Questões de Concurso
Sobre análise sintática em português
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Texto 4
A misteriosa afinidade entre a mulher e os felinos
Volta a ressuscitar a discussão sobre a preferência das mulheres pelos felinos, enquanto os homens escolheriam os cachorros. Os gatos, além disso, se entenderiam melhor com as mulheres, e os cães, com os varões. Ignoro se alguns experimentos universitários realizados sobre o tema possuem valor científico. Há quem, para explicar isso, recorra ao fato de, desde tempos remotos, os cães terem sido usados pelos homens para a caça, com os gatos ficando em casa, perto da mulher.
O que é certo é que há mais de 5.000 anos nenhum outro animal foi tão divinizado e associado ao mistério e à mulher quanto o gato. Ainda hoje se discute em psicologia a simbologia do gato associado à mulher. Seguimos nos perguntando por que os gatos são relacionados à independência, e os cachorros, à submissão. Isso tornaria os cães sempre amados, e os gatos há séculos seriam divinizados, mas também execrados e amaldiçoados.
Como a mulher?
Nenhum animal teve uma trajetória tão tortuosa em seus simbolismos, medos e atração quanto o felino. No Egito fazia parte da divindade, personalizada na figura da egípcia Bastet, a deusa gata mulher, que protegia a felicidade das pessoas. Na Índia simbolizava a sabedoria, com a gata sendo a deusa sábia, rainha da fertilidade. A Igreja, mais tarde, satanizou os felinos ao mesmo tempo em que apresentou a mulher como obstáculo à virtude e mais facilmente possuída pelo demônio que os homens. Nos séculos sombrios da Idade Média os gatos, por influência da Igreja, passaram a ser o símbolo do demoníaco e da maldade. Foram perseguidos, esfolados vivos, queimados nas fogueiras, junto com as mulheres. Hoje o papa Francisco faz diversas declarações a favor dos gatos: “São os animais mais inteligentes. Sempre gostei deles e conversava com eles”, disse a um jornalista francês que lhe perguntou se ele também considerava os gatos como demônios.
Os gatos são difíceis de entender. É preciso saber interpretá-los. Escondem uma parte de seu mistério ancestral. E um bocado de seu instinto selvagem. Como a mulher? Entendem nossa linguagem? Minha gata Nana, sim. Posso dizer isso porque tenho minha mulher de testemunha. A gata, de rua, tem o costume de se aboletar nas minhas pernas quando leio ou assisto TV. Durante alguns dias preferiu dormir numa poltrona a alguns metros de distância. Numa destas noites, enquanto Nana dormia profundamente, disse à minha mulher: “Que estranho a Nana não vir mais ficar comigo!”. Não se passou um segundo. Abriu os olhos, olhou pra mim, deu um salto e veio se acomodar nas minhas pernas. Minha mulher não conseguiu acreditar. Os gatos são assim. É inútil querermos entendê-los muito. Como a mulher?
ARIAS, Juan. Disponível em:<http://brasil.elpais.com/
brasil/2016/11/21/opinion/1479727737_894045.html>
Texto 4
A misteriosa afinidade entre a mulher e os felinos
Volta a ressuscitar a discussão sobre a preferência das mulheres pelos felinos, enquanto os homens escolheriam os cachorros. Os gatos, além disso, se entenderiam melhor com as mulheres, e os cães, com os varões. Ignoro se alguns experimentos universitários realizados sobre o tema possuem valor científico. Há quem, para explicar isso, recorra ao fato de, desde tempos remotos, os cães terem sido usados pelos homens para a caça, com os gatos ficando em casa, perto da mulher.
O que é certo é que há mais de 5.000 anos nenhum outro animal foi tão divinizado e associado ao mistério e à mulher quanto o gato. Ainda hoje se discute em psicologia a simbologia do gato associado à mulher. Seguimos nos perguntando por que os gatos são relacionados à independência, e os cachorros, à submissão. Isso tornaria os cães sempre amados, e os gatos há séculos seriam divinizados, mas também execrados e amaldiçoados.
Como a mulher?
Nenhum animal teve uma trajetória tão tortuosa em seus simbolismos, medos e atração quanto o felino. No Egito fazia parte da divindade, personalizada na figura da egípcia Bastet, a deusa gata mulher, que protegia a felicidade das pessoas. Na Índia simbolizava a sabedoria, com a gata sendo a deusa sábia, rainha da fertilidade. A Igreja, mais tarde, satanizou os felinos ao mesmo tempo em que apresentou a mulher como obstáculo à virtude e mais facilmente possuída pelo demônio que os homens. Nos séculos sombrios da Idade Média os gatos, por influência da Igreja, passaram a ser o símbolo do demoníaco e da maldade. Foram perseguidos, esfolados vivos, queimados nas fogueiras, junto com as mulheres. Hoje o papa Francisco faz diversas declarações a favor dos gatos: “São os animais mais inteligentes. Sempre gostei deles e conversava com eles”, disse a um jornalista francês que lhe perguntou se ele também considerava os gatos como demônios.
Os gatos são difíceis de entender. É preciso saber interpretá-los. Escondem uma parte de seu mistério ancestral. E um bocado de seu instinto selvagem. Como a mulher? Entendem nossa linguagem? Minha gata Nana, sim. Posso dizer isso porque tenho minha mulher de testemunha. A gata, de rua, tem o costume de se aboletar nas minhas pernas quando leio ou assisto TV. Durante alguns dias preferiu dormir numa poltrona a alguns metros de distância. Numa destas noites, enquanto Nana dormia profundamente, disse à minha mulher: “Que estranho a Nana não vir mais ficar comigo!”. Não se passou um segundo. Abriu os olhos, olhou pra mim, deu um salto e veio se acomodar nas minhas pernas. Minha mulher não conseguiu acreditar. Os gatos são assim. É inútil querermos entendê-los muito. Como a mulher?
ARIAS, Juan. Disponível em:<http://brasil.elpais.com/
brasil/2016/11/21/opinion/1479727737_894045.html>
1. O que é certo é que há mais de 5.000 anos nenhum outro animal foi tão divinizado e associado ao mistério e à mulher quanto o gato. (2° parágrafo) 2. Foram perseguidos, esfolados vivos, queimados nas fogueiras, junto com as mulheres. (4° parágrafo) 3. Os gatos são difíceis de entender. É preciso saber interpretá-los. Escondem uma parte de seu mistério ancestral. E um bocado de seu instinto selvagem. (5° parágrafo)
Assinale a alternativa correta.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados nas questões.
A respeito da frase “Os inimigos das vacinas desconfiam dos grandes laboratórios farmacêuticos e acham que o dinheiro corrompe a medicina.” (l.08-09), analise as assertivas a seguir:
I. A frase é composta por três orações.
II. A frase apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
III. O sujeito da oração principal do período é ‘os inimigos das vacinas’.
Quais estão corretas?
Para responder à questão, considere a seguinte frase retirada do texto:
Entretanto, a intensidade conjugal depende de que algo dessa natureza escandalosa aconteça no interior do relacionamento.
Analise as seguintes assertivas a respeito da frase em destaque e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A frase apresenta 2 orações.
( ) O sujeito da oração principal é “a intensidade conjugal”.
( ) ‘Entretanto’ poderia ser substituído por ‘No entanto’, sem acarretar nenhum tipo de erro à frase.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Considerando a frase em destaque, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas. ( ) O período em destaque é composto por uma oração. ( ) Se a palavra ‘correntes’ fosse substituída por ‘ideais’, outras quatro palavras deveriam ser alteradas para manter a concordância da frase. ( ) Ambas as vírgulas são utilizadas pelo mesmo motivo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

“Tem-se a falsa impressão de que se trata de mero acaso o inglês gozar desse status”.
I. O período possui três orações. II. ‘de que se trata de mero acaso’ é classificada como oração subordinada substantiva predicativa. III. A oração principal é ‘gozar desse status’.
Quais estão corretas?

Coluna 1 1. Separar orações justapostas. 2. Separar expressões justapostas. 3. Separar um aposto. 4. Separar um adjunto adverbial deslocado.
Coluna 2 ( ) Linha 24 (segunda ocorrência). ( ) Linha 25 (segunda ocorrência). ( ) Linha 57 (primeira ocorrência).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Indique abaixo a resposta CORRETA que apresenta as duas classificações de períodos
Menina na janela
A lua é uma gata branca,
mansa,
que descansa entre as nuvens.
O Sol é um leão sedento,
mulambento,
que ruge na minha rua. […]
Sobre o texto é correto afirmar: 1. As palavras sublinhadas são adjuntos adnominais. 2. As expressões “uma gata” e “um leão” são núcleos de predicativo dos sujeitos “lua” e “Sol”, respectivamente. 3. As frases “que descansa entre as nuvens” e “que ruge na minha rua” têm a mesma classificação, a saber: subordinadas substantivas apositivas. 4. A expressão “na minha rua” é um adjunto adverbial. 5. A expressão “entre as nuvens” é um complemento do verbo “descansar”, por isso classificada como objeto direto.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
I. No 1º§, a palavra “automaticamente” aparece entre vírgulas que poderiam ser substituídas por travessões, de acordo com a finalidade do emprego apresentada.
II. Em “leva a uma corrida para o dólar” (1º§), caso a forma verbal fosse substituída por “conduz”, a regência seria alterada de acordo com a exigência da norma padrão da língua.
III. O segmento “As máquinas estão se tornando cada vez mais autônomas. Máquinas autônomas não podem ser desligadas.” (3º parágrafo) poderia ser transformado em um único período composto por coordenação.
Estão corretas as afirmativas
