Questões de Concurso
Sobre flexão verbal de número (singular, plural) em português
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“As conchas são carapaças protetoras dos moluscos, animais que possuem o corpo mole, como o caracol, caramujo, mexilhão, ostra e náutilo. Os moluscos não têm ossos na parte interna do corpo. Sendo assim, a concha tem a função de proteger o corpo do animal de ataques de predadores e variações de temperatura e umidade. Ela serve também como um esqueleto externo que dá sustentação para os músculos durante os movimentos.”
YAZBEK, Letícia. Conchas são animais? Recreio, 29 de outubro de 2023. Disponível em:
https://recreio.uol.com.br/noticias/natureza/co mo-conchas-se-formam.phtml. Acesso em: 07 jan. 2024.
Em relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o próximo item.
A substituição da forma verbal “têm” (último período) por
tem preservaria a correção gramatical do texto.

Diferentemente da linguagem informal, a conjugação verbal, quanto ao uso formal, presente no memes acima está corretamente empregada, exceto em:
Fonte: https://pt.quora.com/Qual-a-sua-opini%C3%A3o-sobre-o-final-dastirinhas-Calvin-e-Haroldo
Leia o texto para responder às questões de 1 a 10.
Lei estadual garante suspensão de contrato de
fidelização por má prestação de serviço
O Procon de João Pessoa divulgou, neste sábado (9), o alerta de que a Lei Estadual 11.879/2021 garante ao consumidor paraibano a inclusão de cláusulas liberando a fidelização contratual junto às empresas de telefonia em suas várias modalidades (fixa, móvel e de banda larga), sem nenhum ônus ao cliente, caso fique constatada a má qualidade do serviço nos contratos de adesão a esses serviços.
O assunto costuma gerar dúvidas entre os clientes, conforme aponta o secretário de Proteção e Defesa do Consumidor, Rougger Guerra. Segundo ele, o Procon-JP é acionado com frequência para tratar da execução da lei.
“A lei prevê que o cliente pode questionar o contrato de fidelização caso haja a constatação da má prestação de serviço por parte da empresa concessionária, inclusive com a liberação da fidelização”, crava.
De acordo com a legislação, o atendimento insatisfatório ficará caracterizado quando houver o expresso descumprimento de quaisquer das cláusulas contratuais ou de regras estabelecidas pela agência reguladora competente, no caso a Anatel, para esse tipo de serviço.
A lei diz, textualmente, que a empresa deverá incluir cláusula de rescisão contratual, sem ônus, por má qualidade do serviço, independente dos prazos de fidelização’. A Lei também prevê que caberá às prestadoras de serviços o ônus da prova pelo não descumprimento de qualquer obrigação prevista no contrato ou pela não frustração das legítimas expectativas do contratante quanto à qualidade de prestação do serviço.
Rougger Guerra explica que, apesar da legislação federal considerar que a fidelização por desistência por parte do consumidor é legal e que pode até gerar multa para o cliente caso esteja previsto no contrato, a legislação estadual de 2021 regula que, se houver a constatação de má prestação do serviço, o cliente pode requerer o fim do contrato sem arcar com nenhum ônus.
A legislação estadual também regula as penalidades para a empresa que descumprir o contrato junto ao cliente, indicando o que está previsto na lei 8.078/1999 (Código de Defesa do Consumidor – CDC), pode ir de multas à suspensão temporária dos serviços.
https://portalcorreio.com.br. Em 09/09/2023.
“... o contrato de fidelização caso haja a constatação da má prestação de serviço por parte da empresa concessionária...”
Sobre o verbo haja, analise as assertivas a seguir e coloque (V) para VERDADEIRO e (F) para FALSO.
( ) É um verbo impessoal.
( ) É um verbo regular.
( ) Pode ser substituído por “existir” sem alterar o sentido do texto.
( )Está conjugado na 3ª pessoa do singular.
( ) Indica tempo já decorrido e está flexionado no subjuntivo, modo verbal que expressa certeza.
A sequência CORRETA é:
Como a qualidade de sono afeta a sua saúde?
- Durante __ sono, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais
- para manter corpo e mente saudáveis. Dormir bem é um hábito que deve ser incluído na rotina
- de todos Especialistas recomendam em média 8 horas de sono por dia, sem interrupções. Esse
- número pode variar de acordo com a idade de cada indivíduo e as necessidades de
- desenvolvimento de seu corpo, de acordo com o indicado.
- A longo prazo, a má qualidade do sono pode ter efeitos de maior alcance em sua saúde
- geral: aumenta o risco cardiovascular, colocando você em maior risco de ter problemas como
- derrames e infartos. Noites mal dormidas também estão associadas a pressão alta, diabetes e
- obesidade. Além dos problemas de saúde física, a má qualidade do sono é um fator que contribui
- para os problemas de saúde mental, como depressão, cansaço emocional, falta de concentração
- e mudanças de humor. Não faz mal repetir e insistir: dormir bem é o segredo da boa saúde e da
- felicidade.
- Abaixo, veja alguns hábitos que podem ajudar você a criar uma boa noite de sono.
- • Pratique a boa “higiene do sono”: tenha um horário definido para ir dormir e acordar e não deixe
- de segui-lo.
- • Evite os dispositivos eletrônicos pelo menos 2 horas antes de ir dormir. Também é bom diminuir
- as luzes da casa nesse período. Isso ajudará a dizer para o seu cérebro que está perto da hora
- de dormir.
- • Faça exercícios físicos diariamente, mas não muito tarde.
- • Prepare um jantar leve ao entardecer, pois muito tarde pode interferir no sono.
(Disponível em: https://www.hospitalanchieta.com.br/como-a-qualidade-de-sono-afeta-a-sua-saude/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que apresenta flexão de plural escrita de forma INCORRETA.
Papos
- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
- O quê?
- Digo-te que você...
- O “te” e o “você” não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
- Eu só estava querendo…
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-loias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que me dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por quê?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Luis Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Considere o excerto: “E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara.” Neste contexto, a personagem se utiliza de formas pronominais diferentes para se referir à mesma pessoa do discurso. Na verdade, os pronomes “te”, “lhe” e “sua” se referem, respectivamente, à: