Questões de Concurso
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"Desde ante-ontem que o Brasil é uma república federativa. O exército e a armada nacionais, confraternizando com o povo, completaram a limpeza da pátria, começada no dia 13 de maio de 1888. (...)
Não se faz política na Vida Fluminense, não, senhores, não se faz. (...) Entretanto, para não espantar o leitor, diremos desde já que a nossa política será mais o apanhado da pelótica dos pelotiqueiros baratos que para maior glória desta terra estão a governá-la, do que preleções ligeiras sobre os rasgos da Razão Pura ou circular do ilustre sr. barão do Paraná. Acresce ainda que a política e a preocupação constante deste pacientíssimo povo, que toma café dez vezes ao dia, não vacilando em gastar sucessivamente muitos três vitens, isto é, três vezes mais do que aquela célebre moeda que célebre também tornou o honrado sr. presidente do conselho.(...)
Peloticas e pelotiqueiros é o que se encontra a dar com o pau. Veja-se a pelótica do ministério em relação ao exército. Disseminá-lo pelo Império, mas disseminá-lo de forma que em cada cidade fique apenas uma ala de batalhão, e depois licenciá-lo, aquartelando em seguida alguns batalhões da guarda nacional, eis o plano, ministerial, que desde sete dias corre de boca em boca, com os maiores visos de verdade. (...) É bastante perigosa, porém, a cartada, e tão perigosa, que há muito quem se persuada que no melhor da festa os trunfos não ficarão em mãos dos membros do atual gabinete (...)” – Jornal Vida Fluminense, 17 de novembro de 1889. (noticias de jornais sobre a proclamação da República. Ano de 1889. Unicamp)
Dessa forma era noticiada a Proclamação da República em alguns jornais da época. Foram as principais medidas tomadas pelo Governo Provisório logo após a proclamação da República, EXCETO:
“Somos nominalmente confederados; mas em verdade não passamos de míseros colonos e vassalos da corte central. Privados da liberdade, e do direito de aplicar nossos rendimentos em próprio bem, obrigados a levar ao Rio de Janeiro quanto produzimos e a receber em troca mil diferentes espécies de males, espoliações, tiranias, perseguições e vilipêndios.” Jornal “O Censor”, número 3, novembro de 1837. O extrato do texto do jornal trata dos elementos em debate no movimento da Sabinada (1837-1838).
Marque a opção correta acerca da Sabinada:
“Como a maior parte da população se concentraria no Bonfim para os festejos de Nossa Senhora da Guia, na noite de 24 para 25 de janeiro, os malês imaginaram poder ocupar, sem maior resistência, o forte de São Pedro e o quartel da Mouraria. Com armamento de que se apoderassem, espalhariam o terror na cidade e dominariam os pontos estratégicos.” Costa, S. C. da. Brasil, segredo de Estado. Incursão descontraída pela história do país. Rio de janeiro: Record, 2001.
Sobre a Rebelião dos malês marque a opção correta:
“A arte efêmera, tão presente nessa liturgia real, estreitou os laços entre D. Pedro e a dócil e domesticada América, numa relação de amor. Num arco do triunfo em Caeté, ela proclamava: Dons, que negueis aos Tiranos,/ Aceitai, meu Defensor,/ Submissão, e Fé Te juro,/ Meu Primeiro Imperador. Pelas mãos de D. Pedro e sua Constituição, a América poderia sair definitivamente do reino da natureza e viver, em si e por si, o reino da politica. Sua sapiência e maturidade residiam em poder reconhecer corretamente tirania e o bom governo. Ao escolher o segundo, provava sua capacidade de progredir. D. Pedro transformou-se em seu ‘defensor perpétuo’, ao defende-la do inimigo externo – o colonialismo português –, reforçando o caráter heroico do bom governante.” Schiavinatto, I. L. Questões depoder na fundação do Brasil: o governo dos homens e de si (c. 1780-1830). In Malerba, J. (org.) A independência brasileira – novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
São características da Constituição Imperial Brasileira de 1824, a Constituição Outorgada:
“Consumada a independência politica e tornando-se essa sabida pelo conjunto das províncias em fins de 1822, restou aos autonomistas pernambucanos se conformarem com o chamado ‘projeto do Rio de Janeiro’.” Silva, Luiz Geraldo Santos da. O avesso da independência: Pernambuco (1817-24). In Malerba, J. (org.) A independência brasileira – novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. O projeto instalado após o processo de independência do Brasil pode ser caracterizado como:
“Da partida do rei, em abril de 1821, até o fechamento da Assembleia, em novembro de 1823, a imprensa abrigou um debate de características democráticas, porém sem regras definidas. A situação de instabilidade e indefinição politica que o país vivia fez com que o debate alcançasse níveis de violência tais que incluíram o insulto, o palavrão, os ataques pessoais e até a agressão corporal, anunciada ou levada à prática. O processo de independência estimulou a participação democrática e, com ela, a emergência de estilos de escrita ricos, variados, originais. A liberação da imprensa possibilitou a escritores e leitores brasileiros a abertura para uma multiplicidade de ideias e atitudes.” Lustosa, I. Insultos impressos: o nascimento da imprensa no Brasil. In Malerba, J. (org.) A independência brasileira – novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
Sobre o processo de independência do Brasil assinale a alternativa correta:
“Na primeira metade do século XVII, com o título de governador-geral dos crioulos, negros e mulatos do Brasil, Henrique Dias foi mestra-de-campo de um regimento de homens negros nas lutas de resistência à ocupação holandesa em Pernambuco (1630-8) e depois na guerra que resultou na restauração do domínio português na região (1640-54). A conjuntura de guerra fez crescer os mocambos de escravos fugidos no interior, dando origem ao famoso quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, e que resistiu às investidas holandesas e portuguesas por todo o século XVII.” Mattos, H. O herói negro no ensino de história do Brasil: representações e usos das figuras de Zumbi e Henrique Dias nos compêndios didáticos brasileiros. In Martha Abreu, Rachel Soihet e Rebeca Gontijo (orgs.). Cultura politica e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
Foram formas de resistência dos escravos no Brasil:
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan. Uma vez um velho perguntou-me: por que vindes vós outros, mairs e perôs (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra? Respondi que tínhamos muita, mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com cordões de algodão e suas plumas” Léry, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Biblioteca Histórica Brasileira. São Paulo: Livraria Martins Editora. Apud Melatti, Júlio Cesar. Os índios do Brasil. São Paulo: Hucitec/Brasília, UNB, 1987, 199-200. Sobre a atividade econômica inicial na colônia, extração do pau-brasil, marque a alternativa correta:
Sobre o mercantilismo é correto afirmar:
“O caminho marítimo, esse, não tem de pagar todos esses impostos, e os portugueses podem vende-las mais baratas. As pessoas mais bem informadas dão-se conta disso, outras não podem acreditar na noticia, e outras pessoas pensão que o rei de Portugal não poderá conservar por muito tempo esse caminho e comércio com Calicute, pois das treze caravelas que para aí partiram, só seis voltaram, e as perdas são maiores que os lucros.” Priuli, “Diários”, 1499. Freitas, G. de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa: Plátano Editorial, s/d. O extrato de texto trata das noticias do pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia, um dos principais fatores das dinâmicas, rupturas e transformações da sociedade europeia.
São fatores que contribuíram para o pioneirismo português no processo de expansão marítima, EXCETO:
“Por várias ocasiões, o Estado surgiu com um fator de peso na vida econômica do século XVI. Por isto entende-se por vezes, embora as duas noções não seja idênticas, o Estado como nação: uma entidade global, superior às províncias. A autoridade do rei exercia-se por toda parte através dos funcionários que nomeava: a justiça era exercida pelos seus bailíos e os seus parlamentares”. Morineau, M. O século XVI – 1492-1610. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2014, p. 314. Marque a opção correta sobre o Absolutismo no Estado Nacional Moderno:
“Com efeito, o tema das Reformas Religiosas pertinente ao início da Época Moderna possui implicações que ultrapassam as mudanças institucionais eclesiásticas no século XVI, relacionando-se também a aspectos culturais, econômicos e de poder vividos na Europa.” Monteiro, R. B. As reformas religiosas na Europa Moderna: notas para um debate historiográfico. VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 23, nº 37: p.130-150, Jan/Jun 2007. (Adaptado).
Marque a opção correta para o tema das reformas religiosas:
Movimento desenvolvido entre os séculos XIV e XVII que expressava as profundas transformações no final do medievo europeu e que representava no plano da cultura uma condição revolucionária. Nesse movimento, que se expandiu desde a península itálica para toda a Europa, artistas, pensadores e escritores tratavam de novas visões de mundo e da nova sociedade de rupturas e transformações que caracterizaram a transição do feudalismo para o capitalismo. Marque a opção correta para a alternativa que se refere à denominação do citado movimento:
“Chocolate, uma invenção asteca – O chocolate virou patrimônio universal a partir do século XVI, quando o conquistador Hernán Cortez o conheceu no México, na corte do Imperador asteca Montezuma II e o levou para a Europa. [...] Mestres no seu preparo, os astecas derramavam a bebida do alto para fazer espuma, antes de servir. Chegando à Europa, o chocolate evoluiu. Na Espanha, perdeu a pimenta e recebeu açúcar, canela, baunilha. No século XVIII, os franceses instalaram uma fábrica pioneira em Paris. O Estado de São Paulo, Caderno 2, 16.3.2001. (Adaptado). Sobre a sociedade asteca marque a opção correta:
“A palavra mesquita deriva do árabe masjid, que significa lugar de prostração. É aí que os muçulmanos se reúnem para curvar-se em oração, especialmente às sextas-feiras, o Dia da Reunião. [...] As mesquitas ficaram associadas à educação e também aos túmulos dos muçulmanos importantes, especialmente mártires, califas e sufis. As mesquitas ligadas a Maomé são especialmente veneradas.” Bowker, J. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997. (Adaptado).
Sobre o processo de criação e expansão do Islã marque a opção correta:
“Somente a partir do século XI é que se generalizou o grande comércio. Sua penetração combinou-se com o crescimento da produção local destinada ao mercado, com a progressiva substituição das oficinas confiadas aos servos na reserva senhorial para a fabricação de objetos de uso corrente pelas oficinas urbanas. Este primeiro passo na direção da especulação acha-se na origem da oposição cidade-campo, cujo papel na história é bastante importante.” Vilar, Pierre. O renascimento das cidades: burguesias mercantis e corporações; in Santiago, Theo. Do feudalismo ao capitalismo: uma discussão histórica. São Paulo: Contexto, 2013; p. 39.
Sobre os elementos da transição que explicam o final do feudalismo e o surgimento do capitalismo marque a alternativa correta:
“Os cristãos da época feudal, ao menos aqueles dos quais se podem conhecer as atitudes, mantêm-se diante do poder divino nas posturas rituais de quem faz a consagração de si: como cavaleiros que se confiam ao senhor do castelo, eles estão ajoelhados, de bom grado de mãos postas, aguardando recompensa, esperando se mantidos no outro mundo paternalmente, aspirando a ser introduzidos no privado de Deus, em sua família, mas no grau conveniente à “ordem” de que fazem parte, isto é, no nível inferior de uma hierarquia de submissão.” Duby, G. Feudalidade e poder privado, in Duby, Georges (Organização): História da Vida Privada, 2: da Europa Feudal à Renacença.. São Paulo: Companhia das Letras, 2015; p. 44. Sobre os processos de cristianização na Europa marque a opção correta:
“Os escravos e metecos gozam em Atenas de total liberdade de ação: aí é proibido castiga-los, e um escravo não prima pela polidez. Eu vos direi porque isso acontece normalmente assim. Se a lei quisesse que o homem livre emendasse o escravo, ou o meteco, ou ainda o liberto, ocorreria frequentemente que se castigaria um ateniense no lugar de um escravo” PSEUDO-XENOFONTE, República dos Atenienses, I, 10-12.
Sobre as condições dos escravos na Atenas da Antiguidade Grega é correto afirmar:
Uma clínica bem organizada é uma clínica em que são tomadas providências para minimizar os riscos ocupacionais. Segundo a Anvisa são considerados riscos ocupacionais a possibilidade de perda ou dano e a probabilidade de que tal perda ou dano ocorra. Implica, pois, a probabilidade de ocorrência de um evento adverso.
Assinale qual das alternativas a seguir é a CORRETA sobre riscos ocupacionais.
Leia as afirmativas a seguir:
I. A Unidade de Saúde da Família trabalha com território de abrangência definido, sendo responsável pelo cadastramento e acompanhamento desta população.
II. As informações do cadastro realizado pelas equipes das Unidades Saúde da Família, juntamente com outras fontes de informação, levam ao conhecimento da realidade da população da área de abrangência, seus principais problemas de saúde e seu modo de vida.
III. Além dos trabalhadores da saúde, a Vigilância à Saúde incorpora à prática de saúde a população organizada.
IV. Entre os objetivos da Estratégia Saúde da Família inclui-se a não intervenção sobre os fatores de risco a que a população está exposta.
Marque a alternativa CORRETA: