Questões de Concurso
Sobre concordância verbal, concordância nominal em português
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Considere o seguinte trecho:
Mais que em políticas de compliance ____________ aos objetivos estratégicos, os esforços da companhia ____________ no aspecto humano, já que o desenvolvimento da integridade nas práticas de negócios ____________ às mudanças comportamentais do que às diretrizes e orientações corporativas de ética e conformidade.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima.
Considere o seguinte trecho:
Em 2017, a Revolução Russa completa cem anos. E, ainda que, ao longo dos anos, algumas de suas importantes conquistas ___________ perdidas ou esquecidas, há muito na sociedade contemporânea que surgiu a partir dela.
(InformANDES n. 71, jun. 2017. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima.
Para produzir sintonia no uso da concordância entre pronome e
verbo nesse texto, a alteração correta é colocar a seguinte frase
em lugar de sua correspondente:
Observe os enunciados das diretrizes no cartaz.
Em qual diretriz e respectiva explicação a concordância nominal
está corretamente analisada?
Com base nas normas de concordância verbal e nominal da língua portuguesa, analise os períodos a seguir e assinale a opção CORRETA.
Período 1: "A maioria das pessoas supera a crítica, sai para reclamar com os amigos e esquece o dia ruim".
Período 2: "Esses milhões de pessoas não conseguem relaxar".
Período 3: "A assistente de marketing promocional não suportava a rotina profissional havia meses".
Considere o período e as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
O crescimento assustador de casos de febre amarela trata-se de um sério problema e fizeram com que muitas pessoas procurassem os postos de saúde.
I. O verbo “trata-se” está empregado incorretamente, pois o uso do “se” é incompatível com a presença do sujeito simples.
II. Há um problema de concordância verbal: o verbo “fazer” deveria estar na terceira pessoa do singular.
Estão corretas as afirmativas:
Sobre o ouvir
O ato de ouvir exige humildade de quem ouve. E a humildade está nisso: saber, não com a cabeça mas com o coração, que é possível que o outro veja mundos que nós não vemos. Mas isso, admitir que o outro vê coisas que nós não vemos, implica reconhecer que somos meio cegos... Vemos pouco, vemos torto, vemos errado.
Bernardo Soares diz que aquilo que vemos é aquilo que somos. Assim, para sair do círculo fechado de nós mesmos, em que só vemos nosso próprio rosto refletido nas coisas, é preciso que nos coloquemos fora de nós mesmos. Não somos o umbigo do mundo. E isso é muito difícil: reconhecer que não somos o umbigo do mundo!
Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões. Minhas opiniões! É claro que eu acredito que as minhas opiniões são a expressão da verdade. Se eu não acreditasse na verdade daquilo que penso, trocaria meus pensamentos por outros. E se falo é para fazer com que aquele que me ouve acredite em mim, troque os seus pensamentos pelos meus. É norma de boa educação ficar em silêncio enquanto o outro fala. Mas esse silêncio não é verdadeiro.
É apenas um tempo de espera: estou esperando que ele termine de falar para que eu, então, diga a verdade. A prova disto está no seguinte: se levo a sério o que o outro está dizendo, que é diferente do que penso, depois de terminada a sua fala eu ficaria em silêncio, para ruminar aquilo que ele disse, que me é estranho.
Mas isso jamais acontece. A resposta vem sempre rápida e imediata. A resposta rápida quer dizer: “Não preciso ouvi-lo. Basta que eu me ouça a mim mesmo. Não vou perder tempo ruminando o que você disse. Aquilo que você disse não é o que eu diria, portanto está errado...”.
(ALVES, Rubem. Sobre o ouvir. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Planeta do Brasil, 2008.)
Acorrentados
Quem coleciona selos para o filho do amigo; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temor uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia; quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre; quem se ri das próprias rugas; quem decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental; quem procura na cidade os traços da cidade que passou; quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada; quem costura roupa para os lázaros; quem envia bonecas às filhas dos lázaros; quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava desta cadeira; quem manda livros aos presidiários; quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio; quem escolhe na venda verdura fresca para o canário; quem se lembra todos os dias do amigo morto; quem jamais negligencia os ritos da amizade; quem guarda, se lhe deram de presente, o isqueiro que não mais funciona; quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga; quem coleciona pedras, garrafas e galhos ressequidos; quem passa mais de dez minutos a fazer mágicas para as crianças; quem guarda as cartas do noivado com uma fita; quem sabe construir uma boa fogueira; quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência; quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição; quem se desata em sorriso à visão de uma cascata; quem leva a sério os transatlânticos que passam; quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz; quem de repente liberta os pássaros do viveiro; quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo; quem julga adivinhar o pensamento do cavalo; todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre.
(CAMPOS, Paulo Mendes. O anjo bêbado. Rio de Janeiro: Sabiá, 1969.)
“Da população de 3 milhões de indígenas anterior ao período colonial, restaram pouco mais de 200 mil na entrada do século XXI, a maior parte habitantes de reservas como o Parque do Xingu. Criado em 1961 pelo presidente Jânio Quadros, como coroamento do trabalho dos irmãos Leonardo, Orlando e Cláudio Villas-Bôas, o parque abrigou remanescentes das tribos tapuias, que, ocultas no sertão, foram mais preservadas”. (A conquista do Brasil, Thales Guaracy)
A opção abaixo que mostra uma análise correta de um dos componentes do texto é:
Texto 1 - “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e
independente. A agenda pública é determinada pela imprensa
tradicional. Não há um único assunto relevante que não tenha
nascido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns
formadores de opinião utilizam as redes sociais para reverberar,
multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o
pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo
independentes”. (O Estado de São Paulo, 10/04/2017)
Observe os seguintes casos de concordância nominal retirados do texto 1:
1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente.
2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional.
3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes.
A afirmação correta sobre essas concordâncias é:
O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda, anda, anda e nunca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipanema” ao pé da letra, a frase é absurda e cômica. Tomando “Ipanema” como um símbolo, no entanto, como um exemplo de alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a frase passa a ser de um triste realismo: o problema de São Paulo é que você anda, anda, anda e nunca chega a alívio algum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a floresta de lajes batidas e os Corcovados de concreto armado.
O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. É o que vemos nas avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana: basta liberarem um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands, corredores evangélicos, góticos satanistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraquinhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.
Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade porque, depois de cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienópolis. Lá em Cotia, no fim da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, durante a semana, venho testando diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério da Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas encostas do Sumaré, até que, na última terça, sem querer, descobri um insuspeito parque noturno com bastante gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de atividades: o estacionamento do estádio do Pacaembu.
(Antonio Prata. “O paulistano não é de jogar a toalha. Prefere estendê-la
e deitar em cima.” Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/colunas>
Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos
no setor de tecnologia já tinham feito – ele transferiu sua
equipe para um chamado escritório aberto, sem paredes e
divisórias.
Os funcionários, até então, trabalhavam de casa, mas ele queria que todos estivessem juntos, para se conectarem e colaborarem mais facilmente. Mas em pouco tempo ficou claro que Nagele tinha cometido um grande erro. Todos estavam distraídos, a produtividade caiu, e os nove empregados estavam insatisfeitos, sem falar do próprio chefe.
Em abril de 2015, quase três anos após a mudança para o escritório aberto, Nagele transferiu a empresa para um espaço de 900 m² onde hoje todos têm seu próprio espaço, com portas e tudo.
Inúmeras empresas adotaram o conceito de escritório aberto – cerca de 70% dos escritórios nos Estados Unidos são assim – e até onde se sabe poucos retornaram ao modelo de espaços tradicionais com salas e portas.
Pesquisas, contudo, mostram que podemos perder até 15% da produtividade, desenvolver problemas graves de concentração e até ter o dobro de chances de ficar doentes em espaços de trabalho abertos – fatores que estão contribuindo para uma reação contra esse tipo de organização.
Desde que se mudou para o formato tradicional, Nagele já ouviu colegas do setor de tecnologia dizerem sentir falta do estilo de trabalho do escritório fechado. “Muita gente concorda – simplesmente não aguentam o escritório aberto. Nunca se consegue terminar as coisas e é preciso levar mais trabalho para casa”, diz ele.
É improvável que o conceito de escritório aberto caia em desuso, mas algumas firmas estão seguindo o exemplo de Nagele e voltando aos espaços privados.
Há uma boa razão que explica por que todos adoram um espaço com quatro paredes e uma porta: foco. A verdade é que não conseguimos cumprir várias tarefas ao mesmo tempo, e pequenas distrações podem desviar nosso foco por até 20 minutos.
Retemos mais informações quando nos sentamos em um local fixo, afirma Sally Augustin, psicóloga ambiental e de design de interiores.
(Bryan Borzykowski, “Por que escritórios abertos podem ser ruins
para funcionários.” Disponível em:<www1.folha.uol.com.br>
Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao seguinte trecho do primeiro parágrafo apresenta concordância de acordo com a norma-padrão:
Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos no setor de tecnologia já tinham feito.
Açaí faz bem para a cabeça
Pesquisadores brasileiros e canadenses testam o potencial do fruto
contra doenças neuropsiquiátricas, como a bipolaridade
Uma iguaria paraense com sucesso no Brasil todo, o açaí já foi associado ao melhor controle do colesterol e à prevenção do câncer. Agora, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e da Universidade de Toronto, no Canadá, adicionam outra façanha à lista: a possível melhora no quadro de transtorno bipolar.
É que o extrato do fruto reverteu, em laboratório, uma disfunção nas mitocôndrias, organelas que produzem energia para as células – na doença, elas acabam liberando os perigosos radicais livres. “Além disso, houve redução na inflamação”, conta o biomédico Alencar Kolinski Machado, um dos brasileiros envolvidos no projeto. “Sabemos que indivíduos bipolares têm uma ativação inflamatória crônica”, informa.
De acordo com Machado, é provável que o consumo do fruto (e não só do extrato) já traga vantagens. Um estudo demonstrou, por exemplo, que 120 mililitros do suco por dia promoveram um efeito anti-inflamatório capaz de amenizar a dor. O açaí na tigela cairia igualmente bem, pois contém a polpa do alimento. Basta evitar certos acompanhamentos, como xarope de guaraná e leite condensado. Prefira frutas naturais e um pouco de mel – e não abuse da granola.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/saude/acai-faz-bem-para-a-cabeca/>