Questões de Vestibular de História - Demandas políticas e sociais no mundo atual
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Adaptado de bbc.com.
No ano de 2020, o Brasil registrou a maior emissão de CO2 desde 2007, como indicado no gráfico. Em função dos efeitos da pandemia de covid-19, havia expectativa de que esses níveis de emissão diminuiriam.
O principal fator que explica o ocorrido é:
Parabolicamará (1992)
Capa do álbum Parabolicamará.
Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
parabolicamará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Antes longe era distante
Perto, só quando dava
Quando muito, ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes, den de* casa, camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
Pela onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia que o balaio ia escorregar
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
(...)
* den de - dentro de
GILBERTO GIL gilbertogil.com.br
A canção registra percepções de alguns impactos da globalização na sociedade brasileira na década de 1990.
Um desses impactos está apontado em:
LAERTE blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br, 22/10/2017
A charge de Laerte ironiza mudanças recentes no campo dos direitos trabalhistas, em sociedades capitalistas contemporâneas.
Essas mudanças provocam o seguinte efeito para o mundo do trabalho:
Esboçamos as preocupações fundamentais que a nossa peça procura refletir. A primeira e mais importante de todas se refere a uma face da sociedade brasileira que ganhou relevo nos últimos anos: a experiência capitalista que se vem implantando aqui − radical, violentamente predatória, impiedosamente seletiva − adquiriu um trágico dinamismo. O santo que produziu o milagre é conhecido por todas as pessoas de boa-fé e bom nível de informação: a brutal concentração da riqueza elevou a capacidade de consumo de bens duráveis de uma parte da população, enquanto a maioria ficou no ora veja. [Adaptado da apresentação.]
CREONTE:
(...)
O trem atrasa o quê? Nem meia hora
E o cara quebra tudo... Acha que é certo,
Jasão?...
JASÃO:
Não discuto quebrar... Agora,
quem às três da manhã tá de olho aberto,
se espreme pra chegar no emprego às sete,
lá passa o dia todo, volta às onze
da noite pra acordar a canivete
de novo às três, tinha que ser de bronze
para fazer isso sempre, todo dia,
levando na marmita arroz, feijão
e humilhação...
(...)
CREONTE:
Sociologia, Jasão...
JASÃO:
Não...
(...)
O cara já tá por aqui. Tá perto
de explodir, um trem que atrasa, ele mata,
quebra mesmo, é a gota d`água...
BUARQUE, C.; PONTES, P. Gota d’agua: uma tragédia brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
Encenada pela primeira vez em 1975, a premiada peça de teatro Gota d`água foi reapresentada diversas vezes. No momento em que foi escrita, como indicam seus autores, a peça buscou explicitar questionamentos sobre mudanças que afetaram a sociedade brasileira durante os governos militares.
Tendo como base o diálogo citado acima, entre os personagens Creonte e Jasão, um dos
efeitos dessas mudanças na experiência capitalista do Brasil da época foi a: