Questões de Concurso Sobre concordância verbal, concordância nominal em português

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Q2236175 Português
A concordância do verbo grifado encontra-se correta na seguinte sentença:
Alternativas
Q2236095 Português

Imagem associada para resolução da questão

Sobre o trecho “procura-se vendedores autônomos”, podemos afirmar que 

Alternativas
Q2235935 Português
O BRASILEIRO E A LEITURA

(1º§) “O brasileiro não lê” – remete o leitor à história de uma frase feita, e uma sugestão para quem insiste em repeti-la.
(2º§) O brasileiro não lê. Ao menos é isso que eu tenho escutado. Por obrigação profissional e por obsessão nas horas vagas, costumo conversar muito sobre livros. Com uma frequência incômoda, não importa qual é a formação de quem fala comigo, essa frase se repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas, escritores e até executivos de editoras já me disseram que o brasileiro não lê.
(3º§) Quando temos dificuldade para entender uma frase, uma boa técnica de aprendizado é repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros professores de inglês me ensinou isso. Nunca pensei que fosse usar esse truque com uma frase em português. Mas, depois de ouvir tantas vezes que o brasileiro não lê, e de discordar tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer esse exercício. Talvez, enfim, eu os entenda. Ou talvez eu me faça entender.
(4º§) O brasileiro não lê, mas a quantidade de livros produzidos no Brasil só cresceu nos últimos anos. Na pesquisa mais recente da Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se aproximava dos 500 milhões de exemplares. Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada brasileiro, se o brasileiro lesse.
(5º§) O brasileiro não lê, mas o país é o nono maior mercado editorial do mundo, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras estrangeiras têm desembarcado no país para investir na publicação de livros para os brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela época, imagino, os brasileiros já não liam. Outras editoras vieram depois, no mesmo movimento incompreensível.
(6º§) O brasileiro não lê, mas desde 2004 o preço médio do livro caiu 40%, descontada a inflação. Entre os motivos para a queda estão o aumento nas tiragens, o lançamento de edições mais populares e a chegada dos livros a um novo público. Um mistério, já que o brasileiro não lê.
(7º§) O brasileiro não lê – e os poucos que leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida por suas edições baratas de clássicos da literatura, vendeu mais de 30 milhões de exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os livros conquistaram pontos de venda alternativos, como padarias, lojas de conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para levar seu acervo a mais brasileiros que não leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos de venda porta-a-porta de grandes empresas de cosméticos. Não é preciso nem sair de casa para praticar o hábito de não ler.
(8º§) O brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome dado aos autores cujos livros muitos brasileiros compram e, evidentemente, não leem. Uma delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu mais de um milhão de exemplares. Seus textos são escritos para crianças e adolescentes – que, como todos sabemos, trocaram os livros pelos tablets e só querem saber de games. Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou um fenômeno editorial com seus romances de fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero, que escrevem para centenas de milhares de jovens brasileiros que não leem.
(9º§) O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse, só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um poeta estava entre os mais vendidos do país. Em algumas livrarias, a antologia “Toda poesia”, de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta tons de cinza, até então a favorita dos brasileiros (e brasileiras) que não leem.
(10º§) Na semana passada, mais de 40 mil brasileiros (que não leem) eram esperados no Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá. Nas mesas de debates, editores discutiam maneiras de tornar o livro mais barato e autores conversavam sobre a melhor forma de chamar a atenção dos leitores. Um debate inútil, já que o brasileiro não lê. A partir desta semana, entre 6 e 16 de junho, a Feira do Livro de Ribeirão Preto (SP) deve receber mais de 500 mil pessoas. Na próxima segunda-feira (10), começa a venda de ingressos para a cultuada Festa Literária Internacional de Paraty, que inspirou festivais semelhantes em várias outras cidades do país. Haja eventos literários para os brasileiros que não leem.
(11º§) Os brasileiros começaram a ler. Falta começar a mudar o discurso. Em vez de reclamar dos brasileiros que não leem, os brasileiros que leem deveriam se esforçar para espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês pessimistas não vai fazer ninguém abrir um livro. Eu poderia ter repetido tudo isso para cada pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas resolvi escrever, porque acredito que o brasileiro lê.

(Danilo Venticinque escreve às terças-feiras para a Revista EPOCA. 04.06.2021) – (Texto Adaptado)
Sobre a composição textual, julgue as assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após julgamento, marque a alternativa correta.
I – A frase: “O brasileiro e a leitura” está construída com: artigos definidos, sendo um masculino e um feminino, ambos no singular; um termo polissílabo e um trissílabo, ambos são adjetivos paroxítonos; há também uma conjunção coordenativa aditiva.
II – O (1º§) está construído com um único período e algumas orações.
III – O verbo “repeti-la” escrito no (1º§) está na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, exemplificando uma ênclise.
IV – A frase: “Ao menos é isso que eu tenho escutado”. – Sugere que a voz do texto se orienta polo que ouve, de forma que repete como se houvesse concordância pessoal.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IESES Órgão: IBHASES Prova: IESES - 2023 - IBHASES - Auxiliar de Limpeza |
Q2235770 Português
Responda a questão, de interpretação de texto, com base na notícia apresentada a seguir:

São vários os setores de um hospital engajados em levar à comunidade um serviço de excelência, priorizando saúde, acolhimento e bem-estar do paciente. O setor de higienização é um desses pilares necessários para o bom funcionamento de uma instituição. No Hospital São José de Criciúma, cerca de 120 colaboradores estão empenhados 24 horas por dia para dar atenção e entregar um ambiente sadio à comunidade.Os trabalhadores que fazem parte do setor de higienização atuam em todas as alas da instituição fazendo o recolhimento de resíduos, as limpezas do dia a dia e a chamada limpeza terminal, feita em todos os quartos quando o paciente desocupa o leito.Segundo a enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HSJosé, Rita Lindemann, a higienização é um dos serviços fundamentais para controlar a infecção hospitalar, além de manter o ambiente limpo e confortável.

Adaptado de: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especialpublicitario/hospital-sao-jose/noticia/2021/07/02/higienizacaohospitalar-e-fundamental-para-entregar-servico-de-qualidade-aopaciente.ghtml
Analise a frase a seguir:Os trabalhadores que fazem parte do setor de higienização atuam em todas as alas da instituição. Se o artigo definido Os estivesse no singular, quantas outras palavras deveriam sofrer alterações para que houvesse concordância? 
Alternativas
Q2235243 Português

Leia atentamente o texto a seguir, para responder à questão.



No fragmento “A parlamentar cita dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo os quais as mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas” (linhas 17 a 19), observa-se um caso de concordância verbal estabelecida entre 
Alternativas
Q2234812 Português
Qual das alternativas apresenta corretamente a concordância verbal?
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - FUB - Músico |
Q2234568 Português
Texto CB3A1-I

     Descobertas científicas demonstram que ouvir música pode melhorar a qualidade de vida das pessoas, uma vez que contribui para estimular a concentração e a criatividade, fortalecer o sistema imunológico, tornar menos cansativas as atividades físicas, entre outros benefícios à saúde.
     A empresa focus@will desenvolve músicas que estimulam a concentração de quem as escuta. Segundo a empresa, como a maior parte das distrações é causada pela audição, ouvir a trilha sonora certa pode potencializar a capacidade humana de focar em algo. Pesquisas indicam que, em condições normais, uma pessoa consegue se manter concentrada por cerca de 20 minutos. Com a música certa, esse tempo poderia ser até cinco vezes maior, de acordo com a empresa.
     Cinco pacientes com danos que afetaram a área do cérebro ligada à memória e cinco pessoas sem o problema foram submetidos a um experimento por uma dupla de médicos da Universidade Macquarie, na Austrália. Nos testes, após ouvirem trechos de músicas antigas, os sujeitos da pesquisa deveriam relatar que memórias aquelas canções lhes traziam. Após o experimento, os cientistas constataram que os trechos musicais fizeram com que a mesma quantidade de integrantes dos dois grupos se lembrasse de fatos da própria vida. O fato observado parece indicar que a música é um estímulo que pode trazer à tona lembranças autobiográficas para todas as pessoas.
     Música e poesia estimulam áreas parecidas do lado direito do cérebro. A constatação é de neurologistas da Universidade de Exeter, na Inglaterra. Para chegar a essa conclusão, eles realizaram experimentos com voluntários submetidos ao contato com essas formas de arte enquanto suas atividades cerebrais eram monitoradas.
      Após analisarem mais de 400 estudos sobre música, cientistas da Universidade de McGill, no Canadá, concluíram que ela aumenta a produção de imunoglobulina A e glóbulos brancos pelo corpo, responsáveis por atacar bactérias e outros organismos invasores. Além disso, segundo a pesquisa, escutar música reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e aumenta os níveis de oxitocina (o hormônio do bem-estar). 
    Realizar esforços físicos ao mesmo tempo em que se ouve música é menos cansativo. A descoberta é do Instituto Max Planck, na Alemanha. Em uma série de experimentos, pesquisadores monitoraram diversas variáveis do comportamento do corpo de voluntários que praticavam exercícios físicos. Depois, a equipe analisou os dados reunidos e constatou que os músculos dos participantes consumiam menos energia quando estes se exercitavam ouvindo música e mais energia quando praticavam exercícios sem trilha sonora.
    Ouvir música pode ser também um bom remédio contra a dor e a ansiedade em idosos. A descoberta é de uma especialista em enfermagem da Universidade de Essex, no Reino Unido. Em análise de artigos sobre o tema, a pesquisadora constatou que o uso da música como terapia entre pessoas com mais de 65 anos de idade está associado a aumento da qualidade de vida e redução de dores, ansiedade e depressão.  

Internet: <exame.com> (com adaptações). 
No que diz respeito a aspectos gramaticais do texto CB3A1-I, julgue o item subsequente.
No primeiro período do segundo parágrafo, a forma verbal “escuta”, na terceira pessoa do singular, estabelece concordância com o termo “quem”, que funciona como sujeito da oração “de quem as escuta”. 
Alternativas
Q2234009 Português
No trecho a seguir, identifique a concordância verbal adequada: "O grupo de alunos ____ interessado nas aulas de literatura." 
Alternativas
Q2231336 Português
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo CORRETO a lacuna de qual frase?
Alternativas
Q2231328 Português
Em relação à concordância, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:
Eu ________ dispensa ao trabalho, uma vez que, na próxima semana ________ o debate entre candidatos. 
Alternativas
Q2230303 Português

O que sabemos sobre as profundezas do oceano


Embora as pessoas explorem a superfície do oceano há dezenas de milhares de anos, apenas cerca de 20% do fundo do mar foi mapeado, de acordo com dados de 2022 da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, em inglês), dos Estados Unidos.


Os pesquisadores costumam dizer que viajar para o espaço é mais fácil do que mergulhar no fundo do oceano. Enquanto 12 astronautas passaram um total coletivo de 300 horas na superfície lunar, apenas três pessoas passaram cerca de três horas explorando o Challenger Deep , o ponto mais profundo conhecido do fundo do mar da Terra, de acordo com a Woods Hole Oceanographic Institution.


Na verdade, "temos melhores mapas da Lua e de Marte do que do nosso próprio planeta", disse o pesquisador Gene Feldman, oceanógrafo emérito da Nasa que passou mais de 30 anos na agência espacial.


Há uma razão pela qual a exploração do mar profundo por humanos tem sido tão limitada: viajar para as profundezas do oceano significa entrar em um reino com níveis enormes de pressão quanto mais você desce - um empreendimento de alto risco. O ambiente é escuro com quase nenhuma visibilidade. As temperaturas frias são extremas.


O que está no fundo do oceano


Enquanto o que é considerado o oceano profundo se estende de 1.000 metros a 6.000 metros abaixo da superfície, as trincheiras do fundo do mar podem chegar a 11.000 metros, de acordo com a Woods Hole Oceanographic Institution . Essa região , chamada de zona hadal ou hadopelágica, recebeu o nome de Hades, o deus grego do submundo. Na zona hadal, as temperaturas estão um pouco acima de zero e nenhuma luz do sol alcança.


Os cientistas conseguiram provar pela primeira vez que existia vida abaixo de 7 mil metros em 1948, de acordo com a instituição. As descobertas no Challenger Deep foram notáveis, incluindo afloramentos rochosos "vibrantemente coloridos" que podem ser depósitos químicos, anfípodes supergigantes semelhantes a camarões e holoturianos ou pepinos-do-mar que vivem no fundo.


Feldman também se lembra de sua própria tentativa na década de 1990 de vislumbrar a evasiva lula gigante, que se esconde nas profundezas escuras do oceano. O primeiro vídeo de uma criatura viva, que pode chegar a quase 18 metros de comprimento, foi capturado no fundo do mar perto do Japão em 2012, de acordo com a NOAA.


Um novo mundo também se abriu na década de 1970, disse Feldman, quando "um ecossistema totalmente alienígena" foi descoberto pelo geólogo marinho Robert Ballard, então com a Woods Hole Oceanographic Institution , dentro do mar perto do Rift de Galápagos - "com esses vermes gigantes, gigantes amêijoas, caranguejos e coisas que viviam nessas... aberturas no fundo do mar."


As criaturas incomuns - algumas das quais brilham com bioluminescência para se comunicar, atraem presas e atraem parceiros - esculpiram habitats dentro das paredes íngremes das fossas oceânicas. Essas formas de vida se adaptaram para viver em ambientes extremos e não existem em nenhum outro lugar do planeta. Em vez de depender da luz solar para processos fundamentais, elas usam energia química expelida de vazamentos hidrotermais e aberturas formadas pelo magma que sobe do fundo do oceano.


A água fria do mar se infiltra pelas rachaduras do fundo do mar e se aquece a 400 graus Celsius ao interagir com as rochas aquecidas pelo magma. As reações químicas produzem minerais contendo enxofre e ferro, e as fontes expelem a água rica em nutrientes que sustenta o ecossistema de vida marinha incomum agrupada em torno delas.


Retirado e adaptado de: WATTLES, Jackie.; STRICKLAND, Ashley.; HUNT, Katie. O que sabemos sobre as profundezas do oceano - e por que é tão arriscado explorá-lo. CNN. Disponível em: nddezaassdoocea nooe--ppo-que--e-ao-arriscado-exploalo -sobre-as-profundezas-do-oceano-e-por-que-e-tao-arriscado-explora-lo/ Acesso em: 26 jun., 2023.

Analise o seguinte trecho retirado de "O que sabemos sobre as profundezas do oceano":
Feldman também se lembra de sua própria tentativa na década de 1990 de vislumbrar a evasiva lula gigante, que se esconde nas profundezas escuras do oceano. O primeiro vídeo de uma criatura viva, que pode chegar a quase 18 metros de comprimento, foi capturado no fundo do mar perto do Japão em 2012, de acordo com a NOAA.
Assinale a alternativa que correta e respectivamente apresenta palavras que poderiam substituir as palavras destacadas sem prejuízo de valor (feitas as necessárias alterações sintáticas e de concordância): 
Alternativas
Q2229881 Português
No que diz respeito às normas de concordância verbal, assinale a alternativa em que a frase esteja inteiramente correta.
Alternativas
Q2229872 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Jornalismo e objetividade

Hélio Schwartsman

Qual o futuro do jornalismo? Leonard Downie Jr. e Andrew Heyward ensaiam uma resposta em "Beyond Objectivity". Não se trata exatamente de um livro, mas de um estudo, que pode ser baixado de graça na internet (agradeço ao Nelson de Sá pela dica).
Os autores propõem que a busca pela objetividade deixe de ser uma meta declarada do jornalismo, já que ela claramente não pode ser alcançada. Concordo com o diagnóstico, mas não com a terapêutica. A ideia de que um repórter pudesse ser objetivo ao escrever uma história nunca foi filosoficamente consistente. Não há indivíduo que não tenha manias, preferências ideológicas e vieses. Sempre brinco que o jornalismo é a realização diária de uma impossibilidade teórica.
Reluto, porém, em abraçar a tese de que devamos renunciar à objetividade. Penso que tentar alcançá-la, mesmo sabendo que jamais chegaremos lá, nos força a uma disciplina que tende a melhorar a qualidade das reportagens (textos de opinião são um pouco diferentes). O repórter que se preocupa em buscar o equilíbrio e considera perspectivas diferentes da sua provavelmente fará um trabalho melhor do que aquele que veste o chapéu do militante e já tem todas as conclusões prontas antes mesmo de começar. O modelo de negócios tem muito ______ com isso. A ideia de objetividade no jornalismo americano foi favorecida pelo fato de que, até ______ pouco, publicações dependiam mais de anúncios do que da venda de exemplares. Como comerciantes, que são o grosso dos anunciantes, querem ficar bem com todos, os jornais escaparam um pouco das pressões de seu próprio público por algum tipo de alinhamento ideológico.
Isso mudou. As empresas agora dependem mais de seus clientes. É só ver que executivos da Fox News cogitaram de esconder dados de seu caprichoso público para não ferir sua suscetibilidade e, assim, não perder audiência. Se a objetividade não existisse, seria preciso inventá-la.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2023/03/jornalismo-e-objetividade.shtml. Adaptado.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto. 
Alternativas
Q2229719 Português
Assinale a alternativa em que a frase está redigida em conformidade com a norma-padrão de concordância.
Alternativas
Q2226202 Português

FALTA DE SONO DEIXA AS PESSOAS MAIS EGOÍSTAS, APONTA ESTUDO


Ítalo Wolff – 21 novembro 2022

       Cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, publicaram no periódico PLOS Biology um estudo em que acompanharam os efeitos da falta de sono no comportamento. “A falta de sono molda as experiências sociais que temos e o tipo de sociedade em que vivemos”, escreveu o neurocientista Eti Ben Simon, da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

       Para testar a ligação entre perda de sono e a generosidade, Ben Simon e sua equipe levaram 23 jovens adultos ao laboratório por duas noites. Os participantes dormiram uma noite e ficaram acordados por outra noite. No período da manhã, os participantes preencheram um questionário padronizado que avaliava sua probabilidade de ajudar estranhos ou conhecidos em vários cenários. Aproximadamente 80% dos participantes mostraram menos probabilidade de ajudar os outros quando privados de sono do que quando descansados. Os pesquisadores então observaram a atividade cerebral dos participantes em uma máquina de ressonância magnética funcional, comparando a atividade neural de cada participante em um estado de descanso versus em um estado de privação de sono. Isso mostrou que a falta de sono reduziu a atividade em uma rede de regiões cerebrais ligadas à capacidade de empatia.
           
        Em outro experimento, os pesquisadores recrutaram 136 participantes online e fizeram com que eles mantivessem um registro do sono por quatro noites, monitorados por aplicativos que medem a atividade noturna. Cada participante então completou o questionário de altruísmo. Os pesquisadores descobriram que quanto mais tempo os participantes passavam acordados na cama, uma medida de sono ruim, menores eram suas pontuações de altruísmo.
         
         No experimento final, focado no horário de verão, em que uma hora de sono é perdida na mudança, os pesquisadores analisaram doações de caridade de 2001 a 2016 para a Donors Choose, uma organização sem fins lucrativos que arrecada dinheiro para projetos escolares nos Estados Unidos. Na semana de trabalho após a implementação do horário de verão, as doações totais, que normalmente giravam em torno de US$ 82 por dia, caíram para cerca de US$ 73 por dia.


     A abordagem de metodologia tripla permitiu aos pesquisadores maior certeza de que outras variáveis além do sono não estivessem causando a queda na generosidade. A privação crônica do sono no mundo moderno é um problema sério, escreveu Ben Simon nas conclusões de seu trabalho. Mas, ao contrário de muitos outros problemas de grande escala, este tem uma solução acessível. Desta forma, promover o sono como Saúde Pública pode economizar bilhões em tratamentos de condições crônicas e melhorar as relações sociais e qualidade de vida dos indivíduos.



Adaptado de: https://www.jornalopcao.com.br/colunas-eblogs/ciencia/falta-de-sono-deixa-as-pessoas-mais-egoistasaponta-estudo-443432/. Acesso em 16 maio 2023. 
Sobre o excerto “[...] 80% dos participantes mostraram menos probabilidade de ajudar os outros [...]”, assinale a alternativa que apresenta uma reescrita INCORRETA quanto à concordância verbal. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: FGV - 2023 - TJ-BA - Conciliador |
Q2224648 Português
Texto 1 – O caminho da alimentação saudável

Nova rotulagem da Anvisa é bem-vinda, mas aquém de seu potencial
Carlos Augusto Monteiro
Laís Amaral Mais

Desde outubro de 2022, o consumidor brasileiro vem se deparando com mudanças nas embalagens de alimentos nos mercados. Trata-se do novo modelo de rotulagem nutricional determinado pela Anvisa.

O uso do padrão é válido para produtos alimentícios lançados a partir de 9 de outubro; para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data, dependendo da natureza do produto.

O modelo traz novidades importantes. A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio — cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicas. Além disso, padroniza o design da tabela nutricional e mostra valores nutricionais do alimento com base em porções de 100 g ou 100 ml, facilitando comparações entre produtos semelhantes de marcas distintas.

A adoção é um avanço. O rótulo de um alimento traz informações que orientam o consumidor sobre os componentes do produto, interferindo na decisão de compra. A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além.

Na teoria, a função do ícone da lupa é informar o consumidor sobre a composição dos alimentos. Na prática, a iniciativa deveria apoiar escolhas alimentares mais saudáveis. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, um caminho simples para manter uma alimentação saudável é evitar o consumo de ultraprocessados. São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (como amido do milho ou proteína da soja). Por isso, é comum que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos que os deixam atraentes.

Eles também costumam ter excesso de açúcar, gordura saturada e sódio. Dessa forma, uma grande parte dos alimentos aptos a levar o selo da lupa é composta de ultraprocessados. Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo.

Para receber um rótulo de "alto em sódio" no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter ao menos 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto. Em comparação, o perfil nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) atrela a quantidade de sódio ao total calórico do produto. Na prática, a diferença é notável: no caso de um caldo de galinha em cubos, o modelo da Anvisa tolera o dobro de sódio aceito pela Opas.

Brechas como essa, aliadas à publicidade já costumeira desses produtos, podem seguir provocando confusão ao consumidor. Mais que mostrar excessos em nutrientes, é necessário ajudar a população a identificar os ultraprocessados. Isso poderia ocorrer facilmente com o destaque da presença de certos tipos de aditivos alimentares. Afinal, nenhum alimento feito com comida de verdade precisa de "aroma idêntico ao natural de morango". 

Para além das mudanças na rotulagem, o Brasil pode seguir o exemplo do Chile, que, junto às regras, implementou políticas públicas de alimentação saudável. A iniciativa inclui campanhas educativas e a regulação da publicidade e da venda de produtos não saudáveis a crianças. São ações que beneficiariam largamente a alimentação e a saúde no Brasil.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/01/o -caminho-da-alimentacao-saudavel.shtml Acesso em: 13/05/2023

Os textos das alternativas a seguir são reescrituras de passagens do texto 1.

O único caso em que a modificação realizada resultou em erro de concordância é:

Alternativas
Q2224098 Português
Por que a girafa tem um pescoço tão longo?

      Em um artigo publicado na revista Science, em 2022, um grupo de pesquisadores descreveu um fóssil incomum de um ancestral da família das girafas do Mioceno inicial (há cerca de 16,9 milhões de anos) chamado Discokeryx xiezhi.

     O fóssil foi encontrado no norte da China e apresenta uma morfologia peculiar da cabeça e do pescoço. Conforme descrito pelos autores, essa diversidade provavelmente estava relacionada a um comportamento de combate extremo de cabeçadas. Eles sugerem que a seleção para esse tipo de combate também desempenhou um papel na formação dos pescoços longos do grupo.

(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.) 
Em relação à concordância verbal, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2223548 Português

Em relação às concordâncias verbal e nominal, analisar os itens abaixo:

I. A jovem agradeceu ao pretendente: “Muito obrigado pelas rosas!”.

II. Faziam cinco anos que meu time não saia campeão.

III. Aquela mulher parecia meio cansada.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Q2223543 Português
A forma verbal sublinhada está de acordo com as normas de concordância verbal em:
Alternativas
Q2220926 Português
Julgue o item a seguir.

Tanto em “Deve existir soluções melhores” quanto em “Deve haver alternativas”, há desvio de concordância verbal, uma vez que os verbos deveriam concordar com seu sujeito: “Devem existir” e “Devem haver”.
Alternativas
Respostas
1521: E
1522: A
1523: C
1524: C
1525: E
1526: A
1527: C
1528: D
1529: C
1530: A
1531: E
1532: A
1533: A
1534: B
1535: E
1536: A
1537: A
1538: C
1539: A
1540: E