Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais - Sociedade e Comportamento
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Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
o norte do Paraná atraiu imigrantes nordestinos com mais intensidade nos anos 60, motivados
pela cultura da soja, a qual exigia grande volume de mão de obra.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a partir dos anos 70, em função dos grandes investimentos governamentais no Nordeste, foi
possível barrar os fluxos migratórios e, hoje, não se verifica mais migração de nordestinos
para outras regiões do Brasil.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a “indústria da seca” é uma expressão relacionada com a transferência de volumosos recursos
públicos para as áreas afetadas pela seca no Nordeste, mas que não resolvem o problema da
população atingida. Ao contrário, favorecem empreendedores que enriquecem com a referida
indústria.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
fenômenos climáticos e ambientais conseguem interferir na história humana, originando
movimentos migratórios e mudando o perfil de muitas comunidades.
O meu pai era paulista Meu avô, pernambucano O meu bisavô, mineiro Meu tataravô, baiano (...)
BUARQUE, Chico. Paratodos. RCA Records. 1993.
Os versos da canção “Paratodos”, de Chico Buarque, aponta uma territorialidade para cada um dos citados. Ao mesmo tempo, traz uma ligação desses sujeitos pelo território brasileiro. Pois, na mesma família, paulista, pernambucano, mineiro e baiano se encontram. Diante desses percursos de deslocamento que marcam a nossa sociedade é CORRETO afirmar.