempo do que as pessoas que não se sentem sozinhas.”
  31. asdA segunda lição mostrou que o que importa é a qualidade de nossas relações íntimas: "Viver
  32. no meio de conflitos é muito prejudicial para a saúde. Os casamentos altamente conflituosos, por
  33. exemplo, sem grande _________, revelam-se muito maus para a saúde, pior talvez do que um
  34. divórcio. Viver no meio de relações boas, calorosas, é protetor.” O estudo mostrou que o grau de
  35. satisfação que os homens sentiam nas suas relações foi decisivo para um envelhecimento mais feliz
  36. e saudável. “As pessoas que se sentiam mais satisfeitas com as suas relações, aos 50 anos, foram
  37. as mais felizes aos 80 anos”. “Os nossos homens e mulheres mais felizes disseram, aos 80 anos,
  38. que nos dias em que tinham mais dores físicas a sua disposição continuava feliz. Mas .... pessoas
  39. que tinham relações infelizes, nos dias em que tinham mais dores físicas, elas eram reforçadas pelo
  40. sofrimento emocional”.
  41. asdA terceira e última lição é que as boas relações protegem não só o corpo, como também o
  42. cérebro: “Uma relação bem estabelecida com outra pessoa, aos 80 anos, é protetora. As pessoas
  43. que têm relações em que sentem que podem contar com outra pessoa em alturas de necessidade
  44. mantêm uma memória mais viva durante mais tempo. As pessoas com relações em que sentem
  45. que não podem contar com o outro são as que experimentam um declínio de memória mais precoce.
  46. As boas relações não têm que ser sempre fáceis. Alguns dos nossos octogenários podem discutir
  47. dia sim, dia não. Mas enquanto sentirem que podem contar um com o outro, quando as coisas
  48. aquecem, essas discussões não se fixam na memória.”
  49. asdPelas lições aprendidas, a tal felicidade parece fácil, não? Waldinger tem uma resposta para
  50. isso: somos seres humanos e lidar com a família e com os amigos é algo complicado, que dura a
  51. vida toda. “O que gostaríamos mesmo é de uma receita rápida, qualquer coisa que possamos
  52. arranjar que nos dê uma via boa e a mantenha dessa forma. As relações são conturbadas e
  53. complicadas.”
  54. asdPara se apoiar em boas relações, ele sugere atitudes cotidianas e acessíveis, como substituir
  55. a TV por tempo com as pessoas, fazer passeios, animar uma relação amorosa adormecida e falar
  56. com algum familiar com quem não se fala há anos. “Essas contendas familiares têm um efeito
  57. terrível na pessoa que guarda rancores”.


Texto adaptado para esta prova: http://super.abril.com.br/comportamento/saude-e-bem-estar-dependem-de-relacoes-

intimas-de-qualidade

Sobre as formas verbais do texto, analise as seguintes propostas de substituição, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Na linha 04, se o verbo ‘mostrou’ fosse substituído por ‘simulou’, o sentido da frase permaneceria o mesmo.

( ) Na linha 12, ‘acompanhou a’ pode ser substituído pela expressão ‘observou a evolução da’, mantendo o contexto do texto.

( ) ‘revelam-se’ (l. 33), ao ser substituído por ‘divulgam-se’, não provoca nenhuma alteração semântica e estrutural na frase.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2757688 Português

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 6 A 10.


Em busca da resiliência


Roberto D’arte


1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem

2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de

3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar

4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos

5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para

6 muitos testes de resistência e determinação.

7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas

8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que

9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação

10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as

11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em

12 relação ao processo como um todo.

13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da

14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do

15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança

16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da

17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é

18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do

19 poço.

20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz

21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o

22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com

23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.



Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.

Acesso em 18 abr. 2016.

A reformulação do fragmento do texto que não mantém o sentido original é

Alternativas
Respostas
4841: B
4842: E
4843: C
4844: D
4845: C
4846: D
4847: A
4848: B
4849: B
4850: E
4851: A
4852: B
4853: D
4854: A
4855: B
4856: B
4857: E
4858: C
4859: C
4860: D