Questões de Vestibular de Geografia
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AVENIDA BRASIL - TUDO PASSA, QUEM NÃO VIU? (1994)
De lá pra cá, daqui pra lá
Eu vou
Com meu amor, vou viajando
Nessa Avenida
Pela faixa seletiva
No sufoco dessa vida
Tudo passa, quem não viu?
Uma confusão de coisas
Assim é a Avenida Brasil
Linha Vermelha vem cortando a Maré
É a bailarina da cidade
Ziguezagueando eu vou
Outra vez com a Mocidade
Do importado à carroça
O contraste social
Nesse rio de asfalto
O dinheiro fala alto
É a filosofia nacional
Sou passageiro da alegria
O meu destino é o prazer
Passo por ela todo dia
E hoje ela passa por você
(...)
DIOGO DA VIOLA, JEFINHO e JORGE GANNEM
galeriadosamba.com.br
Analisar o território da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, é analisar uma cidade de contrastes e seus caminhos, os sentidos de sua ocupação. Desde sua inauguração, na década de 1940, houve momentos de aceleração e inércia, tal como acontece no percurso das pessoas que por ali transitam de trem, de ônibus, de van, de mototáxi, automóveis ou, até mesmo, carroças. Cumprindo o papel estratégico para o qual foi traçada, a Avenida facilitou o tráfego rumo ao “centro da cidade”, ou para “fora” dela, para os subúrbios, para outras cidades do Grande Rio, ou para outros destinos. Assim, funcionou como importante eixo impulsionador da ocupação da área por indústrias, estabelecimentos e negócios urbanos nos anos 1940/1950.
Adaptado de TORRES, Pedro. “Avenida Brasil − tudo passa, quem não viu?”: formação e ocupação do subúrbio rodoviário no Rio de Janeiro
(1930-1960). Revista Brasileira de Estudos Urbanos Regionais, São Paulo, 2018.
Tanto o samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel quanto o trecho do artigo acadêmico registram algumas mudanças ocorridas no território da Avenida Brasil ao longo dos anos. Tais mudanças se relacionam com o processo de urbanização da então capital da República.
Um objetivo e um impacto socioeconômico associados à construção e à expansão da Avenida
Brasil, nos anos 1940 e 1950, estão indicados, respectivamente, em:
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) foi criada em 1949 e, a partir da década de 1990, sofreu um processo de expansão, conforme mostra o mapa. Atualmente, a OTAN possui 31 membros. No cenário das relações internacionais, essa expansão é decorrente do seguinte contexto:
Tebas, Madian, Monte Hor, esfingéticos nomes. Idumeia, Efraim, Gilead, histórias que dispensam meu concurso. Os mapas me descansam, mais em seus desertos que em seus mares, onde não mergulho porque mesmo nos mapas são profundos, voraginosos, indomesticáveis. Como pode o homem conceber o mapa? Aqui rios, aqui montanhas, cordilheiras, golfos, aqui florestas, tão assustadoras quanto os mares. As legendas dos mapas são tão belas que dispensam as viagens. Você está louca, dizem-me, um mapa é um mapa. Não estou, respondo. O mapa é a certeza de que existe O LUGAR, o mapa guarda sangue e tesouros. Deus nos fala no mapa com sua voz geógrafa.
PRADO, Adélia. Terra de Santa Cruz. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
No poema de Adélia Prado, é enfatizada a seguinte função da linguagem cartográfica:
No mapa, observa-se uma concentração de empresas na região do Vale do Silício. Essa concentração espacial se explica, principalmente, pelo seguinte fator:
De acordo com o mapa, um continente teve o maior acréscimo de megacidades no século XXI. Esse acréscimo é explicado, principalmente, pelo seguinte processo social ocorrido nos últimos cinquenta anos: