Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q2568475 Português
A sede capixaba da CEASA foi construída para dar uma nova alternativa aos produtores, comerciantes e consumidores e gerar a modernização do mercado. Portanto, foi fundamental sua construção para o conceito nacional de criação de um ambiente de mercado onde o produtor se tornava comerciante.

(Disponível em: https://ceasa.es.gov.br/historia. Acesso em: 30 jul. 2024, com adaptações.)

No trecho “Portanto, foi fundamental sua construção”, a concordância nominal e o sentido se mantêm se houver a substituição do adjetivo por:
Alternativas
Q2568419 Português
Manoel de Barros foi o poeta brasileiro que mais publicou livros – foram 34 ao todo. Sua escrita era comparada à de Guimarães Rosa, ganhou dois prêmios Jabuti, mas nada disso o lisonjeava. Cada vez que publicava um livro, fugia desonrado para o Pantanal, onde era abençoado por garças. A fazenda em que cresceu era seu universo predileto. Foi criado entre bichos de chão, pessoas humildes, aves, árvores e rios.

Manoel teve um ídolo: Bernardo, o capataz da fazenda, que enriquecia a natureza com sua incompletude. Manoel dizia que Bernardo era quase árvore. E que seu silêncio era tão alto que os passarinhos escutavam de longe. O capataz trabalhava na fazenda que Manoel tinha herdado e que o sustentava. Não apenas de dinheiro, mas também de poesia. Era lá que ele se alimentava do Pantanal.

O pantaneiro dizia que, do que escrevia, só 10% era mentira, o resto era imaginação. A frase ficou eternizada, dando nomes a peça de teatro e a documentário sobre ele. Recluso, Manoel não dava entrevistas. O ser biológico não interessava, só o letral, dizia.


(Guilherme Soares Dias, com adaptações)

[Questão Inédita] O capataz trabalhava na fazenda que Manoel tinha herdado...


Em relação aos verbos destacados acima, eles trazem, respectivamente, o sentido de:

Alternativas
Q2568414 Português
Manoel de Barros foi o poeta brasileiro que mais publicou livros – foram 34 ao todo. Sua escrita era comparada à de Guimarães Rosa, ganhou dois prêmios Jabuti, mas nada disso o lisonjeava. Cada vez que publicava um livro, fugia desonrado para o Pantanal, onde era abençoado por garças. A fazenda em que cresceu era seu universo predileto. Foi criado entre bichos de chão, pessoas humildes, aves, árvores e rios.

Manoel teve um ídolo: Bernardo, o capataz da fazenda, que enriquecia a natureza com sua incompletude. Manoel dizia que Bernardo era quase árvore. E que seu silêncio era tão alto que os passarinhos escutavam de longe. O capataz trabalhava na fazenda que Manoel tinha herdado e que o sustentava. Não apenas de dinheiro, mas também de poesia. Era lá que ele se alimentava do Pantanal.

O pantaneiro dizia que, do que escrevia, só 10% era mentira, o resto era imaginação. A frase ficou eternizada, dando nomes a peça de teatro e a documentário sobre ele. Recluso, Manoel não dava entrevistas. O ser biológico não interessava, só o letral, dizia.


(Guilherme Soares Dias, com adaptações)

[Questão Inédita] Era lá que ele se alimentava do Pantanal.


O verbo que, ao substituir alimentava, altera o sentido do trecho original encontra-se em: 

Alternativas
Q2567921 Português

TEXTO 01

Leia o texto a seguir:

Fadiga, depressão, irritabilidade, os dissabores da síndrome pré-menstrual 


Na coluna do dia 3 neste espaço, falei da desídia da sociedade e da medicina em relação aos sofrimentos da menopausa. [...] Nesta de hoje, vou mostrar que o mesmo acontece com a menstruação.
A medicina emprega um termo mais elaborado para o que o povo chama de TPM: transtorno disfórico pré-menstrual. Consideramos dentro da faixa de normalidade ciclos menstruais de 24 a 38 dias, com duração de até oito dias. Há, no entanto, um descompasso entre o que os médicos consideram ciclo "normal" e a percepção do que cada mulher considera normal para ela (e do que nós, homens, consideraríamos se o mesmo se passasse conosco).
Cerca de 77% das mulheres experimentam os dissabores da síndrome pré-menstrual, conjunto de sintomas que vão das cólicas, da fadiga, da indisposição e da sensação de inchaço aos transtornos disfóricos responsáveis pelos quadros de depressão, irritabilidade, ansiedade, labilidade emocional e desesperança.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que esses distúrbios não se restringem a sintomas fugazes sem consequências, mas podem ser acompanhados de ideações suicidas nas mulheres neurobiologicamente sensíveis às flutuações hormonais.
Em 2018, foi publicado o inquérito inglês "Global Survey of Premenstrual Disorder", que entrevistou 3.153 mulheres na pré-menopausa, distribuídas em 56 países. Os resultados revelaram que uma em cada 20 apresentava sintomas debilitantes no decorrer do período pré-menstrual. Nelas, o diagnóstico do transtorno levava em média 12 anos para ser feito, depois de consultarem, em média, 6,15 médicos em busca de ajuda.
E o dado mais surpreendente: na análise detalhada de 591 pacientes com sintomas disfóricos, acompanhadas prospectivamente, 34% delas haviam tentado o suicídio durante um episódio do transtorno. Vamos lembrar que suicídio é a segunda causa de morte nas mulheres americanas na faixa de 10 a 34 anos.
Menstruar tantas vezes é fenômeno moderno. Nossas antepassadas não o faziam mais do que 40 ou 50 vezes na vida inteira. A menarca acontecia aos 17 anos e a menopausa ao redor dos 40 anos. Nesse intervalo nasciam oito, dez ou mais filhos, que eram amamentados por longos períodos, nos quais as menstruações ficavam suspensas.
Já a mulher moderna tem ao redor de 400 períodos menstruais no decorrer da vida fértil. A menarca acontece aos 12 anos e a menopausa lá pelos 50. As menstruações são interrompidas apenas ao engravidar e ao amamentar um ou dois filhos, por poucos meses. A periodicidade repetitiva dos ciclos prejudica o trabalho e interfere com a vida sexual, o ambiente familiar e os relacionamentos sociais.
Para agravar, a menstruação é acontecimento cercado de preconceitos, estigmas e vergonha. Ouvi vários ribeirinhos da região do rio Negro contarem que é perigoso transportar mulheres menstruadas nas canoas, para não despertar a ira dos botos-cor-de-rosa. Um senhor jurou que um deles se chocou com tamanha violência contra a canoa em que viajava com a família que todos foram jogados na água. Tudo por culpa de uma sobrinha menstruada.
Em muitas culturas e religiões, a menstruação é ligada à ideia de impureza. Segundo o Velho Testamento, a mulher permanece sete dias impura; para os muçulmanos ela não pode jejuar; em certas regiões rurais do Nepal e da China, as meninas, ao menstruarem, devem ser mantidas num cômodo de pau-a-pique fora de casa. Entre nós, os comentários a respeito do mau humor e da irritabilidade da mulher "naqueles dias" contribuem para desvalorizá-la em casa e no trabalho.
O menosprezo pelas queixas menstruais é a principal razão para o retardo no diagnóstico de endometriose, por exemplo, doença causada pelo crescimento e multiplicação de células do endométrio uterino em outros órgãos da pelve e até da cavidade torácica. As cólicas podem ser tão fortes que as pacientes vão parar no pronto-socorro para atendimento emergencial. Embora esse mal atinja de 5% a 10% das mulheres em pré-menopausa, o diagnóstico costuma levar anos e até décadas para ser feito — quando é feito.
Em meu curso de medicina não havia uma aula sequer sobre menstruação. Cinquenta anos mais tarde o descaso é o mesmo.

Varella, Drauzio. Fadiga, depressão, irritabilidade, os dissabores da síndrome pré-menstrual. 31 Mai. 2023. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023/05/fadiga-depressao-irritabilidade-os-dissabores-da-sindrome-pre-menstrual.shtml. Acesso em 19 Out. 2023
No trecho “falei da desídia da sociedade e da medicina em relação aos sofrimentos da menopausa.”, a palavra destacada, no contexto, significa
Alternativas
Q2567798 Português
Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.

'Como evitar as mudanças climáticas?': por que as buscas dos brasileiros pelo termo explodiram no Google

    As buscas dos brasileiros pelo termo ‘mudanças climáticas’ no Google quase dobraram no mês passado, em comparação com maio de 2023. Enquanto o país assistia à tragédia no Rio Grande do Sul escalar, iniciou-se também um movimento em busca de algumas respostas.
    Dentro deste tema, a pergunta ‘como evitar as mudanças climáticas?’ foi a mais buscada em maio, de acordo com uma análise exclusiva feita pelo Google Trends a pedido da BBC News Brasil.
    A análise revela que, enquanto em todo o país o termo ‘mudanças climáticas’ cresceu 90%, no Rio Grande do Sul, a procura por essas duas palavras cresceu 200%. Curiosamente, no Distrito Federal houve o mesmo registro de buscas registrado no estado gaúcho.
    Para Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), o levantamento aponta para o despertar da população para um tema emergencial. “É óbvio que caiu a ficha da população em geral de que estamos enfrentando uma situação de alto risco do ponto de vista da emergência climática”, afirma ele.
    “As pessoas indicam um problema e querem logo uma solução”, diz Artaxo. “Só que a resposta não é simples, nem trivial e nem imediata como a maior parte das pessoas gostaria que fosse”.

Fonte: www.bbc.com/portuguese/articles.
Marina Rossi. Da BBC News Brasil em São Paulo. 
“Enquanto o país assistia à tragédia no Rio Grande do Sul escalar, iniciou-se também um movimento em busca de algumas respostas.” Levando-se em consideração o contexto remissivo ao fato noticiado, pode-se afirmar que a expressão que melhor se relaciona com a expressão destacada no fragmento acima é:
Alternativas
Respostas
221: A
222: E
223: E
224: D
225: A