Questões de Concurso Sobre análise sintática em português

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Q1326556 Português
INSTRUÇÃO: O cartunista Edgar Vasques criou a personagem Rango na década de 1970. É um sem teto, vive em um lixão com um filho e um cachorro. Leia a tira a seguir e responda à questão


Acerca da tira, analise as afirmativas.

I - A tira faz uma crítica à vida cruel que a personagem Rango leva. II - A oposição entre os termos humana e desumana é responsável pela construção do sentido da tira. III - Exemplo da linguagem popular de Rango é a expressão pra cacete que tem sentido de muito, demais, demasiado. IV - A expressão pra cacete funciona morfologicamente no texto como advérbio de modo. V - A fala de Rango, na sequência dos quadrinhos, forma uma única oração.

Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1326383 Português
O pronome relativo “QUE” possui vários usos e funções. Em qual das alternativas abaixo, ele é usado com valor de SUJEITO?
Alternativas
Q1326382 Português
Fiori Gigliotti morreu em 2006, após uma consagrada carreira de locutor esportivo. Era muito conhecido pela seguinte frase: “APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO”. Considerando as regras de coordenação e subordinação, qual das alternativas abaixo classifica corretamente essas três orações?
Alternativas
Q1326050 Português
Assinale a alternativa CORRETA sobre a análise da seguinte frase.
A moça voltou para casa preocupada.
Alternativas
Q1324715 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.


Ligações perigosas


A distração dos motoristas aumentou muito com a popularização dos smartphones. Infelizmente, esse comportamento coloca a vida das pessoas em perigo, contra o bom senso que deveria haver no trânsito. Segundo o Detran, em 2016 foram registradas 8.330 infrações de motoristas dirigindo e usando o celular em Londrina. É como se a cada dia, em seis meses, 39 motoristas no trânsito londrinense saíssem deliberadamente na rua com o objetivo de ferir alguém. Deliberadamente porque o artigo 252 descreve o uso de celular no trânsito como infração gravíssima. Dessas infrações, 4.763 foram registadas pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), ou seja, na área urbana – excetuando as rodovias federais.

O taxista Mário Proença relata que já viu muita gente fazendo uso do celular enquanto dirige e algumas dessas situações quase resultaram em acidente. “O celular distrai a pessoa completamente. O carro faz ziguezague, o motorista não tem atenção”. Ele afirma que a pessoa que age assim é como se estivesse com uma arma na mão. “Todo motorista deveria saber que não pode, mas muitos não estão nem aí”, reclama.

A conduta de todos deve ser impecável no trânsito, mas é cobrada sobretudo de quem trabalha profissionalmente. O motorista de uma empresa de ônibus rodoviário, Adriano Conduta, informa que a empresa realiza cursos mensais. E do alto da cabine do veículo ele observa muitos motoristas utilizando telefone enquanto dirigem. “O povo só se conscientiza quando mexem no bolso dele, mas eu acho que essas pessoas deveriam perder o direito de dirigir”, reivindica.


(Adaptado de OGAWA, V. Ligações perigosas. Folha de Londrina. Londrina, 23 de ago. 2017, Caderno Cidades, p. 1.)

Em relação à função sintática dos termos sublinhados no texto, atribua V (exercem a função de sujeito) ou F (não exercem a função de sujeito).
( ) “esse comportamento” ( ) “o celular” ( ) “o artigo 252” ( ) “a pessoa”
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
Alternativas
Q1324714 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.


Ligações perigosas


A distração dos motoristas aumentou muito com a popularização dos smartphones. Infelizmente, esse comportamento coloca a vida das pessoas em perigo, contra o bom senso que deveria haver no trânsito. Segundo o Detran, em 2016 foram registradas 8.330 infrações de motoristas dirigindo e usando o celular em Londrina. É como se a cada dia, em seis meses, 39 motoristas no trânsito londrinense saíssem deliberadamente na rua com o objetivo de ferir alguém. Deliberadamente porque o artigo 252 descreve o uso de celular no trânsito como infração gravíssima. Dessas infrações, 4.763 foram registadas pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), ou seja, na área urbana – excetuando as rodovias federais.

O taxista Mário Proença relata que já viu muita gente fazendo uso do celular enquanto dirige e algumas dessas situações quase resultaram em acidente. “O celular distrai a pessoa completamente. O carro faz ziguezague, o motorista não tem atenção”. Ele afirma que a pessoa que age assim é como se estivesse com uma arma na mão. “Todo motorista deveria saber que não pode, mas muitos não estão nem aí”, reclama.

A conduta de todos deve ser impecável no trânsito, mas é cobrada sobretudo de quem trabalha profissionalmente. O motorista de uma empresa de ônibus rodoviário, Adriano Conduta, informa que a empresa realiza cursos mensais. E do alto da cabine do veículo ele observa muitos motoristas utilizando telefone enquanto dirigem. “O povo só se conscientiza quando mexem no bolso dele, mas eu acho que essas pessoas deveriam perder o direito de dirigir”, reivindica.


(Adaptado de OGAWA, V. Ligações perigosas. Folha de Londrina. Londrina, 23 de ago. 2017, Caderno Cidades, p. 1.)

Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. As aspas utilizadas ao longo do texto indicam a presença do discurso direto.

II. Em “Todo motorista deveria saber que não pode, mas muitos não estão nem aí”, o conectivo “mas” é utilizado com o sentido de oposição.

III. Em “Ele afirma que a pessoa que age assim”, as partículas grifadas exercem a mesma função.

IV. Em “saíssem deliberadamente na rua com o objetivo de ferir alguém”, o termo sublinhado pode ser substituído por “repentinamente”.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1324512 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão

Atendimento psicossocial: humanização é foco do tratamento em Aracaju
13 de outubro de 2017 – Tirzah Braga

    Um cuidado fundamentado na humanização, que envolve arte, família e gestão participativa. Assim é o modelo de tratamento utilizado pela Rede de Atenção Psicossocial (Reaps) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju. Desde 2003, a política pública instituída pelo Ministério da Saúde tem sido desenvolvida na capital aracajuana como forma de transformar a realidade de milhares de pessoas com transtornos mentais ou por uso de álcool e outras drogas.
    As oficinas terapêuticas oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade são algumas das ações que auxiliam no tratamento humanizado dos pacientes, através da produção de trabalhos manuais, grupos musicais e teatrais, e da prática de atividades esportivas.
    Assim como acontece nas seis unidades dos Caps disponibilizadas à população, a assistente social do Caps Arthur Bispo do Rosário, Rosângela Nunes, realiza constantemente reuniões com os pais ou responsáveis das crianças e adolescentes com transtorno mental que são atendidos na unidade. De acordo com ela, o grupo coloca os familiares em igualdade de condição, gerando apoio mútuo.
    Para o motorista Vitório Heliotério Júnior, pai de uma das crianças atendidas pelo Caps, as reuniões são fundamentais para a evolução no tratamento dos pacientes. “Aqui nós aprendemos a cuidar e a educar o nosso filho de acordo com a necessidade. Antes a gente não sabia direito como lidar com o comportamento dele, mas com as reuniões nós estamos compreendendo e ele está tendo um desenvolvimento melhor. Acredito que a nossa colaboração em casa tem sido bem positiva”, reconhece.
    Além disso, os usuários, trabalhadores e gestores também participam das decisões a respeito do Caps, por meio das assembleias nas unidades. “Eles abordam o que querem nas reuniões, sugerem o que pode melhorar e o que pode ser feito para resolver a situação. Essa cogestão é uma das diretrizes definidas pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde que colocamos em prática”, explica Dalmare Sá, coordenador da Reaps.
    A Política Nacional de Humanização (PNH) foi implantada pelo Ministério de Saúde, em 2003, para efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre os participantes.
    “O SUS foi criado em 1988 para esse tipo de cuidado, que não olhasse só para a doença, mas sim para todo o contexto. Hoje, a saúde mental é potente por conta disso, ela consegue transcender à (sic) questão da saúde e da doença. Trabalhamos todos os aspectos do indivíduo e vale a pena fazer a diferença na vida das pessoas”, destaca o coordenador da Reaps.

Disponível em: <http://www.faxaju.com.br/index.php/2017/10/13/atendimento-psicossocial-humanizacao-e-foco-do-tratamento-em-aracaju/>. Acesso em: 14 out. 2017 (fragmento adaptado).
Avalie as afirmações sobre os aspectos morfossintáticos dos períodos citados.
I- Em “As oficinas terapêuticas oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade são algumas das ações que auxiliam no tratamento humanizado dos pacientes [...]”, as palavras em destaque são, respectivamente, um substantivo, um verbo, um artigo indefinido e um adjetivo. II- Em “Assim como acontece nas seis unidades dos Caps disponibilizadas à população, a assistente social do Caps Arthur Bispo do Rosário, Rosângela Nunes, realiza constantemente reuniões [...]”, há um erro de concordância. III- A sentença “De acordo com ela, o grupo coloca os familiares em igualdade de condição, gerando apoio mútuo.” é um período composto por subordinação por conter uma oração adjetiva explicativa vinculada a uma oração principal. IV- A sentença “Além disso, os usuários, trabalhadores e gestores também participam das decisões a respeito do Caps, por meio das assembleias nas unidades.” é um período simples. V- A sentença “[...] ela consegue transcender à (sic) questão da saúde e da doença.” apresenta crase porque a locução verbal é transitiva indireta e o substantivo que sucede a crase é feminino.
Está correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Q1324238 Português
LEIA OS TEXTOS A SEGUIR PARA RESPONDER À QUESTÃO
Texto 1 – questão


O termo em destaque foi analisado sintaticamente de forma incorreta no enunciado
Alternativas
Q1324156 Português
O período “Na falta de vagas para todos, nesse contexto, a prioridade nas creches públicas deveria ser para os mais pobres, que delas dependem para reduzir a desigualdade no seu desempenho futuro” (l. 12 a 14) é composto de três orações. A relação de sentido existente entre as orações está corretamente explicitada em
Alternativas
Q1322827 Português

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise os trechos a seguir.


I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”

II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados [...]”

III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos [...]”

IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”


Os trechos em que as palavras destacadas indicam uma situação condicional são:

Alternativas
Q1322586 Português
Das Vantagens de Ser Bobo

     O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando." 
     Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
    O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
     Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto, estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
     Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
       Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
     Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
      O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
     Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
      Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

Clarice Lispector https://pensador.uol.com.br/cronicas_de_clarice_lispector/
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
Nessa frase, o se sublinhado estabelece no período uma relação de:
Alternativas
Q1322018 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].
A função dos trechos destacados está INCORRETAMENTE identificada entre parênteses, em:
Alternativas
Q1321852 Português
O uso excessivo de orações intercaladas e/ou subordinadas num período composto pode dificultar a leitura do texto. Uma solução possível é a subdivisão de um período composto longo, em períodos simples ou mais curtos. Assinale a alternativa que apresenta a proposta de reescrita que melhor adapta o início do TEXTO 1, a fim de diminuir a quantidade de orações intercaladas e subordinadas presentes num mesmo período, mas mantendo o cumprimento às normas gramaticais e o sentido global do texto.
Alternativas
Q1320155 Português
Em qual das seguintes frases a palavra "muito" não faz função de adjunto adverbial?
Alternativas
Q1319987 Português

Ladrões podem roubar sua impressão digital a

partir de fotos




A mente criminosa não tem limites. Desta vez, os ladrões estão usando uma nova tecnologia para roubar impressões digitais de fotografias. Detalhe: as imagens em que as pessoas aparecem fazendo o simpático símbolo de “paz e amor” são os principais alvos.

O alerta foi feito por uma equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Informática do Japão que afirmou que as técnicas de reconhecimento de digitais estão se tornando cada vez mais comuns – seja para logar em smartphones e tablets, seja para verificar identidades. E isso está começando a ser explorado pelos criminosos.

As câmeras de alta qualidade dos smartphones e as redes sociais têm aumentado o risco de vazamento de informações pessoais. Os cientistas japoneses copiaram impressões digitais com base em fotos tiradas por uma câmera digital a 3m de distância do indivíduo.

“Fazer um sinal de paz na frente da câmera, por exemplo, pode tornar as impressões amplamente disponíveis”, explicou o pesquisador Isao Echizen ao jornal Sankei Shimbun que publicou a pesquisa. Segundo ele, os golpistas nem precisariam de equipamentos avançados para recriar os traços dos dedos – principalmente se a área da digital estiver iluminada.

O mesmo instituto desenvolveu um filme transparente, à base de óxido de titânio, que pode ocultar as impressões digitais em fotografias. Essa seria uma alternativa para confundir os larápios virtuais. O problema é que os cientistas vão levar, pelo menos, dois anos para aperfeiçoar a técnica antes de lançá-la. Até lá, esconda os dedos.


HIRATA, Gisele. Ladrões podem roubar sua impressão digital a partir de fotos. Revista Super

Interessante. São Paulo: Abril, 2017. Disponível em: <http://super.abril.com.br/tecnologia/ladroespodem-roubar-sua-impressao-digital-a-partir-defotos/>.

Considere o seguinte trecho do texto para responder a questão: “Desta vez, os ladrões estão usando uma nova tecnologia para roubar impressões digitais de fotografias.”

De acordo com os conteúdos sintáticos relativos aos tipos de período, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317885 Português

Imagem associada para resolução da questão

Sobre o termo “Antes da entrevista de emprego”, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317882 Português

TEXTO 1

Inteligência o quê?

    Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

    Na idade média, os filósofos se referiam à inteligência como a parte superior da alma e sua capacidade de conhecimento. Desde então, compõe um trio inseparável: memória-inteligência-vontade.

    Quando se fala em inteligência artificial, ninguém pode deixar de lado esse ternário. É aterrorizante imaginar essas três atividades operando conjuntamente em outro local que não o cérebro humano.

    Seria possível dotar um computador de razão? Capaz de compreender, julgar, ter bom senso, juízo?

    Os computadores guardam ainda a base de seu desenvolvimento na década de 40, a capacidade algorítmica, aptos para resolver cálculos científicos, mas não para analisá-los, como se explica na “Enciclopédia Filosófica Universal”,o local menos suspeito para uma consulta sobre máquinas teoricamente habilitadas a simular a inteligência.

    O computador tem conseguido ultrapassar o homem na rapidez e na confiabilidade das operações matemáticas, nas tarefas de rotina, nos encadeamento lógicos. A máquina na qual escrevi essa coluna, evidentemente, não compreende o texto escrito nela. Pode até vertê-lo para outra língua, mas jamais vai poder entender e traduzir em toda a sua profundidade o significado doce e doloroso de uma palavra como saudade, existente somente na língua portuguesa.

    Já inventaram programas de computador como o Elisa que “conversa” com as pessoas e parece compreendê-las. Representa comportamentos pré-definidos como o de um psicanalista e responde com alguma lógica a questões menos profundas. Tudo pré-programado e incapaz de evitar o inesperado.

    Enganar com o computador, como se vê, pode ser possível. Calma. Ninguém se preocupe se a técnica parece dominar tudo e os técnicos assumem ares de seres superpoderosos e únicos receptáculos de um saber só entendido por eles, porque falam entre si numa linguagem cifrada e incompreensível.

    Tudo pode ser decodificado facilmente, e o que hoje perece intransponível não o será logo mais. Basta ver a facilidade da criançada com os computadores. Assim, termos como inteligência artificial ainda servem apenas para ocultar a vontade de um domínio tecnicista sobre o saber universal e humanista.

    Se é possível criar máquinas habilitadas no domínio da lógica para resolver problemas estratégicos, não é possível dotá-las de atributos inerentes à condição humana.

    Conforme defende L.H. Dreyfus (“intelligence artificiele – Mythes et limites”, 1984), existem quatro postulados bastantes discutíveis quando se fala de inteligência-artificial: o biológico (os impulsos cerebrais), o psicológico (a própria mente), o epistemológico (relativo ao saber e às suas formulações) e o ontológico (os elementos determinados e independentes de todo contexto).

    Na porta do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, basta refletir com tranquilidade para saber que a técnica ajuda, facilita e até resolve, mas não é tudo e nem pode superar o cérebro humano naquilo que ele tem de melhor – e pior: a razão – ou desrazão.

    A desafiadora expressão inteligência artificial, portanto pode enganar mais do que esclarecer. Prefiro a reação de Millor Fernandes ao saber deste diálogo impertinente: “Me chamem quando forem discutir a burrice natural”.

Caio Túlio Costa in Folha de São Paulo, 23 jul. 2017.

A tecnologia tornou possível a existência de grandes populações. Grandes populações agora tornam a tecnologia indispensável”(Joseph Krutch – escritor)

Na citação acima, o termo “grandes populações” aparece, respectivamente, com as seguintes funções:

Alternativas
Q1316621 Português
Texto 1
Meus oito anos
“Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!”
 (Casimiro de Abreu, “Meus oito anos”)

 Texto 2
 Meus oito anos
“Oh que saudades que eu tenho
Da aurora de minha vida
Das horas
De minha infância
Que os anos não trazem mais
Naquele quintal de terra!
Da rua de Santo Antônio
Debaixo da bananeira
Sem nenhum laranjais”
 (Oswald de Andrade)

No verso, “Que os anos não trazem mais”, o QUE exerce a função sintática:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2017 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316445 Português
Em “O que você disse a sua mulher? ” (Fala do segundo quadro do texto 8), a expressão destacada assume a função sintática de:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2017 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316443 Português

Leia a tirinha de Quinono que segue:

Imagem associada para resolução da questão

Sobre a sintaxe dos termos das orações dos quadrinhos da tirinha de Quinino, podemos afirmar que:

Alternativas
Respostas
5561: C
5562: C
5563: B
5564: B
5565: A
5566: A
5567: D
5568: D
5569: C
5570: B
5571: C
5572: C
5573: A
5574: D
5575: B
5576: E
5577: B
5578: E
5579: B
5580: C