Questões de Vestibular
Sobre agropecuária em geografia
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Considere os mapas do Estado de São Paulo, seus conhecimentos e as afirmativas abaixo.
I. A expansão desse cultivo tem ocorrido, principalmente, com vistas ao aumento da produção de etanol para o abastecimento dos mercados interno e externo.
II. O cultivo desse produto agrícola tem ocupado porções do Oeste Paulista que, tradicionalmente, eram ocupadas com pasto.
III. A expansão desse cultivo tem acarretado a diminuição da produção de gêneros alimentícios em algumas regiões do estado.
Está correto o que se afirma em:
A existência de movimentos que lutam pela reforma agrária no Brasil é um indicador de que essa questão ainda não foi resolvida. Várias leis, decretos, programas e institutos foram lançados com o intuito de realizar a reforma agrária, como o Estatuto da Terra, de 1964; o primeiro Plano Nacional de Reforma Agrária, de 1966; e a criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em 1970.
Além disso, a Constituição de 1988 instrumentalizou o Estado com recursos legais que permitem a realização da reforma agrária.
De acordo com essa Constituição, a desapropriação de terras para fins de reforma agrária deve
Fonte: Adaptado de SANTOS, M. & SILVEIRA; M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 16ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2012, p.120.
A partir dos elementos mencionados no texto, pode-se destacar que a expansão da soja para os cerrados
I. Produção de soja no Oeste da Bahia, sul do Piauí e do Maranhão, formando, com o vizinho estado do Tocantins, a zona de fronteira agrícola denominada Matopiba. II. Fruticultura irrigada no médio Vale do São Francisco (PE/BA), no Vale do Açu (RN) e Baixo Jaguaribe (CE). III.Produção fumageira no Recôncavo Baiano, polo cítrico em Sergipe e produção de cacau, no sul da Bahia. IV.Implantação de infraestrutura turística em espaços litorâneos, com forte incremento da urbanização turística. V. Extrativismo da carnaúba, no Meio Norte; produção cafeeira na Chapada Diamantina (BA); Complexo Industrial Portuário de Suape (PE) e Pecém (CE).
As atividades que compõem os núcleos de modernização econômica do Nordeste estão contempladas totalmente nas alternativas
Analise a tabela.
Distribuição da quantidade produzida por tipo de produção/ produto, segundo o tipo de agricultura (em %) – Brasil 2006
Tipo de produção/ produto Agricultura
Familiar Não familiar
Arroz 33,9 66,1
Feijão preto 76,8 23,2
Feijão de cor 53,9 46,1
Feijão fradinho 83,8 16,2
Mandioca 86,7 13,3
Milho 45,9 54,1
Soja 15,7 84,3
Trigo 21,2 78,8
Café arábico 34,2 65,8
(Fonte dos dados: Estatísticas do meio rural 2010-2011. 4.ed. / Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; Ministério do Desenvolvimento Agrário. São Paulo: DIEESE; NEAD; MDA, 2011.)
A partir da análise da distribuição da produção agrícola
brasileira, pode-se concluir corretamente que
É ponto pacífico que os sucessivos episódios de estiagem no Nordeste do Brasil, que inspiraram Graciliano Ramos e Cândido Portinari na elaboração dessas duas obras, apontam também para
Disponível em: <http://www.portaldoagronegocio.com.br>. Acesso em: 05 out.2011.
Foto: Clóvis Ferreira/Digna Imagem. Disponível em: <http://www.flickr.com> Acesso em:10 out. 2011.
As duas imagens caracterizam um dos destaques da economia brasileira nos últimos anos: o agronegócio, que se detaca pelo
Sobre as transformações do espaço agrário brasileiro nas últimas décadas, assinale a alternativa correta.
Para diversos setores da sociedade, um dos principais responsáveis pelas desigualdades sociais no Brasil é a concentração de terras nas mãos de poucos indivíduos. Os números fortalecem ainda mais essa tese: segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apenas 1% das propriedades agrárias é considerada grande, com mais de mil hectares. No entanto, essas poucas propriedades somam 45,1% de toda a área, ou seja, poucas pessoas são donas de enormes extensões de territoriais. Mas por que o Brasil possui essa característica agrária tão perniciosa e desumana? A resposta está ligada à forma como a elite brasileira vem conduzindo a política agrária no país nos últimos 500 anos.
(DIMENSTEIN, Gilberto; GIANSANTI. 2017. p. 84).
Para diversos setores da sociedade, um dos principais responsáveis pelas desigualdades sociais no Brasil é a concentração de terras nas mãos de poucos indivíduos. Os números fortalecem ainda mais essa tese: segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apenas 1% das propriedades agrárias é considerada grande, com mais de mil hectares. No entanto, essas poucas propriedades somam 45,1% de toda a área, ou seja, poucas pessoas são donas de enormes extensões de territoriais. Mas por que o Brasil possui essa característica agrária tão perniciosa e desumana? A resposta está ligada à forma como a elite brasileira vem conduzindo a política agrária no país nos últimos 500 anos.
(DIMENSTEIN, Gilberto; GIANSANTI. 2017. p. 84).
FONTE: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Ministra lança plano Matopiba na Bahia. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2015/05/ministra-lanca-plano-matopiba-na-bahia>.Acesso em: 05 out 2016. Adaptado.
A notícia acima apresenta alguns dos elementos que compõem a realidade do espaço agrário brasileiro. Sobre tal, é possível afirmar corretamente:
Observe a imagem a seguir:
Disponível em: http://marcosbau.com.br/geobrasil-2/1211-2/. Acesso em:14 out. 2019.
No período, a expansão do plantio da soja avança preferencialmente em direção às áreas do(a):
I. O modelo de reforma agrária desenvolvido no Brasil favorece apenas aos grandes produtores rurais e à atividade agroindustrial.
II. Apesar das lacunas, atualmente o modelo de reforma agrária brasileiro tem buscado associar viabilidade econômica, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento territorial.
III. A desconcentração da estrutura fundiária e a diminuição da migração campo-cidade não podem ser citadas como consequência do processo de reforma agrária.
É INCORRETO o que se afirma em
Brasil tem maior número de assassinatos no campo desde 2003; Pará lidera o ranking de mortes
A violência no campo no Brasil é a maior desde 2003, segundo o relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), divulgado nesta segunda-feira (16). Em 2017, foram 70 assassinatos, um aumento de 15% em relação ao número de 2016. O Pará liderou o ranking de violência, com 21 assassinatos no ano passado. Dos 70 assassinatos em 2017, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total. Desde 1985 a 2017, foram registrados 46 massacres no país com 220 vítimas. No período, o Pará registrou 26 massacres, que vitimaram 125 pessoas.
Fonte notícia: <https://g1.globo.com/pa/para/noticia/para-lidera-o-ranking-demortes-no-campo-com-125-assassinatos.ghtml>
Ao compararmos a notícia ao lado, datada de
março de 2018, com o mapa, que apresenta o
período de 1985-1996, podemos CONCLUIR
que:
Considerando o texto acima, pode-se constatar que, no Brasil, o agronegócio traz em seu cerne:
O processo de modernização subordinou a agropecuária às necessidades do capital urbanoindustrial, definindo novas funções para a economia rural no interior da economia brasileira. Os velhos complexos rurais que caracterizavam o modelo agroexportador foram substituídos pelos complexos agroindustriais, fortemente integrados com o setor industrial e financeiro. (MAGNOLI; ARAUJO, 2005, p. 166).
Em relação ao contexto atual da economia brasileira, principalmente as relações agroindustriais, marque V nas afirmativas verdadeiras e F, nas falsas.
( ) Ocorreu uma crescente mecanização das atividades agrícolas, especialmente na Região Centro-Sul.
( ) Verificou-se uma intensa liberação da mão de obra rural.
( ) Criou-se uma forte dependência do espaço urbano em relação ao espaço rural.
( ) Eliminaram-se os conflitos entre posseiros e grileiros.
( ) Consolidou-se uma grande transformação no setor agropecuário, uma vez que sua função se tornou, unicamente, a de abastecer o mercado externo.
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo,