Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais
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Mais de 50 empresas de 20 países, entre elas uma brasileira, foram identificadas na cadeia de suprimentos dos dispositivos explosivos improvisados usados pelo Estado Islâmico em centenas de atentados terroristas. Além de mercadorias controladas, itens tão simples quanto ligas de alumínio, celulares ou fertilizantes, que podem parecer inofensivos à primeira vista, estariam na lista dos mais de 700 componentes encontrados em um levantamento realizado ao longo de 20 meses pelo Instituto de Pesquisa de Conflito Armado.
VIVIAN OSWALD Adaptado de O Globo, 26/02/2016.
A estratégia de ação do Estado Islâmico mencionada na reportagem apresenta semelhança com a seguinte prática das corporações empresariais contemporâneas:
QUINO
Toda a Mafalda, 2003.
Considerado aquele contexto geopolítico, a tirinha acima faz referência à seguinte estratégia característica das grandes potências da época:
“Reivindicar liberdade para as mulheres não é crime. Pessoas presas por solicitar o direito de votar não devem ser tratadas como criminosas” (1917).
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A imagem acima retrata a luta das mulheres pelo sufrágio universal nas décadas iniciais do
século XX, nas sociedades norte-americana e europeia.
Naquele momento, a negação desse direito indicava o seguinte problema social:
Alguns especialistas argumentam que deveria haver rótulos climáticos na comida, da mesma forma que há informações sobre nutrição. Em teoria, os rótulos poderiam ajudar os consumidores a escolher produtos de baixo impacto ambiental e dariam aos agricultores e produtores mais incentivos para mudarem seus produtos.
(The New York Times. “Como fazer compras, cozinhar
e comer em um mundo que está aquecendo?”.
www.folha.uol.com.br, 06.05.2019. Adaptado.)
Considerando a proposta apresentada pelo excerto, um dado que poderia constar nos rótulos de alimentos seria
A ideia de pátria se vinculava estreitamente à de natureza e em parte extraía dela a sua justificativa. Ambas conduziam a uma literatura que compensava o atraso material e a debilidade das instituições por meio da supervalorização dos aspectos regionais, fazendo do exotismo razão de otimismo social. A partir de 1930 houve uma mudança de orientação, sobretudo na ficção regionalista, percebendo-se o que havia de mascaramento no encanto pitoresco com que antes se abordava o homem rústico. Evidenciou-se a realidade dos solos pobres, das técnicas arcaicas, da miséria pasmosa das populações, da sua incultura paralisante. A visão que resulta dessa perspectiva é pessimista quanto ao presente e problemática quanto ao futuro.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios, 1989. Adaptado.)
O excerto assinala uma reorientação nos rumos da literatura brasileira, na medida em que os escritores
“Eu tinha muito medo, estava sozinha, não tinha como não trabalhar. Ela não me deixava amamentar meu filho pela manhã, dizia que eu perderia tempo.” (Dora E. A. Calle)
“Quando eu precisava sair da casa, sempre tinha que pedir a chave. E nessa hora a chave sempre sumia.” (Raul G. P. Mendoza)
“A casa onde eu trabalhava tinha outros 14 bolivianos, que, assim como eu, queriam guardar dinheiro e voltar para nosso país. Mas não é bem assim que acontece.” (Alicia V. Balboa)
(Bárbara Forte. “Tecendo sonhos”.
https://noticias.bol.uol.com.br, 09.05.2019. Adaptado.)
Esses depoimentos retratam a realidade vivida por imigrantes bolivianos que trabalharam no setor têxtil da capital paulista. Os depoimentos evidenciam
A reação diante da alteridade1 faz parte da própria natureza das sociedades. Em diferentes épocas, sociedades particulares reagiram de formas específicas diante do contato com uma cultura diversa à sua. Um fenômeno, porém, caracteriza todas as sociedades humanas: o estranhamento, que chamamos etnocentrismo, diante de costumes de outros povos, e a avaliação de formas de vida distintas a partir dos elementos da sua própria cultura. Assim, percebemos como o etnocentrismo se relaciona com o conceito de estereótipo2. Os estereótipos são uma maneira de “biologizar” as características de um grupo, isto é, considerá-las como fruto exclusivo da biologia, da anatomia. No interior de nossa sociedade, encontramos uma série de atitudes etnocêntricas e biologicistas.
(https://gdeufabc.wordpress.com)
1 alteridade: característica, estado ou qualidade de ser distinto e diferente, de ser outro.
2 estereótipo: ideia ou convicção classificatória preconcebida sobre alguém ou algo.
Um exemplo de etnocentrismo incorporado a uma política estatal foi
O advento de chefes de Estado-empresa marca uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estado- -nação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção. A corporação tende a se tornar o novo poder político-cultural.
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”. http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.)
Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estado- -empresa convergem para
O terrorismo atual utiliza as técnicas do espetáculo produzindo vídeos e montagens por vezes muito bem elaborados. O controle dos meios de difusão de conteúdo é certamente outra novidade, possibilitada pelo advento da internet [...]. Por mais chocante que possa ser o conteúdo difundido pelo Estado Islâmico, sua forma é já reveladora de que a violência está subordinada a uma lógica espetacular.
(Gabriel F. Zacarias. No espelho do terror: jihad e espetáculo, 2018.)
O texto caracteriza o terrorismo atual como peculiar, pois este
Era esta uma das artérias principais da cidade e regurgitara de gente durante o dia todo. Mas, ao aproximar-se o anoitecer, a multidão engrossou e, quando as lâmpadas se acenderam, duas densas e contínuas ondas de passantes desfilavam [...].
Muitos dos passantes tinham um aspecto prazerosamente comercial e pareciam pensar apenas em abrir caminho através da turba. Traziam as sobrancelhas vincadas e seus olhos moviam-se rapidamente; quando davam algum encontrão em outro passante, não mostravam sinais de impaciência; recompunham-se e continuavam, apressados, seu caminho.
(Contos de Edgar Allan Poe, 1986.)
O conto, originalmente publicado em 1840, apresenta um
perfil das metrópoles do século XIX, destacando
Nem existia Brasil no começo dessa história. Existiam o Peru e o México, no contexto pré-colombiano, mas Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Canadá, não. No que seria o Brasil, havia gente no Norte, no Rio, depois no Sul, mas toda essa gente tinha pouca relação entre si até meados do século XVIII. E há aí a questão da navegação marítima, torna-se importante aprender bem história marítima, que é ligada à geografia. [...] Essa compreensão me deu muita liberdade para ver as relações que Rio, Pernambuco e Bahia tinham com Luanda. Depois a Bahia tem muito mais relação com o antigo Daomé, hoje Benin, na Costa da Mina. Isso formava um todo, muito mais do que o Brasil ou a América portuguesa. [...]
Nunca os missionários entraram na briga para saber se o africano havia sido ilegalmente escravizado ou não, mas a escravidão indígena foi embargada pelos missionários desde o começo, e isso também é um pouco interesse dos negreiros, ou seja, que a escravidão africana predomine. [...] A escravização tem dois processos: o primeiro é a despersonalização, e o segundo é a dessocialização.
[Leonardo da Vinci] viu que “a água corrente detém em si um número infinito de movimentos”.
Um “número infinito”? Para Leonardo, não se trata apenas de uma figura de linguagem. Ao falar da variedade infinita da natureza e sobretudo de fenômenos como as correntes de água, ele estava fazendo uma distinção baseada na preferência por sistemas analógicos sobre os digitais. Em um sistema analógico, há gradações infinitas, o que se aplica à maioria das coisas que fascinavam Leonardo: sombras de sfumato, cores, movimento, ondas, a passagem do tempo, a dinâmica dos fluidos.
(Walter Isaacson. Leonardo da Vinci, 2017.)
A partir da explicação do texto sobre Leonardo da Vinci, pode-se afirmar que
Observe a imagem.
A Catedral de Notre-Dame, em Paris, parcialmente destruída por um incêndio em abril de 2019, é um exemplo da arquitetura
As figuras confirmam cada vez mais a presença do trabalho infantil no mercado de trabalho. Seus conhecimentos sobre o tema levam à reflexão de que:
I - O trabalho infantil é uma das maiores agressões à sociedade brasileira. De acordo com o IBGE, dos 2,7 milhões de crianças na idade de 06 a 14 anos, cerca de 50% trabalham até 40 horas semanais. Essa forma de trabalho está atrelada à pobreza da família, pois crianças que deveriam estar na escola estão na luta para completar a renda familiar.
II - O trabalho infantil, marca já registrada na cultura econômica brasileira, gera lucro para quem explora e pobreza para quem é explorado. Na zona rural de muitas regiões brasileiras são muitas crianças trabalhando no sisal, nas carvoarias, nas pedreiras, nos canaviais e na agricultura. A miséria amedronta, ao ponto de uma criança perguntar numa carvoaria em Goiás: “Pra existir um rico quantos pobres têm que existir?”
III - Na maioria das cidades brasileiras as ruas são tomadas de crianças que ficam nos semáforos, muitas vendendo balas para sobreviver, pedindo esmola, expostas ao tráfico de drogas, à prostituição infantil, aos pedófilos e a agenciadores da prostituição.
IV - A falta de oportunidades de trabalho, a renda baixíssima, a não alfabetização, também são fatores que contribuem para a pobreza e para a degradação dos fatores em pauta.
Estão corretas
Dona Izabel (in memorian), artesã do Vale do Jequitinhonha (Foto: Divulgação)
Fonte:<http://aconteceunovale.com.br/portal/?p=97411> Acesso em 29 de maio de 2017.
Considerando a imagem que mostra a produção da Mestra Dona Isabel Mendes Cunha, falecida em 2014, aos 90 anos, é CORRETO afirmar que:
Disponível em: http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 30/11/2013.
O gráfico demonstra claramente que há um descompasso entre as regiões brasileiras, pois
Utilizando seus conhecimentos em Ciências Humanas, identifique qual dos conceitos de Estado está expresso na charge.
Fonte: BARROS, Fernanda. Notícias Agora. Charge publicada em 29 de maio de 2013. Autoria não divulgada. Disponível em: <http://noticiaagora.net.br/blog/?cat=4&paged=10>. Acesso em: 12 de abr 2017.
Leia o texto e analise a charge.
As sociedades tradicionais, como muitas
comunidades indígenas do Brasil, mantêm
uma relação bastante diferente com o meio
ambiente. Nessas sociedades, há uma
integração entre a vida do homem e a
natureza. Contudo elas têm cada vez mais
dificuldade de manter suas tradições e
valores no mundo globalizado.
Sobre a relação destas comunidades tradicionais com a natureza e com os povos não indígenas, marque a
alternativa correta:
Sobre a temática do lixo no meio ambiente são feitas as seguintes afirmações a seguir. Analise-as e marque a que estiver correta.