Questões de Concurso Sobre o que é a filosofia em filosofia

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Q803958 Filosofia

      A pergunta sobre o que é e para o que serve a filosofia é inevitável sempre que nos confrontamos pela primeira vez com esse pensamento, que nos causa estranheza e fascínio. Na verdade, essa pergunta é tão antiga quanto o próprio surgimento da filosofia, mas claramente não possui resposta única.

     Sexto Empírico, filósofo cético dos séculos II–III, foi um dos pensadores que formulou essa questão de modo mais contundente. Diz ele que em toda investigação temos três resultados possíveis: acreditamos ter encontrado a resposta, acreditamos ser impossível encontrar a resposta, continuamos buscando. No primeiro caso, nos tornamos dogmáticos e a investigação cessa; no segundo caso, somos também dogmáticos, ainda que em um sentido negativo, e a investigação igualmente cessa; só no terceiro caso, segundo Sexto, temos a autêntica filosofia, aquela que continua a investigar, para a qual a busca é mais importante que a resposta.

    De certo modo, a filosofia moderna incorporou a posição cética, passando a considerar que nenhuma teoria, nenhum sistema, nenhum tipo de saber podem pretender ser conclusivos, podem querer ter a palavra final sobre o que quer que seja. A contribuição da filosofia tem sido, portanto, desde o seu nascimento na Grécia Antiga, a interrogação, o questionamento, a pergunta. Para a filosofia, não há nada que não possa ser posto em questão. Deve ser possível discutir tudo. E é o caráter inconclusivo das respostas que nos convida a retomar as questões, a repensá-las, a procurar nossas próprias respostas, fatalmente também inconclusivas.

Danilo Marcondes. Para que serve a filosofia?Prefácio do livro Café Philo:

As grandes indagações da filosofia.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. 9 (com adaptações).

Tendo esse texto como referência, julgue o item seguinte.
O caráter inconclusivo das respostas filosóficas é uma particularidade do modo de pensar filosófico que se projeta em outras questões, o que faz da filosofia um campo sempre aberto à investigação. 
Alternativas
Q803956 Filosofia

    Na Grécia antiga, em meio à intensa vida cultural, política e comercial das poleis, nasce a filosofia, uma forma de pensar conceitualmente o mundo e responder a problemas diversos de modo racional. Uma vez que a religião, o mito e o senso comum não mais forneciam respostas satisfatórias, os primeiros filósofos buscaram uma explicação, pautada em critérios claros, demonstrativos e não dogmáticos, para as curiosidades cosmológicas, físicas e antropológicas do seu tempo. A relação da filosofia com outros saberes é um dos traços mais fortes de sua história. Na Idade Média, por exemplo, Agostinho e Tomás de Aquino aproximaram a teologia cristã da filosofia; na modernidade, Galileu, Bacon e Newton investigaram na filosofia, na física e na ciência nascente o método perfeito. As artes também constituem outro ponto de convergência para os interesses filosóficos. Com os pensadores da teoria crítica, como Benjamin e Adorno, vê-se como a produção e a fruição da arte, sob o ponto de vista filosófico e histórico, foram modificadas pelo desenvolvimento de meios técnicos e tecnológicos em um contexto capitalista, a que se denomina indústria cultural.

Silvio Galo. Filosofia: experiência de pensamento.

São Paulo: Scipione, 2013, p. 9 (com adaptações).

A partir da leitura do texto precedente, julgue o item a seguir.
O estabelecimento de conceitos para a resolução de problemas e para a compreensão do mundo determina o pensamento filosófico. A dimensão conceitual está presente na filosofia ao longo de sua história, sendo um de seus aspectos característicos.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2017 - SEDF - Professor - Filosofia |
Q787436 Filosofia

Os filósofos podem lançar mão de diversos elementos estruturantes para dar ordenamento aos seus argumentos. Ao longo da história, um desses elementos estruturantes foi a própria lógica. No caso da lógica, há a possibilidade de se adotar a lógica formal como princípio ordenador da argumentação, mas há também a possibilidade de se adotar uma lógica dialética. Quanto à lógica formal, à lógica dialética e a algumas diferenças entre elas, julgue o seguinte item.

Na lógica dialética, há a possibilidade de se estabelecer, internamente, a questão do devir, o que não é possível no âmbito de uma lógica formal clássica.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2017 - SEDF - Professor - Filosofia |
Q787435 Filosofia

Os filósofos podem lançar mão de diversos elementos estruturantes para dar ordenamento aos seus argumentos. Ao longo da história, um desses elementos estruturantes foi a própria lógica. No caso da lógica, há a possibilidade de se adotar a lógica formal como princípio ordenador da argumentação, mas há também a possibilidade de se adotar uma lógica dialética. Quanto à lógica formal, à lógica dialética e a algumas diferenças entre elas, julgue o seguinte item.

A lógica dialética recebeu, no século XIX, uma caracterização específica a partir dos trabalhos de Hegel.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2017 - SEDF - Professor - Filosofia |
Q787434 Filosofia

Os filósofos podem lançar mão de diversos elementos estruturantes para dar ordenamento aos seus argumentos. Ao longo da história, um desses elementos estruturantes foi a própria lógica. No caso da lógica, há a possibilidade de se adotar a lógica formal como princípio ordenador da argumentação, mas há também a possibilidade de se adotar uma lógica dialética. Quanto à lógica formal, à lógica dialética e a algumas diferenças entre elas, julgue o seguinte item.

A lógica formal tem apenas a realização feita por Aristóteles e aperfeiçoada por Frege, enquanto há várias lógicas dialéticas.

Alternativas
Respostas
306: C
307: C
308: C
309: C
310: E