Questões de Vestibular de Filosofia - Razão: Inata ou Adquirida?
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(Descartes. “Discurso do método”. In: Obras filosóficas, tomo I, 1988. Adaptado.)
A epistemologia cartesiana tem como fundamento
“Primeiramente, considero haver em nós certas noções primitivas, as quais são como originais, sob cujo padrão formamos todos os nossos outros conhecimentos”.
DESCARTES, R. Carta a Elisabeth. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os Pensadores.
“De onde a mente apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo numa palavra, da experiência. Todo o conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento”.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os pensadores.
Considerando o que propunham o empirismo e o racionalismo, atente para o que se afirma a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) O racionalismo é a forma de compreensão do conhecimento que prioriza a razão e recorre à indução como método de análise. ( ) O empirismo, ao contrário do racionalismo, parte da experiência para a construção de afirmações gerais a respeito da realidade. ( ) Para o racionalismo, sobretudo o cartesiano, a verdade deveria ser buscada fora dos sentidos, visto que eles são enganosos e podem nos equivocar em qualquer experiência de percepção. ( ) O empirismo, vertente de compreensão da qual Locke fazia parte, aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Só se chega ao conhecimento através da análise crítica, que brota da própria razão. Isso inverte a concepção de que objetos externos poderiam ser percebidos como tal. O conhecimento, para Kant, não é mero reflexo dos objetos, ele parte do sujeito, da mente humana que produz a imagem das coisas e as organiza para explicar o universo.
CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
Em Crítica da Razão Prática, o filósofo indica como agir corretamente: “Age de maneira tal que a máxima de tua
ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal”. Assim, ele definiu o seu “imperativo categórico”
como sendo:
De acordo com o pensamento de Hume, é correto afirmar que