Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais - Movimentos Sociais, Discriminação e Desigualdade: Raça, classe e gênero
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No mesmo estudo, 30% disseram que “mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada”. Uma exposição de roupas de vítimas de estupro na Bélgica, porém, contradiz essa lógica. Exibida em Bruxelas, a mostra traz trajes que mulheres e meninas usavam no dia em que sofreram a violência sexual e reúne calças e blusas discretas, pijamas e até camisetas largas. A exposição demonstra o fato de que a violência do estupro independe da vestimenta, da idade, do corpo, das atitudes da vítima, assim a falsa ideia de que as mulheres incitam de alguma forma essa violência, na verdade, esconde uma estrutura e uma cultura socialmente enraizadas, que invertem o processo da violência, culpabilizando a vítima e vitimizando o agressor.
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/91251/Captura_de%20Tela%20%28140%29.png)
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/exposicao-apresenta-os-trajes-de-mulheres-estupradas-roupas-discretas/ Pode-se afirmar que a culpabilização da vítima é parte do processo, sociologicamente, conhecido como
BANDEIRA DO JUNETEENTH HASTEADA EM NEBRASKA, 2020
g1.globo.com
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden assinou, a lei que estabelece o dia 19 de junho como o “Juneteenth” (junção das palavras junho e dezenove em inglês), um feriado nacional que comemora o fim da escravidão no país.
Este é o primeiro feriado nacional a ser estabelecido desde o “Dia de Martin Luther King Jr.”, em 1983, e se torna o 11º reconhecido pelo governo federal dos Estados Unidos.
O “Juneteenth” comemora o dia 19 de junho de 1865, quando o Major General Gordon Granger anunciou o fim da escravidão em Galveston, Texas, em acordo com a Proclamação de Emancipação de 1863 do presidente Abraham Lincoln.
cnnbrasil.com.br, 17/06/2021.
Nos EUA, um efeito esperado da medida descrita é contribuir para:
“Ao contrário dos africanos na Colômbia ou em Serra Leoa, os que foram trazidos para o Brasil nunca despertaram interesse em seus senhores por sua cultura e origens. O trabalho de registro de histórias da África através de entrevistas aos africanos escravizados empreendido pelo padre Pedro Claver, em Cartagena das Índias, no século XVII, ou aquele empreendido pelo missionário Koelle entre africanos livres de diversas etnias em Serra Leoa, no século XIX, ao registrar suas línguas, não têm paralelo no Brasil, país das Américas que mais recebeu africanos”.
MAMIGONIAN. Beatriz Gallotti. África no Brasil: mapa de uma área em expansão, p.46. Disponível em: http://www.pretosnovos.com.br/dropbox/textos/publicados/ topoi9a2.pdf
A ausência do interesse em conhecer as culturas dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos resulta
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