Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

Foram encontradas 18.803 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2277348 Português
Resposta global à varíola dos macacos caminha para repetir desigualdade da Covid-19


   Sem que tenhamos ainda superado o impacto da Covid-19, enfrentamos agora uma nova emergência de saúde pública, a varíola dos macacos. Ao lado dos EUA, o Brasil é o país com o maior número de mortes (11) e ocupa a segunda posição em número de casos, de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Um fato cada vez mais evidente é que as reações ao avanço da doença parecem repetir erros que tornaram a resposta à Covid-19 desigual e injusta, deixando milhões de pessoas em países pobres sem acesso a vacinas e tratamentos.
     Nos últimos anos, surtos de varíola dos macacos já afetavam países da África, sendo República Democrática do Congo e Nigéria os mais impactados. Felizmente, há como preveni-la. É provável que vacinas já existentes para a varíola comum gerem uma proteção cruzada para outros vírus da mesma família. Portanto, há indícios de que podem ser eficazes para a varíola dos macacos, e testes de efetividade estão sendo realizados.
      No entanto, essa era uma doença negligenciada, com deficiências na capacidade de resposta nos países onde é endêmica. Ao chegar a quase 100 países não endêmicos, ela ganhou destaque, mas os locais mais afetados seguem excluídos. Isso porque a vacina hoje considerada mais eficaz, a Jynneos, tem estoques muito baixos e preço muito alto. Para complicar, toda produção é controlada por uma única empresa.
      Apesar de a empresa, a Bavarian Nordic, ser dinamarquesa, mais de 7 milhões das 10 milhões de doses fabricadas até agora pertencem aos EUA, que financiaram seu desenvolvimento. O resto foi comprado por Canadá, Austrália, Israel e países europeus. Novos lotes estão sendo produzidos, mas em quantidades limitadas.
      A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) anunciou em setembro acordo para comprar 130 mil doses para 12 países da América Latina, incluindo o Brasil, que contratou 50 mil. No entanto, só 9.800 chegaram até o momento. O acesso a medicamentos também é um desafio. Das 11 mortes ocorridas no Brasil, ao menos 6 foram de pessoas com HIV/Aids, o que revela a necessidade de uma diretriz específica de tratamento rápido para casos graves nesta população. Um entrave é que o antiviral Tecovirimat, melhor opção até o momento, tem estoques reduzidos e a maior parte está de posse dos EUA.
      Países africanos ainda não receberam nenhuma vacina, e há muita incerteza sobre quando isso irá acontecer. A empresa declarou capacidade produtiva entre 30 e 40 milhões de doses anuais, na melhor das hipóteses, e tem dúvidas se consegue responder à demanda.
    Outra barreira é o preço. Estima-se que países ricos paguem cerca de US$ 110 por dose, e o presidente da Bavarian Nordic já disse que o preço será igual para todos.
     Como se não bastassem exemplos de outras pandemias, essa é mais uma demonstração do que ocorre quando uma tecnologia essencial de saúde é patenteada e colocada em situação de monopólio. Desigualdades são reforçadas, vacinas, diagnósticos e medicamentos se tornam bens de luxo e uma crise torna-se oportunidade de lucro.
    Mas há saídas. Cada vez mais as tecnologias de saúde são desenvolvidas com investimentos públicos. O conhecimento gerado dessa forma não pode ser controlado de forma exclusiva por uma empresa. Deve ser aberto, permitindo diversas fontes de produção.
     Além disso, investimentos planejados nas estratégias globais de resposta a pandemias precisam contemplar produtores em todas as regiões. Essa diversidade é fundamental para obter equidade no acesso a tecnologias. Regras mais efetivas de transparência para investimentos em pesquisa, formulação de preços e contratos de compra e distribuição também têm papel-chave.
      Não é absurdo conceber um mundo onde nenhum país fica para trás em uma crise de saúde, onde vacinas e outras tecnologias de saúde são tratadas como bens comuns e decisões sobre como enfrentar uma pandemia são guiadas pela solidariedade, transparência e ética. Absurdo é seguir aceitando como inevitáveis as crises de acesso a medicamentos, diagnósticos e vacinas.

(Felipe de Carvalho. Em: 16/11/2022. Disponível em: https://www.msf.org.br/noticias/resposta-global-a-variola-dos-macacos-caminha-pararepetir-desigualdade-da-covid-19/.)
Pode-se afirmar que, de acordo com o título do texto:
Alternativas
Q2275456 Português

Leia o texto 2 e responda a questão.


Texto 2

O ESTRANGEIRISMO INVADIU A LÍNGUA PORTUGUESA


Sabrina Vilarinho






Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao/o-estrangeirismo-invadiu-lingua-portuguesa.htm. Acesso em: 19 de maio 2023. [Adaptado].


“Virou moda falar ‘chic, bem’, ou melhor, falar em inglês, francês e, se fosse possível de se entender, até em alemão.” (§ 3)

Em relação ao trecho acima, analise as seguintes afirmativas:

I. O termo “até” possui um sentido denotativo de inclusão.
II. A expressão “ou melhor” pode ser substituída sem prejuízo de sentido por “aliás”.
III. As aspas em “chic, bem” foram utilizadas com a intenção de retificar um raciocínio da autora.
IV. A expressão “Virou moda” evidencia exclusivamente a posição da autora em relação à incorporação das novas consoantes k, w e y no alfabeto.

Está INCORRETO o que se afirma, apenas, em:
Alternativas
Q2275455 Português

Leia o texto 2 e responda a questão.


Texto 2

O ESTRANGEIRISMO INVADIU A LÍNGUA PORTUGUESA


Sabrina Vilarinho






Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao/o-estrangeirismo-invadiu-lingua-portuguesa.htm. Acesso em: 19 de maio 2023. [Adaptado].


“Mas o que são meras letrinhas coligadas ao abecedário, perto de centenas de palavras forasteiras que já coexistem com nosso bom e velho português?” (§ 2)
A palavra sublinhada, no trecho acima, tem como antônimo:
Alternativas
Q2275444 Português

Leia o texto 1 e responda a questão.


Texto 1

SERVIDOR PÚBLICO DO FUTURO DEVE SE SENTIR

FELIZ E TER EMPATIA, AFIRMA PESQUISADOR



Ter espírito público é uma das características consideradas essenciais por especialistas para oferecer o melhor atendimento ao cidadão.

Tatiana Cavalcanti




Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/03/servidor-publico-do-futuro-trabalha-com-prazer-tem-vocacao-e-sesente-feliz-no-que-faz.shtml. Acesso em: 19 de maio 2023. [Adaptado].

Tendo em vista as ideias apresentadas no texto, assinale a alternativa em que a substituição do elemento grifado pela palavra em negrito MODIFICA o sentido do enunciado:
Alternativas
Q2275190 Português
Texto CG2A1-I

   Até você terminar de ler este parágrafo, mais um acidente de trabalho será notificado no Brasil. Em menos de quatro horas, mais uma pessoa morrerá em decorrência de um desses acidentes. Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab), que consideram apenas registros envolvendo pessoas com carteira assinada, os acidentes e as mortes, no Brasil, cresceram nos últimos dois anos. Em 2020, foram 446.881 acidentes de trabalho notificados; em 2021, o número subiu 37%, alcançando 612.920 notificações. Em 2020, 1.866 pessoas morreram nessas ocorrências; no ano passado, foram 2.538 mortes, um aumento de 36%.
   Na avaliação do ministro Alberto Balazeiro, as situações de precarização do trabalho tendem a gerar mais acidentes, e estudos mostram que trabalhadores terceirizados estão mais suscetíveis a condições de risco e à falta de políticas adequadas de prevenção. “Além disso, situações de crise levam empregadores a, inadvertidamente, esquecer ou não investir em medidas de proteção coletiva e eliminação de riscos”, assinala.
   Por ano, os acidentes de trabalho representam perdas financeiras na média de R$ 13 bilhões. O montante considera valores pagos pelo INSS em benefícios de natureza acidentária. Além disso, mais de 46 mil dias de trabalho são perdidos, contabilizando-se todos aqueles em que as pessoas não trabalharam em razão de afastamentos previdenciários acidentários.

Natália Pianegonda. Acidentes de trabalho matam ao menos uma pessoa a cada 3 h 47 min no Brasil. Justiça do Trabalho/CSJT. 28 abr. 2023 (com adaptações). 

A respeito de aspectos linguísticos do texto CG2A1-I, julgue o próximo item. 


No segundo período do segundo parágrafo, o termo “inadvertidamente” é empregado com o sentido de desavisadamente.

Alternativas
Respostas
1731: A
1732: D
1733: A
1734: B
1735: C