Questões de Vestibular
Sobre são tomás e a filosofia medieval em filosofia
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“Sto. Tomás [de Aquino], sempre fiel às legítimas tradições, afirma a distinção entre direito natural e direito positivo, em sólido artigo da Suma Teológica (II-II 57, 2). O termo direito aplica-se aos dois direitos analogicamente, alicerçando Santo Tomás a sua distinção em Aristóteles. Haverá um direito proveniente ‘da própria natureza da coisa’, direito natural, que não se confunde com as normas da justiça firmadas entre duas pessoas, ou estabelecidas pela autoridade pública (direito positivo). Enquanto o primeiro direito independe da vontade humana, o segundo nasce dela por uma convenção estabelecida.”
MOURA, Odilão, D. A Doutrina do Direito Natural em Tomás de Aquino. In: Veritas, Porto Alegre, vol. 40, n. 159, setembro, 1995, p. 484.
Com base na citação acima, é correto definir o Direito Natural, em Tomás de Aquino, como
Todo domínio da filosofia pertence exclusivamente à razão; isso significa que a filosofia deve admitir apenas o que é acessível à luz natural e demonstrável apenas por seus recursos. A teologia baseia-se, ao contrário, na revelação, isto é, afinal de contas, na autoridade de Deus.
(GILSON, E. A Filosofia na Idade Média. Trad. de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p.655.)
Sobre essa dicotomia, o pensamento de Tomás de Aquino, no contexto Escolástico do século XIII, orienta-se pela
Disponível em: <https://www.resumoescolar.com.br/filosofia/a-construcao-do-conhecimento-cientifico/>. Acesso em: 4 ago. 2018.
A verdade na filosofia escolástica, de São Tomás de Aquino, expressa-se na ideia
“Portanto, deve-se dizer que como a lei escrita não dá força ao direito natural, assim também não pode diminuir-lhe nem suprimir-lhe a força; pois, a vontade humana não pode mudar a natureza. Portanto, se a lei escrita contém algo contra o direito natural, é injusta e não tem força para obrigar. Pois, só há lugar para o direito positivo, quando, segundo o direito natural, é indiferente que se proceda de uma maneira ou de outra, como já foi explicado acima. Por isso, tais textos não hão de chamar leis, mas corrupções da lei, como já se disse. E portanto, não se deve julgar de acordo com elas.”
Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, Questão 60, Art. 5.
Com base na passagem acima, é correto afirmar que
Esta imagem integra o manuscrito de uma das mais notáveis
obras da cultura medieval. A alternativa que melhor
caracteriza o documento é:
VOLTAIRE, Cartas Inglesas. Carta XIV: Descartes e Sir Isaac Newton.
Na décima quarta das Cartas inglesas, Voltaire identifica o atraso francês diante da superioridade inglesa não apenas no campo do conhecimento científico, mas com relação às instituições que o produzem. Ao fim, Voltaire contrapõe o itinerário tortuoso de Descartes às estáveis condições produtivas de Newton a fim de aquilatar duas grandes figuras da filosofia natural na modernidade. Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE o contraste entre as filosofias naturais de Descartes e de Newton.
Alguns filósofos podem ser considerados realistas e outros nominalistas, conforme o posicionamento de cada um.
Guilherme de Champeaux (1070 – 1121 d. C.) foi um filósofo e teólogo francês, professor na escola da catedral de Notre Dame, em Paris. Champeaux afirmava que “o universal é não somente real, mas também essencialmente idêntico na diversidade das coisas de que é atributo.”
A posição de Champeaux, em relação aos universais, é classificada como
Tomás de Aquino defendeu que a ideia da existência de Deus não pode ser provada racionalmente, mas apenas ser crida como um elemento de Fé da Ciência Sagrada.
A Ciência Sagrada é revelada por Deus e superior à Teologia Racional inaugurada por Aristóteles.
O autor apresenta uma ética eudaimonista, ao acrescentar que Deus é o fim último da ação humana.
Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:
As verdades reveladas pela Fé contrariam a razão humana, o que obriga o cristão a abandonar a
Filosofia em favor da Teologia.
Tomás de Aquino considerava a crença na existência de Deus uma matéria de fé, não podendo ser provada racionalmente.
Tomás de Aquino rejeitou vários princípios do Aristotelismo, como a Doutrina das Quatro Causas, o Hilemorfismo e a Doutrina das Categorias.
Para Tomás de Aquino, o conteúdo da Fé Cristã está acima da razão humana, portanto fé e razão estão sempre em contradição.
De acordo com as idéias desse filósofo,