Questões de Concurso
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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LEITE, Will. Eu tô na fila certa? 12 de novembro de 2023.
Nessa tirinha, pode-se inferir que
“A moça chegou com sapatinho baixo, saia curta, cabelos lisos castanhos arrumados em rabo-de-cavalo, sorriu dentes branquinhos muito pequenos, como de primeira dentição, e falou o senhor me deixa telefonar? de maneira inescapável.
O homem da caixa registradora estava olhando o movimento do bar, tomando conta de maneira meio preguiçosa, sem fixar muito os olhos no que o rapaz do balcão já havia servido aos dois fregueses silenciosos, demorando-os mais no bêbado que balançava-se à porta do botequim ameaçando entrar e afinal parando-os no recheio da blusinha preta sem mangas que estava à sua frente, o que o fez despertar completamente com um e a senhora o que é?
A moça constatou contrariada que havia desperdiçado a primeira carga de charme e mostrou novamente seus pequeninos dentes, agora fazendo a precisadinha urgente, dizendo eu posso telefonar? com ar de quem entrega ao outro todas as esperanças.
O homem falou pois não e levantou a mão meio gorda do teclado da caixa registradora, abaixou-a olhando para o bêbado que subia o degrau da porta, retirou de uma prateleira debaixo da registradora um telefone preto onde ainda estava gravado no meio do disco o selo da antiga Companhia Telefônica Brasileira e empurrou-o para a moça dizendo não demore por favor que já vamos fechar.
A moça tirou o fone do gancho e murmurou baixinho putz, sopesou ostensivamente o aparelho e disse bajuladora pesadinho hein? O homem sorriu atingido pela seta da lisonja dizendo éééé antigo. A moça levou o fone ao ouvido e discou 277281 com um dedo bem tratado de unha lilás.
O homem da caixa tirou os olhos do dedo, pegou um lápis enganchado na orelha direita e anotou a milhar explicando é pra o bicho, não se importando se a moça ouvia ou não e devolveu o lápis à orelha enquanto olhava o bêbado que navegava agora à beira do balcão.
A moça falou quer fazer o favor de chamar o Otacílio e ficou esperando. [...]
ÂNGELO, Ivan. Bar. In: MORICONI, Ítalo (org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. São Paulo: Objetiva, 2009
Percebe-se, nesse trecho, que

VIDA DE SUPORTE. Aliviar o estresse.
Foram estratégias adotadas para a representação do estresse nessa tirinha, EXCETO:
A única passagem em que o(s) elemento(s) sublinhado(s) NÃO desempenha(m) essa função é:
A “‘creche’ de dinossauros” referida no título do texto 1 é um sítio paleontológico recém-descoberto.
A passagem do texto que explica por que esse sítio foi apelidado de “creche” é:
Embora os modos de organização predominantes no texto 1 sejam a narração e a exposição, a passagem acima, localizada no 9º parágrafo, tem caráter argumentativo.
Em relação à estrutura interna dessa passagem, é correto afirmar que seus três períodos correspondem, respectivamente, aos seguintes elementos da argumentação:
“A cada ano, 600 mil novos casos de câncer são registrados nos Estados Unidos, e mais de 350 mil pessoas morrem em consequência da doença, em suas várias formas. O câncer, como moléstia fatal, só é superado pelas enfermidades do coração, a maior causa de mortalidade entre os norte-americanos. As autoridades e entidades médicas responsáveis pelo combate ao câncer afirmam que algum progresso tem sido conseguido quanto ao controle da doença. Revelam, por exemplo, que apenas um em cada cinco doentes com câncer se curava na década de 30, enquanto hoje essa taxa é de um para cada três. Contudo, muitas das estatísticas baseiam-se em dados retirados de um pequeno número de hospitais, que não seriam representativos da situação em toda a nação”.
Sobre a composição e a estruturação desse texto, é correto afirmar que:
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Venha para casa, Senhora, por favor.
(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Venha para casa, Senhora, por favor.
(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Venha para casa, Senhora, por favor.
(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
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(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

I. A charge tem relação com uma metáfora empregada no texto.
POIS
II. Ambas as metáforas apresentam o ser humano como presa de anjos e demônios interiores que tentam lhe ditar o que fazer.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
I. O autor emprega um exemplo de situação estressante da vida cotidiana para ilustrar como lidar com a irritação desnecessária. II. Para o autor, nossos comportamentos refletem nossa natureza potencialmente ruim. III. O autor considera a terceirização da responsabilidade um comportamento adulto e maduro que deve ser estendido a todas as áreas de nossa vida.
Quais estão corretas?
Internet: <www.crb15.org.br> (com adaptações).
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que só tem acesso ao sistema aqueles que estiverem em dia com as anuidades e com o pagamento do treinamento on‑line oferecido.