Questões de Concurso
Sobre uso da vírgula em português
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O homem, desde que se reconheceu como ser social, criou maneiras de se comunicar com seus semelhantes e viver confortavelmente. Das primeiras tecnologias até os modernos processos na construção de uma televisão, de um computador, do funcionamento da internet, foi percorrido um longo caminho. A eletricidade contribuiu e contribui de modo decisivo para essas e outras invenções que são grandes conquistas. Podemos dizer que o uso da eletricidade, de certa forma, aproxima os indivíduos, pois o mundo está interligado por redes que dependem da eletricidade para seu funcionamento. Exemplo, redes de computadores.
As distâncias parecem ter encurtado devido _____ facilidade de comunicação entre lugares longínquos. Por exemplo, a televisão, por meio de seus programas, nos mostra o que acontece no mundo, muitas vezes em tempo real, ocorrendo o mesmo com a internet. É possível curtir _____ emoções ao vivo, sem sair de casa.
Hoje, o desenvolvimento científico e tecnológico depende da produção de energia elétrica, e isso afeta o nosso modo de vida, visto que somos seres dependentes dos avanços possibilitados por tal energia.
Obtemos a energia elétrica através de um gerador, que transforma outras modalidades de energia em energia elétrica, como: usinas hidroelétricas, termoelétricas, até pilhas e baterias.
São questões que merecem atenção de nossa parte, pois as construções de usinas hidroelétricas e termoelétricas, por um lado, nos trazem conforto; mas, por outro, podem nos trazer consequências por conta das alterações no meio ambiente.
Em resumo, a eletricidade tem sido o motor de nossa busca por comunicação e conforto ao longo da história. Ela encurtou distâncias, nos permitiu assistir ao vivo o que acontece no mundo e ________________ o desenvolvimento científico e tecnológico. No entanto, devemos ponderar cuidadosamente os impactos ambientais de nossa dependência energética, especialmente no contexto da construção de usinas, buscando um equilíbrio entre avanços e sustentabilidade.
(Fonte: Secretaria de Estado da Educação — adaptado.)
Quem recicla cuida da saúde do planeta
Por João Tollotti
(Disponível em: www.dgabc.com.br/Noticia/4054075/quem-recicla-cuida-da-saude-do-planeta – texto
adaptado especialmente para esta prova).


A palavra é prata; o silêncio, ouro. (Provérbio chinês)
No trecho abaixo, as vírgulas foram empregadas com o propósito de:
E cada dia notava uma observação nova, uma descoberta interessante, um fenômeno extraordinário.
(Machado de Assis, Papéis Avulsos — adaptado.)
A triste realidade do trabalho infantil
Número cresce e, por causa da pandemia, tende a piorar ainda mais no próximo ano. Criança tem o direito de brincar e ir para a escola.
A afirmação não poderia estar mais correta, mas, infelizmente, não é a realidade para cerca de 160 milhões de jovens em todo o mundo.
Segundo o UNICEF, esse é o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O índice voltou a crescer após uma tendência de queda registrada entre 2000 e 2016. E o que já está ruim pode ficar ainda pior: a entidade alerta que outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa condição até 2022, como resultado da crise causada pela pandemia da Covid-19.
A pobreza extrema é a principal razão que leva as crianças ao trabalho.
Nas grandes metrópoles, por exemplo, é comum vermos crianças nos faróis, vendendo balas ou até fazendo malabarismo. Apesar de as cenas cortarem o coração e termos vontade de ajudar, especialistas dizem que dar dinheiro não é o correto a fazer, pois isso incentiva os jovens a permanecerem nas ruas. E, assim, as chances de não estarem na escola ou largarem os estudos muito cedo aumentam. Uma alternativa é ajudar instituições que oferecem apoio psicológico e social aos seus familiares.
Além do problema básico de não estarem na escola, o trabalho infantil traz outras diversas consequências para as crianças. Atuar na agricultura, com o plantio de cana de açúcar, por exemplo, que é muito comum no Brasil, pode resultar em doenças musculares e ósseas; na pesca, em exposição excessiva ao sol e em problemas com o sono; e, na mineração, em doenças respiratórias. Em todos os casos, há grandes chances de os jovens terem problemas psicológicos e serem privados de sua infância, seu potencial e sua dignidade. Ou seja, trabalhar é prejudicial ao seu desenvolvimento físico e mental em diversos aspectos.
(Fonte: Moderna — adaptado.)
I. Assinalar as pausas e as inflexões da voz (a entoação) na leitura.
II. Separar palavras, expressões e orações que, segundo o autor, devem merecer destaque.
III. Esclarecer o sentido da frase, eliminando ambiguidades.
Estão CORRETOS:
Nos EUA, “divórcio grisalho” leva mais idosos a viverem sozinhos
Edith Heyck não esperava estar vivendo sozinha aos 72 anos. “Sempre pensei que ficaria casada”, conta. “Fui criada para ser uma esposa e nunca imaginei que estaria sozinha”. Heyck, artista e gerente de parques em meio período em Newburyport, Massachusetts, é um dos quase 38 milhões de adultos que vivem sozinhos nos Estados Unidos, país no qual a proporção de lares onde vive apenas uma pessoa atingiu um recorde, de acordo com dados do Censo. Ela também faz parte de uma população que especialistas dizem que deve subir dramaticamente nas próximas décadas.
O número de americanos mais velhos que vivem sozinhos está em ascensão. Nos EUA, na faixa de pessoas com 65 anos ou mais, cerca de 16 milhões viviam sozinhos em 2022, três vezes mais do que na década de 1960. Conforme os “baby boomers” (a geração nascida entre 1946 e 1964) envelhecem, espera-se que esse número cresça ainda mais, trazendo grandes questões sobre o futuro do país.
Há muitas razões para essa mudança na sociedade, incluindo os ganhos econômicos que as mulheres conquistaram ao entrar no mercado de trabalho e as novas atitudes em relação ao casamento. No entanto, um fator específico que alimenta o aumento do número de idosos vivendo sozinhos pegou especialistas de surpresa quando eles o encontraram pela primeira vez: o aumento nas taxas de divórcio entre adultos acima de 50 anos.
“Ficamos impressionados com nossas descobertas”, comenta Susan L. Brown, codiretora do Centro Nacional de Pesquisa Familiar e Matrimonial da Bowling Green State University. Já faz uma década que a pesquisa de Brown popularizou o termo “divórcio grisalho” para descrever esse fenômeno – algo que costumava ser uma raridade, mas agora se tornou muito mais comum. “Bem mais de um terço das pessoas que estão se divorciando agora têm mais de 50 anos”, diz Brown. “Não podemos mais ignorar esse grupo”.
A surpreendente separação de Al e Tipper Gore, ex-candidato democrata à presidência, que em 2010 anunciaram seus planos de divórcio após 40 anos de casamento, levou Brown e um colega a investigar os dados com uma pergunta que muitos americanos já se faziam: será que isso é comum?
A pesquisadora não tinha certeza, mas estava cética. “Pode ser apenas um fenômeno entre celebridades”, lembra-se de pensar. Não era. Brown e I-Fen Lin descobriram que, de 1990 a 2010, a taxa de divórcio entre pessoas com mais de 50 anos nos Estados Unidos havia duplicado. Eles a apelidaram de “a revolução do divórcio grisalho”.
A onda ainda está forte, tanto para celebridades quanto para pessoas não famosas. Mais recentemente, em 2021, Bill e Melinda Gates foram parar no noticiário quando anunciaram que estavam se divorciando após 27 anos de casamento. Ao norte da fronteira do país, nesta semana o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, 51 anos, anunciou que ele e sua esposa estavam se separando.
Embora as taxas de divórcio para a população geral estejam em declínio, Brown diz que, “os mais velhos, a tendência é contrária”. Para adultos com mais de 65 anos, a taxa de divórcio segue subindo. “Ou seja, cada vez mais pessoas estarão envelhecendo provavelmente sozinhas e fora de um casamento”, relata a pesquisadora.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/nos-eua-divorciogrisalho-leva-mais-idosos-a-viverem-sozinhos/


