Questões de Concurso Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Q3106654 Português
Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

— Ele foi tomar café.

A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante.

Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

— Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

— Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:

— Ele está?

Alguém dará o nosso recado sem endereço.

Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

— Ele disse que ia tomar um cafezinho...

Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

— Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...

Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.


(Por Rubem Braga)
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3076724 Português
A discussão em torno da noção de gênero também é encontrada em muitos trabalhos do Círculo de Bakhtin, seja quando o tratamento se volta para a defesa do romance como gênero literário, no trabalho com os gêneros intercalados como uma das formas composicionais de introdução e de organização do plurilinguismo no romance, na abordagem do romance polifônico em Dostoiévski, no papel e o lugar dos gêneros nos estudos marxistas da linguagem, nos gêneros como uma das forças sociais de estratificação da língua (uma das forças centrífugas) ou no alargamento da noção dos gêneros para todas as práticas de linguagem.
Fonte:https://periodicos.ufes.br/conel/article/view/2014/1526

Em seus escritos, Mikhail Bakhtin (1997) focaliza sua reflexão: 
Alternativas
Q3076722 Português
O enunciado nasce na inter-relação discursiva, por isso que não pode ser nem o primeiro nem o último, pois já é resposta a outros enunciados, ou seja, surge como sua réplica. Ele só pode ser citado e não repetido, pois, nesse caso, constitui-se como um novo acontecimento.
Fonte: https://periodicos.ufes.br/conel/article/view/2014/1526

Nessa concepção, o enunciado é visto como a unidade: 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FACTO Órgão: IF-ES Prova: FACTO - 2022 - IF-ES - Assistente de Aluno |
Q3074430 Português
Flora está deixando a escola
Flora está deixando a escola. Flora é aluna transgênero. Seu nome civil é Willian, seu nome social Flora. A escola já havia até mesmo adotado seu nome social nos documentos internos, como nos diários dos professores, mas não foi o suficiente. Por isso, Flora está deixando a escola. Lidar com o preconceito diário é doloroso; lutar contra a piadinha e o comentário depreciativos é doloroso; lidar com a falta de apoio da comunidade escolar é doloroso; assim como é doloroso ser invisibilizada nos primeiros minutos em que pisa a escola todos os dias. Ninguém vê Flora. Ninguém escuta Flora. Por isso, Flora está deixando a escola. Para ela, a escola tornou-se um não lugar. Agora, Flora está fora da escola.
(MOTTA, Gláucio Rodrigues. Flora está deixando a escola. Mimeo: Vila Velha, ES, 2022.)
A partir do texto sobre Flora e a escola, NÃO é coerente afirmar que: 



Alternativas
Q3073331 Português

AMORES VIRTUAIS

Chegou à conclusão de que a única forma de encontrar o seu príncipe encantado era por meio de sites de relacionamentos, especializados em unir pessoas com características semelhantes. Moça tímida, recatada, criada sob o rigor de um pai severo, nunca fora de sair, fazer amigos, paquerar. Encontrar um namorado, dentro de casa, assistindo novela das 6, das 7 e das 8 seria humanamente impossível. Mas, chegando perto do fúnebre abismo dos 30 anos, chegou à conclusão de que precisava mudar. E a solução seria acreditar em amores virtuais.

Acessou o site. O primeiro campo a ser preenchido era “Apelido”. Um apelido, meu Deus! Mas que apelido? O apelido de infância? Nem pensar. “Miss Pança” estava fora de cogitação. Assustaria qualquer pretendente. Ela precisava de algo mais quente, mais sugestivo, mas sem ser extravagante demais. Que tal “Donzela em Erupção”!? Não era o exemplo perfeito de criatividade, mas não deixava de ser sincero. Se não fosse sincera agora, o que dizer depois de iniciar um relacionamento?

Mas na hora de preencher campos como Idade, Altura e Peso, hesitou. Sinceridade demais desgasta a relação, pensou, como uma especialista em relações amorosas. Por isso, diminuiu idade e peso, e aumentou a altura. No campo Cantor (a) Preferido (a), achou que Xuxa ia passar uma imagem ruim. Melhor Elis Regina. Homens gostam de mulheres cultas. Livros? Na vida, ela só tinha lido Dale Carnegie. Por isso, arriscou um Patrick Sufind – embora ela tentasse se referir a Patrick Süskind – que fora citado em alguma nota da Cláudia, mês passado. No campo Sonho, chegou à conclusão de que se colocasse a verdade (aquela verdade que cultivava ternamente desde seus 12 anos) de que queria casar e ter uma ninhada de 3 ou 4 filhos, ah, aí sim ninguém se interessaria por ela.

No final das contas, havia mudado tantas características, tantas referências, tantas especialidades, que a “Donzela em Erupção” poderia ser qualquer pessoa do mundo, menos ela. Ficou deprimida ao perceber que, se ela agia dessa maneira, ocultando suas características – encaradas como “defeito” sob os exigentes olhos de mulher que imagina estar fadada à vida monástica – e inventando outras qualidades; sim, se ela agia de tal forma, não seria difícil imaginar que outros agiriam da mesma maneira. Em outras palavras: se recebesse o e-mail dum jovem de vinte e poucos anos, atlético, olhos claros, nominado “Poeta Coruscante”, deveria entender: coroa desorientado, barrigudo, consumidor assíduo de espetinho e ovo cozido no Bar do Zezé, e torcedor fanático do Grêmio Maringá.  

Pensou melhor. Bem melhor, por sinal. Fechou o navegador sem salvar seu cadastro, e foi assistir emocionada, a mais uma eliminatória de A Fazenda. 


Juliano Martinz (adaptado) - Disponível em: https://corrosiva.com.br/cronicas-engracadas/amores-virtuais/. Acesso em: 04 de maio 2022. 

Nos excertos abaixo, é possível inferir sobre a sujeição e a tentativa da personagem de se enquadrar em padrões estéticos ou comportamentais estabelecidos, EXCETO em: 
Alternativas
Q3073328 Português

Lygia Fagundes Telles e uma aula de horror em “Venha ver o pôr do sol”  


No dia 3 de abril de 2022, o Brasil perdeu uma de suas principais vozes literárias. Consagrada por crítica e público, lida tanto nas universidades quanto nas escolas e traduzida para inúmeros idiomas, a paulistana Lygia Fagundes Telles deixa uma obra de imenso valor, composta por coletâneas de contos e romances que figuram em qualquer lista de melhores títulos da literatura brasileira no século 20. 

Marcas reconhecidas dessa produção são a profundidade psicológica de personagens, a dedicação às filigranas da escrita e o teor político subjacente à composição ficcional. Mas outras características de Telles são igualmente importantes, como a expressão do sobrenatural, do mágico e, por que não?, do horror. 


(OSCAR NESTAREZ - Revista Galileu - 14 ABR 2022) - adaptado 

O verbete “filigranas”, grafado no texto anterior, pode ter o seu significado, nesse contexto, compreendido como:
Alternativas
Q3058131 Português
Texto para o item.


Thays Prado. Biomimética: a indústria sustentável imita a natureza. In: Revista Superinteressante. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


Infere‐se do texto que tecnologias inventadas a partir da imitação de formas da natureza podem ser benéficas para o meio ambiente, além de economicamente vantajosas. 

Alternativas
Q3058130 Português
Texto para o item.


Thays Prado. Biomimética: a indústria sustentável imita a natureza. In: Revista Superinteressante. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


O texto se limita a apresentar um exemplo de solução tecnológica baseada na anatomia humana: o desenvolvimento de um filtro com as mesmas características da membrana dos pulmões. 

Alternativas
Q3058129 Português
Texto para o item.


Thays Prado. Biomimética: a indústria sustentável imita a natureza. In: Revista Superinteressante. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


Infere‐se dos três primeiros parágrafos do texto que a imitação das formas e das funções da natureza no processo industrial, para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, é um processo que ocorre há bilhões de anos.

Alternativas
Q3058127 Português
Texto para o item.


Thays Prado. Biomimética: a indústria sustentável imita a natureza. In: Revista Superinteressante. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


O objetivo principal do texto é definir o conceito de biomimética, que consiste no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis a partir da imitação de padrões observados na natureza. 

Alternativas
Q3056156 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.
No primeiro parágrafo do texto, é estabelecida uma  comparação entre a dimensão territorial de Mênfis, no  Antigo Egito, e a extensão do bairro da Sé, no centro de  São Paulo. 
Alternativas
Q3056154 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


O objetivo central do texto é alertar o leitor dos perigos  associados à fragilidade da segurança dos dados  disponíveis em meio digital, uma vez que a Internet  facilita os ataques a informações pessoais. 

Alternativas
Q3056153 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


Infere‐se do texto que, atualmente, com a nova  sociedade digital, não são claros os limites entre o  público e o privado, o que se relaciona com a presença  expressiva da tecnologia nos espaços ocupados pela  sociedade humana. 

Alternativas
Q3056152 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


O segundo parágrafo do texto concentra‐se em definir o  conceito filosófico de oikos, correspondente à esfera  pública da vida, de acordo com Aristóteles. 

Alternativas
Q3056151 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


De acordo com o texto, ao longo da evolução da  humanidade, todas as sociedades desenvolveram algum  grau de preocupação com a proteção da privacidade,  pois a divisão entre as esferas pública e privada existia  mesmo em comunidades humanas mais antigas. 

Alternativas
Q3025925 Português

        “Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.


        Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.


        Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente único.


        No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de determinado idioma.


        Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.


        Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.


        Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.


        Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie. 


        O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.


Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


Depreende-se do texto que a extinção da biodiversidade não é o foco da pesquisa de Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte acerca do desaparecimento de conhecimentos sobre plantas medicinais. 

Alternativas
Q3025924 Português

        “Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.


        Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.


        Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente único.


        No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de determinado idioma.


        Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.


        Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.


        Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.


        Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie. 


        O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.


Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


O texto apresenta dados de uma pesquisa que alerta sobre o perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos acerca de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Guaçuí - ES Provas: IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental - Pré I e II das escolas de Ensino Regular | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° Ano das Escolas de Ensino Regular | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 1° e 2° Ano das Escolas Rurais | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 3° e 5° Ano das Escolas Rurais | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos 1° Segmento | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° Ano do Ensino Fundamental - 1° e 2° Ano das Escolas de Tempo Integral | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 3° e 5° Ano das Escolas de Tempo Integral | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Auditiva | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para a Área de Deficiência Auditiva | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Intérprete e Tradutor de Libras | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Visual | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Altas Habilidades | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Intelectual |
Q3010514 Português
Leia o título e o subtítulo de uma reportagem reproduzidos abaixo.

Ciência
Sonda da Nasa é primeira espaçonave a “tocar” o Sol
A Parker Solar Probe está explorando a coroa solar para ajudar os cientistas a entender o campo magnético, o "vento" e a evolução da estrela. Entenda.
Por Luisa Costa 15 dez 2021, 18h34
(COSTA, Luisa. Sonda da Nasa é a primeira espaçonave a “tocar” o Sol. Superinteressante, 15 de dezembro de 2021. Ciência.
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/sonda-da-nasa-eprimeira-espaconave-a-tocar-o-sol/.
Acesso em: 18 dez. 2021.)

Configura-se como um pressuposto do título desta matéria jornalística a seguinte afirmativa: 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Guaçuí - ES Provas: IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental - Pré I e II das escolas de Ensino Regular | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° Ano das Escolas de Ensino Regular | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 1° e 2° Ano das Escolas Rurais | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 3° e 5° Ano das Escolas Rurais | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos 1° Segmento | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° Ano do Ensino Fundamental - 1° e 2° Ano das Escolas de Tempo Integral | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 3° e 5° Ano das Escolas de Tempo Integral | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Auditiva | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para a Área de Deficiência Auditiva | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Intérprete e Tradutor de Libras | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Visual | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Altas Habilidades | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Intelectual |
Q3010507 Português
Reaprender a estar no mundo

Volta às atividades sociais e ao trabalho precisam incluir cuidados com a saúde física, autoconhecimento, diálogo e empatia.
Claudio Lottenberg 9 de dezembro de 2021


        No estágio em que nos encontramos da pandemia de Covid-19 no Brasil, com uma parcela expressiva – mais de 60% – de sua população completamente imunizada, já é possível, ainda com alguns cuidados e medidas protetivas como uso de máscara e higienização constante das mãos, falar em alguma volta à normalidade. Com isso, avançam os planos para o retorno ao trabalho presencial ou em formatos híbridos. Mas no dia 11 de novembro a pandemia completou 20 meses, um período longo e que exigiu demais de todos em termos emocionais.

         Simplesmente voltar ao que éramos antes será muito difícil, assumindo que seja possível.

         Será preciso um reaprendizado. Algumas pessoas comentam, em tom de brincadeira, que já não sabem mais como viver em sociedade – que desaprenderam como se comportar em público. Por mais que seja mesmo brincadeira, isso não está tão longe assim da realidade. Aristóteles disse que o homem é um animal que vive em sociedade – mas talvez isso seja algo que tenha de ser adquirido, não um traço de algum modo inato.

         Listas, receitas, métodos, programas e recomendações de como nos reinserirmos no mundo circulam em abundância. Esses conteúdos são importantes, pensando que casos de ansiedade e depressão tiveram forte crescimento ao longo da pandemia – de 27,6% para a primeira e de 25,6%, para a segunda, segundo pesquisa publicada na revista científica The Lancet no mês passado. Mais do que em qualquer outro momento de nossas vidas, cuidar da saúde, tão atingida pelas consequências da crise sanitária, se faz necessário nesse caminho de volta à normalidade.

         Seja qual for a fórmula a se seguir, nela não poderá faltar ao menos: 

        – Cuidado com a saúde física: o bem-estar físico não está desconectado da saúde mental. Ao praticar exercícios e estimular a liberação de dopamina e serotonina, estamos nutrindo nosso corpo com substâncias que elevam o prazer, a autoestima e ajudam a equilibrar as emoções. Aqui vale encontrar a atividade que mais combina com seu estilo, como uma caminhada pela manhã, yoga, práticas meditativas, natação e até uma dança de salão. Enquanto você cuida da sua saúde mental, o corpo também agradece. Com 150 minutos de exercício por semana é possível diminuir o risco de doenças como o diabetes.

        – Autoconhecimento: conhecer a si mesmo faz muito sentido quando falamos sobre saúde mental. Compreender o que gostamos de fazer, e isso inclui o trabalho, ao qual dedicamos grande parte do tempo de nossas vidas. Reconhecer nossos limites e se dar direito ao descanso e ao lazer.    


          – Diálogo e empatia: as pessoas que estão retomando suas rotinas agora podem voltar com muitas sequelas desse período de isolamento. Mais do que nunca será preciso olhar para o capital humano e acolher aqueles que podem ter sofrido perda de familiares ou de amigos, ou estar com sequelas da doença, com problemas para dormir, ou que de outra forma estejam abaladas. Tudo isso lembrando que a pandemia não acabou e que ainda é preciso continuar com as medidas de proteção individuais e coletivas.

Claudio Lottenberg é mestre e doutor em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É presidente do conselho do Hospital Albert Einstein e do Instituto Coalizão Saúde.

(LOTTENBERG, Claudio. Reaprender a estar no mundo. Forbes Brasil, 09 de dezembro de 2021. Colunas. Disponível em: https://forbes.com.br/colunas/2021/12/claudio-lottenberg-reaprender-aestar-no-mundo/.
Acesso em: 18 dez. 2021.)
Para sustentar sua tese, o articulista se vale de alguns tipos de argumento. Três deles foram reproduzidos abaixo, bem como fragmentos do texto que ilustram cada tipo. Associe os trechos aos tipos de argumento apresentados e, em seguida, assinale a alternativa que representa a sequência CORRETA dos elementos.

CA - citação de autoridade
COD - comprovação por observação de dados
RL - raciocínio lógico

I. “Mais do que em qualquer outro momento de nossas vidas, cuidar da saúde, tão atingida pelas consequências da crise sanitária, se faz necessário nesse caminho de volta à normalidade.” ( )
II. “casos de ansiedade e depressão tiveram forte crescimento ao longo da pandemia – de 27,6% para a primeira e de 25,6%, para a segunda, segundo pesquisa publicada na revista científica The Lancet” ( )
III. “Aristóteles disse que o homem é um animal que vive em sociedade – mas talvez isso seja algo que tenha de ser adquirido, não um traço de algum modo inato”( ) 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Guaçuí - ES Provas: IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental - Pré I e II das escolas de Ensino Regular | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° Ano das Escolas de Ensino Regular | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 1° e 2° Ano das Escolas Rurais | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 3° e 5° Ano das Escolas Rurais | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos 1° Segmento | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° Ano do Ensino Fundamental - 1° e 2° Ano das Escolas de Tempo Integral | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Professores da Educação Infantil Pré-Escola e 1° ao 5° do Ensino Fundamental - 3° e 5° Ano das Escolas de Tempo Integral | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Auditiva | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para a Área de Deficiência Auditiva | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Intérprete e Tradutor de Libras | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Visual | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Altas Habilidades | IBADE - 2022 - Prefeitura de Guaçuí - ES - Professor MAMPA - Educação Especial - Escolas de Ensino Regular em Tempo Parcial - Para Área de Deficiência Intelectual |
Q3010506 Português
Reaprender a estar no mundo

Volta às atividades sociais e ao trabalho precisam incluir cuidados com a saúde física, autoconhecimento, diálogo e empatia.
Claudio Lottenberg 9 de dezembro de 2021


        No estágio em que nos encontramos da pandemia de Covid-19 no Brasil, com uma parcela expressiva – mais de 60% – de sua população completamente imunizada, já é possível, ainda com alguns cuidados e medidas protetivas como uso de máscara e higienização constante das mãos, falar em alguma volta à normalidade. Com isso, avançam os planos para o retorno ao trabalho presencial ou em formatos híbridos. Mas no dia 11 de novembro a pandemia completou 20 meses, um período longo e que exigiu demais de todos em termos emocionais.

         Simplesmente voltar ao que éramos antes será muito difícil, assumindo que seja possível.

         Será preciso um reaprendizado. Algumas pessoas comentam, em tom de brincadeira, que já não sabem mais como viver em sociedade – que desaprenderam como se comportar em público. Por mais que seja mesmo brincadeira, isso não está tão longe assim da realidade. Aristóteles disse que o homem é um animal que vive em sociedade – mas talvez isso seja algo que tenha de ser adquirido, não um traço de algum modo inato.

         Listas, receitas, métodos, programas e recomendações de como nos reinserirmos no mundo circulam em abundância. Esses conteúdos são importantes, pensando que casos de ansiedade e depressão tiveram forte crescimento ao longo da pandemia – de 27,6% para a primeira e de 25,6%, para a segunda, segundo pesquisa publicada na revista científica The Lancet no mês passado. Mais do que em qualquer outro momento de nossas vidas, cuidar da saúde, tão atingida pelas consequências da crise sanitária, se faz necessário nesse caminho de volta à normalidade.

         Seja qual for a fórmula a se seguir, nela não poderá faltar ao menos: 

        – Cuidado com a saúde física: o bem-estar físico não está desconectado da saúde mental. Ao praticar exercícios e estimular a liberação de dopamina e serotonina, estamos nutrindo nosso corpo com substâncias que elevam o prazer, a autoestima e ajudam a equilibrar as emoções. Aqui vale encontrar a atividade que mais combina com seu estilo, como uma caminhada pela manhã, yoga, práticas meditativas, natação e até uma dança de salão. Enquanto você cuida da sua saúde mental, o corpo também agradece. Com 150 minutos de exercício por semana é possível diminuir o risco de doenças como o diabetes.

        – Autoconhecimento: conhecer a si mesmo faz muito sentido quando falamos sobre saúde mental. Compreender o que gostamos de fazer, e isso inclui o trabalho, ao qual dedicamos grande parte do tempo de nossas vidas. Reconhecer nossos limites e se dar direito ao descanso e ao lazer.    


          – Diálogo e empatia: as pessoas que estão retomando suas rotinas agora podem voltar com muitas sequelas desse período de isolamento. Mais do que nunca será preciso olhar para o capital humano e acolher aqueles que podem ter sofrido perda de familiares ou de amigos, ou estar com sequelas da doença, com problemas para dormir, ou que de outra forma estejam abaladas. Tudo isso lembrando que a pandemia não acabou e que ainda é preciso continuar com as medidas de proteção individuais e coletivas.

Claudio Lottenberg é mestre e doutor em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É presidente do conselho do Hospital Albert Einstein e do Instituto Coalizão Saúde.

(LOTTENBERG, Claudio. Reaprender a estar no mundo. Forbes Brasil, 09 de dezembro de 2021. Colunas. Disponível em: https://forbes.com.br/colunas/2021/12/claudio-lottenberg-reaprender-aestar-no-mundo/.
Acesso em: 18 dez. 2021.)
São dicas dadas pelo autor para a volta à normalidade póspandemia de Covid-19, EXCETO: 
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