Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q517595 Português
Texto II 

ÉTICA, MORALE POLÍTICA.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político... Há, portanto, muitas e diversas morais. A moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é chamada de ética.A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade.A ética é um conjunto de princípios e disposições, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de tal modo que esta possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de atitudes do dia-a-dia. A ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética é dinâmica, se amplia e se adensa. Para se entender como isso acontece na história da humanidade, basta lembrar que a escravidão já foi considerada “natural". Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral.
      Política é a ação humana que tem por objetivo a realização plena dos direitos e, portanto, da cidadania para todos. O projeto da política é o de realizar a ética, fazendo coincidir com ela a realização da vontade coletiva dos cidadãos, o interesse público. A função ética da política é eliminar, numa ponta, os privilégios de poucos; na outra ponta, as carências de muitos; e instaurar o direito para todos. São inegáveis os aprimoramentos das instituições políticas no Brasil, ao longo da sua história. Mas são inegáveis também as traições de uma parte da classe política contra essas instituições, o povo e o mandato que lhes foi confiado. Requer-se, pois, o exercício da cidadania ativa e criativa, tanto pelos políticos quanto pelos cidadãos: reforçando-se e aprimorando-se as instituições políticas, fazendo-as valer de direito e de fato.Acidadania ativa, como luta pelos próprios direitos e pelos direitos do outro, é o exercício cotidiano da ética na política.

                                                               (Carlos Mesquita, carlosmesquita.blogspot.com). Disponível em: >                                   http://ribeirobr.blogspot.com.br/2009/01/tica-mora...<. Data da consulta: 11/09/2014.
A palavra sublinhada em “A ética é um conjunto de princípios e disposições, cujo objetivo é balizar  as ações humanas" pode ser substituída,  sem nenhum prejuízo de sentido por:
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Q517592 Português

Texto I
Médico só pode piscar os olhos e, ainda assim, dá aulas na UFJF (Universidade Federal de Juiz de fora).


O médico e professor Vanderlei Corradini Lima, 53 anos, é portador da , com sintomas Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) diagnosticados em 2010. Mesmo tendo que conviver com as extremas limitações físicas impostas pela enfermidade, ele reencontrou a felicidade de continuar na profissão ao ser convidado para ministrar aulas na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), localizada na cidade de Juiz de Fora a 278 km de Belo Horizonte.

Nos últimos meses, pessoas famosas passaram a encarar o como maneira de atrair atenção para a "desafio do balde de gelo" enfermidade. Há também o mote de o desafiado fazer uma doação em dinheiro a uma instituição que trata pacientes com a ELA. "A doença me tirou muita coisa, não falo, não ando, não como, não saio de cima de uma cama, mas não tirou minha capacidade de servir e enfim ser feliz", descreveu Lima ao UOL em entrevista concedida por e-mail. Ele afirmou ter conseguido trabalhar até julho de 2011. Atualmente, ele vive com a mulher e dois filhos na cidade de São Sebastião do Paraíso, cidade no sul de Minas Gerais e distante 400 km da capital mineira.

Há três semestres, o profissional atua como professor convidado, no curso de medicina da universidade, e no qual interage a distância com alunos do 2º período na disciplina Fisiologia Médica, que aborda tópicos de neurofisiologia.

Ele dispõe de computador munido de um programa e um leitor infravermelho que captam os movimentos dos globos oculares, que não foram afetados pela doença. Por meio de um mouse e um teclado virtual ele consegue interagir com a máquina e utilizá-la normalmente. "Há uma página específica no site da universidade com uma plataforma virtual de ensino a distância. Cada semana um novo caso clínico é discutido entre professores, monitores e alunos", disse referindo-se à plataforma utilizada para ensino a distância (Moodle). Segundo ele, o retorno dado pelos alunos foi considerado positivo.

"Meu intuito sempre foi de agregar à disciplina uma visão prática e humanista, gerando um ensino mais próximo da realidade que irão enfrentar. O retorno positivo foi confirmado pela participação dos alunos. Especificamente em relação ao caso clínico da ELA podemos aproveitar ao máximo, já que eles tinham a visão de um paciente e um médico na discussão", disse.

(...)

Recentemente, ele escreveu um livro, no qual aborda a doença, e se prepara para a confecção de outro. "Na verdade, o que deu origem ao livro EU E ELAS, foram as várias conversas pelas redes sociais, onde percebi que esperavam de mim um médico de almas. Assim pude servir e ser útil, minha verdadeira vocação, escrevendo crônicas", avaliou. O título faz referência a sua experiência com a medicina, a música e a doença. O próximo livro, segundo ele, terá o título de "O Médico de Pijamas e suas Estórias".




Disponível em:> http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/09/11/medico-com-doenca-do-desafio-balde-de-gelo-ele-so-pode-piscar-os-olhos-e-ainda-assim-da-aulas-na fjf.htm11/09/201408h00 >Atualizada 11/09/201415h22.<. Data da consulta: 11/09/2011. (Com adaptações).













Ainda com relação ao texto I, na afirmação “RECENTEMENTE, ELE ESCREVEU UM LIVRO, NO QUAL ABORDA A  DOENÇA, E SE PREPARA PARA A CONFECÇÃO DE OUTRO," de acordo com o sentido expresso no texto – e respeitando rigorosamente a mesma  estrutura sintática do texto original, as palavras que melhor substituem as assinaladas são:
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Q516948 Português

O texto a seguir extraído do é um trecho do romance “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, relata um momento da longa viagem que os personagens empreenderam pelo sertão nordestino na tentativa de escapar da seca e da miséria. Leia e responda à questão.


“Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da caatinga rala”

Escreva V ou F, conforme sejam verdadeiros ou falsos os comentários que se seguem aos enunciados.

( ) Em: “a viagem progredira bem, três léguas” e “a viagem progredira, bem três léguas,” a mudança de lugar da vírgula muda o sentido do texto.

( ) Em “a viagem progredira bem, três léguas” e “a viagem progredira, bem três léguas” a mudança de lugar da vírgula não muda o sentido do texto.

( ) O adjetivo substantivado “os infelizes” pode ser substituído, no contexto, sem prejuízo de qualquer sentido, pela expressão “os retirantes”.

( ) O enunciado “como haviam repousado bastante na areia do rio seco” – expressa a razão pela qual aconteceu a ação da oração principal.

( ) fazer “Fazia horas que procuravam uma sombra.” O verbo está empregado em desacordo com a norma culta da língua.


A sequência correta é:



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Q515740 Português
TEXTO 1 - História Dos Medicamentos Genéricos No Brasil

O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o direito de patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei, os genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações, abrangendo as principais classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das necessidades de prescrições médicas.

Atualmente temos mais de 21 mil apresentações, sendo possível tratar, com medicamentos genéricos, a maioria das doenças conhecidas.

Absolutamente seguros e eficazes, além de mais baratos que os chamados medicamentos inovadores, os genéricos, ao longo destes anos, trouxeram uma nova realidade para os consumidores do país, principalmente no que diz respeito à qualidade. (Associação Brasileira de Genéricos)

“O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o direito de patentes...”.

Nesse segmento do texto 1, o verbo “dar” mostra o sentido de “ocorrer”; a opção em que o sentido desse mesmo verbo está corretamente indicado é:
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Q515510 Português
            Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato - qual altura exatamente? - a pessoa ignorar quantos anos tem?
            Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.
            Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 - acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência.
            Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? - é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar
.

                                                          (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)


Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, substitui-se corretamente
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Q515235 Português
No texto, o vocábulo
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Q515118 Português
Texto 

                                                                                                                     Sinais 

    Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
    Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
    Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...] 
    Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
    Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.  

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.) 

Ainda, trabalhando a produção textual, o professor deparou-se com o seguinte texto: “Vencer é ganhar, e todos querem ser vencedores, ganhadores, não importa de que maneira.”. O professor pôde identificar
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Q515073 Português
    O primeiro... problema que as árvores parecem propor-nos é o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaríamos que falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilégio do silêncio, num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar. Fiéis a si mesmas, decididas a guardar um silêncio que não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar tudo de uma composição social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada que está na linguagem articulada, no jogo de transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.
    Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos só atingem por alguns instantes e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.
    De resto, o homem vai renunciando a esse processo de captura da árvore através da arte. Uma revista de vanguarda reúne algumas dessas representações, desde uma tapeçaria persa do século IV, onde aparece a palmeira heráldica, até Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título: Decadência da Árvore. Vemos através desse documentário que num Claude Lorrain da Pinacoteca de Munique, Paisagem com Caça, a árvore colossal domina todo o quadro, e a confusão de homens, cães e animal acuado constitui um incidente mínimo, decorativo. Já em Picasso a árvore se torna raríssima, e a aventura humana seduz mais o pintor do que o fundo natural em que ela se desenvolve.
    O que será talvez um traço da arte moderna, assinalado por Apollinaire, ao escrever: "Os pintores, se ainda observam a natureza, já não a imitam, evitando cuidadosamente a reprodução de cenas naturais observadas ou reconstituídas pelo estudo... Se o fim da pintura continua a ser, como sempre foi, o prazer dos olhos, hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente do proporcionado pelo espetáculo das coisas naturais". Renunciamos assim às árvores, ou nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos, que elas, polidamente, se permitem ignorar.


                                                (Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. "A árvore e o homem", em
                                                                           Passeios na Ilha, Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p. 7-8)

Mantendo-se o sentido, o trecho sublinhado em Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança pode ser substituído por:
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Q514493 Português
                                       Os desafios da saúde pública no Brasil 
 
    Tornou-se lugar comum dizer que o Brasil têm inúmeros problemas e que há enormes dificuldades em serem solucionados, seja devido ao descaso do governo, aos problemas com a corrupção ou ao pouco tempo para colocar em prática políticas públicas que precisam ser implantadas em longo prazo. 
    A melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, não podemos negar que a recente polêmica em torno da vinda de médicos estrangeiros para o país reacendeu a discussão.
    Historicamente, a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de todos, pregando pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira.
    Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos números problemas que atingem os brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.
    Para entendermos a dimensão do SUS, de acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde é considerado o maior sistema público de transplantes de órgão do mundo, e, em 2013, respondeu por 98% do mercado de vacinas e por 97% dos procedimentos de quimioterapia, tendo atendido entre 2010 e 2012 mais de 32,8 milhões de procedimentos oncológicos.
    No entanto, o primeiro desafio do SUS esbarra no suporte dos postos e centros de saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família, já que, se estes serviços funcionassem plenamente, seriam capazes de atender e resolver 80% dos problemas de saúde da população, desafogando, assim, os hospitais e clínicas especializadas, que poderiam dar mais atenção aos casos de maior complexidade. Além disso, muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou se tratadas em estágio inicial.
    Infelizmente, o Brasil ainda tem muito que aprender e melhorar. Enquanto bilhões de reais foram aplicados em arenas esportivas, milhares de pessoas esperam nas filas em postos de saúde e hospitais públicos, além da falta de leitos e carência de médicos. Não basta apenas ampliar os investimentos em saúde pública,é preciso reverter a má distribuição dos recursos e melhorar a infraestrutura nas regiões mais desassistidas.
    (DINIZ, Janguiê. Disponível em: http://www.joaquimnabuco.edu.br/artigo/exibir/cid/10/nid/619/fid/1. Acesso em: 03/02/2015. Adaptado.) 

“No trecho “Não basta apenas ampliar os investimentos em saúde pública, é preciso reverter a má distribuição dos recursos e melhorar a infraestrutura nas regiões mais desassistidas.” (7º§), as palavras destacadas significam, respectivamente,
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Q514487 Português
                                       Os desafios da saúde pública no Brasil 
 
    Tornou-se lugar comum dizer que o Brasil têm inúmeros problemas e que há enormes dificuldades em serem solucionados, seja devido ao descaso do governo, aos problemas com a corrupção ou ao pouco tempo para colocar em prática políticas públicas que precisam ser implantadas em longo prazo. 
    A melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, não podemos negar que a recente polêmica em torno da vinda de médicos estrangeiros para o país reacendeu a discussão.
    Historicamente, a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de todos, pregando pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira.
    Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos números problemas que atingem os brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.
    Para entendermos a dimensão do SUS, de acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde é considerado o maior sistema público de transplantes de órgão do mundo, e, em 2013, respondeu por 98% do mercado de vacinas e por 97% dos procedimentos de quimioterapia, tendo atendido entre 2010 e 2012 mais de 32,8 milhões de procedimentos oncológicos.
    No entanto, o primeiro desafio do SUS esbarra no suporte dos postos e centros de saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família, já que, se estes serviços funcionassem plenamente, seriam capazes de atender e resolver 80% dos problemas de saúde da população, desafogando, assim, os hospitais e clínicas especializadas, que poderiam dar mais atenção aos casos de maior complexidade. Além disso, muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou se tratadas em estágio inicial.
    Infelizmente, o Brasil ainda tem muito que aprender e melhorar. Enquanto bilhões de reais foram aplicados em arenas esportivas, milhares de pessoas esperam nas filas em postos de saúde e hospitais públicos, além da falta de leitos e carência de médicos. Não basta apenas ampliar os investimentos em saúde pública,é preciso reverter a má distribuição dos recursos e melhorar a infraestrutura nas regiões mais desassistidas.
    (DINIZ, Janguiê. Disponível em: http://www.joaquimnabuco.edu.br/artigo/exibir/cid/10/nid/619/fid/1. Acesso em: 03/02/2015. Adaptado.) 

No trecho “A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios...” (3º§), a palavra destacada pode ser substituída, sem perda semântica, por
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Q514207 Português
Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
Associe as duas colunas de acordo com o sinônimo das palavras empregadas no texto.  

1. insultuoso (1º§) 
2. cínico (2º§) 
3. agiota (2º§) 
4. pasmosa (4º§)  
5. ambicionada (5º§) 

(     ) cobiçada  
(     ) admirável  
(     ) ofensivo 
(     ) petulante 
(     ) usurário 

A sequência está correta em 
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Q510868 Português
 Leia o texto para responder à questão


   

Os adjetivos em destaque em – Há uma demanda incessante por recursos naturais. / O mecanismo de suporte de vida é vulnerável a rupturas – significam, no contexto, respectivamente,
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Q510810 Português
TEXTO 2

O que é trabalho escravo.

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões.

Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os ‘contratadores de empreitada’, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

(Disponível em: WWW.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=4. Acesso em 15 de agosto de 2012. Fragmento).

Observe o trecho: “Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os 'contratadores de empreitada', os chamados gatos". Analise os comentários feitos a seguir a propósito de elementos sintático-semânticos de sua composição.

1) “Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos (...), entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra..." (O segmento sublinhado indica o objetivo pretendido pelos fazendeiros na contratação da mão de obra).

2) O adjetivo em 'matas nativas' também pode ser aplicado a 'falantes', como em 'falantes nativos', por oposição a 'falantes estrangeiros'.

3) As expressões 'a fim de' e 'afim de' têm o mesmo sentido e são usadas em contextos sintáticos semelhantes.

4) Em: “fazendeiros (...) contratam mão de obra utilizando os 'contratadores de empreitada', os chamados gatos", o termo sublinhado é oriundo da 'gíria' comum ao universo em questão.

Estão corretas:
Alternativas
Q510809 Português
TEXTO 2

O que é trabalho escravo.

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de alguém possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões.

Há fazendeiros que, a fim de derrubar matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os ‘contratadores de empreitada’, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

(Disponível em: WWW.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=4. Acesso em 15 de agosto de 2012. Fragmento).

Considerando as relações léxico-gramaticais de sentido entre expressões constantes no Texto 2, podemos afirmar que:
Alternativas
Q510755 Português
                             Jejum de internet, o remédio
                          para uma dependência crescente


      Oito dias de acampamento na floresta sem tocar um computador nem um smartphone - um “jejum de internet" que serve como tratamento pioneiro no Japão para uma dependência que afeta cada vez mais japoneses, especialmente os jovens.
      Uma dezena de adolescentes participou de forma voluntária, em agosto de 2014, do primeiro programa desse tipo iniciado no país asiático e que antes só tinha sido testado na vizinha Coreia do Sul, explicou o coordenador do projeto, o psiquiatra Susumu Higuchi. Os jovens se alojaram em cabanas perto do monte Fuji, praticaram atividades ao ar livre e prepararam suas próprias refeições, sempre acompanhados de três psicólogos.
      Os participantes apresentavam sintomas de dependência à internet, definida pelo especialista como “um uso excessivo ou compulsivo" de dispositivos como computadores e smartphones, e com consequências psicológicas, sociais ou educativas. Entre esses sintomas se encontram os transtornos de sono ou alimentícios, além do déficit de atenção, a hiperatividade, a ansiedade e a depressão.
      Em sua chegada ao acampamento, os adolescentes “tinham dificuldade para interagir entre si e com os psicólogos, mas depois se mostraram extrovertidos e desenvolveram laços íntimos entre si". Além disso, cada participante elaborou seu próprio plano para “conviver com os computadores e a internet de forma saudável", relatou Higuchi, segundo o qual, no entanto, “ainda é cedo" para avaliar os resultados do programa.
      O “acampamento sem internet" começou por iniciativa do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão, devido a alarmantes estatísticas sobre a dependência à internet entre os jovens.

                                 (Antonio Hermosín, http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/jeju.... Adaptado)

Um sinônimo que substitui adequadamente o termo destacado em – Os participantes apresentavam sintomas de dependência à internet... –, sem que se faça qualquer outra alteração no enunciado, é:
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Q510645 Português
                                   Das margens ao centro da família

      Até o final do século 13, a infância não existia. As crianças eram consideradas apenas como homens de tamanho e capacidades reduzidas.
     Como muitas delas morriam ainda pequenas, os adultos não tinham muito apego a elas. Durante muitos séculos, as crianças não eram nem retratadas, já que esse período da vida não era considerado digno de lembranças.
     Nada era pensado em função dos pequenos. Só com o avanço do capitalismo, a partir do século 18, a criança passou a ser pensada e tratada de forma diferente. A partir do século 19, a criança se tornou o objeto principal da preocupação e atenção dos pais, com necessidades próprias que devem ser respeitadas.
     Dos anos 1980 até os dias de hoje, a criança ganhou ainda mais importância e espaço, passando da margem ao centro da família. Surgiram programas só para elas, lojas de produtos infantis, marcas de roupas só para crianças, entre outros. Tudo isso colocou as crianças no centro das preocupações - e consumo - dos adultos.

                                                                                                   (Cidade Nova. maio 2014. Adaptado)
No trecho do 3o parágrafo – Foi só com o avanço do capitalismo... – a palavra destacada apresenta sentido contrário de
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Q510644 Português
                                   Das margens ao centro da família

      Até o final do século 13, a infância não existia. As crianças eram consideradas apenas como homens de tamanho e capacidades reduzidas.
     Como muitas delas morriam ainda pequenas, os adultos não tinham muito apego a elas. Durante muitos séculos, as crianças não eram nem retratadas, já que esse período da vida não era considerado digno de lembranças.
     Nada era pensado em função dos pequenos. Só com o avanço do capitalismo, a partir do século 18, a criança passou a ser pensada e tratada de forma diferente. A partir do século 19, a criança se tornou o objeto principal da preocupação e atenção dos pais, com necessidades próprias que devem ser respeitadas.
     Dos anos 1980 até os dias de hoje, a criança ganhou ainda mais importância e espaço, passando da margem ao centro da família. Surgiram programas só para elas, lojas de produtos infantis, marcas de roupas só para crianças, entre outros. Tudo isso colocou as crianças no centro das preocupações - e consumo - dos adultos.

                                                                                                   (Cidade Nova. maio 2014. Adaptado)
No trecho do 1o parágrafo – As crianças eram consideradas apenas como homens de tamanho e capacidades reduzidas. – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
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Q510597 Português
          O Tribunal de Apelações do Estado de Nova York está estudando um caso peculiar: o apelo pela libertação de um chimpanzé. Tommy, o símio em questão, não sofre maus-tratos. Mas é obrigado a viver sozinho numa jaula.
          “O que tem isso de ilegal?" - perguntou a juíza responsável pelo caso, numa primeira audiência. Steve Wise, o responsável pelo pedido de libertação, rebateu: “Manter uma pessoa em confinamento solitário é contra a lei, sim", ele disse à juíza.
           O tribunal não chegou ainda a um veredito. Caso a decisão seja favorável ao chimpanzé, será uma revolução: pela primeira vez um animal será solto por ser considerado uma “pessoa". Teremos estendido o conceito de “humanidade" a outra espécie além do Homo sapiens.
           Faz mais sentido do que parece. Se você voltar 7 milhões de anos no tempo e procurar bem, vai encontrar indivíduos amacacados que são ancestrais tanto do Homo sapiens como dos chimpanzés modernos. Ou seja: você e eles compartilham um mesmo tatata(…)tataravô, que viveu há 70 séculos. Até por isso, um humano é geneticamente mais próximo de um chimpanzé que um chimpanzé é de um gorila. Jared Diamond, um cientista multidisciplinar, resumiu tudo isso com uma frase certeira: “Não é que eles sejam humanos. Nós é que somos mais uma espécie de chimpanzé."
           Steve Wise, o advogado que move o pedido pela libertação do chimpanzé nova-iorquino, diz que, se ganhar o caso, vai lutar para que a noção de direitos humanos seja aplicada a qualquer ser vivo com cérebro relativamente complexo - gorilas, orangotangos, elefantes, golfinhos. A lógica é a mesma.

                                                                                  (Superinteressante,novembro de 2014. Adaptado)

Quanto ao sentido, as expressões “um caso peculiar” (1o parágrafo) e “uma frase certeira” (4o parágrafo) significam, no contexto, respectivamente,
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Q510555 Português
                                             Como vai o sono?

          Calcula-se que mais de 10% da população mundial sofrem de insônia e 45% têm algum problema ligado ao sono. Cada dia mais se comprova a relação entre o sono e o bem-estar: a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças.
          O organismo humano foi feito para dormir em torno de sete a oito horas por noite, o que pode variar de acordo com as características individuais. Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia.
          Pesquisas comprovam o que as noites mal dormidas causam. Em curto prazo os sintomas são: cansaço, irritabilidade, sonolência, alterações repentinas de humor, perda de memória recente, diminuição da concentração, da criatividade e da capacidade de planejar, lentidão de raciocínio. No longo prazo as consequências podem ser desastrosas: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, comprometimento no sistema imunológico, aumento da tendência à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, perda de memória e depressão.
          Existem algumas dicas para que se possa dormir melhor: evitar refrigerantes e café, não dormir com a televisão ligada, não levar trabalho para a cama, ter horário certo para dormir e acordar. Isso tudo pode ajudar as pessoas a terem uma boa qualidade de sono e, consequentemente, uma boa saúde.

                                                                                                  (Cidade Nova, maio de 2014. Adaptado)

No trecho do 1o parágrafo – a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças. – a palavra destacada apresenta sentido contrário de
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Q510554 Português
                                             Como vai o sono?

          Calcula-se que mais de 10% da população mundial sofrem de insônia e 45% têm algum problema ligado ao sono. Cada dia mais se comprova a relação entre o sono e o bem-estar: a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças.
          O organismo humano foi feito para dormir em torno de sete a oito horas por noite, o que pode variar de acordo com as características individuais. Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia.
          Pesquisas comprovam o que as noites mal dormidas causam. Em curto prazo os sintomas são: cansaço, irritabilidade, sonolência, alterações repentinas de humor, perda de memória recente, diminuição da concentração, da criatividade e da capacidade de planejar, lentidão de raciocínio. No longo prazo as consequências podem ser desastrosas: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, comprometimento no sistema imunológico, aumento da tendência à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, perda de memória e depressão.
          Existem algumas dicas para que se possa dormir melhor: evitar refrigerantes e café, não dormir com a televisão ligada, não levar trabalho para a cama, ter horário certo para dormir e acordar. Isso tudo pode ajudar as pessoas a terem uma boa qualidade de sono e, consequentemente, uma boa saúde.

                                                                                                  (Cidade Nova, maio de 2014. Adaptado)

No trecho do 2o parágrafo – Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Alternativas
Respostas
11041: C
11042: B
11043: C
11044: A
11045: E
11046: A
11047: A
11048: E
11049: C
11050: D
11051: B
11052: B
11053: A
11054: B
11055: D
11056: E
11057: D
11058: E
11059: C
11060: C