Questões de Vestibular
Sobre mercantilismo, colonialismo e a ocupação portuguesa no brasil em história
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Apesar dos apelos de Pero Vaz de Caminha de que no Brasil tudo era possível, o país nos trinta primeiros anos após o "descobrimento", permaneceu em uma condição de abandono. Sobre os motivos para esta tardia ocupação, considere as afirmativas:
I Os interesses da metrópole e da burguesia mercantil portuguesa estavam direcionados às Índias Orientais (especiarias e produtos de luxo) e às riquezas africanas (escravos negros, sal, marfim, etc.).
II Portugal não dispunha de capitais suficientes nem interesse em desviar o lucrativo comércio afroasiático para uma colônia que não possuía mercado consumidor nem produtor.
III O ouro encontrado no Brasil, à época do "descobrimento", não despertou o interesse imediato da burguesia mercantil portuguesa, isto justifica a situação de quase total abandono do país no referido período.
IV Os primeiros portugueses que chegaram no país encontraram populações indígenas que praticavam uma economia natural e autosuficiente, portanto, sem produção de excedentes comerciais, esta situação contribuiu para o descaso português em relação ao Brasil.
Estão corretas:
Como se sabe, a corte lusa veio para o Brasil após a entrada das tropas napoleônicas (1807) em Portugal. Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em 1807, os franceses invadiram Portugal comandados pelo general Jean-Andoche Junot, que tomou o poder se valendo da fuga de D. João para o Brasil e da nomeação de uma regência que governaria na ausência do rei. Em 1808 levantes populares, apoiados pelo clero e pela nobreza, levaram os franceses a reprimirem os grupos revoltosos.
( ) Contrariando Napoleão, o general Junot não extinguiu a Casa de Bragança, não nomeou um Conselho para governar e não aboliu os brasões e as forças armadas de Portugal. Isso levou Napoleão a destituir Junot e chamá-lo de volta à França.
( ) Portugal contava com o apoio britânico para resistir aos franceses. Mas as tropas prometidas e a pressão diplomática sobre Napoleão eram só promessas. Os ingleses apenas municiaram as milícias que combatiam os franceses e se dedicaram a pressionar D. João a abrir os portos brasileiros para que enviassem suas mercadorias.
( ) Tendo a administração lusa como bizarra, os franceses reformaram o código civil português, introduziram o sistema representativo e a liberdade religiosa e investiram em uma coleta sistemática de impostos para enviar recursos ao Estado francês.
Assinale a alternativa correta:
Calabar – O elogio da traição (Chico Buarque e Ruy Guerra).
Sobre os conflitos travados entre holandeses e luso-brasileiros no Nordeste do século XVII, assinale a única alternativa INCORRETA.

Considerando o seu conteúdo e o conhecimento histórico sobre a família colonial brasileira, é correto afirmar que
Da ilha amazônica de Marajó ao interior do Piauí, os padres da Companhia possuíam extensas fazendas de gado e de cavalos. No Amazonas, as flotilhas de canoas dos jesuítas aportavam todos os anos em Belém com invejáveis quantidades de cacau, cravo-da-índia, canela e salsaparrilha, cultivados às margens dos principais afluentes do grande rio. A Companhia possuía direitos e privilégios que incluíam a total isenção em Portugal e no Brasil de taxas alfandegárias para todos os seus produtos.
(Daniel Alden. “O período final do Brasil colônia: 1750-1808”.
In: Leslie Bethell (org.) História da América Latina:
A América Latina Colonial, vol. II, 1999. Adaptado.)
O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, expulsou a
Companhia de Jesus de Portugal e do Brasil em 1759. A sua
decisão visou, entre outros objetivos,
Completam-se assim os três elementos constitutivos da organização agrária do Brasil colonial: a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo. Estes três elementos se conjugam num sistema típico, a “grande exploração rural”, isto é, a reunião numa mesma unidade produtora de grande número de indivíduos; é isto que constitui a célula fundamental da economia agrária brasileira. Como constituirá também a base principal em que se assenta toda a estrutura do país, econômica e social.
(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo, 1973.)
O autor descreve a colonização do Brasil como um empreendimento que
O Capitão-mor perguntou a todos se nos parecia ser bem mandar a nova do achamento desta terra a Vossa Alteza pelo navio dos mantimentos, para a melhor mandar descobrir e saber dela mais do que agora nós podíamos saber, por irmos de nossa viagem. E foi por todos ou a maior parte dito que seria muito bem. Perguntou mais se seria bom tomar aqui por força um par destes homens para os mandar a Vossa Alteza e deixar aqui por eles outros dous destes degradados. A isto acordaram que não era necessário tomar por força homens por ser gente que ninguém entende.
(Pero Vaz de Caminha. Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil, 1974. Adaptado.)
A carta de Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal, datada de 1 de maio de 1500, revela
Adaptado de Ronaldo Vainfas. Dicionário do Brasil Colonial.
O texto trata de um sistema conhecido como