Questões de Vestibular de Geografia - Questão Fundiária
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Figura 2: Conflitos fundiários no Brasil Disponível em: < https://pt.slideshare.net/culturaafro/MST-1741764>. Acesso em: 20 mar. 2018.
Sobre a situação da temática agrária no Brasil, marque a alternativa CORRETA.
Leia o texto abaixo e, em seguida, analise o cartoon.
Finalmente, o Brasil, país onde a reforma agrária deveria ter sido o complemento da libertação dos escravos, há cento e vinte anos. Na falta da reforma, foi impossível evitar a dicotomia – modernidade/atraso – que caracteriza a sociedade brasileira atual e impede o seu desenvolvimento econômico, social e político. O primeiro intento de romper esse quadro estrutural data dos anos 1960 e foi esmagado pelo Golpe Militar de 1964. O segundo, em 1984, dilui-se pelo comprometimento dos políticos com a poderosa classe dos grandes proprietários de terras.
MARTINS, Mônica Dias. O Banco Mundial e a terra: ofensiva e resistência na América Latina, África e Ásia. São Paulo: Viramundo, 2004. p. 13
Fonte: Disponível em: <http://www.fabianocartunista.com/2014/01/latifundio-e-reforma-agraria.html >. Acesso em: 15 set. 2016. Em relação à estrutura fundiária do Brasil, e com base no texto e no cartoon anteriores, podemos afirmar: I – Um dos grandes problemas agrários é a extrema concentração de terra na figura do latifúndio subutilizado. II – A concentração de terra está relacionada ao modelo adotado desde o início da colonização, o da agricultura patronal. III – A concentração de terra é maior nos estados da região Sul. IV – Na região Norte, devido à extensão da Floresta Amazônica, predominam os minifúndios. V – Ao longo de décadas, megapropriedades serviram como reserva de valor ou para afirmação de poder político e econômico.
Assinale a alternativa CORRETA.
Leia abaixo trechos de uma reportagem publicada na versão on-line do jornal O Globo de 24/05/2018:
Assassinatos em conflitos de terra subiram 15% em 2017, diz relatório: segundo Comissão Pastoral da Terra, Pará lidera ranking de violência no campo
“O conflito de terra marca a batalha entre a luta pela moradia e o direito de propriedade no interior do Brasil. Grupos de indígenas, quilombolas e sem-terra disputam o território com fazendeiros, madeireiros, agentes do agronegócio e grileiros — estes últimos forjam documentos de posse de áreas. Não raro a tensão desemboca na ocupação de espaços públicos ou privados e na retirada dos ocupantes em ações violentas.” “De acordo com o relatório da CPT (Comissão Pastoral da Terra), o número geral de assassinatos em conflitos de terra subiu 15% em 2017 em relação ao ano anterior. O órgão destaca ao menos quatro massacres no período, com suspeita de um quinto contra os "índios flecheiros" na fronteira do Amazonas com Colômbia e Peru. Dos 70 mortos de 2017, 28 ocorreram em chacinas, o que corresponde a 40%. O estado do Pará lidera o ranking dos estados com 21 mortes.”
(Disponível em:<https://glo.bo/2MhVayw>. Acesso em: 31 jul. 2018.)
O tema tratado na matéria remete a um problema recente, mas cujas raízes podem ser encontradas no período colonial da nossa história, a saber:
Estrangeiros acham saída para investir em terras
19 de dezembro de 2017
As fortes restrições para compra e arrendamento de terras por estrangeiros no Brasil não têm impedido que investidores de várias nacionalidades adquiram ou explorem economicamente imóveis no campo. Também não têm inibido operações de fusões e aquisições de empresas que contam com propriedades rurais entre seus ativos. Enquanto aguardam o fim da proibição, grupos internacionais encontraram saídas para contornar a dificuldade, que variam na forma e também em riscos jurídicos assumidos.
(Texto adaptado. Disponível em:<http://www.valor.com.br> . Acesso em: 19 ago. 2018.)
Com relação ao fato apresentado no fragmento acima, é CORRETO afirmar que: