Questões de Vestibular
Sobre noções gerais de urbanização em geografia
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“A população da cidade de Petrolina (PE) chegou a 386.786 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 31,58% e de mais 92.824 habitantes em relação ao censo realizado em 2010. O aumento foi suficiente para que Petrolina superasse Caruaru (378.052) e Olinda (349.976) no ranking de maior população de Pernambuco, ficando atrás do Recife (1.488.920) e de Jaboatão dos Guararapes (643.759). Apesar de ambas serem as cidades mais populosas do estado, os dois municípios pernambucanos observaram encolhimento nos números populacionais com queda em comparação ao Censo de 2010”.
Fonte: Censo 2022: com 386.786 habitantes, Petrolina supera Caruaru e Olinda e é a terceira maior cidade de Pernambuco. G1 Petrolina, 28/06/2023. Disponível em https://g1.globo.com
Considerando o excerto acima, é correto dizer que
Quem é dono desse beco?
Quem é dono dessa rua?
De quem é esse edifício?
De quem é esse lugar?
É meu esse lugar, é nosso esse lugar
Sou carioca, pô
Eu quero meu crachá
Sou carioca brasileira e vascaína
ABREU, F.; FAWCETT, F.; LAUFER, C. Rio 40 graus.
In: SLA 2 Be Sample. Rio de Janeiro: EMI, 1992 (fragmento).
A relação entre sociedade e espaço apresentada na letra da canção caracteriza-se pela ação de
A Promotoria de Habitação e Urbanismo tem acompanhado os diversos movimentos de luta por moradia que atuam em São Paulo. Esses movimentos assumem um papel relevante na busca de implementação de políticas habitacionais. Eles dão voz a famílias vulneráveis que, caso contrário, não teriam condições de serem ouvidas, organizarem-se e buscarem alternativas ao enfrentamento de questões que não devem ficar restritas à esfera individual.
SILVEIRA, C. M. M. et al. Déficit habitacional e ocupações: desafios à sociedade e ao Ministério Público. Disponível em: www.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 set. 2019 (adaptado).
O texto revela a importância desses movimentos para um
Depreende-se do texto que
(Adaptado de Richard Sennett, Construir e habitar. Ética para uma cidade aberta. Rio de Janeiro: Editora Record, 2018, p. 22.)
De acordo com a visão do autor, podemos afirmar que:
O esquema apresenta a linha de urbanização da sociedade,
que vai do 0 ao 100%. Considerando os referenciais trazidos
no esquema, fazem parte do contexto identificado na
chamada "zona crítica":
Observe a figura abaixo.
(Adaptado. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/6881925/. Acesso em 19/05/2020)
O processo que pode ser identificado na figura, que
se refere à expansão da malha urbana com
crescimento determinado por suas forças internas, é:
Dados populacionais do Censo 2010 mostram o crescimento das regiões metropolitanas em todo o país. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife continuam sendo as cinco regiões metropolitanas mais populosas. Entretanto, Salvador, apesar de ser a terceira capital mais populosa do Brasil, tem sua região metropolitana classificada apenas em sétimo lugar.
(http://migre.me/5yvWb. Acesso: 24/08/2011. Adaptado.)
Qual é a implicação associada ao fenômeno urbano da metropolização?
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo de urbanização mundial e suas implicações e fenômenos climáticos, pode-se concluir:
Esse fenômeno referido no texto é corretamente denominado de:
Fonte: TERRA, Lígia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna,
2010.
A leitura da figura permite inferir, EXCETO:
“[Esse fenômeno] não é o único, mas, com certeza, o principal elemento constitutivo das Regiões Metropolitanas. Isso porque esse fenômeno costuma ocorrer a partir de grandes cidades e sua junção com as chamadas “áreas de entorno” ou “cidades-satélites”. Assim, forma-se uma região metropolitana que, obviamente, estrutura-se a partir da metrópole que se expande em direção às cidades vizinhas”.
Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/ geografia/>. Acessado em 26/07/2018 (cochete nosso).
O fenômeno a que o texto se refere é conhecido como:
“O crescimento rápido e desordenado que tem ocorrido em muitas cidades, em especial nos países em desenvolvimento, é o grande responsável pelas transformações ambientais, descaracterizando, muitas vezes, o meio físico original, antes de haver a ocupação humana.”
Guerra, A. J. T. e Marçal, M. S. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 2006.
Considerando o excerto acima, é correto concluir que
( ) Um crescimento expande a cidade, prolongando-a para fora de seu perímetro, e absorve aglomerados rurais e outras cidades. ( ) Com a expansão e a integração, desaparecem os limites físicos entre os diferentes núcleos urbanos, fenômeno chamado de cidades gêmeas. ( ) O termo região metropolitana pode ser usado quando há fluxo pendular de população entre as cidades vizinhas, que devem obrigatoriamente somar pelo menos 10 milhões de habitantes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Na administração do engenheiro e prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), o Morro do Castelo foi totalmente demolido. A decisão causou muita polêmica, tendo sido criticada por vários intelectuais, como, por exemplo, Monteiro Lobato.
[O Morro do Castelo] ouve sempre cochichos suspeitos nos quais um estribilho soa insistente: precisamos arrasar o Morro do Castelo! Percebe que virou negócio, que o verdadeiro tesouro oculto em suas entranhas não é a imagem de ouro maciço de Santo Inácio, e sim o panamá do arrasamento. Os homens de hoje são negocistas sem alma. Querem dinheiro. Para obtê-lo venderão tudo, venderiam até a alma se a tivessem. Como pode ele, pois, resistir à maré, se suas credenciais − velhice, beleza, pitoresco, historicidade − não são valores de cotação na bolsa?
MONTEIRO LOBATO Adaptado de A onda verde. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia Editores, 1922.
De acordo com a crítica de Monteiro Lobato, transcrita acima, o arrasamento do Morro do
Castelo expressou a seguinte perspectiva de intervenção urbana:
Leia o trecho abaixo.
(...) empreendimentos que elegem certos espaços da cidade, considerados centralidades, e que os transformam em áreas de investimentos públicos e privados (...) culminam na valorização imobiliária, implicando a instalação de comércios com mercadorias acessíveis às classes sociais mais altas e a impossibilidade de permanência de moradores com menores recursos financeiros, que assim são substituídos por moradores com maior poder aquisitivo, o que resulta na elitização do local.
Adaptado de: BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine. Introdução. De volta à cidade. São Paulo: Annablume, 2006. p.21-58.
O segmento trata do conceito de