Questões de Vestibular de Filosofia - O Sujeito Moderno
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“... a técnica reprodutiva desliga o reproduzido do campo da tradição. Ao multiplicar a reprodução, ela substitui sua existência única por uma existência massiva. E, na medida em que ela permite à reprodução ir ao encontro do espectador em sua situação particular, atualiza o reproduzido. Ambos os processos levam a um abalo violento do que é transmitido – um abalo da tradição, que é o outro lado da crise e da renovação atuais da humanidade. Ambos se põem em uma relação íntima com os movimentos de massa de nossos tempos. Seu agente mais poderoso é o cinema”.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. L&PM Editores. Edição do Kindle. Paginação irregular.
Considerando o trecho acima e o que diz Benjamin em seu mais famoso texto, é correto afirmar que
“O desenvolvimento da indústria cultural ocasionou a incorporação dos indivíduos numa totalidade social racionalizada e reificada; frustrou sua imaginação e tornou-os vulneráveis à manipulação por ditadores e demagogos. A propaganda fascista necessitou apenas ativar e reproduzir a mentalidade existente das massas; ela simplesmente tomou as pessoas pelo que eram – os filhos da indústria cultural – e empregou as técnicas dessa indústria para mobilizá-las por trás dos objetivos agressivos e reacionários do fascismo”.
THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis, RJ:Vozes. Adaptado.
Considerando o trecho acima e o conceito de indústria cultural, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. ( ) Os produtos da indústria cultural são, geralmente, construções simbólicas impregnadas de estereótipos que suprimem a reflexão crítica sobre a ordem social, podendo abrir espaço para uma visão autoritária. ( ) Aqueles indivíduos que foram capturados pela retórica autoritária do fascismo são os que já haviam sucumbido à influência da indústria cultural e à sua capacidade de manipulação das massas. ( ) Os produtos da indústria cultural desafiam as normas sociais e possuem um caráter antirrealista que se torna fonte de fascínio por parte das massas que aderem ao seu falso caráter revolucionário. ( ) Exemplificada na indústria de entretenimento, a indústria cultural padronizou e mercantilizou as formas culturais, o que resultou em uma arte banal e repetitiva, incapaz de provocar um olhar crítico.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Texto 1
Com a falta de evidência do conceito de arte, e com a evidência de sua historicidade, ficam em questão não só a criação artística produzida no presente e a herança cultural clássica ou moderna, mas também a relação problemática entre a arte e as várias modalidades de produção de imagens e de ofertas de entretenimento que surgiram a partir do século XX.
(Pedro Süssekind. Teoria do fim da arte, 2017. Adaptado.)
Texto 2
A discussão sobre o grafite como arte ou como vandalismo reflete o modo como cada gestão pública entende essas intervenções urbanas. Até 2011, o grafite em edifícios públicos era considerado crime ambiental e vandalismo em São Paulo. A partir daquele ano, somente a pichação continuou sendo crime. De um modo geral, a pichação é considerada uma intervenção agressiva e que degrada a paisagem da cidade. O grafite, por sua vez, é considerado arte urbana.
(Lais Modelli. “De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo”.
www.bbc.com, 28.01.2017. Adaptado.)
No contexto filosófico sobre o conceito de arte, os dois textos concordam em relação à
The General Data Protection Regulation (GDPR), which came into force in 2018, was the biggest shake-up to data privacy in 20 years. A slew of recent high-profile breaches has brought the issue of data security to public attention. Claims surfaced last year that the political consultancy Cambridge Analytica used data harvested from millions of Facebook users without their consent. People are increasingly realizing that their personal data is not just valuable to them, but hugely valuable to others. Now the law on data protection is about to catch up with technological changes.
(Clive Coleman. “GDPR: Are you ready for the EU’s huge data
privacy shake-up?”. www.bbc.com, 20.04.2018. Adaptado.)
O texto permite abordar um problema filosófico contemporâneo, que está relacionado